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Ciclo cardíaco

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1
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
CICLO CARDÍACOCICLO CARDÍACO
Profa. Ms. Mariana Doce Passadore
CICLO CARDÍACOCICLO CARDÍACO
� O músculo cardíaco contrai-se na sístole e relaxa-se na 
diástole.
� Durante a sístole ventricular, os ventrículos expulsam o 
sangue para as artérias (Fase de ejeção).
� Durante a diástole ventricular, os ventrículos recebem 
sangue dos átrios (Fase de enchimento).
FASES DO CICLO CARDÍACOFASES DO CICLO CARDÍACO
A) Sístole Atrial
- Contração dos átrios
- Fase final do enchimento dos ventrículos
- Onda P
- Intervalo P-R
B) Contração Ventricular Isovolumétrica
- Contração dos ventrículos
- Aumento da pressão ventricular
- Volume ventricular constante
- Todas as válvulas fechadas
- Intervalo Q-R-S
- Primeira bulha cardíaca
FASES DO CICLO CARDÍACOFASES DO CICLO CARDÍACO
C) Ejeção Ventricular Rápida
- Contração dos ventrículos
- Pressão ventricular aumenta até máx.
- Válvula aórtica se abre
- Ventrículos ejetam sangue para artérias
- Diminuição do volume ventricular
- Segmento S-T
D) Ejeção Ventricular Reduzida
- Ventrículos ejetam sangue para artérias 
(MENOR VELOCIDADE)
- Volume ventricular se reduz ao mínimo
- Pressão arterial começa a diminuir
- Onda T
FASES DO CICLO CARDÍACOFASES DO CICLO CARDÍACO
E) Relaxamento Ventricular Isovolumétrico
- Ventrículo relaxado
- Redução da pressão ventricular
- Volume ventricular constante
- Válvula aórtica se fecha
- Segunda bulha cardíaca
F) Enchimento Ventricular Rápido
- Ventrículo relaxado
- Ventrículo se enche de sangue do átrio
- Volume ventricular aumenta
- Pressão ventricular baixa e constante
- Válvula mitral se abre
- Terceira bulha cardíaca
G) Enchimento Ventricular Reduzido
- Ventrículos relaxados
- Fase final do enchimento ventricular
CURVA VOLUMECURVA VOLUME--PRESSÃOPRESSÃO
2
BULHAS CARDÍACASBULHAS CARDÍACAS
� 1a. Bulha: Fechamento das 
valvas atrioventriculares
� 2a. Bulha: Fechamento das 
semilunares
� 3a. Bulha: Movimento do 
sangue nos ventrículos 
durante a diástole.
� 4a. Bulha: Contração atrial.
AUSCULTA DAS BULHASAUSCULTA DAS BULHAS
� A figura mostra os 
locais no tórax onde 
cada bulha é melhor 
ouvida.
� Essas áreas não
correspondem aos 
locais anatômicos 
das válvulas.
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS 
VASOS SANGÜÍNEOSVASOS SANGÜÍNEOS
1. Artérias
2. Arteríolas
3. Capilares
4. Vênulas e Veias
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS 
VASOS SANGÜÍNEOSVASOS SANGÜÍNEOS
• Artérias transportam o sangue do coração aos vasos 
periféricos. Oferecem pouca resistência pois são grandes e 
suportam altas pressões, pois têm paredes grossas.
• Arteríolas são vasos curtos e constituídos quase 
exclusivamente de músculo liso. Oferecem resistência à 
passagem do sangue.
• Capilares são vasos muito finos e curtos com enorme 
área total se forem considerados como uma unidade. 
Constituem os locais onde ocorrem trocas de substâncias e 
líqüidos entre o sangue e as células.
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS 
VASOS SANGÜÍNEOSVASOS SANGÜÍNEOS
•Vênulas são pequenos vasos de baixa pressão que 
coletam o sangue dos capilares e o desembocam nas veias.
• Veias são os vasos que retornam o sangue ao coração. 
Nas veias fica cerca de 66% de todo o sangue do 
organismo. São vasos de parede fina com baixas pressões.
