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Trabalho Observaçao construtivista

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
TRABALHO DE OBSERVAÇÃO DE UMA CRIANÇA DE 5 ANOS DE IDADE
Aline Grogia de Sisto			RA: C4882C-1
Trabalho apresentado à disciplina Psicologia Construtivista, do curso de Psicologia.
Campus Vargas – Ribeirão Preto
Março de 2016
SUMÁRIO
1. Introdução teórica								3 e 4
2. Métodos 										4 e 5
a) Sujeito 										4
b) Instrumentos									4
c) Aparatos de pesquisa								4
d) Procedimentos 									4 e 5
3. Resultados									5 e 6
4. Discussão 									6
5. Conclusões 									7
6. Referências Bibliográficas 							8
7. Anexos										9
INTRODUÇAO TEÓRICA
HABILIDADES MOTORAS
As mudanças físicas entre a idade de 2 a 6 anos são menos drásticas. Ainda que sutis, as mudanças físicas do período da segunda infância proporcionam uma base adequada para os saltos cognitivos e sociais que estão a sua frente. (BEE, Helen,2007).
Os avanços motores gerais da segunda infância envolvem não apenas o aparecimento de novas habilidades, mas também de refinamentos importantes dessas habilidades que as crianças já possuem. Por exemplo, considere como a capacidade de correr das crianças de 2 anos difere da de crianças de 6 anos; alem de correrem mais rápido e tropeçarem menos do que crianças de 2 anos, ela também são mais capazes de virar, começar e parar. Esses aperfeiçoamentos são o resultado de mudanças nas habilidades de desenvolvimento fundamentais que subjazem as habilidades motoras gerais, tais como correr (Gabbard,2008).
MUDANÇAS COGNITIVAS
 Estagio objetivo-simbólico ou pré-operatório: inicia-se aproximadamente aos 2 anos e vai até aos ou 7 anos. O inicio deste período é marcado pela instalação de função simbólica, especialmente pela linguagem; daí a denominação utilizada por Piaget, durante algum tempo, para designa-lo: simbólico. Inicia-se, também, um contato maior com o mundo exterior, que lhe vale a denominação objetivo. Graças ao aparecimento da linguagem, as condutas são modificadas no aspecto afetivas e intelectuais. A criança torna-se capaz de reconstruir suas ações passadas sob forma de narrativas e de antecipas suas ações futuras pela fala. Como consequência, o desenvolvimento mental passa a apresentar uma possibilidade de troca entre os indivíduos, que se denomina início da socialização da ação; uma forma de pensamento que tem como base linguagem interior e o sistema de signos, que é denominada interiozação da palavra e uma interiorização da ação, que é uma forma de reconstituição das imagens e experiências mentas no plano intuitivo, ou seja, não mais baseadas apenas nas percepções e movimentos. A afetividade também apresenta significativa evolução, aparecendo sentimentos interindividuais, como simpatia, antipatia, respeito, etc. e a uma afetividade interior que se organiza de forma mais aceitável (GOULART, Iris Barbosa) 
MÉTODOS
Sujeito
 A criança observada (L.L) possui cinco anos de idade e esta no primeiro ano do ensino fundamental, em uma instituição publica, também faz kumon duas vezes por semana, estagio da pré-escola e também, pratica esporte. 
L.L convive com seus pais e uma irmã mais nova, cujo nível socioeconômico da família é classe média baixa. Tem estatura e peso medianos para as crianças da sua idade. As observações mostraram que ela é uma criança extrovertida, inteligente e afável.
Instrumentos
Para a observação foram utilizados tópicos retirados do livro da autora Boyd,D. “A criança em crescimento.”Porto Alegre. Artmed 2011 e também o Texto de GOULART, Iris Barbosa, “Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor” 25ª.Ed._Petrolis,RJ Voses, 2009.Parte II. P63_86;p.93-105. A observação foi participante, foram feitas experiências chamadas de “brincadeiras” com a criança.
Aparatos de pesquisas
Para a observação foram utilizados blocos de notas, caneta, anotações de base, uma câmera, três copos, sendo dois iguais e um mais fino e comprido que os demais e peças de um brinquedo chamado “ Brincando de engenheiro”.
Procedimento
 Primeiro obtive contato com a mãe da criança para poder fazer a observação, tendo o consentimento da mesma, marcamos um dia para fazer a observação. 
 Marcamos um dia em sua casa, chegando lá foi apresentado o termo de consentimento e sigilo, assinado o termo me sentei com L.L e o questionei sobre seu braço que estava quebrado, apresentei os instrumentos da experiência e com muito entusiasmo L.L observava muito atento e me perguntava sem parar vários “porquês”. 
