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3 Sistema de Ensino Presencial Conectado ciências contábeis Dhêni Janaine Batista Rodrigues de Moura Fabiane Aparecida Soares Lousada Juliane Rodrigues Souza Taynara Mirella Gomes Pinheiro Áreas de atuação da contabilidade Pirapora - MG 2016 Dhêni Janaine Batista Rodrigues de Moura Fabiane Aparecida Soares Lousada Juliane Rodrigues Souza Taynara Mirella Gomes Pinheiro Áreas de atuação da contabilidade Trabalho apresentado as disciplinas do curso de Ciências Contábeis do 7º Período da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR Prof. : Carla Patrícia Rodrigues Ramos Isis Carolina Massi Vicente Juliane Regina Bettin Santana Lilian Lucy dos Santos Valdeci da Silva Araújo Pirapora 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E LALUR DA EMPRESA ALFA S.A.. 4 3 TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL 6 4 ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DO LALUR 8 5 AUDITORIA CONTÁBIL, PERÍCIA CONTÁBIL, DIREITO TRIBUTÁRIO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 9 5.1 AUDITORIA CONTÁBIL 9 5.2 PERÍCIA CONTÁBIL 11 5.3 DIREITO TRIBUTÁRIO 12 5.4 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 13 6 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 6.1 TABELA 1: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO – ALFA S.A. 4 6.2 TABELA 2: DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL – ALFA S.A 5 6.3 TABELA 3: DEMONSTRAÇÃO DO CÁLCULO – ALFA S.A. 5 7 CONCLUSÃO 14 REFERÊNCIAS 15 INTRODUÇÃO O presente trabalho é sobre as áreas de atuação da contabilidade, e tem como objetivo realizar pesquisa sobre a tributação pelo Lucro Real. Analisar a Demonstração de Resultado apresentada, bem como a escrituração do LALUR. Contextualizar Sobre Auditoria Contábil, conceituando a diferença entre fraude e erros e falar sobre os tipos de pareceres de auditoria. Comentar sobre a Perícia Contábil, no âmbito judicial ou extrajudicial abordando sobre os usuários da perícia contábil e a importância da perícia para cada um desses usuários e também conceituar sobre o Laudo de Instrução e seu emissor. Contextualizar sobre o Direito Tributário, e comentar sobre os tributos, sua natureza, e explicar a importância para o sistema tributário nacional . Além de conceituar a diferença entre imunidade e isenção. Falar sobre o Planejamento tributário, sua definição e suas estratégias que possibilitem o gerenciamento de assuntos relacionados ao cumprimento de obrigações. 2 Demonstração do resultado e lalur da empresa alfa s.a. Durante os procedimentos de auditoria das Demonstrações Contábeis, a equipe de auditoria solicitou aos dirigentes da empresa Alfa S.A. o Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR para verificar a devida escrituração. A empresa Alfa S.A. é tributada pelo Lucro Real (trimestral) e apresentou no 1º trimestre de 2016 a seguinte Demonstração de Resultado e respectivo LALUR: Descrição Valores (em R$) Receita Bruta de Revenda de Mercadorias 800.000,00 Receita Bruta de Prestação de Serviços 250.000,00 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 1.050.000,00 (-) Vendas canceladas e descontos incondicionais -10.000,00 (-) ICMS -25.000,00 (-) ISS -12.550,00 (-) PIS/PASEP sobre o faturamento -19.635,00 (-) COFINS sobre o faturamento -90.440,00 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 892.375,00 (-) Custo das mercadorias revendidas -320.000,00 (-) Custo dos serviços vendidos -50.000,00 LUCRO BRUTO 522.375,00 Despesas com vendas -39.920,00 (-) Comissões sobre vendas -24.000,00 (-) Propaganda e Promoção -5.420,00 (-) Brindes -3.200,00 (-) Estimativa de perdas com duplicatas de vendas a prazo -7.300,00 Despesas administrativas -147.686,00 (-) Remuneração a Dirigentes -42.000,00 (-) Salários, Ordenados e Outras Remunerações a Empregados -56.000,00 (-) Encargos sociais -29.141,00 (-) Transporte de Empregados -1.521,00 (-) Despesas com alimentação dos sócios -1.176,00 (-) Provisão para Férias -4.942,00 (-) Serviços profissionais pagos à pessoas jurídicas -7.000,00 (-) Aluguéis pagos em favor dos diretores -1.200,00 (-) Conservação e Manutenção do Imobilizado -2.454,00 (-) Multas de trânsito -187,00 (-) Depreciação -4.105,00 (-) Bens de pequeno