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Uso decorativo de rochas

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ROCHAS ORNAMENTAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL  
[1]
CONCEITO
 
Rocha é um agregado sólido de minerais com composição e estrutura química definidas, os quais permitem classificá-la em:
Rochas Magmáticas: são provenientes diretamente do magma, podem se formar de duas formas: a grandes profundidades sob elevadas pressões e temperaturas e as de superfície, formadas a grandes temperaturas, mas sob baixa pressão.
        Rochas Sedimentares: são formadas pela desagregação de outras rochas, estes sedimentos sofrem compactação e cimentação, transformando-se, assim, em rocha novamente.
 Rochas Metamórficas: originam-se pela transformação de outras rochas (vulcânicas, plutônicas ou sedimentares) sob variadas condições de temperatura e de pressão.
 
ROCHAS ORNAMENTAIS
 
São Rochas que possuem determinadas propriedades para serem utilizadas como material para revestimento em diversas aplicações: pisos, paredes, bancadas, pias, balcões, mesas, etc. Para que uma rocha seja considerada ornamental, devem ser obedecidas duas exigências básicas:
Apresentar beleza estética (ornamental), um padrão contínuo, ou seja devem ser homogêneas (sem manchas ou buracos que ocorram de modo irregular) e possuir características tecnológicas, índices físicos, índices de alterabilidade dentro dos padrões aceitáveis pelas normas técnicas.
 
As Rochas Ornamentais abrangem diversos tipos litológicos que podem ser extraídos em blocos ou placas e utilizados em formas variadas. Seus principais campos de aplicação incluem, principalmente, as edificações da construção civil, com destaque para os revestimentos internos e externos de paredes, pisos colunas, soleiras, arte funerária, entre outros.
 
 
OS TIPOS DE ROCHAS ORNAMENTAIS
Os principais tipos de rochas utilizados como ornamentais são mármores (rochas metamórficas) e granitos (rocha plutônica). Esta classificação que predomina no mercado, é bastante genérica, e nem sempre corresponde à classificação correta da rocha. Atualmente no interior do Brasil, estão sendo explorados outros tipos de rochas, como quartzitos, ardósias (rochas metamórficas de origem sedimentar),  basaltos (rocha vulcânica) e conglomerados (rochas sedimentares).
 
O termo Rocha Ornamental também engloba outros tipos de rochas, conhecidas genericamente no mercado como Pedras Naturais, nas quais estão incluídos: ardósias, quartzitos, arenitos, gnaisses e calcários, utilizados em placas rústicas, in natura não requerendo acabamento superficial para a aplicação em revestimento.
 
A seguir são apresentadas de modo simplificado, as principais características, desses materiais
 
OS GRANITOS
 
Para o setor de rochas ornamentais o termo "granito" designa um amplo conjunto de rochas silicatadas, compostas predominantemente por quartzo e feldspato. Abrangem rochas homogêneas (granitos, sienitos, monzonitos, dioritos, charnoquitos, diabásios, basaltos, gabros, etc.) e as chamadas "movimentadas" (gnaisses e migmatitos), que são produzidas em blocos e utilizadas, principalmente, em placas e/ou ladrilhos polidos.
 
As cores das rochas são fundamentalmente determinadas pelos seus constituintes mineralógicos.
Os minerais formadores dos granitos (lato sensu) são definidos por associações variáveis de quartzo, feldspatos, micas, piroxênios e anfíbólios, com diversos minerais acessórios em proporções reduzidas. O quartzo normalmente é translúcido, incolor ou fumê; os feldspatos conferem a coloração avermelhada, rosada, branca, creme-acinzentada e amarelada nos granitos. A cor negra, variavelmente impregnada na matriz das rochas, é conferida por teores de mica (biotita), piroxênio e anfibólio, principalmente.
 