A experiência é a mesma feita por Piaget chamado de conservação de líquidos, usando dois copos de tamanho médio com a mesma quantidade de água e um terceiro vazio mais comprido e mais fino que os demais. Antes de começar a experiência alerto que irei filmar um pedaço da nossa “brincadeira” e que no começo ele tem que dizer seu nome completo e sua idade, assim feito, ao iniciar a filmagem, ele diz bem rápido seu nome e sua idade, antes mesmo que eu pergunte, ao iniciar a experiência, é perguntada a criança se tem a mesma quantidade de água nos copo, L.L responde com muita convicção que sim, pergunto o porque e L.L mostra com o dedo a marca que a água atinge o copo; passo a água do copo 1 para o copo 3 (explicado antes ser maior e mais fino que o 1e o2) e perguntado novamente, “tem a mesma quantidade de água?” L.L responde que o copo 3 tem mais água que o copo 2, ao ser questionado do porque, ele responde com ar de “você não esta vendo?” apontando com o dedo a marca que a água atinge no copo. Volto a água do copo 3 para o 1 e pergunto novamente se contem a mesma quantidade de água, ele afirma que sim que esta igual apontando o dedo pras marcas, então questiono sobre o terceiro copo, “ Não tinha mais água no copo três? Como então tem o mesmo tanto agora?” ele olha pra mim como se eu fosse o ser humano mais burro do mundo, “ _Olha aqui” apontando o dedo pra a marca.
 Puxo as pecinhas de “Brincando de Engenheiro” cada um agora tem cinco peças, digo isso e ele ainda confirma contando com a ponta do dedo peça por peça, confirmado eu pergunto se temos a mesma quantidade de peças, ele diz que sim; dou um pequeno espaço entre as pecinhas dele, e questiono quem tem mais peças, ele me responde com muita empolgação que ele tem mais, pergunto por que e ele mostra que as peças dele ocupam mais espaços que as minhas. Mudo as peças de posição colocando as minhas em coluna e as dele em uma fileira, sendo as minhas centralizadas na fileira dele, ele continua dizendo que ele tem mais peças, peço que ele conte as peças e ele conta as dele e as minhas, contando cinco cada, ele aparenta ficar confuso, conta mais duas vezes e mesmo contando, e meio confuso, ainda afirma que ele tem mais por causa do espaço ocupado pelas suas peças. 
 Avisei que tínhamos acabado por ali ele me questionou de como ele havia se saído, chamando as experiências de testes, eu disse que não era testes, e sim experiências, e que ele tinha se saído muito bem. Despedi-me de sua mãe e o L.L me levou ate o portão e nos despedimos com um abraço e um beijo.
RESULTADOS
Tomando como referencia os dados do livro de Boyd, e da leitura da o texto de Goulart foi construído um protocolo para observar uma criança de 5 anos no seu ambiente familiar. Para a construção do trabalho, foram considerados aspectos cognitivos, estagio pré-operatório, como ela percebe o mundo, sua maneira de resolver problemas comportamento motor e elaborações discursivas.
 Na casa de L.L lugar de utilizado para a observação e experiência, pude ver que L.L possuía uma estatura física mediana e fisionomia comum.
Nota-se imediatamente que L.L é muito extrovertido, ele se encontra no final dos seus 5 anos de idade e desenvolve bem as frases e entende bem os significados das palavras que usa.
DISCUSSÃO
Nas características físicas da segunda infância pode-se perceber que L.L. se encaixa nos padrões de crescimento, tendo estatura e peso mediano para as criançasde sua idade.
Segundo as características cognitivas desse período Piaget denominou como pré-operatório, L.L. se encaixa nos padrões resolvendo situações propostas pensando intuitivamente, onde a criança desenvolve um pré-conceito, ela julga pela percepção imediata por isso á alguns “erros”, como nas experiências da conservação de volume. Porem observa-se que na experiência de conservação de números L.L se mostra confuso com os resultados quando lhe é pedido que certificasse de quantas peças cada um realmente tem, sua confusão sugere que a mudança na sua forma de pensar já esteja acontecendo, passando do pensamento intuitivo para o lógico. Sua linguagem é socializada, também se encaixa no estagio, assim como também sua inteligência motora. O egocentrismo que é um pensamento normal da fase, não pode ser observado no breve momento que a criança foi observada.
CONCLUSÕES 
 Assim como a maioria das crianças dessa idade, o sujeito observado realizou os testes/experiências de forma normal, notando a existência percepção imediata, na qual o individuo encontra-se desatendo aos detalhes a sua volta, deixando-se levar inicialmente pela aparência. 
 Os exemplos encontrados durante a observação foi o julgamento do tamanho, e não características como profundidade, quantidade, formato (no caso da experiência com os copos); e utilizando o espaçamento, em vez de quantidade, durante a experiência com os blocos.
 É comum nesse estagio o individuo agir por impulso, esquecendo-se dos detalhes e julgando primeiramente pela aparência.
 Portando, conclui-se que a criança observada encontra-se no estagio pré-operatório, devido a características percebidas, como a curiosidade em querer saber de tudo o que acontecia na observação e o fator do pré-conceito, notado durante a aplicação do teste piagetiano. 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Skwarchuk, S. Anglin, I. LIn:BEE, Helen.BOYD.D. A Criança em Crescimento. Porto Alegre:Artmed,2011.
