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INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-116 TESTE DE ESTANQUEIDADE EM TUBULAÇÃO REV: 0 DATA: 18/10/2006 FL. 1 DE 6 ELABORADO POR: MARCO AURÉLIO LEITE DA SILVA REV: 0 APROVADO POR: ERNESTO F. MELLO DISCIPLINA: CONSTRUÇÃO – COMISSIONAMENTO DATA: 18/10/2006 1. OBJETIVO Definir a metodologia a ser seguida no Teste de Estanqueidade em Tubulação, dos módulos de geração da plataforma P-53, em conformidade com as normas abaixo citadas e em atendimento ao item: 7.6 da ISO 9001:2000. 2. REFERÊNCIAS 2.1 Normas Petrobrás 2.1.1 N-0120 C – Jul./2005 - Peças de Inserção entre Flanges 2.1.2 N-0115 D – Dez./1999 - Montagem de Tubulações Metálicas 2.1.3 N-0464 H – Dez./2004 - Construção, Montagem e Condicionamento de DutoTerrestre. 2.1.4 N-1673 E – Jun./2004 - Critérios de Cálculo Mecânico de Tubulações 2.1.5 N-1593 D – Out./41996 - Ensaio Não-Destrutivo – Estanqueidade 2.1.6 N-0269 E – Jan./2004 - Montagem de Vaso de Pressão 2.2 Normas Internacionais 2.2.1 ASME B31.3 - Out/2004 - Process Piping. 2.2.2 ANSI - B.31.3 - Out/2004 - Chemical Plant and Petroleum Refinery Piping 2.2.3 ASME B31.4 - Out/2002 - Pipeline Transportation System for Liquid Hydrocarbons and other Liquids. 2.2.4 ASME B31.8 - Out/2004 - Gas Transmission and Distribution Piping Systems. 2.2.5 DNV-OS-E201 – Out/2005 - Offshore Standard. 2.2.6 API 570 – Out/1998 - Piping Inspection. 2.3 Documentos Pré-comissionamento 2.3.1 I-MA-3010.66-1200-914-SXX-110 – Pre-Commissioning Plan 2.4 Contrato – CDC-0001/05 2.4.1 ANEXO VIII 3. APLICAÇÃO INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-116 TESTE DE ESTANQUEIDADE EM TUBULAÇÃO REV: 0 DATA: 18/10/2006 FL. 2 DE 6 Aplica-se a todos os colaboradores envolvidos na execução dos serviços de Teste de estanqueidade em Tubulação. 4. ITENS DE SEGURANÇA 4.1 A equipe de teste deverá certificar que todas as permissões de trabalho necessárias foram emitidas. Que qualquer atividade só será executada com a respectiva permissão de trabalho devidamente aprovada e que a área delimitada está com as barreiras adequadas instaladas, de acordo com as normas de segurança. 4.2 A área delimitada para testes de estanqueidade com líquido terá distância de 5 metros de isolamento em relação à tubulação. 4.3 A área delimitada para testes de estanqueidade com gás inerte ou ar terá distância de 30 metros de isolamento em relação à tubulação. 4.4 O pessoal participante do teste de estanqueidade (Leak Test) deverá estar portando durante o mesmo com os EPI’s apropriados incluindo, conforme necessário, as máscaras de respiração autônoma. 5. RESPONSABILIDADES 5.1 Os Inspetores de Garantia de Qualidade/Controle de Qualidade e os Supervisores de Teste/ Produção são os responsáveis pelo cumprimento e aplicação deste procedimento de teste, incluindo a certificação dos equipamentos e instrumentos necessários e o preenchimento dos documentos pertinentes, bem como do cumprimento das Normas de SMS cabíveis. 6. PREPARAÇÃO DO TESTE 6.1 Antes da execução do teste de estanqueidade propriamente dito é necessário à emissão do Certificado de Conclusão de Montagem, emitido para cada subsistema. 6.2 Antes dos testes devem ser adotadas as necessárias medidas de segurança, principalmente naqueles lugares em que por sua localização, representem em caso de falha, perigo para o pessoal ou para a instalação ou instalações adjacentes. O teste com ar só é aceitável para as linhas de ar de instrumentos e de serviços. Porém nos demais casos, só poderão ser realizados com autorização da CDC, conforme um procedimento previamente aprovado. 6.3 O teste de vazamento deve ser executado por sistemas completos de tubulação. Não deve haver a quebra de continuidade, através da instalação de raquetes para o teste de estanqueidade. Devem-se juntar num mesmo evento todas as tubulações e equipamentos do sistema. 6.4 No caso do sistema estender-se além dos limites da construção e nesses limites não houver flanges, ligação roscada, ligação soldada ou válvula de bloqueio, o teste deve ser aplicado até o acessório de bloqueio mais próximo. 6.5 Alguns equipamentos, tais como vasos, trocadores de calor, filtros, bombas, ou outro qualquer equipamento instalado na linha, já testados, devem ser retestados simultaneamente com o sistema de tubulações a que estão conectados. Atenção especial INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-116 TESTE DE ESTANQUEIDADE EM TUBULAÇÃO REV: 0 DATA: 18/10/2006 FL. 3 DE 6 deve ser dada à possibilidade de esse teste vir a propagar não-conformidades subcríticas nos equipamentos. A pressão de teste não deve exceder, em nenhum ponto, a pressão de teste permitida que é de 90% da pressão de trabalho, para os equipamentos e acessórios de linha e deve atender à norma ASME B31. 