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Polineuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica

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Polineuropatia 
Desmielinizante Inflamatória 
Crônica: Caso Clínico 
Discentes: Juliana Machado e Maycon Pelosato 
Docente: Prof. Esp. Marcos Macedo 
Disciplina: Fisioterapia Hospitalar 
7º Período de Fisioterapia 
Ariquemes/RO 
2016 
Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA 
1 
Roteiro de Apresentação 
 
Introdução e 
Desenvolvimento 
 
 
 
Apresentação do Caso Clínico 
 
 
Conclusão do Caso Clínico 
 
 
Referências 
2 
• Definição; 
• Etiologia e Patogenia; 
• Quadro Clínico; 
• Exames; 
• Avaliação Funcional e Classificação; 
• Tratamento Fisioterapêutico. 
• Apresentação; 
• Objetivos do Tratamento; 
• Conduta Fisioterapêutica; 
• Evolução Geral. 
• Prognóstico Fisioterapêutico; 
• Conclusão. 
Definição 
• Polineuropatias refere-se ao grupo de distúrbios em que os 
nervos periféricos são afetados por um ou mais processos 
patológicos, resultando em sintomas motores, sensoriais 
e/ou autonômicos (STOKES, 2000). 
 
• A PDIC é uma doença autoimune comum dos nervos 
periféricos, que leva a fraqueza progressiva, perda sensorial 
e arreflexia (HUGHES et. al, 2006). 
 
3 
4 
www.facafisioterapia.net 
Etiologia e Patogenia 
• Polineuropatia adquirida; (STOKES, 2000) 
↓ 
• Ativador desconhecido; (REZANIA et. al, 2004). 
↓ 
• Barreira hematoencefálica; (REZANIA et. al, 2004). 
↓ 
• Células T e macrófagos; (ELOVAARA et. al, 2008) 
↓ 
• Autoanticorpos e autoantígenos; (ELOVAARA et. al, 2008) 
↓ 
• 5ª ou 6ª década de vida; (STOKES, 2000) 
 
• Estudos demonstraram que a PDIC pode ocorrer após vacinação 
contra influenza, imunização com toxina tetânica ou carcinoma 
hepatocelular (BROSTOFF et. al, 2008). 
 
 
 
 
5 
Processo de Desmielinização 
6 
clinicadralexandrecruzeiro.webnode.com.br 
Quadro Clínico 
• Versão crônica da SGB; (ELOVAARA et. al, 2008) 
• Heterogêneo; (MYGLAND et. al, 2005) 
• Cursos típicos da PDIC: (MYGLAND et. al, 2005) 
- Monofásico; 
- Recorrente; 
- Progressivo. 
• Apresentam equilíbrio funcional reduzido, diminuição da QV 
e fadiga aumentada (WESTBLAD et. al, 2008). 
 
7 
Quadro Clínico 
• De acordo com Nitrini & Bacheschi (2005) a evolução da 
doença se baseia em: 
- Déficit motor; 
- Envolvimento sensitivo; 
8 
lookfordiagnosis.com 
Exames Complementares e 
Laboratoriais 
• Critérios laboratoriais; (SAPERSTEIN, 2008) 
• Critérios eletrodiagnósticos: (LEWIS, 2007) 
1) Redução na velocidade de condução de dois ou mais 
nervos motores; 
2) Bloqueio de condução temporal de um ou mais nervos 
motores; 
3) Latência distal prolongada de dois ou mais nervos 
motores; 
4) Onda F ausente ou latências de onda F mínimas 
prolongadas de dois ou mais nervos motores. 
 
9 
Classificação Clínica 
• De acordo com Saperstein (2008) e Lewis (2007) as 
apresentações clínicas obrigatórias que preenchem os 
critérios para o diagnóstico de PDIC incluem as seguintes: 
1) Pelo menos dois meses de apresentação progressiva dos 
sintomas; 
2) Disfunção motora significativa; 
3) Fraqueza simétrica proximal e distal; 
4) Arreflexia ou hiporreflexia. 
 
• Conforme Misra et. al (2007) e Mazzucco et. al (2006) a 
apresentação típica da patologia inclui: padrão motor, 
sensorial ou atáxico. 
10 
Avaliação Cinético-Funcional 
 
• Inclui 
 
 
• São avaliações padronizadas para PDIC : 
- Medida de Independência Funcional (MIF); (OTTENBACHER 
et. al, 1996) 
- Escala de Equilíbrio de Berg (EEB); (BERG et. al, 1992) 
- Timed Up and Go (TUG); (PODSIADLO & RICHARDSON, 1991) 
- Velocidade de marcha. (SALBACH et. al, 2001) 
 
11 
Avaliação de mobilidade funcional geral; 
Marcha; 
Equilíbrio. 
Tratamento Fisioterapêutico 
 
Segundo Jobst (2015) o principal papel do fisioterapeuta 
nas UTI’s, no caso de pacientes com PDIC é: 
 
 
 
 
 
 
 