valor deduzido como despesa -260,00 Despesas/Receitas Financeiras 1.150,00 Receitas financeiras 2.400,00 (-) Despesas financeiras -1.250,00 LUCRO OPERACIONAL 335.919,00 Outras Receitas (Receitas não operacionais) 1.100,00 (-) Outras Despesas (Despesas não operacionais) -760,00 LUCRO LÍQUIDO ANTES DA CSLL E IRPJ 336.259,00 (-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido -30.388,14 LUCRO LÍQUIDO APÓS A CSLL 305.870,86 (-) Provisão para o Imposto de Renda -78.411,50 LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO (DO TRIMESTRE) 227.459,36 6.1. Tabela 1 – Demonstração de Resultado – Alfa S.A. PARTE "A" REGISTRO DOS AJUSTES DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DATA HISTÓRICO ADIÇÕES EXCLUSÕES 31/03/16 ALUGUÉIS PAGOS EM FAVOR DOS DIRETORES 1.200,00 31/03/16 MULTAS DE TRÂNSITO 187,00 S O M A 1.387,00 DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL NATUREZA DOS AJUSTES 1 - LUCRO (PREJUIZO) DO TRIMESTRE ANTES DO IRPJ 336.259,00 2 -MAIS : ADIÇÕES 1.387,00 3- MENOS : EXCLUSÕES - 4 - Lucro Real antes da Compensação de Prejuízos Fiscais 337.646,00 5- MENOS : COMPENSAÇÕES - 5.1 - Prejuízo Fiscal - 6 –LUCRO REAL 337.646,00 6.2. Tabela 2 – Demonstração do Lucro Real – Alfa S.A. DEMONSTRATIVO DO CÁLCULO IRRJ Adicional Alíquota Base de Cálculo Imposto 15% 337.646,00 50.646,90 10% 277.646,00 27.764,60 A RECOLHER 78.411,50 CSLL 9% 337.646,00 30.388,14 A RECOLHER 30.388,14 6.3. Tabela 3 – Demonstrativo do Cálculo – Alfa S.A. 3 tributação pelo lucro real O Lucro Real é a regra geral para a apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da pessoa jurídica onde o imposto de renda é determinado a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal, conforme apontado abaixo: Lucro (Prejuízo) Contábil (+) Ajustes fiscais positivos (adições) (-) Ajustes fiscais negativos (exclusões) (=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período. Quando uma empresa ultrapassa o limite de faturamento permitido pelo Simples Nacional, na maioria das vezes ela é orientada para a apuração através do regime de lucro presumido. Isso acontece porque o modelo é mais simples para efetuar o cálculo O período de apuração é trimestral e o imposto de renda para pessoa jurídica e a contribuição social sobre lucro líquido são recolhidos sobre uma base de cálculo presumida, em que é aplicado um percentual sobre a Receita Bruta da empresa. Esse valor varia conforme o tipo de atividade econômica da empresa. No lucro presumido não importa o montante que a empresa gasta com relação às despesas operacionais, pois não são dedutíveis na base de cálculo do IRPJ e da CSLL. Outro ponto importante são as alíquotas de PIS e COFINS que são menores que as praticadas no lucro real, mas não se pode abater nenhum crédito fiscal em sua base de cálculo. Uma vantagem é que o fisco dispensa essas empresas de obrigações acessórias desde que seja mantido um livro caixa. No Lucro Real, a tributação do Imposto de renda PessoaJurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), se dá mediante a apuração contábil dos resultados, com os ajustes determinados pela legislação fiscal. A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real correspondente ao período de apuração. A base de cálculo da CSLL é 12% da receita bruta auferida no trimestre e soma-se a essa base de cálculo os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não inclusas na receita bruta. E sobre essa base aplica-se a alíquota de 9%. O Livro de Apuração do Lucro Real, também conhecido pela sigla Lalur, é um livro de escrituração de natureza eminentemente fiscal, criado pelo Decreto‐Lei nº 1.598, de 1977, conforme previsão do § 2º do art. 177 da Lei nº 6.404, de 1976, e alterações posteriores, e destinado à apuração extracontábil do lucro real sujeito à tributação pelo imposto de renda em cada período de apuração, contendo, ainda, elementos que poderão afetar os resultados de períodos futuros. Estão obrigadas à escrituração do Lalur todas as pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda com base no lucro real, inclusive aquelas que espontaneamente optarem por esta forma de apuração. O Lalur, cujas folhas são numeradas tipograficamente, é composto de duas partes, com igual quantidade