3 . 6.6 Nos limites do sistema em teste, o fluido de teste deve ser bloqueado. Os bloqueios devem ser executados nos pontos indicados pelo projeto. No caso do uso de raquetes, estas devem ser selecionadas de acordo com a norma PETROBRAS N-0120. As chapas de bloqueio devem ser selecionadas através do ASME Séc. VII - Div. 1, conforme o detalhe utilizado. 6.7 As ligações existentes nos limites do sistema, bem como aquelas situadas na entrada de equipamentos, devem ser verificadas durante a pré-operação. 6.8 Todas as válvulas devem estar sujeitas ao teste de estanqueidade, inclusive as de bloqueio situadas nos limites do sistema. 6.9 No teste de estanqueidade são verificadas a ligação da válvula com a linha, o corpo e o engaxetamento. Válvulas de controle devem estar incluídas no teste de vazamento em posição aberta e a linha com a integralidade de seus itens e acessórios, quando da completação mecânica. 6.10 As válvulas de retenção devem ser pressurizadas no sentido do fluxo de abertura. Se isto não for possível, deve-se travar a parte móvel na posição aberta. Todas as outras válvulas devem ser mantidas na posição totalmente aberta. 6.11 Todas as partes estruturais (tais como suportes, perdurais, guias, batentes, calhas, fixações, grampos “U”, etc) devem ser fixadas ao sistema de tubulações antes do teste de estanqueidade. 6.12 Devem ser instalados no mínimo dois manômetros, sendo um no ponto de mais alta cota e outro no de mais baixa cota do sistema. 6.13 Devem ser usados manômetros adequados à pressão de teste, de forma que a leitura da pressão esteja entre 1/3 e 2/3 da escala. As divisões devem ser de no máximo 5% da pressão de teste, com mostrador de diâmetro mínimo igual a 75 mm. Os manômetros devem estar em perfeitas condições, testados e calibrados a cada 3 meses, com certificado de calibração de empresa rastreada pela Rede Brasileira de Calibração – INMETRO. 6.14 Antes do teste propriamente dito é imprescindível à realização de uma inspeção visual ao longo de toda linha considerando o acabamento de solda quanto a respingos, mordeduras pronunciadas, trincas visíveis, e outras irregularidades consideráveis, assim como o ancoramento de todos os suportes conforme o projeto e a abertura de todas as válvulas. 7. TEMPERATURA DE TESTE 7.1 A temperatura mínima para o teste de estanqueidade é de 15°C. Quando o equipamento for testado em conjunto com as tubulações deve ser respeitada a temperatura mínima especificada para o fluido de teste do equipamento, conforme definido na norma PETROBRAS N-0269. 7.2 O fluido de teste não deve ultrapassar a temperatura de 50° C, e a temperatura do fluido deve ser registrada na folha de teste. 7.3 Poderá ser solicitada à verificação, através do teste de “Charpy V”, se os materiais datubulação e suas soldas possuem comportamento dúctil na temperatura de teste, caso não seja apresentado o Certificado de Qualidade do Material. INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-116 TESTE DE ESTANQUEIDADE EM TUBULAÇÃO REV: 0 DATA: 18/10/2006 FL. 4 DE 6 8. FLUIDO DE TESTE 8.1 Serão aceitas uma das seguintes alternativas conforme o caso: a) Ar comprimido com purga sistemática de condensados e desumidificado, para linhas com pressão de teste até 10 Kgf/cm². b) Nitrogênio gasoso, para linhas com pressão de teste maior que 10 Kg/cm². 8.2 Antes de iniciar o teste, é importante a execução de um teste preliminar com ar, a uma pressão não superior a 0,147 MPa (1,5 kgf/cm²), com o objetivo de localizar os defeitos maiores. 8.3 Caso seja detectado vazamento com o pré-teste a ar, serão feitos os reparos necessários, mas deve ser dada especial atenção à despressurização da linha antes do início dos reparos. 9. PRESSÃO DE TESTE 9.1 Para sistemas que trabalham sob pressão interna, a pressão de teste deve ser calculada de acordo com as normas ASME B31. 3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, de acordo com o escopo de aplicação dos códigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS N-1673 e DNV- OS-E201 Offshore Standard. A pressão de teste de estanqueidade deve ser de 90% da pressão de trabalho. 9.2 Para sistemas que trabalham sob pressão externa, a pressão de teste deve ser calculada de acordo com a norma ASME B31. 3. 