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Kant entendia que todo nós temos dentro da gente, uma lei universal, moral e essa lei é determinada pela razão. Para Kant nós deveríamos agir segundo a máxima, e se todos agissem da mesma maneira fosse bom. Para Kant essa é uma lei universal que ele vai chamar de Imperativo Categórico, que é o famoso “não faça para o outro aquilo que você não quer que seja feito com você”. Era uma maneira que Kant entendia de colocar a razão como referência, como parâmetro para uma lei moral. A principal característica da filosofia iluminista era buscar o universal moral, baseada na razão. Para Kant o imperativo categórico, então é, haja segundo a máxima, que se você agir daquela forma com as pessoas ao seu redor e também essas pessoas agirem da mesma maneira, vai ser bom para todo mundo. Kant fala do imperativo hipotético, esse não era imperativo universal, mas um imperativo especifico. Para determinados objetivos eu tenho que ter uma conduta especifica, e essa conduta tem que ser determinada também pelo fator razão. Por exemplo, “Quero entrar na faculdade, mas primeiro tenho que fazer um bom ensino médio e abrir mão daquele rolezinho, de baladas, etc. E depois pagar um bom cursinho, para quando chegar o vestibular eu esteja bem preparado para realizar a prova”. E para isso eu tenho que colocar a razão na frente da vontade. O imperativo hipotético, seria a ação de colocar a razão em frente dos desejos. Para Kant esses dois imperativos seriam capazes de levar o homem ao esclarecimento ou a maioridade, a capacidade do indivíduo de agir sem a necessidade de interferência de outra pessoa. Quando eu conseguir executar esses dois imperativos, eu estarei pronto para tomar as minhas próprias decisões. Os imperativos dispensam qualquer autoridade superior, porquê quando o homem chega a essa maioridade, a esse esclarecimento, ele está pronto para viver em sociedade.
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