de folhas cada uma, reunidas em um só volume encadernado, a saber: a) Parte A, destinada aos lançamentos de ajuste do lucro líquido do período (adições, exclusões e compensações), tendo como fecho a transcrição da demonstração do lucro real; e b) Parte B, destinada exclusivamente ao controle dos valores que não constem da escrituração comercial, mas que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos futuros. Os lançamentos no Lalur devem ser feitos segundo o regime de apuração adotado pelo contribuinte, como a seguir: a) Lucro Real Trimestral: na Parte A, os ajustes ao lucro líquido do período serão feitos no curso do trimestre, ou na data de encerramento deste, no momento da determinação do lucro real. Na Parte B, concomitantemente com os lançamentos de ajustes efetuados na Parte A, ou ao final do período de apuração. b) Lucro Real Anual: se forem levantados balanços ou balancetes para fins de suspensão ou redução do imposto de renda, as adições, exclusões e compensações computadas na apuração do lucro real deverão constar, discriminadamente, na Parte A, para elaboração da demonstração do lucro real do período em curso, não cabendo nenhum registro na Parte B. Ao final do exercício, com o levantamento do Lucro Real Anual, deverão ser efetuados todos os ajustes do lucro líquido do período na Parte A, e os respectivos lançamentos na Parte B. parece da análise da demonstração e lalur Administradores e Acionistas (Quotistas) da Alfa S.A 1. Examinamos o Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR da empresa Alfa S.A, levantado no primeiro trimestre de 2016, e as respectivas demonstrações de resultado correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas contábeis e estimativas mais representativas adotadas pela administração da sociedade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Os lançamentos realizados como despesas administrativas na Demonstração e Escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR, apresentam valor total diferente e a menor na demonstração, a saber: R$ 2.300,00. Na parte “A” do registro dos ajustes do Lucro Líquido do exercício (1º trimestre de 2016) não houve o lançamento das seguintes adições: Brindes (R$ 3.200,00), Propaganda e Promoção (R$ 5.420,00), Estimativa de perdas com duplicatas de vendas a prazo (R$ 7.300,00) e Despesas com alimentação dos Sócios (R$ 1.176,00). Tais lançamentos são devidos e estão aparados na legislação. Quanto à despesa de depreciação é necessário especificar qual a vinculação do bem referente: se da empresa ou dos sócios. Se dos sócios, a despesa de depreciação deverá constar nas adições. Procedimento equivalente deverá ocorrer com a despesa “Bens de pequeno valor deduzido como despesa”, especificar se o bem é de uso da empresa ou propriedade particular dos sócios. 4. Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos da insuficiência de informações das despesas: depreciação e bens de pequeno valor, assim como da ausência de lançamento de adições pertinentes na Parte “A” do LALUR, as demonstrações contábeis acima referidas, representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a escrituração do LALUR e a demonstração do exercício da Alfa S.A, em 31 de março de 2016, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas de acordo com os Princípios Fundamentais da Contabilidade. Pirapora/MG, 17 de Maio de 2016. AUDITORIA VARJF CRC-(MG) 000000/0-0 Carla Patrícia Moura Contador /Auditor CRC-(MG) 000000/0-0 AUdIToRIA CONTÁBIL, PERÍCIA CONTÁBIL, DIREITO TRIBUTÁRIO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO AUDITORIA CONTÁBIL A auditoria nada mais é do que um exame de forma sistemática com a finalidade de identificar possíveis erros ou falhas corrigindo-os de forma que se possam garantir as operações realizadas, a fim de validar as operações financeiras ou contábeis aos seus usuários. A diferença entre fraude e erro está no elemento vontade, no fato de existir ou não a intenção quando da ação ou omissão. Uma mesma ação ou omissão pode se caracterizar como fraude ou erro, dependendo de existir ou não a intenção do agente. Em alguns casos, a fraude fica evidente: não é admissível que alguém adultere um documento sem intenção. Pela interpretação