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Relatório de zoologia peixes ósseos

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CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS
CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA
DANIEL PEREIRA 
DÉBORA ALINE
LAVÍNIA LIMA 
YARA VANESSA 
AULA PRÁTICA 1 
Caxias – MA
2016
DANIEL PEREIRA
DÉBORA ALINE
LAVÍNIA LIMA
YARA VANESSA 
AULA PRÁTICA 1
Relatório apresentado na disciplina Zoologia dos Vertebrados do curso de Ciências Biológicas Licenciatura, do Centro de Estudos Superiores de Caxias – CESC/UEMA, como requisito para a obtenção de nota. 
Professora: Dr. Luiza Carla Barbosa Martins 
Caxias - MA
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	04
2 OBEJTIVOS 	07
 2.1	Objetivo geral	07
	2.2	Objetivos específicos 	07
3 MATERIAIS E MÉTODOS 	08
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 	09
5 CONCLUSÃO 	12
 REFERÊNCIAS 	13
INTRODUÇÃO
 Há mais peixes no mundo do que animais em qualquer outro grupo de vertebrados, tanto em termos individuais, como em número de espécies. Podemos classificar os peixes em dois grandes grupos bastante diferentes entre si: os condrictes (peixes cartilaginosos) e os osteíctes (peixes ósseos). Primeiramente podemos diferenciar os dois grupos pelo esqueleto. Os peixes cartilaginosos possuem esqueleto constituído totalmente por cartilagem, enquanto os peixes ósseos possuem esqueleto constituído basicamente por ossos. Outra diferença marcante diz respeito às brânquias. Os peixes ósseos possuem uma membrana que recobre as fendas branquiais, enquanto os peixes cartilaginosos possuem suas brânquias expostas, sem nenhuma proteção. Outra diferença diz respeito à bexiga natatória, uma estrutura que auxilia na flutuação do peixe. Essa estrutura é encontrada apenas em peixes ósseos. (ORR, ROBERT THOMAS, 1986)
 Os peixes ósseos surgiram do início ao médio siluriano, também chamados de osteichtlyes, esses peixes e seus descendentes tetrápodes compartilham a presença do osso endócondrial (osso que substitui a cartilagem durante o desenvolvimento) a presença de pulmões e bexiga natatória derivados do tubo digestório e de vários caracteres cranianos e dentários. Por volta do meio do devoniano os peixes ósseos já tinham irradiado em duas linhagens principais, com adaptações que os ajustavam para todos os habitats aquáticos, executando os mais inóspitos. Uma destas linhagens principais são os peixes com nadadeiras raiadas (Classe Actinopterygii) incluem os modernos peixes ósseos, a linhagem de vertebrados atuais, com mais ricas espécies. Uma segunda linhagem, os peixes com nadadeiras lobadas (Classe Sarcopterygii) possui apenas sete representantes atuais, que são os peixes pulmonados e celacantos. (HICKMAMN, 2009). 
 Estes animais habitam todos os tipos de água, doce, salobra, salgada,quente ou fria. E podem apresentar tamanhos superiores a 1 m de comprimento, porem existem formas reduzidas e gigantescas (esturjão). Muitos peixes realizam migrações periódicas, seja de local para local, seja de águas profundas para a superfície, tanto para desovar como para se alimentar. Adaptaram-se a viver em condições por vezes difíceis, como lagos a grande altitude, zonas polares, fontes hidrotermais, charcos com elevada salinidade ou pobres em oxigénio. (STORER, ET AL. 2000).  