12 
• Avaliar a mobilidade funcional do indivíduo; 
• Examinar e tratar os sistemas: 
- Musculoesquelético; 
- Neurológico; 
- Cardiopulmonar; 
- Tegumentar. 
Tratamento Fisioterapêutico 
13 
• Manter e/ou melhorar a ADM, força e mobilidade funcional; 
• Melhorar ou minimizar a dor e as complicações associadas 
à imobilidade; 
• Implantar um programa de mobilização com base no 
estado funcional do paciente; 
• Educar a equipe de enfermagem sobre a mobilização 
segura e precoce; 
• Monitorar a resposta do paciente para facilitar um melhor 
plano completo de tratamento. 
Dentre as intervenções incluem: (JOBST, 2015) 
Apresentação do 
Caso Clínico 
14 
APRESENTAÇÃO DO PACIENTE 
(PSEUDÔNIMO E DIAGNÓSTICO) 
• Um homem, S.G.B, de 64 anos é admitido na UTI 
apresentando quadro de dispnéia e contrição torácica há 
aproximadamente 3 horas. Paciente encontra-se em posição 
ortostática e apresenta fácies de angústia com batimentos de 
asa do nariz. Ao exame físico do tórax, a FR encontra-se em 
45 rpm, a respiração mostra-se rude e bem audível e SpO2: 
85 %. Na gasometria arterial apresentou pH alto de 7,54, 
PaO2 baixo 60 mmHg e PaCO2 alto 64. O paciente tem uma 
história médica pregressa de hipertensão arterial. 
15 
Apresentação do Paciente 
(Pseudônimo e Diagnóstico) 
• Há uma história de fraqueza progressiva das extremidades 
inferiores há três anos, resultando em quedas frequentes, 
dificuldade de levantar a cadeira e queimação dolorosa nos pés e 
nas pontas dos dedos. Seu exame da sensibilidade é significativo 
pela perda acentuada da sensibilidade postural e vibratória e, em 
menor extensão, por uma redução da sensibilidade térmica e 
dolorosa nas extremidades, pior nos pododáctilos e quirodáctilos, 
estendendo até em cima dos joelhos e punho. Os reflexos 
tendinosos profundos estão ausentes nas extremidades 
superiores e inferiores. O teste de Romberg é positivo. A 
Ressonância Magnética (RM) cerebral é normal e a RM da coluna 
vertebral mostra artrite mínima, sem compressão medular ou 
nervosa. A eletromiografia e o estudo de condução nervosa 
confirma uma polineuropatia motora e sensorial envolvendo suas 
extremidades inferiores e superiores. 
 
 
16 
Objetivos do Tratamento 
• Normalização dos movimentos respiratórios e dos valores 
dos gases no sangue; 
• Diminuir processo álgico; 
• Melhorar a propriocepção postural e vibratória; 
• Diminuir fraqueza muscular de extremidades inferiores e 
superiores; 
• Manter e/ou aumentar mobilidade funcional. 
 
17 
Condutas Fisioterapêuticas 
• Durante o período que o paciente ficou na UTI foi usado a 
oxigenoterapia durante 48 horas, sendo as formas de 
administração: 
- Sistema de baixo fluxo; 
- Máscara facial simples; 
- Fluxo de O2 de 5 a 10 litros uma concentração de ate 50%. 
 
• Paciente utilizou a espirometria como forma de 
acompanhamento da sua evolução. 
 
18 
Condutas Fisioterapêuticas 
• Na fase de internação fora da UTI utilizou-se: 
TENS Acupuntura = indicado para dor crônica. Com os 
seguintes parâmetros: 
- Frequência de pulso → Baixa (1 a 4 Hz); 
- Duração de pulso → 150 a 250 mA; 
- Intensidade → forte (30 a 80 mA); 
- Técnica de aplicação → eletrodos autoadesivos sobre os 
miótomos de mãos e pés, bilateral em dorso e palma. 
 
 
 
 
 
19 
Condutas Fisioterapêuticas 
Kit Tátil 
- Esfera lisa; 
- Esfera de silicone; 
- Pincel fino; 
- Pincel grosso; 
- Quadrado de madeira; 
- Ponta grossa de madeira; 
 
 
- Ponta fina de madeira; 
- Estrela de quatro pontas de 
madeira; 
- Estrela de seis pontas de 
madeira; 
- Estrela de oito pontas de 
madeira; 
- Monofilamentos do 
estesiômetro.20 
Condutas Fisioterapêuticas 
• Os instrumentos utilizados foram os monofilamentos do 
estesiometro, escala de equilíbrio de Berg (EEB) e escore de 
sintomas neuropáticos (EN). 
• O tratamento consistiu em 14 sessões. 
• O materiais foram utilizados de forma progressiva: 
- Maior área de contato (pincel grosso, ponta grossa, esfera 
lisa na primeira 7 sessões); 
- Menor área de contato (pincel fino, a ponta fina, esfera 
textualizada nas ultima 7 sessões).; 
- Nas primeiras 5 sessões foram utilizadas a estrela de 4 
pontas; nos cinco dias intermediários, foi utilizada estrela de 
6 pontas; e nos últimos 4 dias, a estrela de 8 pontas. 
- O quadrado de madeira foi utilizado em todas sessões. 
21 
Condutas Fisioterapêuticas 
22 
 Scielo.br 
Condutas Fisioterapêuticas 
23 
 Scielo.br 
Condutas Fisioterapêuticas 
24 
Aumagie.Blogpot 
Rev.neurocienc 
Condutas Fisioterapêuticas 
25 
• Ao final de cada sessão foi realizado alongamento e 
exercício ativo–assistidos nos pés durante 10 minutos. 
 Scielo.br 
Evolução Geral 
• Houve melhora no quadro ventilatório nas primeiras 48 horas, 
onde pode-se avaliar essa melhora pela espirometria. 
• Houve um aumento da pontuação da EEB após o tratamento e 
aumentou na fase de retenção revelando melhora do equilíbrio. 
• De acordo o EN, na fase pré-tratamento o paciente referiu 
parestesia em forma de queimação, dormência ou formigamentos 
no joelho durante o dia e a noite que piorava ao sentar e ao 
levantar. Na fase pós-tratamento as parestesias ocorreram com as 
mesma características, somente nos pés e ao andar. 
 