técnica, através da Resolução CFC Nº 836/99 - Fraude e Erro, explicitando o item 11.1.4 da NBC T 11: A fraude caracteriza-se por: a) manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos, de modo a modificar os registros ativos, passivos e resultados; b) apropriação indébita de ativos; c) supressão ou omissão de transações nos registros contábeis; d) registro de transações sem comprovação; e) aplicação de práticas contábeis indevidas. Consiste em Erro: a) erros aritméticos, na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis; b) aplicação incorreta das normas contábeis; c) interpretação errada das variações patrimoniais. A emissão do parecer reflete o entendimento do auditor acerca dos dados em exame, de uma forma padrão e resumida que dê, aos leitores, em geral, uma noção exata dos trabalhos que realizou e o que concluiu. Existem quatro classificações e parecer: O parecer sem ressalva é emitido quando as demonstrações financeiras da empresa examinadas pelo auditor representam adequadamente a posição patrimonial e financeira e o resultado das operações de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade. Indica que o auditor está convencido de que as demonstrações financeiras foram elaboradas consoante a Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação específica em todos os seus aspectos relevantes. O auditor, quando emite um parecer sem ressalva, afirma que não há efeitos relevantes que afetem a demonstração financeira, uma vez que foram estes avaliados e considerados não significativos em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. O parecer com ressalva é emitido quando um ou mais de um valor nas demonstraçõesfinanceiras não refletem adequadamente a posição correta, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, ou quando o auditor não consegue obter evidências adequadas que permitam a comprovação desses valores. Na redação da ressalva é recomendado o uso das seguintes expressões: "Com ressalva"; "Ressalvando"; "Exceto quanto"; "Com exceção de"; ou expressões similares. A utilização da expressão "Sujeito a" é considerada adequada apenas nos casos em que exista incerteza quanto ao resultado final de assunto pendente de definição. O parecer adverso é emitido quando o auditor verificar efeitos e condições que, em sua opinião, comprometem substancialmente as demonstrações financeiras examinadas, a ponto de não ser suficiente a simples ressalva no parecer. O parecer adverso exprime a opinião do auditor de que as demonstrações financeiras não representam adequadamente a posição patrimonial e financeira e/ou o resultado das operações e/ou as mutações patrimoniais, e/ou as origens e aplicação dos recursos de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade. Nestas circunstâncias, uma abstenção de opinião não é considerada apropriada, uma vez que o auditor possui informações suficientes para declarar que, em sua opinião, as demonstrações financeiras não estão adequadamente apresentadas. Sempre que o auditor emitir um parecer adverso, é recomendável a explicação de todas as razões ponderáveis que o levaram a assim proceder, referindo-se, normalmente, ao parágrafo adicional, no qual ele descreve as circunstâncias. Quando o auditor não conseguir obter comprovação suficiente para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações financeiras tomadas em conjunto, ele deve declarar que está impossibilitado de expressar sua opinião sobre estas. Como regra geral, esta impossibilidade de expressão de opinião do auditor é resultante dos seguintes aspectos: a) limitação imposta ao objetivo do exame; b) existência de fato que afete consideravelmente a posição patrimonial e financeira ou resultado das operações; c) existência de incerteza substancial em relação ao montante de um item, impedindo ao auditor a formação de opinião sobre as demonstrações financeiras tomadas em conjunto; d) preparação de demonstrações financeiras não auditadas. perícia CONTÁBIL A Perícia Judicial é realizada dentro dos procedimentos processuais do poder judiciário. Nascida da necessidade do órgão julgador em possuir instrumentos confiáveis para decidir sobre certa matéria em que não foram tecnicamente preparados, valendo-se da análise e