BOYD.Denise, BEE, Helen. A Criança em Crescimento. Porto Alegre:Artmed,2011.
Goulart, Iris Barbosa. Piaget: experiência básicas para utilização pelo professor. 25ª Ed._Petrópolis, RJ Vozes,2009. ParteII. P.63_86; p.93-105.
ANEXOS
TCLE
DESCRIÇÃO DA OBSERVAÇÃO
Data da observação: 21/03/2016
Inicio da observação: 14:45 PM
Término da observação: 15:10 PM
- Ao chegar em sua casa, Leonardo veio me receber no portão com a Mãe e a irmã, logo me comprimento e perguntou o que iríamos fazer. Sua mãe tinha avisado que eu chegaria pra “brincar”. Assinado o termo de consentimento nos sentamos para começar, logo notei seu braço quebrado e perguntei o que havia acontecido com ele: 
 _ E como você quebrou seu braço? 
Leonardo:_ eu estava pulando no sofá que nem um “mané”, quando eu cai.
Eu:_ Como você caiu?
Leonardo:_ Eu nem me lembro, eu só lembro de gritar por que meu braço fez assim ( representando o tombo e o movimento do braço).
Eu:_ e o que você fez?!
Ele:_ eu Gritei ué, o que eu podia fazer? Gritei sem parar!
Eu:_ Gritou o que? 
Ele:_ O que mais eu poderia Gritar ?! Eu chamei minha mãe...
Eu:_ E o que você acha disso?! Ele me interromper :_ de que ?
eu:_ desse tombo ué,
ele:_ ué, é uma “fatalidade”, minha mãe disse que é coisas da vida.
Eu concordei e comecei a distribuir os instrumentos para a experiência. Coloquei dois copos cheios pela metade de água, coloquei um terceiro ao lado. Ele com os olhos bem abertos sem perder nenhum movimento meu, Pergunta:_ O que exatamente vamos fazer aqui?! 
Eu dou risada e digo que quero obsevar como ele resolve seus problemas. Ele encolhe os ombros e olha pra mim desconfiado:_Como esses copos com água vai te ajudar com isso? Tem água no copo é só beber. 
Eu:_ é muito mais que isso. _ dei um toque na sua mão pra ele não pegar o copo e beber a água.
Peguei uma câmera na bolsa e alertei a ele que tínhamos pouco mais que dois minutos. _Só isso?!, Ele exclamou. Expliquei que ele tinha que dizer seu nome inteiro e sua idade bem rápido.
Assim que comecei a gravar, ele já disse seu nome e quanto anos tinha, assim começamos, perguntei:
_Qual tem mais? (me referindo a quantidade de água nos copos)
Ele bem rápido responde:_ mesmo tanto._ Só pra confirmar eu pergunto:_ tem certeza? - E ele confirma com um sim.
Passei a água de um dos copos para o terceiro copo na mesa, e voltei a perguntar qual tinha mais. Ele afirma que é o terceiro copo e insinua que seja por que da marca mais alta que a água fez no copo, apontando o dedo pra cada medida. Voltei a água pro copo anterior, e ele voltou a afirmar que a quantidade é a mesma. Então eu o questiono:_ Mas quando estava no outro copo não tinha mais água?
E ele ainda muito certo do que estava dizendo, afirma apontando com o dedo as marcas atingidas no copo.
Pego algumas pecinhas de um brinquedo ( Brincando de Engenheiro), cada um tem cinco peças, então pergunto pra ele quantas peças ele tem, e quantas eu tenho, ele conta uma por uma, e chega a conclusão que temos a mesma quantidade; dou um pequeno espaço entre as peças dele e pergunto :_ quem tem mais ?ele olha pra mim e afirma que ele tem mais, ao ser questionado do por que, ele mostra que as peças dele ocupam mais espaço. Mudo as peças de posição colocando as minhas em coluna enquanto a dele esta em fileira, e ele afirma que ele ainda tem mais, por que as dele ocupam mais espaço e as minhas estão mais pro meio enquanto as dele estão posicionadas um pouco antes das minhas, eu arrasto minha coluna mais pro centro e ele ainda diz que ele tem mais peças. Pergunto pra ele quantas peças que ele tem, ele conta cinco peças, e pergunto quantas eu tenho, e quando me diz que tem cinco, ele fica confuso, e conta de novo, e tenta achar argumento pro que esta acontecendo diante dos seus olhos, e ainda sim, mesmo contando as peças vendo que temos a mesma quantidade continua dizendo que ele tem mais por causa das marcas que suas peças e as minhas peças alcançam.
 Avisei que tínhamos terminado, e ele me perguntou como ele se saiu no teste, e que queria fazer mais, expliquei que aquilo não era um teste e sim uma experiência e ele mesmo assim insistiu em saber, como ele havia se saído, então eu lhe disse que muito bem e então nos despedimos e ele me levou até o portão.

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