VELOCIDADE DO FLUXO SANGÜÍNEOVELOCIDADE DO FLUXO SANGÜÍNEO
Onde: 
V = velocidade do fluxo sangüíneo (cm/s)
Q = fluxo (mL/s)
A = área de seção transversal (cm2)
Sendo: A= pir2
V = Q/A
3
VELOCIDADE DO FLUXO SANGÜÍNEOVELOCIDADE DO FLUXO SANGÜÍNEO
V = Q/A
1cm2
10mL/s
10cm/s
10cm2
10mL/s
1cm/s
100cm2
10mL/s
0,1cm/s
Área (A)
Fluxo (Q)
Velocidade (V)
RESISTÊNCIA PERIFÉRICARESISTÊNCIA PERIFÉRICA
� As arteríolas oferecem resistência à passagem do sangue 
formando a resistência periférica.
� Como as arteríolas possuem parede muscular elas podem 
variar a resistência periférica pela maior contração ou 
relaxamento da musculatura.
� O aumento de resistência pela contração do músculo liso 
arteriolar chama-se vasoconstricção.
� A redução da resistência periférica pelo relaxamento do 
músculo liso arteriolar chama-se vasodilatação.
RESISTÊNCIA PERIFÉRICARESISTÊNCIA PERIFÉRICA
Q = ∆∆∆∆P /R
Onde: 
Q = fluxo (mL/s)
∆P = diferença de pressão (mmHg)
R = resistência periférica (mmHg/mL/min)
R = 8ηl
pir4
η = viscosidade do sangue
l = comprimento do vaso sangüíneo
r= raio do vaso
FLUXO LAMINARFLUXO LAMINAR
Fluxo Laminar Fluxo Turbulento
É o volume de sangue ejetado pelo ventrículo a cada 
batimento.
VOLUME SISTÓLICOVOLUME SISTÓLICO
Volume sistólico = volume diastólico final – volume sistólico final
Onde:
Volume diastólico final = volume no ventrículo antes da ejeção
Volume sistólico final = volume no ventrículo após a ejeção
DÉBITO CARDÍACODÉBITO CARDÍACO
É o volume total de sangue ejetado por unidade de tempo.
- Aproximadamente 5.000mL/min.
Ex:
Volume sistólico = 70mL
Freqüência cardíaca = 80 batimentos/ min
Débito cardíaco = 5.600mL/min
Débito cardíaco = volume sistólico x freqüência cardíaca
4
PRESSÃO ARTERIALPRESSÃO ARTERIAL
� O sangue exerce pressão contra a parede das artérias.
� A pressão máxima ocorre durante a sístole (pressão sistólica).
� A pressão mínima ocorre durante a diástole (pressão diastólica).
� A diferença entre a pressão sistólica e a pressão diastólica constitui a 
pressão de pulso ou pressão diferencial.
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIAPRESSÃO ARTERIAL MÉDIA
� Para raciocinar sobre alterações de pressão usa-se o 
conceito de pressão arterial média.
� A pressão arterial média é calculada aproximadamente 
como:
PS – PD + PD
3
onde:
PS = Pressão sistólica 
PD = Pressão diastólica
MEDIDA INDIRETA DA PRESSÃO ARTERIALMEDIDA INDIRETA DA PRESSÃO ARTERIAL MICROCIRCULAÇÃOMICROCIRCULAÇÃO
� via acessória para os líquidos fluírem dos espaços 
intersticiais para o sangue
� transportam proteínas e grandes partículas
� absorção de gorduras
SISTEMA LINFÁTICOSISTEMA LINFÁTICO
� Linfa ⇒ derivada do LEC
� 2g/dl de proteínas
� bactérias ⇒ destruição nos linfonodos
� Sistema linfático = “mecanismo de transbordamento”
- controle da concentração protéica no LEC
- controle do volume do LEC
- controle da pressão do LEC
MICROCIRCULAÇÃOMICROCIRCULAÇÃO
Substância PM Permeabilidade
Água 18 1,00
NaCl 58,5 0,96
Uréia 60 0,80
Glicose 180 0,60
Sacarose 342 0,40
Inulina 5.000 0,20
Mioglobina 17.600 0,03
Albumina 69.000 0,001
Permeabilidade relativa dos poros dos capilares a moléculas 
de diferentes tamanhos
5
SISTEMA VENOSOSISTEMA VENOSO
Vênulas – pressão = 15mmHg
Veias cavas – pressão = 0 a 5 mmHg
• Os vasos venosos existem em maior proporção que os 
vasos arteriais, tendo em geral, diâmetros maiores, de modo 
que oferecem menor resistência ao fluxo sangüíneo.