Várias adaptações fundamentais contribuíram para sua radiação. Peixes ósseos possuem um opérculo sobre as brânquias, composto por placas ósseas e fixado a uma série de músculos. Este aspecto aumentou a eficiência respiratória porque a rotação para fora do opérculo criou uma pressão negativa de modo que a água seria impulsionada através das brânquias, bem como empurrada através da bomba bucal. Uma estrutura preenchida como gás derivada do esôfago, fornecia um meio adicional de trocas gasosas em águas e hipóxicas em um meio eficiente de flutuação neutra. As especializações progressivas da musculatura das maxilas esqueléticas envolvidas na alimentação demonstram um aspecto fundamental na sua evolução. (HICKMAMN, 2009).
Os peixes ósseos possuem características distintivas como a pele com glândulas mucosas geralmente com escamas de origem mesodérmicas. Boca geralmente terminal e com dentes. O esqueleto principalmente ósseo, olhos grandes sem pálpebras, muitas vertebras distintas e os restos da notocorda frequentemente persistem. Coração com duas câmaras (1 aurícula , 1 ventrículo) contendo apenas sangue venoso. Respiração por pares de brânquias, encéfalo com lobos ópticos e cerebelo bem desenvolvido. A excreção é feita por meio de rins mesoméricos. fecundacao externa, gonadas tipicamente pares , geralmente ovíparos. Apresentam temperatura do corpo variável, por isso são considerados ectotérmicos.(STORER, ET, AL.2000). 
O Colossoma macropomu (Curvier, 1818), é um peixe ósseo teleósteo de água doce da família Characidae, de grande interesse econômico e considerado o maior do characiforme. O tambaqui (Colossoma macropomum) é um peixe redondo de água doce, comum da Bacia Amazônica, onde é muito apreciado por sua carne tenra, branca e saborosa e possui um grande valor econômico para a população local. Possui escamas grossas, o corpo alongado e coloração parda na região dorsal e mais escura no ventre, podendo variar de tons em função da cor da água. É uma spécie migradora, realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos, sementes e plantas. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Nessa época, não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia. Uma das espécies comerciais mais importantes da Amazônia central Em tamanho, pode alcançar entre 90  e 100 cm de comprimento e até 30 kg.  É o segundo maior peixe de escamas do rio Amazonas, perdendo apenas para o pirarucu. As águas quentes, entre 22° e 28°, são o ambiente ideal para o seu desenvolvimento, já que a espécie é pouco resistente a mudanças bruscas de temperatura. Trata-se de um peixe onívoro que, na natureza, se alimenta de frutos, semente e plantas. Na criação em cativeiro aceita bem as rações comerciais. De acordo com pesquisas da Embrapa, o tambaqui é a terceira espécie mais cultivada no país (atrás da tilápia e da carpa) e a mais cultivada em toda a região Norte do país. A partir da década de 1980, observou-se uma intensa captura pesqueira da espécie, o que diminuiu em muito sua presença nos rios da região. Tanto que consta na lista de espécies ameaçadas sobre exploração (cujos níveis de captura estão próximos do mínimo de segurança) como intitulado no Ministério do Meio Ambiente. (QUALIPEIXE,2009). 
 
