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novo processo civil

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Introdução ao novo CPC. Das Normas 
Fundamentais e da Aplicação das Normas 
Processuais. Jurisdição e Ação. 
Conceito de Direito Processual
“ramo da ciência jurídica que estuda e
regulamenta o exercício, pelo Estado, da
função jurisdicional”. (Alexandre Câmara)
Introdução
Características do Conceito de Direito Processual
Ramo do Direito Público
Função Jurisdicional
Garantir eficácia prática e efetiva do
ordenamento jurídico
Introdução
Exemplos de Direito Processual
Direito Processo Civil
Direito Processual Penal
Direito Processual do Trabalho
Direito Processual Penal Militar
Introdução
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Fases de Evolução do Processo Civil
Primeira Fase Fase Sincretista
Segunda Fase Fase Autonomista
Terceira Fase Fase Instrumentalista
Introdução
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Positiva 
Negativa
Introdução
 Objetiva a buscar do processo (instrumento) o máximo
proveito quanto à obtenção dos resultados propostos.
 Assim, o processo, em razão da efetividade, deve
atender a função social, política e jurídica.
 O processo é instrumento-meio para a consecução de
um fim.
Instrumentalidade Positiva
Introdução
 Significa à negação do processo como um fim em si
mesmo.
 Objetiva-se o repúdio aos exageros processualísticos e
ao formalismo.
Introdução
Instrumentalidade Negativa
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 Fim da autonomia absoluta entre o Direito Processual e
o Direito Material.
 A consagração da função instrumental não inferioriza o
Direito Processual, nem o subordina ao Direito Material.
 Trata-se de um instrumento de proteção dos direitos e
garantias individuais.
 Tutela dos interesses individuais contra os abusos ou
desvios de poder dos agentes estatais.
Introdução
Consequências da Instrumentalidade 
Constituição
Código de 
Processo Civil
Art. 1o O processo civil será ordenado, disciplinado e
interpretado conforme os valores e as normas
fundamentais estabelecidos na Constituição da República
Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste
Código.
Normas Fundamentais do Processo Civil
Constituição
Código de Processo Civil
O cerne do Direito Processual Civil é a Constituição.
Direito Processual Constitucional
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se
desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas
em lei.
Princípio da InérciaIniciativa
Desenvolvimento Princípio da Oficialidade
Normas Fundamentais do Processo Civil
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Cuidado
1) O artigo segundo utiliza, apenas, a palavra parte,
não mais parte ou interessado como fazia o CPC de
73.
2) O artigo refere-se a jurisdição contenciosa.
3) Na jurisdição voluntária, também, aplica-se o
princípio da inércia.
Normas Fundamentais do Processo Civil
Jurisdição Voluntária
Art. 720. O procedimento terá início por provocação do
interessado, do Ministério Público ou da Defensoria
Pública, cabendo-lhes formular o pedido devidamente
instruído com os documentos necessários e com a
indicação da providência judicial.
Normas Fundamentais do Processo Civil
Exceção ao Princípio da Inércia
Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos,
eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das
partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes
a restauração.
Restauração dos Autos
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 951. O conflito de competência pode ser suscitado por
qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz.
Conflito de Competência
Exceção ao Princípio da Inércia
Normas Fundamentais do Processo Civil
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Art. 744. Declarada a ausência nos casos previstos em
lei, o juiz mandará arrecadar os bens do ausente e
nomear-lhes-á curador na forma estabelecida na
Seção VI, observando-se o disposto em lei.
Arrecadação dos Bens dos Ausentes
Exceção ao Princípio da Inércia
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 947. É admissível a assunção de competência quando
o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de
processo de competência originária envolver relevante
questão de direito, com grande repercussão social, sem
repetição em múltiplos processos.
§ 1o Ocorrendo a hipótese de assunção de competência, o
relator proporá, de ofício...
Do Incidente de Assunção de Competência
Exceção ao Princípio da Inércia
Normas Fundamentais do Processo Civil
CPP
Art. 654
§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para
expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando
no curso de processo verificarem que alguém sofre ou
está na iminência de sofrer coação ilegal.
Habeas Corpus
Exceção ao Princípio da Inércia Fora 
do CPC
Normas Fundamentais do Processo Civil
CLT
Art. 878 - A execução poderá ser promovida por
qualquer interessado, ou ex officio pelo próprio
Juiz ou Presidente ou Tribunal competente, nos
termos do artigo anterior.
Execução Trabalhista
Exceção ao Princípio da Inércia Fora do CPC
Normas Fundamentais do Processo Civil
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Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional
ameaça ou lesão a direito.
Constituição da República
Art. 5º
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional
Princípio do Acesso à Justiça
Normas Fundamentais do Processo Civil
“Trata-se da própria tutela jurisdicional (adequada,
tempestiva e, principalmente, efetiva) a quem tiver
razão”.
(Humberto Dalla)
Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional
Normas Fundamentais do Processo Civil
“O acesso aos tribunais não se esgota com o poder 
de movimentar a jurisdição (direito de ação, com o 
correspondente direito de defesa), significando 
também que o processo deve se desenvolver de uma 
determinada maneira que assegure às partes o direito 
a uma solução justa de seus conflitos ...”
(Ada Pellegrini)
Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 3o
§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução
consensual dos conflitos.
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de
solução consensual de conflitos deverão ser estimulados
por juízes, advogados, defensores públicos e membros
do Ministério Público, inclusive no curso do processo
judicial.
Substitutos da Jurisdição
Normas Fundamentais do Processo Civil
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Art. 3o
“tendência de estruturar um modelo multiportas que
adota a solução jurisdicional tradicional agregada à
absorção dos meios alternativos”
(Humberto Theodoro e outros)
Normas Fundamentais do Processo Civil
Substitutos da Jurisdição
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o Conciliação
Transação
Mediação
Arbitragem
Normas Fundamentais do Processo Civil
Conciliação
“A conciliação é um método utilizado em conflitos
mais simples, ou restritos, no qual o terceiro facilitador
pode adotar uma posição mais ativa, porém neutra
com relação ao conflito e imparcial. É um processo
consensual breve, que busca uma efetiva
harmonização social e a restauração, dentro dos
limites possíveis, da relação socialdas partes”. (CNJ –
Conselho Nacional de Justiça)
Normas Fundamentais do Processo Civil
Transação
Código Civil
Capítulo XIX - Da Transação
Art. 840. É lícito aos interessados prevenirem ou
terminarem o litígio mediante concessões mútuas.
Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter
privado se permite a transação.
Normas Fundamentais do Processo Civil
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Mediação 
“Mediação é uma forma de solução de conflitos na
qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o
diálogo entre as partes, para que elas construam, com
autonomia e solidariedade, a melhor solução para o
problema. Em regra, é utilizada em conflitos
multidimensionais, ou complexos”. (CNJ – Conselho
Nacional de Justiça)
Normas Fundamentais do Processo Civil
Arbitragem
Lei 9.307/96
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-
se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos
patrimoniais disponíveis.
§ 1o A administração pública direta e indireta poderá
utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos
a direitos patrimoniais disponíveis.
Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de
equidade, a critério das partes.
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável
a solução integral do mérito, incluída a atividade
satisfativa.
Constituição da República
Art. 5º
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são
assegurados a razoável duração do processo e os meios
que garantam a celeridade de sua tramitação.
Princípio da Celeridade
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável
a solução integral do mérito, incluída a atividade
satisfativa.
“ ... atividade jurisdicional não se esgota com o
reconhecimento (declaração) dos direitos, mas
também com a sua concretização.”
(Cassio Scarpinella Bueno)
Normas Fundamentais do Processo Civil
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Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do
processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
Princípio da Boa Fé Objetiva
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar
entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão
de mérito justa e efetiva.
Princípio da Cooperação ou da Colaboração
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Poder
Dever
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento
em relação ao exercício de direitos e faculdades
processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos
deveres e à aplicação de sanções processuais,
competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
Princípio da Isonomia Material
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos
fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando
e promovendo a dignidade da pessoa humana e
observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a
legalidade, a publicidade e a eficiência.
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Proporcionalidade
Razoabilidade
Legalidade
Publicidade
Eficiência
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Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes
sem que ela seja previamente ouvida.
Princípio do Contraditório
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum
de jurisdição, com base em fundamento a
respeito do qual não se tenha dado às partes
oportunidade de se manifestar, ainda que se
trate de matéria sobre a qual deva decidir de
ofício.
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 9º
Parágrafo único. O disposto no caput não se
aplica:
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no
art. 311, incisos II e III;
III - à decisão prevista no art. 701.
Liminar Inaudita Altera Parte
Normas Fundamentais do Processo Civil
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Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente
da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do
processo, quando:
...
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas
documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos
repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova
documental adequada do contrato de depósito, caso em que será
decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob
cominação de multa;
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a
expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou
para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo
ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o
pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor
atribuído à causa.
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as
decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode
ser autorizada a presença somente das partes, de seus
advogados, de defensores públicos ou do Ministério
Público.
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Fundamentação ou Motivação
Publicidade
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Regra Geral Publicidade
Exceção Sigilo
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 12. Os juízes e os tribunais deverão obedecer
à ordem cronológica de conclusão para proferir
sentença ou acórdão.
§ 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá
estar permanentemente à disposição para
consulta pública em cartório e na rede mundial
de computadores.
Normas Fundamentais do Processo Civil
§ 2o Estão excluídos da regra do caput:
I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de
acordo ou de improcedência liminar do pedido;
II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese
jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos;
III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de
resolução de demandas repetitivas;
IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 (extinção sem
resolução do mérito) e 932 (decisão do relator);
V - o julgamento de embargos de declaração;
VI - o julgamento de agravo interno;
VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo
Conselho Nacional de Justiça;
VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que
tenham competência penal;
IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim
reconhecida por decisão fundamentada.
Normas Fundamentais do Processo Civil
§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a
ordem cronológica das conclusões entre as preferências
legais.
Normas Fundamentais do Processo Civil
§ 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o
requerimento formulado pela parte não altera a ordem
cronológica para a decisão, exceto quando implicar a
reabertura da instrução ou a conversão do julgamento em
diligência.
§ 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, o processo
retornará à mesma posição em que anteriormente se
encontrava na lista.
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§ 6o Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1o ou,
conforme o caso, no § 3o, o processo que:
I - tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando
houver necessidade de realização de diligência ou de
complementação da instrução;
II - se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II.
Normas Fundamentais do Processo Civil
Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas
processuais brasileiras, ressalvadas as disposiçõesespecíficas previstas em tratados, convenções ou acordos
internacionais de que o Brasil seja parte.
Norma Material Brasileira ou Estrangeira
Norma Processual Brasileira
Princípio da Territorialidade
Aplicação das Normas Processuais
Exemplo
Constituição da República
Art. 5º
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País
será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou
dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais
favorável a lei pessoal do "de cujus";
Conclusão
Lei Processual – será sempre a brasileira
Lei Material - pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos
filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei
pessoal do "de cujus“.
Aplicação das Normas Processuais
Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável
imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos
processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas
sob a vigência da norma revogada.
A lei que se aplica em questões processuais é a que
vigora no momento da prática do ato formal, e não a do
tempo em que o ato material se deu.
Tempus regis actus – a lei regente é a da época do ato. 
Aplicação das Normas Processuais
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Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos
eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições
deste Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente.
CPC
Processo Eleitoral
Processo Trabalhista
Processo AdministrativoAplicação 
Subsidiária
Aplicação das Normas Processuais
DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos
tribunais em todo o território nacional, conforme as
disposições deste Código.
Princípio da Aderência Territorial
Jurisdição e Ação
Função Jurisdicional
é a função “de atuar a vontade concreta da lei com o
fim de obter a justa composição da lide”.
(Vicente Greco)
Jurisdição e Ação
• Função estatal
• Missão pacificadora
• Solução de um litígio
• Monopólio da função
jurisdicional
• Justa composição da lide
• Vontade concreta do Direito
Objetivo
• Afirmação do Direito,
asseguração da efetividade
do Direito e a sua
realização do Direito.
Características 
da Função 
Jurisdicional
Jurisdição e Ação
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De acordo com Ada Pellegrini Grinover, a natureza da
jurisdição é:
• Poder - consiste na capacidade de impor decisões.
• Função - promoção da pacificação dos conflitos de
interesses, mediante a realização do processo.
• Atividade - complexo de atos praticados pelo juiz no
processo.
Jurisdição e Ação
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Secundária
Instrumental
Desinteressada
Inércia
Substitutiva
Natureza Declaratória
Jurisdição e Ação
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Contenciosa
Voluntária ou Graciosa
Jurisdição e Ação
Jurisdição contenciosa é a jurisdição propriamente
dita, aquela que visa a solução do litígio.