constatações de outros profissionais. É a mais abrangente de todas, podendo atuar em diversas áreas como por exemplo: cíveis, criminais, fazenda publica, justiça federal, justiça do trabalho, entre outras. A perícia extrajudicial é aquela realizada fora do judiciário e por vontade das partes, ou seja, sem a ingerência da tutela do Estado. É requerida para solucionar problemas administrativos tanto de pessoas físicas quanto jurídicas. Seu objetivo poderá ser: demonstrar a veracidade ou não do fato em questão, discriminar interesses de cada pessoa envolvida em matéria conflituosa; comprovar fraude, desvios, simulação. Em decorrência de sua especificidade, a Perícia Contábil possui determinados usuários, como: Juizes das diversas varas em que se divide a Justiça Brasileira; Litigiantes em processos judiciais; Litigiantes em processos de juízo arbitral; Empresários, sócios e administradores, em casos de perícia extrajudicial A perícia auxilia o juiz na busca da verdade sem interferência da vontade das partes, ou seja, ajuda a fazer justiça. O perito deve buscar elementos de prova que garantam 100% a efetividade da decisão relatada no laudo, não trabalha com probabilidades ou amostragens. Além disso, o laudo pericial não é divulgado e interessa somente as partes envolvidas e ao juiz. O Laudo de Instrução é a peça processual realizada na fase de instrução ou conhecimento, também chamada formação de provas, sendo constituída de dados, informações, verificações, cálculos preliminares, diligências, juntada de documentos suportes do trabalho realizado, objetivando fornecer elementos para que o MM. Julgador formule as suas convicções com os demais elementos existentes nos autos, bem como disponibilizar aos procuradores das partes elementos para que estes possam sustentar suas teses. Nesta fase, não cabe a quantificação da inicial ou da contestação com base em teses defendidas apresentadas no feito pelas partes, visto que o processo carece de julgamento de mérito, cuja competência é exclusiva do MM. Julgador. O Laudo de Instrução é emitido pelo perito nomeado pelo julgador (perito do juízo). direito tributário O Sistema Tributário Nacional é formado pelas regras jurídicas que disciplinam o exercício do poder imposto pelos diversos órgãos públicos. Foi criado buscando harmonizar as relações da sociedade de forma a se atender aos seus princípios fundamentais. Tributo é a atribuição imposta aos indivíduos e pessoas jurídicas com o propósito em reunir valores ao Estado, ou entidades equivalentes. A descrição de tributo esta explicita no CTN em seu art. 3º: ''Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujos dados nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituído em lei e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada''. São espécies de tributo: Imposto, taxa, contribuição de melhoria, contribuições sociais, empréstimos compulsórios. O tributo podem também ser classificados segundo à sua função, sendo distinguido por sua função fiscal, extrafiscal ou parafiscal. O tributo é fiscal quando o Estado-Fisco não tem outra preocupação senão arrecadar. Cabe esclarecer ainda que, essa arrecadação pode ser de tributos vinculados ou não vinculados. No primeiro caso, o estado arrecada para prestar um serviço em contra partida a arrecadação (exs.: IPVA e IPTU). Já no segundo caso, o estado arrecada por arrecadar, sem qualquer contraprestação estatal específica a arrecadação (ex.: IR). O tributo extrafiscal ocorre quando o Estado-Fisco não visa apenas à arrecadação, mas também intervir na sociedade e na economia por exemplo. É o que acontece com o estabelecimento de alíquotas altas para importação de mercadorias, quando existam similares nacionais. Usa-se o tributo para desestimular a importação. Pode-se, também estimular certa atividade através de incentivos fiscais. (ex.: IPI) - extrafiscalidade é quando o estado quer se utilizar da tributação para intervir na economia (alíquota zero para o carro, para a linha branca, etc). Não tem aqui o interesse de arrecadar, mas sim intervir na economia. Dois conceitos do direito tributário que levam leigos e até operadores do direito e profissionais da área fiscal à confusão é sobre a diferença entre imunidade tributária