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Licitação - Convite

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Resumo: Este artigo tem a finalidade de demostra o que é a modalidade de licitação por convite e demostrar algumas falhas nesta modalidade pelo conflito com o principio da impessoalidade. 
Palavras chaves: Licitação- Carta Convite- Procedimento- Princípio da isonomia
Sumario: Introdução, 1- Conceito de licitação. 2- Carta Convite. 3- Modalidade Convite e seus procedimentos. 4- Conflito na modalidade convite. Conclusão.
Introdução
Este artigo tem a finalidade de demostrar sobre a modalidade de licitação por convite tendo como base a lei 8.666/93 e a constituição federal de 1988, levando em consideração o princípio da isonomia e demostrando que esta modalidade pode trazer a preferencia do licitante sobre quem pode ganhar a licitação.
Conceito de Licitação
Licitação é procedimento de entes da administração pública direta ou indireta para a contratação de serviços, obras, compras e alienações na modalidade de concorrência que assegure igualdade de condições a todos, como dispõe a constituição federal em seu artigo 37, XXI que trata de licitações e a obrigatoriedade do uso do principio da isonomia também esta previsto na lei 8.666/93 no seu artigo 3º. Então principio da Isonomia tem como base igualdade de todos perante a lei. Tratando-se ao princípio da igualdade previsto no artigo 5º, "caput", da Constituição Federal, demostrando que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
Carta convite
Nas licitações existem modalidades que estão previstas na lei 8.666/93 em seu artigo 22, no entanto entenderemos a modalidade do inciso III deste referido artigo e lei citada anteriormente que se trata da modalidade de licitação por convite e esta da inicio com uma carta-convite que deve ser destinada com cinco dias úteis de antecedência como disposto no artigo 21 §2º inciso IV da lei 8.666/93.
Segundo Hely Lopes “carta-convite é o instrumento convocatório dos interessados na modalidade de licitação denominada convite. É uma forma simplificada de edital que, por lei, dispensa a publicidade deste, pois é enviado diretamente aos possíveis proponentes, escolhidos pela própria repartição interessada”. Entretanto o artigo 22 §3° da lei 8.666/93 abre a possibilidade de outros interessados poderem participar da licitação, mas este deve estar devidamente cadastrado e manifesta interesse em participar da licitação no prazo de 24 horas antes da apresentação das propostas.
Modalidade Convite e seus procedimentos
Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro “Convite é a modalidade de licitação entre, no mínimo, três interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos pela unidade administrativa”, mas para Hely Lopes convite “é uma forma simplificada de edital que, por lei, dispensa a publicidade deste, pois é enviado diretamente aos possíveis proponentes, escolhidos pela própria repartição”. Sendo assim convite é a modalidade de licitação que dispensa publicidade e edital para sua realização.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro explica, de maneira clara e sucinta, o procedimento utilizado na modalidade na Licitações por Convite: “No convite, o procedimento é simplificado: a convocação dos licitantes é feita por escrito, com cinco dias úteis de antecedência, mediante carta-convite dirigida a pelo menos três interessados, escolhidos pela unidade administrativa, e mediante afixação, em local apropriado, da cópia do instrumento convocatório, sendo facultada, ainda, a publicação do diário oficial (...). O procedimento pode ser realizado por servidor designado pela autoridade competente, não sendo obrigatória a comissão de licitação (art. 51, § 1º)”
Nesta modalidade de licitação a habilitação dos licitantes só se faz obrigatória para aqueles que façam uso da exceção prevista no artigo 22 §3° da 8.666/93, que se refere sobre a participação sem ter recebido a carta-convite, pois está precisará ser cadastrado. Os que receberem o convite terá sua habilitação facultada como dispõe no artigo 32 §1° da lei 8.666/93.
Na modalidade convite é imprescindível que tenha no mínimo três participantes na licitação e que estes sejam devidamente qualificados, mas existe uma exceção prevista no artigo 22 §7º da lei 8.666/93 e esta se dá quando houver desinteresse dos convidados e/ou se for impossível a obtenção do numero mínimo de licitantes exigidos por lei, no entanto deverão ser devidamente justificada. No caso de não atingi o numero mínimo poderá ser feito novos convites para possíveis interessados. Na hipótese contraria, no caso de haver mais de três interessados na licitação a cada novo convite para o mesmo objeto ou semelhante é obrigatório que haja o convite a pelo menos a mais um interessado enquanto existir cadastrados não convidados nas ultimas licitações como propõe o artigo 22 §6° da 8.666/93.
A lei 8.666/93 dispõe em seu artigo 23 os valores limites para a efetivação da licitação por meio de convite, no inciso I alínea “a” trata das obras e serviços de engenharia impondo-se o valor máximo de 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) e no inciso II alínea “a” para compras e serviços tendo o valor máximo de 80.000,00 (oitenta mil reais), pois esta modalidade é destinada a contratos de pequeno valor.
Existe a possibilidade prevista no artigo 23 §3º da 8.666/93 de que haja licitação internacional caso não tenha fornecedor do bem ou serviço no Brasil, mas deverá ser levando em consideração os limites de valores previstos na lei.
Conflito na modalidade convite
A modalidade de licitação convite dispõe de uma facilidade e celeridade, mas isto pode causar prejuízo a outros interessados em licitações, pois nesta modalidade traz uma diversidade de tratamento para os licitantes. A administração publica direta ou indireta é quem escolhe os participantes e isto vai de encontro com o que se objetiva no artigo 45 §1º da lei 8.666/93 onde se refere a melhor preço e qualidade, também vai de encontro ao princípio da isonomia que dispõe na constituição federal em seu artigo 5º que todos deverão ser iguais perante a lei, mas esta modalidade não oportuniza que todos tenham esta igualdade. Além de ir de encontro com o princípio da isonomia esta modalidade também fere o princípio da impessoalidade, pois o contratante pode escolher qualquer pessoa até mesmo uma pessoa próxima a ele.
Conclusão
Analisando toda a modalidade convite percebesse que esta tem por bem uma facilidade para a contratação de obras, serviços ou aquisição de bens, mas toda a facilidade deste procedimento licitatório abre um precedente para corrupção e isto traz uma preocupação enorme, pois a forma para participação do processo de licitação é a escolhe por parte de entes da administração pública direta e indireta, portanto existe uma facilidade para que tenha licitantes beneficiados e isto pode onera o estado por não tem uma concorrência justa sobre preços e qualidade na prestação de serviço ou aquisição de bens. Observasse que alguns princípios constitucionais nesta modalidade são contrariados, assim desrespeitando o direito e o cumprimento da constituição. 
Entendesse que cabe rever esta modalidade, mas que continue com sua celeridade, mas que traga igualdade dentro deste processo licitatório, pois vem ferindo os princípios constitucionais e da própria lei 8.666/93.
Bibliografia
MEIRELLES, Hely Lopes, Direito Administrativo Brasileiro, 39º edição, São Paulo: Malheiros Editores, 2012
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Direito Administrativo, 23º edição, São Paulo: Editora Atlas, 2010
ALEXANDRINO, Marcelo; VICENTE, Paulo, Direito Administrativo, 14º edição, Rio de Janeiro: Editora Impetus, 2007.
Direito net, Disponível em: <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3998/
Aplicacao-doPrincipio-da-Isonomia-a-Licitacao.> Acessado em 10 de outubro de 2016.

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