Jurisdição voluntária é um complexo de atividades
estabelecidas pela lei ao juiz não havendo litígio entre
os interessados. Trata-se de uma atividade anômala do
Judiciário, visto que não há litígio, tendo por origem a
lei.
Jurisdição e Ação
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Jurisdição Contenciosa Jurisdição Voluntária 
(Graciosa)
Partes Interessados
Função materialmente
jurisdicional
Função materialmente 
administrativa
Lide Não há lide
Processo Procedimento
Caráter Substitutivo Ausência do Caráter Substitutivo
Contestação Resposta
Coisa Julgada Material Não há coisa julgada material
Jurisdição e Ação
Natureza Jurídica
Teoria Clássica – atividade administrativa exercida
pelo Poder Judiciário. (majoritária)
Teoria Revisionista ou Jurisdicionalista – atividade
jurisdicional. (minoritária)
Jurisdição e Ação
• direito subjetivo público de
pleitear ao Poder Judiciário uma
decisão sobre uma pretensão.
Conceito de 
Ação
Jurisdição e Ação
Natureza Jurídica da Ação
• Imanentista (Civilista)
• Concreta 
• Direito potestativo de agir
• Abstrata
• Eclética
Teorias
Jurisdição e Ação
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• Ação é o próprio direito
material depois de violado.
• Associa o Direito Processual
ao Direito Material.
• Todo direito corresponde
uma ação, que o assegure
(Código Civil de 1916)
Teoria 
Imanentista 
ou Civilista
Jurisdição e Ação
• Teoria do Direito Concreto de
Agir
• Confere autonomia ao Direito
Processual.
• O direito de ação só existiria
se houvesse também o
Direito Material.
Teoria 
Concreta
Jurisdição e Ação
• Ação seria um direito voltado
para o réu, em face de quem se
produz o efeito jurídico de
atuação da lei.
Teoria Direito 
Potestativo de 
Agir 
Jurisdição e Ação
• Direito de provocar atuação do
Estado-juiz, sendo autônomo
do Direito Material.
Teoria 
Abstrata
Jurisdição e Ação
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• Direito Subjetivo
• Independe do Direito Material
Teoria 
Eclética
Jurisdição e Ação
Condições da Ação (Visão Clássica Positivada 
no CPC de 1973)
As condições da ação são:
• Legitimidade das partes;
• Interesse de agir;
• Possibilidade jurídica do pedido.
Jurisdição e Ação
• Extinção da Condição da
Ação como Instituto
Autônomo
• Adoção do Binômio
• Admissibilidade
• Mérito
CPC de 2015
Jurisdição e Ação
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse
e legitimidade.
Legitimidade Interesse
Jurisdição e Ação
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• É, também, chamada de
Legitimatio ad Causam,
significa a pertinência
subjetiva da ação.
• É o poder de demandar de
determinada pessoa sobre
determinado direito ou coisa.
Legitimidade 
das Partes
Jurisdição e Ação
Espécies Significado
Legitimidade Ativa Autor
Legitimidade Passiva Réu
Jurisdição e Ação
Espécies Significado
Legitimidade Ordinária
Age em nome próprio 
na defesa do próprio 
interesse
Legitimidade 
Extraordinária
Age em nome próprio 
na defesa do interesse 
alheio
Jurisdição e Ação
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em
nome próprio, salvo quando autorizado pelo
ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual,
o substituído poderá intervir como assistente
litisconsorcial.
Conclusão – só há legitimidade extraordinária nos
casos previstos em lei.
Jurisdição e Ação
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Primeiro Exemplo de Legitimidade 
Extraordinária
Constituição da República 
Art. 8º, III - ao sindicato cabe a defesa dos
direitos e interesses coletivos ou individuais
da categoria, inclusive em questões judiciais
ou administrativas;
Jurisdição e Ação
Segundo Exemplo de Legitimidade 
Extraordinária
Constituição da República 
Art. 5º
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima
para propor ação popular ...
Jurisdição e Ação
Terceiro Exemplo de Legitimidade 
Extraordinária
Código Civil 
Art. 1.314. Cada condômino pode usar da
coisa conforme sua destinação, sobre ela
exercer todos os direitos compatíveis com a
indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a
sua posse e alhear a respectiva parte ideal,
ou gravá-la.
Jurisdição e Ação
Quarto Exemplo de Legitimidade 
Extraordinária
Código de Processo CivilArt. 177. O Ministério Público exercerá o
direito de ação em conformidade com suas
atribuições constitucionais.
Jurisdição e Ação
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Substituição Processual
Legitimidade Extraordinária
Jurisdição e Ação
• Em princípio, as duas
expressões recebem o
mesmo tratamento de
considerável parte doutrina.
• Porém, não são expressões
sinônimas.
Substituição 
Processual e 
Legitimidade 
Extraordinária
Jurisdição e Ação
Visão de Barbosa Moreira, Ephraim Campos e
Alexandre Câmara
• Legitimidade Extraordinária – GÊNERO
• Substituição Processual – ESPÉCIE
Só haverá substituição processual, se o legitimado
extraordinário estiver sozinho no processo. Nessa
situação, haverá substituição processual e legitimidade
extraordinária.
Se as partes forem o LEGITIMADO ORDINÁRIO e o
LEGITIMADO EXTRAORDINÁRIO em litisconsórcio,
haverá, somente, legitimidade extraordinária.
Jurisdição e Ação
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Necessidade
Adequação 
(Utilidade)
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• Necessidade de provocar o
Judiciário (necessidade da
tutela jurisdicional)
Interesse-
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Situação fática
Força da lei
Jurisdição e Ação
• O locatário deixou de pagar
três meses de aluguel e se
recusa voluntariamente ao
pagamento. Assim, resta ao
locador a via judicial.
Exemplo de 
Interesse-
Necessidade 
(situação fática)
• Divórcio consensual, tendo
casal filho incapaz.
Exemplo de 
Interesse-
Necessidade 
(força da lei)
Jurisdição e Ação
• O autor deve ingressar em juízo
em busca do provimento
adequado, ou seja, o meio
processual é o adequado (o
correto para o caso concreto).
Interesse-
Utilidade (ou 
Interesse-
Adequação)
• O autor deseja interromper o
contrato de locação residencial
por falta de pagamento. O meio
adequado é ação de despejo.