10. APLICAÇÃO DA PRESSÃO 10.1 A pressão no teste de estanqueidade deve ser aplicada, lenta e gradualmente, até que a pressão de teste seja atingida, sendo mantida pelo tempo necessário para que o sistema seja totalmente verificado e as pendências observadas assinaladas. A inspeção só pode iniciar-se 30 minutos após a carga total de pressão de teste. 10.2 Quando for necessária a manutenção da pressão por um período de tempo durante o qual o fluido empregado possa sofrer expansão térmica devido à insolação, devem ser tomadas medidas de precaução para o alívio da pressão, por abertura dos respiros. 10.3 Não é permitido o martelamento de tubulações durante o teste de estanqueidade. 10.4 Deve ser aplicada inicialmente a pressão de 0,098 MPa (1 kgf/cm²) e examinado todo o sistema, com solução formadora de bolhas, segundo a norma PETROBRAS N-1593. 10.5 A elevação da pressão de teste deve ser gradual principalmente nos primeiros 40% da aplicação da carga, com rampas nesta fase de no máximo 10% da pressão nominal de teste. 10.6 Depois de atingida a pressão de teste, esta deve ser mantida durante 30 minutos sem que haja queda de pressão no manômetro. Após isto, iniciar a verificação da linha, mantendo a mesma pressurizada na pressão de teste. INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-116 TESTE DE ESTANQUEIDADE EM TUBULAÇÃO REV: 0 DATA: 18/10/2006 FL. 5 DE 6 10.7 As linhas de impulso devem ser testadas com pressão idêntica a do teste da tubulação, ou equipamentos nos quais estão conectados. Durante o teste, os instrumentos devem ser desconectados do manifold. 11. CONSTATAÇÃO DE VAZAMENTOS 11.1 Durante o teste o conjunto testado não deverá apresentar evidências de vazamentos ou deformação. O exame com solução formadora de bolhas, será conforme a norma PETROBRAS N-1593. 11.2 Antes do enchimento ou do esvaziamento do sistema, os suspiros e as válvulas provisórias para purga devem ser abertos para evitar respectivamente a formação de bolsões de ar ou de vácuo no interior da tubulação. 12. FINALIZAÇÃO DO TESTE 12.1 Após o teste, a tubulação deve ser identificada como testada, em local de fácil identificação. 12.2 Após o teste de estanqueidade deverá ser recuperada ou complementada a proteção de pintura, barreira de vapor, isolamento e/ou revestimento das ligações expostas, itens esses que já tenham existido e cuja integridade tenha sido alterada em função do teste. 12.3 Galerias que recebam internamente tubulações, somente poderão receber suas grelhas após o teste de estanqueidade e o revestimento das tubulações. 13. MANUTENÇÃO CONFORME INDICADO PELO TESTE 13.1 Em caso de manutenção da tubulação conforme indicado pelo teste de estanqueidade, tendo havido reparos ou modificações com solda, acréscimo de trechos ou aumento das condições de projeto, deve ser refeito o teste. 13.2 Em caso de dois reparos consecutivos na mesma área soldada, substituir este pedaço de trecho por um outro, de tal forma que seu comprimento seja no mínimo três vezes maior que o comprimento da zona termicamente afetada pela solda. 14. RETESTE 14.1 Toda tubulação reparada deve ser retestada, com a concomitante emissão dos respectivos certificados pós-reparo. O reteste de pressão pode ser dispensado para situações onde as condições operacionais não favorecem o crescimento ou progressão de descontinuidades preexistentes e quando os riscos envolvendo pessoal, instalações e perdas parciais ou totais de produção sejam considerados aceitáveis. Nesses casos devem ser obedecidos os requisitos das normas ASME B31. 3, ASME B31.4, ou ASME B31.8, de acordo com o escopo de Aplicação dos códigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS N-1673 e a norma API 570. 15. ACEITAÇÃO DO TESTE DE ESTANQUEIDADE INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-116 TESTE DE ESTANQUEIDADE EM TUBULAÇÃO REV: 0 DATA: 18/10/2006 FL. 6 DE 6 15.1 Após conclusão do teste e todas as suas pendências de revestimento, revisão das fixações das tubulações, e outras, será emitido o registro relativo à aceitação do teste de estanqueidade de cada subsistema específico, utilizando para isto o formulário “Certificado de Teste de Pressão”. 16. REGISTROS DE RESULTADOS a) Deve ser emitido um certificado de teste de Estanqueidade b) Os itens reprovados devem ser tratados como produto não conforme de acordo com prescrição do tratamento de não conformidade; c) Os resultados deverão ser registrados no SGC; d) As pendências serão tratadas numa lista apropriada. 17. PADRÕES APLICÁVEIS COM-ST-01-CER-008 – Certificado de Teste de Estanqueidade
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