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Aula 10 Malária XEROX

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Plasmodium sp e Malária
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FORMAS INTRACELULARES
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	Medidas de estabilidade da malária
COEFICIENTE DE MORTALIDADE ESPECÍFICA
	nº óbitos/100.000 habitantes/ano
ÍNDICE ESPLÊNICO
	% de crianças com esplenomegalia (censo esplênico)
ÍNDICE DE ESTABILIDADE: 0,1 a 10 
	nº picadas durante período médio de vida
			longevidade
			antropofilia
			hábitos alimentares 
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	Intensidade de transmissão da malária
RESISTÊNCIA NATURAL
		FyFy, HbS, HbF
		glicose-6-fosfato-desidrogenase
		Ig materna, leite
RESISTÊNCIA ADQUIRIDA
		primo-infecção e reinfecções
		condições de vida
		situação sócio-econômica
COEFICIENTE DE REPRODUÇÃO > 1
		1 indivíduo parasitado transmite p/ 
		mais do que 1 suscetível
ELEMENTO ESTABILIZADOR : IMUNIDADE	
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Filo Arthropoda
	Classe Insecta
		Ordem Diptera
Subordem Nematocera
	Família Culicidae (MOSQUITOS)
		Gênero Anopheles
			 Culex
			 Aedes
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Profilaxia
Use repelente no corpo todo, camisa de mangas compridas e mosquiteiro, quando estiver em zonas endêmicas; • Evite banhos em igarapés e lagoas ou expor-se a águas paradas ao anoitecer e ao amanhecer, horários em que os mosquitos mais atacam, se estiver numa região endêmica; • Procure um serviço especializado se for viajar para regiões onde a transmissão da doença é alta, para tomar medicamentos antes, durante e depois da viagem; • Não faça prevenção por conta própria e, mesmo que tenha feito a quimioprofilaxia, se tiver febre, procure atendimento médico; • Nunca se automedique. 
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TRATAMENTO
 O tratamento da malária visa principalmente a interrupção da esquizogonia sangüínea, responsável pela patogenia e manifestações clínicas da infecção. Entretanto, pela diversidade do seu ciclo biológico, é também objetivo da terapêutica proporcionar a erradicação de formas latentes do parasita no ciclo tecidual (hipnozoítos) do P. vivax, evitando assim as recaídas tardias. Além disso, a abordagem terapêutica de pacientes residentes em áreas endêmicas, pode visar também à interrupção da transmissão, pelo uso de drogas que eliminam as formas sexuadas dos parasitos. 
 Para atingir esses objetivos, diversas drogas com diferentes mecanismos de ação são utilizadas, tentando impedir o desenvolvimento do parasito no hospedeiro. 
 A decisão de como tratar o paciente com malária deve ser precedida de informações sobre os seguintes aspectos: gravidade da doença; espécie de plasmódio; idade do paciente; história de exposição anterior à infecção e suscetibilidade dos parasitos aos anti-maláricos convencionais. 
 As principais drogas utilizadas no Brasil para tratamento da malária são: Tratamento de primeira linha para a região amazônica Plasmodium vivax - Cloroquina -Comprimidos contendo 250 mg de sal, equivalente a 150 mg de base. Dosagem - crianças e adultos: dose total de 25 mg de base/kg, administrada no transcorrer de 3 dias. Um regime farmacocineticamente adequado consiste em administrar uma dose inicial de 10 mg de base/kg, seguida de 5 mg/kg 6 a 8 horas após e 5 mg/kg em cada um dos dois dias seguintes. Primaquina - Comprimidos contendo 5,0 mg e 15,0 mg de base como difosfato, eqüivalendo a 8,8 mg e 26,4 mg do sal, respectivamente. Primaquina para tratamento anti-hipnozoíta em infecções por P. vivax (anti-recaída) Dosagem - Para a infecção por P. vivax a primaquina deve ser administrada juntamente com um esquizonticida sangüíneo ativo, tal como a cloroquina, a partir do primeiro dia de tratamento, na dose de 0,50 mg de base /kg de peso, diariamente, durante 7 dias. 
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Plasmodium falciparum: Quinina - Em geral, tanto a apresentação oral quanto a injetável contêm 500 mg do sal de quinina, eqüivalendo a 325 mg da base. Dosagem -Esquema de quinina associada -30 mg do sal de quinina/kg/dia durante 3 dias, associada a 3,3 mg/kg/dia de doxiciclina, de 12 em 12 horas (exceto para crianças com menos de 8 anos de idade, durante a gravidez e hepatopatas), durante 5 dias, a partir do primeiro dia do uso da quinina; Primaquina -Como medicamento gametocitocida em infecções por P. falciparum (bloqueador de transmissão) - A dose gametocitocida de primaquina para adultos e crianças é de 0,5-0,75 mg de base/kg em uma única dose, i.e., 30-45 mg de base para um adulto. O tratamento pode ser dado juntamente com uma droga esquizonticida sangüínea eficaz, porém a primaquina não deve ser empregada enquanto não se estabilizar a condição do paciente. Assim, recomenda-se que seja administrado no 5º dia após início do tratamento. Tratamento de segunda linha para a região amazônica (apenas para o P. falciparum) Mefloquina -Apresentação em comprimidos contendo 274 mg de cloridrato de mefloquina, equivalente a 250 mg de mefloquina-base. A mefloquina não é disponível para administração parenteral. A dose de mefloquina recomendada para tratamento de malária não complicada em adultos é de 15-20 mg/kg/peso. A melhor solubilidade e maior biodisponibilidade podem ser alcançadas com a ingestão de água antes da administração do medicamento. Sua biodisponibilidade também aumenta se for tomada depois das refeições. A administração do medicamento em doses divididas em intervalos de 6-24 h, melhora substancialmente a tolerância ao medicamento. Tratamento recomendado para a regão extra-amazônia Plasmodium vivax O mesmo esquema recomendado para a região Amazônica. Plasmodium falciparum Mefloquina - A dose de mefloquina recomendada para tratamento de malária não complicada em adultos é de 15-20 mg/kg. A administração do medicamento em doses divididas em intervalos de 6-24 horas, melhora substancialmente a tolerância ao medicamento.

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