Exemplo
Jurisdição e Ação
E
l
e
m
e
n
t
o
s
 
d
a
 
A
ç
ã
o
Partes
Pedido
Causa de Pedir
Jurisdição e Ação
21
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• Partes são as pessoas que
participam do contraditório
perante o Estado-Juiz, ou seja,
aqueles que integram o litígio.
Primeiro 
Elemento –
Partes
Partes Identificação
Sujeito Ativo Autor
Sujeito Passivo Réu
Jurisdição e Ação
• Pedido aquilo que pretende o
autor, a respeito do qual incidirá
a atuação jurisdicional.
Segundo 
Elemento –
Pedido
• Ação de investigação de
paternidade. O pedido será a
declaração que Fulano é pai de
Beltrano.
Exemplo
Jurisdição e Ação
• Delimitar a atuação jurisdicional,
visto que, em regra geral, o juiz
só pode apreciar aquilo que fora
pedido
Função do 
Pedido
Consequência da Função do Pedido
• Ultra Petito
• Extra Petito
• Citra Petito
Impossibilidade de 
Julgamentos:
Jurisdição e Ação
V
e
d
a
ç
õ
e
s
Extra Petito Fora do Pedido
Ultra Petito Além do Pedido
Citra Petito Aquém do Pedido
Jurisdição e Ação
22
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Exemplo de Extra Petita
Pedido do Autor
Condenação do réu no
pagamento de dano
material no valor de R$
10.000,00
Sentença
Condena o réu no
pagamento de dano
material de R$
10.000,00 e dano moral
de R$ 5.000,00
Jurisdição e Ação
Exemplo de Ultra Petita
Pedido do Autor
Condenação do réu no
pagamento de dano
material no valor de R$
10.000,00
Sentença
Condena o réu no
pagamento de dano
material de R$
15.000,00
Jurisdição e Ação
Exemplo de Citra Petita
Pedido do Autor
Condenação do réu no
pagamento de dano
material no valor de R$
10.000,00 e dano moral
Sentença
Condena o réu no
pagamento de dano
material de R$
10.000,00 e não trata
do dano moral
Jurisdição e Ação
Espécies Noção
Pedido Imediato É a providência 
jurisdicional 
pretendida pelo autor
Pedido Mediato É o bem da vida, o 
resultado prático.
Fonte: Fredie Didier Júnior
Jurisdição e Ação
23
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• É o fato jurídico que o autor 
coloca como fundamento de sua 
demanda.
Terceiro 
Elemento: 
Causa de Pedir
Código de Processo Civil
Art. 319. A petição inicial indicará:
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
Jurisdição e Ação
• Causa de Pedir Próxima
• Causa de Pedir Remota
Espécies de 
Causa de 
Pedir:
Divergência doutrinária
Jurisdição e Ação
Espécies Noção
Causa de Pedir Próxima
Fundamento Jurídico 
(Direito)
Causa de Pedir Remota
Fato
Fonte: Humberto Theodoro Jr, Luiz Guilherme Marinoni, entre
outros.
Jurisdição e Ação
Espécies Noção
Causa de Pedir 
Próxima
Fato
Causa de Pedir 
Remota
Fundamento Jurídico 
(Direito)
Fonte: Nelson Nery Júnior, entre outros.
Jurisdição e Ação
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Teorias acerca da Causa de Pedir
1) Individuação – é necessária a demonstração do
fundamento jurídico (Direito), sendo irrelevante o fato.
2) Substanciação – basta a alegação do fato constitutivo 
(Fato) do pedido. Teoria adotada no Direito brasileiro.
Jurisdição e Ação
• Ação Declaratória
• Ação Condenatória
• Ação Constitutiva
• Ação Mandamental
• Ação Executiva Lato Sensu
Espécies de 
Ação
Jurisdição e Ação
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à
declaração:
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de
uma relação jurídica;
II - da autenticidade ou da falsidade de documento.
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória,
ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
Jurisdição e Ação
Anotações
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Das Partes e dos Procuradores. 
Capacidade Processual. Dos Deveres das 
Partes e de seus Procuradores.
Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus
direitos tem capacidade para estar em juízo.
Capacidade Legitimidade Conclusão
de ser Parte ad Causam Capacidade para 
ser Autor e Réu
Processual ad Processual Capacidade para o 
Exercício dos Atos 
Processuais
CAPÍTULO I
DA CAPACIDADE PROCESSUAL
Exemplo
Maria, com sete anos de idade, representada pela sua
mãe promove ação de alimentos em face de seu pai,
Mateus.
Maria AbsolutamenteIncapaz
Maria tem 
capacidade de ser 
parte
Maria não tem 
capacidade 
processual, por isso, 
deve ser 
representada
Capacidade Processual
Art. 71. O incapaz será representado ou assistido por seus
pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.
Incapacidade
Absoluta Representação
Relativa Assistência
Capacidade Processual
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Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:
I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os
interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a
incapacidade;
II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital
ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
Capacidade Processual
Curador 
Especial
Incapaz
Se não tiver 
representante legal
Se os interesses deste 
colidirem com os 
daquele
Revel
Preso
Citado por Edital 
Citado com Hora Certa
Capacidade Processual
Objetivo da Curatela Especial
Proteção da pessoa que se encontra diante
de uma vulnerabilidade, em razãoda
incapacidade, perda da liberdade ou citação
ficta.
Conferir representação processual às
pessoas enumeradas no art. 72 do CPC.
Capacidade Processual
Consequências da Curatela Especial
Possui os mesmos poderes da parte,
podendo produzir provas, oferecer
exceções e interpor recurso.
Poder Público deve custear as despesas
de perícia requeridas pelo curador
especial.
Inexistência do Ônus da Impugnação
Específica (art. 302, parágrafo único do
CPC)
Capacidade Processual
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Art. 72.
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela
Defensoria Pública, nos termos da lei.
Curatela 
Especial Exercida
Defensoria 
Pública
Capacidade Processual
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro
para propor ação que verse sobre direito real imobiliário,
salvo quando casados sob o regime de separação absoluta
de bens.
Outorga 
Conjugal
Direito Real 
Imobiliário
Salvo Regime 
de Separação 
Absoluta de 
Bens
Capacidade Processual
Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser
suprido judicialmente quando for negado por um dos
cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja
impossível concedê-lo.
Art. 74. Parágrafo único. A falta de consentimento,
quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o
processo.
Capacidade Processual
Art. 73.