 
 
.
         
2 OBJETIVOS 
2.1 Objetivo geral:
Identificar as estruturas morfológicas e fisiológicas de um peixe ósseo.
2.2 Objetivos específicos:
Desenhar o peixe externamente;
Observar como está estruturada a parte interna do mesmo;
Analisar qual o tipo de escamas que recobre o corpo do peixe;
Considerar as estruturas que compõem o Sistema Excretor, Digestório e Circulatório;
Observar se o peixe apresenta bexiga natatória e que função a mesma desempenha.
MATERIAIS E MÉTODOS 
Materiais:
Peixe ósseo da espécie Colossoma macropom;
 Faca;
Bacias de plástico para se colocar o peixe;
Luvas.
Métodos:
 A prática foi realizada em duas aulas, na primeira somente um peixe foi aberto, esse pela professora, onde a mesma mostrou a todos os alunos as estruturas, e tudo presente naquele espécime, ao mesmo tempo em que era mostrado cada parte que componha o peixe, era ressaltado pela mesma suas referentes funções. 
 Na segunda aula, cada grupo abriu o seu peixe (comprado anteriormente), Observou-se primeiramente a anatomia externa do peixe com a finalidade de se localizar em qual região do peixe deveria ser realizadoo corte com a faca para que não fossem lesionadas as estruturas internas onde as mesmas seriam observadas posteriormente ao corte e em seguida foi posto o material de prática por sobre uma bacia para realizar o corte para assim ser feita a análise das estruturas tanto internas como externas. Na anatomia externa do peixe foi observada (nadadeiras, linha lateral, escamas, opérculo, olhos, boca, etc.) em seguida com o auxílio da faca foi realizado um corte na parte ventral do peixe para a observação de seus órgãos internos, com os órgãos à amostra foram identificados os componentes dos sistemas respiratório, circular e digestório do animal. Retirou-se os órgãos da cavidade abdominal e colocou-os na bacia para uma melhor análise e com a retirada dos mesmos pode-se notar a bexiga natatória que é um dos principais objetivos da pratica que foi realizada.
4 RESULTADO E DISCUSSÃO 
	 A partir da análise morfológica externa do peixe ósseo foram observados todos os seus aspectos como nadadeiras (peitoral, anal, dorsal, ventral e caudal) e o opérculo. Quanto aos tipos de nadadeira observou-se que a caudal é homocerca de tipo furcada, possui duas nadadeiras peitorais, duas ventrais, uma dorsal e uma nadadeira adiposa, linha lateral que apresenta função sensorial, as escamas que é do tipo cicloide como mostra a figura 1 a seguir: 
 2
6511
76511
311
511
411
211
11
Fig 1 . 1.peixe utilizado na aula prática. 2.opérculo; 3. Nadadeiras peitorais; 4. Nadadeiras ventrais; 5. Nadadeira anal; 6. Nadadeira caudal; 7. Nadadeira adiposa.
	 
 
Além disso, observou-se a linha lateral que apresenta função sensorial, as escamas que é do tipo ciclóide, orifício urogenital, boca prognata pequena e forte com dentes molariformes, figura 2:
 3
2
1
 Fig 2. 1.linha lateral; 2. Escama ciclóide; 3. Boca e dentes molariformes.
 Na morfologia interna pode-se observar e identificar a bexiga natatória, fígado e a bile. 
21
31
1
 Fig. 3. 1. Bexiga natatória; 2. Fígado; 3. Bile. 
	 Foi possível a identificação também de 3 pares de brânquias, figura 4 a seguir:
Fig. 4. Os 3 pares de brânquias exibidos no peixe. 
	No espécime também foi possível ver o sistema digestório completo, ligado da boca ao ânus, como mostra a figura 5:
Fig. 5 intestino completo do peixe. 
	 Em relação aos outros órgãos internos como o sistema circulatório e excretor não foi possível indentifica-los.
	 
5 CONCLUSÃO 
	 
	 De acordo com tudo que se foi visto, conclui-se que o espécie de peixe analisado (Colossoma macropomu) apresenta todas as estruturas externas que segundo Hickmamn (2009) são característicos de um peixe ósseo. Assim como também no que diz respeito as estruturas internas. 
	 Portanto esta aula prática com peixes ósseos foi de suma importância, pois nos foi possível observar como está disposto, como está estruturado as diferentes formas do corpo de variados espécimes de todos os seres vivos, proporcionando-nos assim um grande grau de aprendizagem depois de tudo visto. 
6 REFERÊNCIAS
 
Hickman, Cleveland P. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Conheça mais sobre um dos principais peixes amazônicos: O Tambaqui http://qualipeixe.com.br/?page_id=233, 2009. Acesso em: 27/09/2016
ORR, R.T. Biologia dos vertebrados, São Paulo, Roca, 1986, 508p.
STORER, T.I.; USINGER, R.L.; STEBBINS, R.C. NYBAKKEN, J.W. Zoologia Geral, 6a ed., São Paulo, Nacional, 2000, 816p

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