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SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III Profa. Daniele Marin Nardello Na mulher, o sistema reprodutor possui um conjunto de órgãos genitais internos e externos A VULVA constitui a parte externa da genitália feminina. AUTOMEDICAÇÃO: resistência antimicrobiana quadros subclínicos que os mantêm transmissores. PROFISSIONAIS DO SEXO A maioria dos distúrbios encontrados se concentram em grupos de alto risco. Sexo seguro? IDADE Os jovens de ambos os sexos apresentam comportamento de maior risco para DST, sendo a faixa etária dos15 aos 24 anos, aquela com as mais altas taxas de infecção na maioria dos países (Ministério da Saúde, 2014). Acolhimento respeitoso; Transmita segurança e tranquilidade; Ambiente silencioso; Respeito ao pudor; Utilização de EPI. Valorize queixas e limiar de dor; Esclarecimento sobre achados no exame; Enfatizar prevenção de doenças geniturinárias; Mantenha sigilo; Programe retorno; Registros de enfermagem. Quando o problema apareceu? Qual a frequência? Início súbito ou gradual? Quais as atividades estava realizando no momento que o problema aconteceu? Qual a localização exata? Esse problema limita sua atividade diária? O que melhora ou piora o problema? Mulher: ciclo menstrual, menopausa, sangramento, secreções, prurido, lesões verrugosas, ulceradas, dor, edema, alterações de pele, de sensibilidade e de volume. Homem: secreções, lesões verrugosas, ulceradas ou tumorais, pruridos, edema escrotal, dor, sensibilidade, alterações de pele, volume. GENITÁLIA FEMININA EXTERNA • Inspeção: Posição de litotomia observar simetria, coloração, secreção, aspecto e alterações na pele, consistência dos tecidos. Grandes e pequenos lábios: ESTRUTURAS NÃO VISÍVEIS À PRIMEIRA INSPEÇÃO Deve-se afastar os pequenos lábios com o dedo indicador e polegar. Observar drenagem de secreção, inflamações, edemas, lesões, coloração, tamanho das estruturas. Porção central de inserção da musculatura entre o orifício vaginal e ânus. Íntegro: ausência de lacerações cicatrizes de parto ou cirurgias. Canal vaginal – Comprimento, elasticidade e superfície. Colo uterino – Forma, volume, superfície, orifício externo; Cérvice – Cor, posição, tamanho, forma, integridade mucosa e presença de descarga. Coletar material para o exame CITOPATOLÓGICO. NULÍPARAS MULTÍPARAS Colo do útero normal Colo do útero anormal Colpite http://www.gineco.com.br/colo2.htm Inspeção estática; Inspeção dinâmica; Palpação das axilas e região clavicular; Palpação mamária; Expressão da aréola e papila mamária. Serosa: líquido claro e fluido Serossanguinolenta: líquido aquoso rosado Purulenta: Líquido espesso, amarelado Situação normal: ◦ colostro (líquido claro e turvo) ◦ Secreção láctea Benignas Malignas Frequentemente dolorosas Indolores Firme, de consistência elástica Forma irregular (mal delineadas) Bilaterais Unilateral Secreção mamilar induzida Secreção mamilar espontânea Margens regulares (bem delineadas) Endurecidas à palpação Sem retração cutânea Depressão cutânea Sem retração mamilar Retração mamilar Móvel, não se mostra aderida à parede torácica Imóveis, aderidas à parede torácica Sem secreção sanguinolenta Secreção mamilar sanguinolenta, serossanguinolenta e serosa. Menopausada, compareceu a Unidade com queixa de prurido intenso em genitália. Relata ter colhido o último exame citológico há um ano, sem alterações. Última menstruação (DUM) dia 30/03/2014. Possui dois filhos nascidos através de parto vaginal sem complicações. Ao exame das mamas: Simétricas, normocoradas, indolores à palpação, sem alterações dignas de nota. Ao exame genital: Genitália externa íntegra, distribuição uniforme dos pelos, em média quantidade. Parede vaginal normocorada sem alterações. Colo uterino epitelizado, com presença de corrimento de coloração amarela acinzentada em média quantidade e odor fétido, sugestivo de vaginose bacteriana. Cd: Metronidazol creme vaginal por 10 dias ao deitar. Tratado parceiro. Inspeção e palpação Higiene Lesões Drenagem de secreções Sinais de inflamação Posição e tamanho do meato urinário. Retraia o prepúcio examine a glande e o meato. Inspeção: paciente em pé e deitado. Observar simetria da pele, úlceras, presença de dois testículos e de massas escrotais. Exame da genitália masculina Períneo: Inspeção e palpação: solicite ao paciente que abduza as coxas e suspenda o escroto com os dedos em ´´pinça``. Observe o aspecto da pele e simetria TESTÍCULO E PRÓSTASTA Inspeção e palpação (testículos) – Presença de dois testículos, observar tamanho e mobilidade (sensíveis ao toque); Toque (próstata) – Toque retal para análise do tamanho e formação atípica. BARROS,A. L. B. L. Anamnese e Exame Físico. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. • Testículo esquerdo 1cm abaixo do direito! Hipospádia Normospádia Epispádia PRIAPISMO • Ereção persistente (mais de 4 horas) Ausência de um ou os dois testículos do escroto devido a uma descida incompleta dos mesmos através dos canais inguinais. • Consiste na dilatação anormal das veias testiculares, principalmente após esforço físico. Falta de higiene; Vida sexual ativa (precoce e promíscua); Cateterismo vesical; Processos obstrutivos; Idade avançada; Imunodeficiências; Pós-parto. Sumário de urina, exame de urina tipo I e elementos anormais e sedimentos (EAS). O exame rotineiro de urina é um método simples não-invasivo capaz de fornecer uma variedade de informações úteis em relação às patologias envolvendo os rins, o trato urinário entre outros. Alterações miccionais Anúria – Menor que 100ml/dia; Oligúria – Menor que 400ml/dia; Poliúria – Maior que 2.500ml/dia; Polaciúria – Aumento frequência; Disúria – Micção difícil e dolorosa; Incont.urinária – Dist.esfíncter neurológico Enurese noturna – Frequência noturna. BARROS,A. L. B. L. Anamnese e Exame Físico. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de Saúde. 3.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002.p.715-790.
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