§ 1o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados
para a ação:
I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando
casados sob o regime de separação absoluta de bens;
II - resultante de fato que diga respeito a ambos os
cônjuges ou de ato praticado por eles;
III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a
bem da família;
IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a
constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um
ou de ambos os cônjuges.
Capacidade Processual
28
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Réu Casado
Nas hipóteses do parágrafo primeiro, diferente do caput,
haverá litisconsórcio passivo necessário.
Repare o disposto no parágrafo primeiro: “ambos os
cônjuges serão necessariamente citados para as ações”
Outro cuidado: a inobservância do parágrafo primeiro (a
não citação de ambos os cônjuges) produz a nulidade.
Capacidade Processual
§ 2o Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do
autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses de
composse ou de ato por ambos praticado.
Ações 
Possessórias
Cônjuge Autor 
ou Réu
Composse
Ato por ambos 
praticado
Capacidade Processual
Ações 
Possessórias
Reintegração de 
Posse
Manutenção de 
Posse 
Interdito 
Proibitório
Capacidade Processual
§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo à união estável
comprovada nos autos.
Casamento União Estável
Capacidade Processual
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Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e
passivamente:
I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou
mediante órgão vinculado;
II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;
III - o Município, por seu prefeito ou procurador;
IV - a autarquia e a fundação de direito público, por quem a
lei do ente federado designar;
Capacidade Processual
Instituição Representante
União Advocacia-Geral da União
Estado Procurador
Distrito Federal Procurador
Município Prefeito ou Procurador
Autarquia por quem a lei do ente federado designar
Fundação Pública por quem a lei do ente federado designar
Capacidade Processual
V - a massa falida, pelo administrador judicial;
VI - a herança jacente ou vacante, por seu curador;
VII - o espólio, pelo inventariante;
Instituição Representante
Massa Falida Administrador
Herança Jacente Curador
Herança Vacante Curador
Espólio Inventariante
Capacidade Processual
Escolhido pelo falecido (de cujus)
Inventariante Legítimo (cônjuge ou herdeiro)
Dativo ou Judicial
§ 1o Quando o inventariante for dativo, os sucessores do
falecido serão intimados no processo no qual o espólio
seja parte.
Capacidade Processual
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VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos
constitutivos designarem ou, não havendo essa designação,
por seus diretores;
IX - a sociedade e a associação irregulares e outros entes
organizados sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem
couber a administração de seus bens;
X - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante
ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou
instalada no Brasil;
XI - o condomínio, pelo administrador ou síndico.
Capacidade Processual
22
Instituição Representante
Pessoa Jurídica Quem os respectivos atos 
constitutivos designarem ou, não 
havendo essa designação, por seus 
diretores
Sociedade e 
Associação Irregulares 
(Sociedade em Comum)
Pessoa a quem couber a 
administração de seus bens
Pessoa Jurídica 
Estrangeira
Gerente, representante ou 
administrador de sua filial, agência 
ou sucursal aberta ou instalada no 
Brasil
Condomínio Administrador ou Síndico
Capacidade Processual
§ 2o A sociedade ou associação sem personalidade
jurídica não poderá opor a irregularidade de sua
constituição quando demandada.
§ 3o O gerente de filial ou agência presume-se autorizado
pela pessoa jurídica estrangeira a receber citação para
qualquer processo.
§ 4o Os Estados e o Distrito Federal poderão ajustar
compromisso recíproco para prática de ato processual
por seus procuradores em favor de outro ente federado,
mediante convênio firmado pelas respectivas
procuradorias.
Capacidade Processual
Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a
irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá
o processo e designará prazo razoável para que seja sanado
o vício.
Incapacidade Processual ou
Irregularidade da Representação
Suspensão do Processo
Prazo razoável para que seja sanado o
vício
Capacidade Processual
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Art. 76.
§ 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja
na instância originária:
I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor;
II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber;
III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo,
dependendo do polo em que se encontre.
25
Autor
Extinção do 
Processo
Réu
Revel
Terceiro
Revel ou 
Excluído do 
Processo
Capacidade Processual
§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal perante
tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal
superior, o relator:
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao
recorrente;
II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a
providência couber ao recorrido.
Recorrente
Não conhecimento 
do recurso
Recorrido
Desentranhamento 
das contrarrazões
Capacidade Processual
Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das
partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de
qualquer forma participem do processo:
D
e
v
e
r
e
s
Partes
Procuradores
Todos que participam do 
processo
Deveres
Art. 77.
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando
cientes de que são destituídas de fundamento;
III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou
desnecessários à declaração ou à defesa do direito;
IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza
provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;
V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nosautos, o endereço residencial ou profissional onde receberão
intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer
qualquer modificação temporária ou definitiva;
VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou
direito litigioso.
Deveres
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§ 1o Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá
qualquer das pessoas mencionadas no caput de que sua
conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade
da justiça.
IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza
provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;
VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou
direito litigioso.
Advertência Ato Atentatório à dignidade da justiça
Deveres
§ 2o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato
atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem
prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis,
aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor
da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
Multa Até 20% do valor da causa
Deveres
Inadimplemento Dívida Ativa da União ou do Estado
§ 3o Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa
prevista no § 2o será inscrita como dívida ativa da União ou do
Estado após o trânsito em julgado da decisão que a fixou, e
sua execução observará o procedimento da execução fiscal,
revertendo-se aos fundos previstos no art. 97.
Dívida Ativa da 
União Justiça Federal
Dívida Ativa do 
Estado Justiça Estadual
Deveres
§ 5o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a
multa prevista no § 2o poderá ser fixada em até 10 (dez)
vezes o valor do salário-mínimo.
Valor da 
Causa 
Irrisório ou 
Inestimável
Multa
10 vezes o 
valor do 
salário-
mínimo
Deveres
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§ 6o Aos advogados públicos ou privados e aos membros da
Defensoria Pública e do Ministério Público não se aplica o
disposto nos §§ 2o a 5o, devendo eventual responsabilidade
disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou
corregedoria, ao qual o juiz oficiará.
Não Incidência
Advogados Públicos
Advogados Privados
Membros da Defensoria 
Pública
Membros do Ministério 
Públicos
Deveres
§ 7o Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz
determinará o restabelecimento do estado anterior, podendo,
ainda, proibir a parte de falar nos autos até a purgação do
atentado, sem prejuízo da aplicação do § 2o.
Restabelecimento 
do Estado 
Anterior
Proibição de Falar 
nos Autos
Sem prejuízo da 
multa
Deveres
§ 8o O representante judicial da parte não pode ser
compelido a cumprir decisão em seu lugar.