A resistência à abrasão dos granitos é geralmente proporcional à dureza e quantidade dos seus minerais constituintes. Entre os granitos, a resistência ao desgaste será, normalmente, tanto maior quanto maior for a quantidade de quartzo na rocha.
OS MÁRMORES
 
As rochas comercialmente designadas por mármores (lato sensu) englobam as rochas carbonatadas, incluindo calcários, dolomitos e seus correspondentes metamórficos (os mármores, propriamente ditos) que são produzidas em blocos e utilizadas, principalmente, em placas e/ou ladrilhos polidos, São rochas metamorfisadas de origem sedimentar, com pouco ou às vezes, sem nenhum teor de quartzo, o que as tornam mais “macias” em relação aos granitos e consequentemente, sofrem maior desgaste
 
Os calcários são rochas sedimentares compostas principalmente de calcita (carbonato de cálcio), enquanto os dolomitos são rochas também sedimentares formadas sobretudo carbonato de cálcio e magnésio. Os mármores, propriamente ditos, resultam das modificações ocorridas em calcários e dolomitos e relacionadas à variações nas condições de pressão e temperatura, do ambiente geológico de origem - metarnorfismo.
 
Nos mármores, o padrão cromático é definido por minerais acessórios e ou impurezas, pois os constituintes principais (calcita e dolomita) são normalmente brancos. A dureza (resistência ao risco) é sensivelmente menor nos mármores do que nos granitos.
 
Para se distinguir um mármore de um granito, dois procedimentos simples são recomendados: os granitos não são riscados por canivetes, chaves ou pregos, à exemplo dos mármores - e estes mármores reagem ao ataque do ácido clorídrico ou muriático, efervescendo tanto mais intensamente quanto maior o seu teor em calcita.
 
Os travertinos, a exemplo dos calcários, são rochas carbonatadas, geralmente de origem sedimentar, essencialmente calcíticas (carbonato de cálcio) que podem apresentar-se pouco ou não metamorfizados e são definidos pela sua coloração, geralmente bege-amarelada. Apresentam características físicas muito heterogêneas, marcadas por bandamento tabular, cavidades, estruturas alveolares, feições brechóides e freqüentes impurezas argilosas e silicosas. No Brasil os travertinos são comumente referidos como mármores e diversas ocorrências são exploradas em seu território, como é o caso dos depósitos da Formação Caatinga (Mármore Bege Bahia) em Ourolândia - BA e da Formação Jandaíra (Mármore Crema Porto Fino) na Chapada do Apodi - CE, que são produzidos em blocos e utilizados em placas e ou ladrilhos polidos.
"AS PEDRAS NATURAIS"
 
Esta denominação é empregada pelo mercado para as rochas geralmente utilizadas em placas e ou lajotas não polidas, como: ardósias, arenitos, calcários, gnaisses milonitizados e quartzitos foliados e utilizados in natura. A utilização destas rochas em revestimentos internos e externos só é possível pela facilidade que elas apresentam de separação das placas nos seus planos de fraqueza e foliação.
 
Ardósias são rochas metamórficas de baixo grau, pelíticas que têm a clivagem originada pela orientação planar preferencial de seus minerais placóides. Por causa disto partem-se segundo supefícies notavelmente planas. Compõem-se essencialmente de mica (muscovita-sericita), quartzo e clorita. São homogêneas, apresentam dureza baixa e podem ser encontradas nas cores cinza, preta, roxa e amarronzada.
 
 
CONCLUSÃO
As rochas ornamentais são materiais nobres, tipificadas por uma longa lista de características que valorizam seu uso. Entre outros, destacando-se: o efeito estético, a durabilidade, a resistência mecânica, e a flexibilidade no uso, permitindo assim a obtenção de peças de grande durabilidade e facilidade de conservação, com formatos e dimensões variáveis em projetos arquitetônicos..
 
Normalmente as rochas ornamentais são materiais adequados para projetos de urbanização, arte funerária e edificações ou residências, sendo a infinidade de usos e características seu ponto marcante, fato este que confere uma personalidade única a cada peça ou conjunto de peças utilizadas. O possível emprego destes materiais e os locais de sua aplicação são tão diversos como suas cores. 
 
• Revestimento de Pisos;
• Revestimento de Escadas; 
• Revestimento de Paredes;
• Revestimento de Fachadas;• Bancadas de Pias e Lavatórios;
• Móveis e Tampos;
• Peças de Decoração; 
• Colunas Maciças; 
• Arte Funerária;
• Urbanização de Praças e Jardins.
Fontes:
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/publica_setec_rochas.pdf
http://www.fiec.org.br/sindicatos/simagran/artigos_palestras/Uso_Adequacao1.htm

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