• O retorno do sangue dos capilares até o átrio direito do 
coração é denominado retorno venoso.
• Como a pressão do sangue no final dos capilares fica, em 
média, em torno de 20 mmHg e a pressão no átrio direito 
fica em torno de 2 mmHg, essa diferença de pressão é a 
força impulsora do retorno venoso.
FATORES AUXILIARES QUE AJUDAM FATORES AUXILIARES QUE AJUDAM 
O RETORNO VENOSOO RETORNO VENOSO
Para evitar o acúmulo de sangue nas extremidades 
devido à força da gravidade, existem fatores que 
auxiliam o retorno venoso:
1. Tônus venomotor
2. Válvulas venosas
3. Bomba muscular esquelética
1. Tônus Vasomotor1. Tônus Vasomotor
• Controle neural do músculo liso venoso é simpático.
• Aumentos na atividade simpática causam contração 
das veias, o que reduz sua capacitância, e portanto, 
reduz o volume sob baixa pressão.
• Esse controle neural é reforçado pelas catecolaminas 
circulantes.
• Ocontrole simpático é importante no desvio da 
distribuição do sangue venoso, em particular, durante a 
hemorragia e o choque.
2. Válvulas Venosas2. Válvulas Venosas
• São válvulas bicúspides que aparecem com maior 
freqüência em direção à periferia, não existindo nas veias 
abdominais.
• A distância entre cada válvulas é de cerca de 1 cm.
• As válvulas melhoram significativamente a eficiência da 
bomba muscular por dividirem a coluna de sangue em 
pequenos segmentos, cada um exercendo pouca pressão 
abaixo.
• Esse mecanismo ajuda a diminuir a pressão nas veias das 
pernas tornando o bombeamento muscular mais eficiente.
2. Válvulas Venosas2. Válvulas Venosas
Válvula
anormal
3. Bomba Muscular Esquelética3. Bomba Muscular Esquelética
• A contração dos 
músculos esqueléticos 
facilita o retorno do sangue 
em direção ao coração.
• Reflexos plantares 
produzem ritmo regulado 
de contrações musculares.
• “Segundo Coração”
6
BOMBA MUSCULARBOMBA MUSCULAR
• A contração da musculatura esquelética pressiona o sangue 
nas veias empurrando-o para cima.
• A presença de válvulas nas veias impede o refluxo no 
relaxamento muscular.
RESERVATÓRIO DE SANGUE NAS VEIASRESERVATÓRIO DE SANGUE NAS VEIAS
• Observe na figura que 
60% do sangue está 
contido nas veias.
• Isso decorre de sua 
capacidade de armazenar 
o sangue sem elevar a 
pressão. 
RETORNO VENOSO E DÉBITO CARDÍACORETORNO VENOSO E DÉBITO CARDÍACO
� Quando há necessidade de aumento do débito cardíaco, 
há venoconstrição e parte do sangue armazenado nas 
veias retorna para o coração.
� O maior retorno venoso, distende o músculo cardíaco, o 
que faz com que aumente a força de contração cardíaca, 
aumentando, então, o débito cardíaco.
Questões de estudo
1. Descreva as fases do ciclo cardíaco quanto as pressões, eletrocardiograma e 
volumes:
a) Sístole atrial
b) Contração ventricular isovolumétrica
c) Ejeção ventricular rápida 
d) Ejeção ventricular reduzida 
e) Relaxamento ventricular isovolumétrico
f) Relaxamento ventricular rápido
g) Relaxamento ventricular reduzido
3. Que sons representam as bulhas cardíacas e onde são melhor auscultadas?
4. O que é fração de ejeção?
5. O que determina a resistência periférica?
6. O que influencia na velocidade do fluxo sangüíneo?
7. Qual a definição e como se calcula o débito cardíaco?
8. Descreva o método indireto de aferição da pressão arterial.
9. Qual a composição e função da linfa?
10. Como é a drenagem feita pelo sistema linfático?
11. Como é feita a troca de substância entre os capilares?
12. Explique como ocorre o retorno venoso.
13. Quais são os fatores que ajudam o retorno venoso. Explique cada um deles.
14. Como é a distribuição de sangue pelo corpo?

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