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Argumento por Autoridade

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Argumento por Autoridade
Alunos: Marina Kelly Sousa Cavalcanti
Vanildo Barbosa T. S. Almeida
Definição
	A estratégia de utilizar do recurso da “argumentação por autoridade” faz com que sua ideia seja sustentada pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, líder ou político, algum artista famoso ou algum pensador, enfim, uma autoridade no assunto abordado. A citação pode auxiliar e deixar a tese consistente.
	É por isso que esse argumento é também chamado de "citação de autoridade". Usamos um nome forte e com credibilidade para nos ajudar a defender o nosso ponto de vista.
	A referência à autoridade, ou seja, a citação, pode ser feita de duas formas: direta ou indireta.
DIRETA
		A citação direta aparece exatamente do modo em que ela foi dita pela pessoa. Portanto, deve-se usar as aspas, e indicar o seu autor. 
		Ex.: “A expressão ‘furiosa’ dessa estátua de que fala Rabelais, corresponde também à realidade.” (BAKHTIN, 1987, P.388)
			Segundo Prunes (2000, v.2, p.647-648) “a inconformidade dos demandantes, sustentado laudo pericial técnico
INDIRETA
		A citação indireta é feita quando não se quer fazer uma “cópia” das palavras de quem será citado, mas utilizar suas próprias palavras para concluir algo que tenha a mesma ideia de quem será referenciado.
Ex.: Whetmore foi quem primeiro sugeriu que a sobrevivência seria impossível se não buscassem alimentos dentre um deles, ou seja, nos seus próprios corpos (FULLER, 1976).
Cuidados ao utilizar citações
Na citação direta, deve-se indicar o autor, o ano de publicação do artigo, e a página da qual a citação foi retirada;
Citações diretas de até três linhas devem estar contidas entre aspas duplas;
Na citação indireta, a indicação do número da página é opcional;
ATENÇÃO: deve ficar atento à quantidade de uso de citações, senão o seu texto se tornará um depósito de palavras escritas por outras pessoas.
Caso Daniel Dantas
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 95.009-4 SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU
PACIENTE(S) : DANIEL VALENTE DANTAS
PACIENTE(S) : VERÔNICA VALENTE DANTAS
IMPETRANTE(S) : NÉLIO ROBERTO SEIDL MACHADO EOUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 107.514 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
A solução do dilema – diz Kriele – consiste no fato de que o Estado incorpora, em certo sentido, a defesa dos direitos humanos em seu próprio poder, ao definir-se o poder do Estado como o poder defensor dos direitos humanos. Todavia, adverte Kriele, “sem divisão de poderes e em especial sem independência judicial isto não passará de uma declaração de intenções”. É que, explicita Kriele, “os direitos humanos somente podem ser realizados quando limitam o poder do Estado, quando o poder estatal está baseado na entrada em uma ordem jurídica que inclui a defesa dos direitos humanos”. (KRIELE, Martín. Introducción a la Teoría del Estado, cit. p.150)
Caso Marcos Prisco
MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 122.148 BAHIA
RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
PACTE.(S) :MARCO PRISCO CALDAS MACHADO
IMPTE.(S) :MARCELLE MENEZES MARON E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) :JUIZ FEDERAL DA 17ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DA BAHIA
Nesse sentido, destaco o quanto assentou o Professor Ives Granda:
“Ora, se há o direito da sociedade de exigir segurança do Estado, não podem aqueles que, por vocação, decidiram servir à pátria, ofertando segurança à sociedade, nulificar, mediante greve, esse direito e impedir que ele seja assegurado pelo ente estatal.” (VELLOSO, Carlos Mario da Silva. A greve de policiais militares, Consulex: revista jurídica, v. 16, n. 363, p. 26-27, mar. 2012)”.
Caso do Lançamento de Anões
	Os anões tiveram seus direitos à liberdade violado, pois assim como afirma Carlos Affonso Pereira de Souza: 
“A proibição baixada era ilegal, pois violava a sua liberdade de iniciativa. Por conta de sua baixa estatura, argumentou o anão, estava difícil conseguir um emprego na cidade. Dessa forma, ser lançado de um lado para outro na boate era o único emprego que ele havia obtido. E agora o Estado estava lhe retirando o seu próprio sustento”. (SOUZA, Carlos Affonso Pereira de. Direito das Pessoas e dos Bens. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2010).

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