Cumprimento de 
Decisão Judicial Representado
E não o 
representante
Deveres
Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos
membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a
qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões
ofensivas nos escritos apresentados.
Vedação Emprego de Expressões Ofensivas
Deveres
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Art. 78.
§ 1o Quando expressões ou condutas ofensivas forem
manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de
que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a
palavra.
Manifestação 
Oral ou 
Presencial
Advertência 
Judicial
Cassação da 
Palavra
Deveres
Art. 78.
§ 2o De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará
que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do
ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das
expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte
interessada.
Art. 78.
§ 2o De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará
que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do
ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das
expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte
interessada.
De Ofício ou 
Requerimento
Expressões 
Ofensivas Riscadas
Requerimento 
do Ofendido
Expedição de 
Certidão de 
Inteiro Teor
Deveres
Seção II
Da Responsabilidade das 
Partes por Dano Processual
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé
como autor, réu ou interveniente.
Litigância de Má-Fé
Autor
Réu
Interveniente
Litigância de Má-Fé
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de
lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do
processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente
ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente
protelatório.
Litigância de Má-Fé
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Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante
de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e
inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a
parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os
honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
Litigância de 
Má-Fé
Multa
Superior a 1% 
e Inferior a 
10%
Indenização
Honorários 
Advocatícios
Ofício ou 
Requerimento
Litigância de Má-Fé
§ 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-
fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu
respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles
que se coligaram para lesar a parte contrária.
Pluralidade 
de Litigantes 
de Má-Fé
Condenação
Proporção 
do 
respectivo 
interesse
Coligação para 
lesar a parte 
contrária
Solidariedade
Litigância de Má-Fé
§ 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável,
a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor
do salário-mínimo.
Valor da 
Causa 
Irrisório ou 
Inestimável
Multa
10 vezes o 
valor do 
salário-
mínimo
Litigância de Má-Fé
§ 3o O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso
não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento
ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
V
a
l
o
r
 
d
a
 
I
n
d
e
n
i
z
a
ç
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Fixação Judicial
Liquidação por Arbitramento
Litigância de Má-Fé
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Regra Geral: prestação da tutela jurisdicional é
serviço público remunerado.
Exceção: gratuidade
Exemplos de Gratuidade
Habeas Data
Ação Popular*
Juizado Especial**
Hipossuficiência (Vulnerável Financeiro)
Despesas Processuais
Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da
justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que
realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o
pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução,
até a plena satisfação do direito reconhecido no título.
Ônus Probatório Parte que prover as despesas
Pagamento Antecipado Cada Ato Processual
Despesas Processuais
Art. 82.
§ 1o Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato
cuja realização o juiz determinar de ofício ou a
requerimento do Ministério Público, quando sua
intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.
47
Adiantamento do Autor
Despesas Processuais
Determinação Judicial de
Ofício
Requerimento do 
Ministério Público (fiscal 
da ordem jurídica)
Despesas Processuais
Art. 82.
§ 2o A sentença condenará o vencido a pagar ao
vencedor as despesas que antecipou.
48
Ônus daSucumbência
Despesas Processuais
Honorários 
Advocatícios
Despesas Processuais
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Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do
Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de
processo prestará caução suficiente ao pagamento das
custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas
ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que
lhes assegurem o pagamento.
Autor
Brasileiro Residência no Exterior
Prestará 
Caução
Se não tiver 
no Brasil
bens imóveis 
que lhes 
assegurem o 
pagamento 
do ônus da 
sucumbência
Estrangeiro
Deixa de 
Residir no 
Brasil ao 
longo da 
tramitação
§ 1o Não se exigirá a caução de que trata o caput:
I - quando houver dispensa prevista em acordo ou
tratado internacional de que o Brasil faz parte;
II - na execução fundada em título extrajudicial e no
cumprimento de sentença;
III - na reconvenção.
§ 2o Verificando-se no trâmite do processo que se desfalcou
a garantia, poderá o interessado exigir reforço da caução,
justificando seu pedido com a indicação da depreciação do
bem dado em garantia e a importância do reforço que
pretende obter.
Despesas Processuais
Art. 84. As despesas abrangem as custas dos atos do
processo, a indenização de viagem, a remuneração do
assistente técnico e a diária de testemunha.
Despesas Processuais
Custas dos Atos do 
Processo
Indenização de Viagem
Remuneração do 
Assistente Técnico
Diária de Testemunha
Despesas Processuais
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar
honorários ao advogado do vencedor.
Honorários Sucumbenciais
Despesas Processuais
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Art. 85.
§ 1o São devidos honorários advocatícios na
reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório
ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos
recursos interpostos, cumulativamente.
Honorários
Sucumbenciais
Reconvenção
Cumprimento de Sentença
Execução
Recursos Interpostos
Despesas Processuais
§ 2o Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e
o máximo de vinte por cento sobre o valor da
condenação, do proveito econômico obtido ou, não
sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da
causa, atendidos:
Honorários Sucumbenciais
Mínimo 10%
Máximo 20%
Despesas Processuais
§ 2o Os honorários ... atendidos:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo
exigido para o seu serviço.
Despesas Processuais
§ 3o Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos
honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2o e
os seguintes percentuais:
I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da
condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos)
salários-mínimos;
II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da
condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos)
salários-mínimos até 2.000 (dois mil) salários-mínimos;
III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da
condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil)
salários-mínimos até 20.000 (vinte mil) salários-mínimos;
IV - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da
condenação ou do proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil)
salários-mínimos até 100.000 (cem mil) salários-mínimos;
V - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação
ou do proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-
mínimos.
Despesas Processuais
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Honorários Advocatícios
Fazenda Pública - Parte
Proveito Econômico ou 
Valor da Condenação 
Salário Mínimo
Mínimo Máximo
Até 200 10% 20%
Acima de 200 até 2.000 8% 10%
Acima 2000 até 20.000 5% 8%
Acima de 20.000 até 100.000 3% 5%
Acima de 10.000 1% 3%
Despesas Processuais
§ 4o Em qualquer das hipóteses do § 3o:
I - os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser
aplicados desde logo, quando for líquida a sentença;
II - não sendo líquida a sentença, a definição do percentual,
nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá
quando liquidado o julgado;
III - não havendo condenação principal ou não sendo
possível mensurar o proveito econômico obtido, a
condenação em honorários dar-se-á sobre o valor atualizado
da causa;
IV - será considerado o salário-mínimo vigente quando
prolatada sentença líquida ou o que estiver em vigor na data
da decisão de liquidação.