e isenção fiscal. A imunidade tributária é uma garantia constitucional, ou seja, a União, Estados, Distrito Federal e Municípios são proibidos de cobrar qualquer imposto sobre a renda, serviços ou patrimônios de entidades determinadas. O Artigo 150 da Constituição Federal, de 1988, institui quais entidades não podem ser tributadas, sendo elas, as entidades religiosas, as instituições de educação e assistência social, sem fins lucrativos, os partidos políticos e suas fundações, e as entidades sindicais dos trabalhadores. Diferente da Imunidade, a Isenção é a renúncia fiscal, ou seja, existe a obrigação do pagamento, mas a autoridade pode dispensá-lo, através de uma Lei Ordinária. Por ser determinada por Leis Infraconstitucionais, ela pode ser revogada pelo legislador a qualquer momento, as tornando vulneráveis às consequências de mudanças políticas ou administrativas. E compete aos órgãos tributantes, instituir os tributos que serão isentos. planejamento tributário O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos deseu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la. A empresa Alfa S/A está cumprindo suas obrigações, isso com base em análise do livro LALUR, sendo que sua função é ajustar os demonstrativos contábeis à declaração do Imposto de Renda com adições e exclusões ao lucro líquido do período-base, apurando-se a base de cálculo do Imposto de Renda devido e controle de valores que devam influenciar a determinação do Lucro Real de períodos-base futuros e que não constem da escrituração comercial. CONCLUSÃO Com a realização desse trabalho foi possível verificar a importância da contabilização correta na Demonstração do Resultado e também sobre o LALUR. Visto que eventuais erros podem acarretar prejuízos para a empresa. Erros que podem ser detectados por uma auditoria que pode ser realizada pela própria entidade. Foi possível saber mais sobre a perícia contábil que é realizada dentro dos procedimentos processuais do poder judiciário. Outros temas abordados foram o direito tributário onde falamos sobre o Sistema Tributário Nacional e é formado pelas regras jurídicas que disciplinam o exercício do poder imposto pelos diversos órgãos públicos. E o Planejamento tributário que é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. Todas essas ferramentas auxiliam as empresas a obterem lucro de forma lícita. REFERÊNCIAS Portal Tributário <http://www.portaltributario.com.br/artigos/o-que-e-lucro-real.htm.> Acesso em 07/05/2016 Receita Federal <http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/perguntao/dipj2012/CapituloVII-Escrituracao2012.pdf> Acesso em 07/05/2016 Contabilidade & Habilidades <http://conthabeis.blogspot.com.br/2010/07/fraude-ou-erro-o-conceito.html> Acesso em 08/05/2016 Portal de Contabilidade <http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1103.htm> Acesso em 08/05/2016 Para Entender Direito <http://entender-direito.blogspot.com.br/2014/03/fiscalidade-extrafiscalidade-e.html> Acesso em 10/05/2016 Contábeis – O Portal da Profissão Contábil <http://www.contabeis.com.br/artigos/2118/imunidade-tributaria-e-isencao-fiscal-dois-conceitos-parecidos-mas-bem-diferentes/> Acesso em 10/05/2016 www.crcpr.org.br/new/content/download/eventos/.../LUCRO_REAL.pdf. Acessado em 14 de Abril de 2016. http://www.classecontabil.com.br/artigos/adicoes-e-exclusoes-do-lalur-livro-de-apuracao-do-lucro-real. Acessado em 02 de maio de 2016. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei8981.htm. Acessado em 01 de Abril de 2016. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei9249.htm. Acessado em 04 de Abril de 2016. http://www.portaldeauditoria.com.br/legislacao/normas/parecerdosauditores.htm. Acessado em 13 de maio de 2016. http://www.portaldecontabilidade.com.br/modelos/ressalva.htm. Acessado em 25 de abril de 2016. http://www.portaltributario.com.br/guia/recolhimento_estimativa.html. Acessado em 16 de maio de 2016. http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/perguntao/dipj2012/CapituloVII-Escrituracao2012.pdf. Acessado em 16 de maio de 2016. http://www.tax-contabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=115. Acessado em 12 de maio de 2016.
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