 
26 
Prognóstico Fisioterapêutico 
• O prognóstico é bom em longo prazo, pois se 
trata de uma crônica e progressiva que varia de 
acordo com sua heterogeneidade. 
 
27 
Conclusão 
• A oxigenoterapia permitiu ao paciente uma fácil 
administração de oxigênio e conseguinte correção da 
hipoxemia; 
• A espirometria mostrou-se eficaz para avaliar e quantificar 
o nível de fraqueza muscular respiratória; 
• O paciente obteve melhora do equilíbrio e de sensibilidade 
protopática, sendo que a estimulação sensório-motora 
palmo-plantar na PDIC mostrou benefícios da terapia 
proposta de acordo com a evolução do nosso paciente. 
28 
Referências 
• Stokes M. Neurologia para Fisioterapeutas - Cash. São Paulo: Premier, p.402. 2000. 
• Hughes RA, Bouche P, Cornblath DF. European Federation of Neurological 
Societies/Peripheral Nerve Society guideline on management of chronic 
inflammatory demyelinating polyradiculoneuropathy: report of a joint task 
force. Eur J Neurol. 13:326-332. 2006. 
• Elovaara I, Apostolski S, van Doorn P, Gilhus NE, Hietaharju A, Honkaniemi J. EFNS 
guidelines for the use of intravenous immunoglobulin in treatment 7 of 
neurological diseases: EFNS task force on the use of intravenous 
immunoglobulin in treatment of neurological diseases. Eur J Neurol. 15(9): 893-
908. 2008. 
• Rezania K, Gundogdu B, Soliven B. Pathogenesis of chronic inflammatory 
demyelinating polyradiculoneuropathy. Front Biosci. 9:939-945. 2004. 
• Nitrini R, Bacheschi LA. A Neurologia que Todo Médico Deve Saber. São Paulo: 
Atheneu, p.490. 2005. 
• Lewis RA. Chronic inflammatory demyelinating polyneuropathy. Neurol Clin. 
27:71-87. 2007. 
• Berg KO, Wood-Dauphinee SL, Williams JI, Maki B. Measuring balance in the elderly: 
validation of na instrument. Can J Public Health. 83:S7-S11. 1992. 
• Ottenbacher KJ, Hsu Y, Granger CV, Fiedler RC. The reliability of the functional 
Independence measure: a quantitative review. Arch Phys Med Rehabil. 77:1226-1232. 
1996. 
 
29 
Referências 
• Westblad ME, Forsberg A, Press R. Disability and health status in patients with chronic 
inflammatory demyelinating polyneuropathy: a five year follow up 38 cases. J Neurol 
Neurosurg Psychiatry. 77:66-70. 2006. 
• Mygland A, Monstand P, Vedeler C. Onset and course of chronic inflammatory 
demyelinating polyneuropathy. Muscle Nerve. 31:589-593. 2005. 
• Saperstein DS. Chronic acquired demyelinating polyneyropathies. Semin Neurol. 
28:168-184. 2008. 
• Lewis RA. Chronic inflammatory demyelinating polyneuropathy. Neurol Clin. 27:71-87. 
2007. 
• Salbach NM, Mayo NE, Higgins J, Ahmed S, Finch LE, Richards CL. Responsiveness and 
predictability of gait speed and other disability measures in acute stroke. Arch Phys 
Med Rehabil. 82: 1204-1212. 2001. 
• Mazzucco S, Ferrari S, Mezzina C, Tomelleri G, Bertolasi L, Rizzuto N. Hyperpyrexia-
triggered relapses in na unusual case of ataxic chronic inflammatory demyelinating 
polyradiculoneuropathy. J Neurol Sci. 27:176-179. 2006. 
• Misra UK, Kalita J, Yadav RK. A comparison of clinically atypical with typical chronic 
inflammatory demyelinating polyradiculoneuropathy. Eur Neurol. 58:100-105. 2007. 
• Podsiadlo D, Richardson S. The timed ‘’Up & Go’’: a test of basic functional mobility for frail 
elderly persons. J Am Geriatr Soc. 39:142-148. 1991. 
 
 
 
 
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