Despesas Processuais
Art. 86. Se cada litigante for, em parte, vencedor e
vencido, serão proporcionalmente distribuídas entre eles
as despesas.
Sucumbência Recíproca
Despesas Processuais
Art. 86.
Parágrafo único. Se um litigante sucumbir em parte mínima do
pedido, o outro responderá, por inteiro, pelas despesas e
pelos honorários.
Pedido do Autor:
 Dano material – 10.000,00 em razão de despesas médicas
e fisioterapêuticas e Dano moral – 5.000,00
Contestação:
 Inexistência de danos
Sentença
 Dano material – 9.500,00 em virtude da inexistência de
uma das despesas fisioterapêuticas.
 Dano moral – 5.000,00
Conclusão
O Autor decaiu de parte mínima do pedido, assim, para fins de
ônus da sucumbência, o réu arcará pelas despesas processuais e
honorários advocatícios por inteiro.
Despesas Processuais
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Art. 87. Concorrendo diversos autores ou diversos réus,
os vencidos respondem proporcionalmente pelas
despesas e pelos honorários.
§ 1o A sentença deverá distribuir entre os litisconsortes,
de forma expressa, a responsabilidade proporcional pelo
pagamento das verbas previstas no caput.
§ 2o Se a distribuição de que trata o § 1o não for feita, os
vencidos responderão solidariamente pelas despesas e
pelos honorários.
Regra Geral Divisão Proporcional
Exceção Solidariedade
Despesas Processuais
Art. 88. Nos procedimentos de jurisdição voluntária, as
despesas serão adiantadas pelo requerente e rateadas
entre os interessados.
Despesas Processuais
Art. 89. Nos juízos divisórios, não havendo litígio, os
interessados pagarão as despesas proporcionalmente a
seus quinhões.
30% 70%
Despesas Processuais
Art. 90. Proferida sentença com fundamento em desistência,
em renúncia ou em reconhecimento do pedido, as despesas e
os honorários serão pagos pela parte que desistiu, renunciou
ou reconheceu.
§ 1o Sendo parcial a desistência, a renúncia ou o
reconhecimento, a responsabilidade pelas despesas e pelos
honorários será proporcional à parcela reconhecida, à qual se
renunciou ou da qual se desistiu.
§ 2o Havendo transação e nada tendo as partes disposto quanto
às despesas, estas serão divididas igualmente.
§ 3o Se a transação ocorrer antes da sentença, as partes ficam
dispensadas do pagamento das custas processuais
remanescentes, se houver.
§ 4o Se o réu reconhecer a procedência do pedido e,
simultaneamente, cumprir integralmente a prestação
reconhecida, os honorários serão reduzidos pela metade.
Despesas Processuais
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Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a
requerimento da Fazenda Pública, do Ministério Público ou
da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.
Despesas Processuais
Seção IV
Da Gratuidade da Justiça
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar
as custas, as despesas processuais e os honoráriosadvocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na
forma da lei.
Vulnerabilidade 
Econômica 
(Insuficiência 
de Recursos)
Gratuidade 
de Justiça
Pessoa 
Física ou 
Jurídica
Gratuidade da Justiça
§ 1o A gratuidade da justiça compreende:
I - as taxas ou as custas judiciais;
II - os selos postais;
III - as despesas com publicação na imprensa oficial,
dispensando-se a publicação em outros meios;
IV - a indenização devida à testemunha que, quando
empregada, receberá do empregador salário integral,
como se em serviço estivesse;
V - as despesas com a realização de exame de código
genético - DNA e de outros exames considerados
essenciais;
Gratuidade da Justiça
§ 1o A gratuidade da justiça compreende:
VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando
exigida para instauração da execução;
VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de
recurso, para propositura de ação e para a prática de outros
atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do
contraditório;
IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em
decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer
outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial
ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício
tenha sido concedido.
Gratuidade da Justiça
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§ 2o A concessão de gratuidade não afasta a
responsabilidade do beneficiário pelas despesas
processuais e pelos honorários advocatícios
decorrentes de sua sucumbência.
Gratuidade Não Afasta Ônus da Sucumbência
Gratuidade da Justiça
§ 3o Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes
de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de
exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos
5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da
decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou
de existir a situação de insuficiência de recursos que
justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se,
passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.
Suspensão por 5 anos
Gratuidade da Justiça
§ 4o A concessão de gratuidade não afasta o dever de o
beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que
lhe sejam impostas.
Gratuidade Não Afasta Multas Processuais
Gratuidade da Justiça
§ 5o A gratuidade poderá ser concedida em relação a
algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na
redução percentual de despesas processuais que o
beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
Gratuidade
Parcial
Alguns Atos
Redução do 
Percentual
Total
Gratuidade da Justiça
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§ 6o Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito
ao parcelamento de despesas processuais que o
beneficiário tiver de adiantar no curso do
procedimento.
Parcelamento
Gratuidade da Justiça
§ 8o Na hipótese do § 1o, inciso IX, havendo dúvida
fundada quanto ao preenchimento atual dos
pressupostos para a concessão de gratuidade, o
notário ou registrador, após praticar o ato, pode
requerer, ao juízo competente para decidir questões
notariais ou registrais, a revogação total ou parcial
do benefício ou a sua substituição pelo
parcelamento de que trata o § 6o deste artigo, caso
em que o beneficiário será citado para, em 15
(quinze) dias, manifestar-se sobre esse
requerimento.
Revogabilidade
Gratuidade da Justiça
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser
formulado na petição inicial, na contestação, na petição
para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
M
o
m
e
n
t
o
Petição Inicial
Contestação
Petição ingresso 
de terceiro
Recurso
Gratuidade da Justiça
Art. 99.
§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na
instância, o pedido poderá ser formulado por petição
simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá
seu curso.
Pedido 
Superveniente Não Suspende Processo
Gratuidade da Justiça
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Art. 99.
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos
autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de
indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.
Indeferimento Motivação 
Falta dos 
pressupostos 
legais
Antes do 
Indeferimento Determinação
Comprovação 
dos 
Pressupostos
Gratuidade da Justiça
Art. 99.
§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência
deduzida exclusivamente por pessoa natural.
Alegação de 
Insuficiência
Pessoa 
Natural
Presunção 
Relativa de 
Veracidade
Alegação de 
Insuficiência
Pessoa 
Jurídica Comprovação
Gratuidade da Justiça
Art. 99.
§ 4o A assistência do requerente por advogado particular não
impede a concessão de gratuidade da justiça.
Assistência 
de Advogado 
Particular
Não impede 
a concessão
Gratuidade 
da Justiça
Gratuidade da Justiça
Art. 99.
§ 6o O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se
estendendo a litisconsorte ou a sucessor do
beneficiário, salvo requerimento e deferimento expressos.
Direito à 
Gratuidade da 
Justiça
Personalíssimo Não extensível
Gratuidade da Justiça
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Art. 99.
§ 7o Requerida a concessão de gratuidade da justiça em
recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o
recolhimento do preparo, incumbindo ao relator, neste caso,
apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para
realização do recolhimento.
Requerimento 
em Recurso
Dispensa de 
Preparo
Decisão do 
Relator
Indeferimento
Fixação de 
Prazo para o 
recolhimento
Gratuidade da Justiça
Art. 100. Deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer
impugnação na contestação, na réplica, nas contrarrazões de
recurso ou, nos casos de pedido superveniente ou formulado
por terceiro, por meio de petição simples, a ser apresentada no
prazo de 15 (quinze) dias, nos autos do próprio processo, sem
suspensão de seu curso.
I
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p
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g
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o
Contestação
Réplica
Contrarrazões
Petição Simples 15 dias
Gratuidade da Justiça
Art. 100.
Parágrafo único. Revogado o benefício, a parte arcará com
as despesas processuais que tiver deixado de adiantar e
pagará, em caso de má-fé, até o décuplo de seu valor a
título de multa, que será revertida em benefício da
Fazenda Pública estadual ou federal e poderá ser inscrita
em dívida ativa.
Má-fé Multa Décuplo do Valor
Gratuidade da Justiça
Art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade
ou a que acolher pedido de sua revogação caberá
agravo de instrumento, exceto quando a questão for
resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.
Recurso
Indeferimento 
ou Revogação 
de Gratuidade
Agravo de 
Instrumento
Gratuidade da Justiça
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Art. 102. Sobrevindo o trânsito em julgado de decisão
que revoga a gratuidade, a parte deverá efetuar o
recolhimento de todas as despesas de cujo
adiantamento foi dispensada, inclusive as relativas ao
recurso interposto, se houver, no prazo fixado pelo juiz,
sem prejuízo de aplicação das sanções previstas em lei.
Recolhimento 
Retroativo
Gratuidade da Justiça
Art. 102.
Parágrafo único. Não efetuado o recolhimento, o processo
será extinto sem resolução de mérito, tratando-se do autor,
e, nos demais casos, não poderá ser deferida a realização
de nenhum ato ou diligência requerida pela parte enquanto
não efetuado o depósito.
Falta de 
Recolhimento
Extinção doProcesso 
Sem Resolução de 
Mérito
Gratuidade da Justiça
Capacidade 
Postulatória
É a aptidão para realizar os atos do processo de
maneira eficaz.
Regra 
Geral 
Regra 
Geral 
Capacidade 
Postulatória Advogado
Capacidade Postulatória
• Habeas corpus;
• Juizado Especial Cível Estadual até o valor de 20 
salários mínimos;
• Juizado Especial Estadual de Fazenda Pública;
• Juizado Especial Cível Federal;
• Ação Direta de Inconstitucionalidade, Ação 
Declaratória de Constitucionalidade e Arguição de 
Descumprimento de Preceito Fundamental, para 
alguns legitimados;
• Advocacia em causa própria.
Parte Capacidade Postulatória
Capacidade Postulatória
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Art. 103. A parte será representada em juízo por
advogado regularmente inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil.
Parágrafo único. É lícito à parte postular em causa
própria quando tiver habilitação legal.
Regra Geral 
Capacidade Postulatória
Espécie Diferença
Mandato Contrato
Procuração Instrumento do Mandato
Art. 104. O advogado não será admitido a postular
em juízo sem procuração ...
Capacidade Postulatória
Art. 104. O advogado não será admitido a postular
em juízo sem procuração, salvo para evitar
preclusão, decadência ou prescrição, ou para
praticar ato considerado urgente.
A
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v
o
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P
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Preclusão
Decadência
Prescrição
Ato Urgente
Capacidade Postulatória
Art. 104.
§ 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado
deverá, independentemente de caução, exibir a
procuração no prazo de 15 (quinze) dias,
prorrogável por igual período por despacho do juiz.
Prazo para Exibição da Procuração
15 dias
Prorrogação 
por Despacho 
Judicial
Mais 15 dias
Capacidade Postulatória
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Art. 104.
§ 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz
relativamente àquele em cujo nome foi praticado,
respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e
danos.
Não 
Exibição
Ineficácia 
do Ato
Responsabilidade 
do Advogado
Capacidade Postulatória
Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada
por instrumento público ou particular assinado pela
parte, ...
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Instrumento Público 
(Escritura Pública)
Instrumento Particular
Capacidade Postulatória
Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por
instrumento público ou particular assinado pela parte,
habilita o advogado a praticar todos os atos do processo,
exceto receber citação, confessar, reconhecer a
procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao
direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação,
firmar compromisso e assinar declaração de
hipossuficiência econômica, que devem constar de
cláusula específica.
M
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a
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Geral
Especial
Capacidade Postulatória
Mandato 
Judicial 
Especial 
Obrigatório
Citação
Confessar
Reconhecer procedência do
pedido
Transigir
Desistir
Renunciar ao direito sobre que se
funda a ação,
Receber,
Dar quitação
Firmar compromisso.
Assinar declaração de
hipossuficiência econômica
Capacidade Postulatória
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Art. 105
§ 1o A procuração pode ser assinada digitalmente,
na forma da lei.
§ 2o A procuração deverá conter o nome do
advogado, seu número de inscrição na Ordem dos
Advogados do Brasil e endereço completo.
§ 3o Se o outorgado integrar sociedade de
advogados, a procuração também deverá conter o
nome dessa, seu número de registro na Ordem dos
Advogados do Brasil e endereço completo.
Capacidade Postulatória
Art. 105
§ 4o Salvo disposição expressa em sentido contrário
constante do próprio instrumento, a procuração
outorgada na fase de conhecimento é eficaz para todas
as fases do processo, inclusive para o cumprimento de
sentença.
Procuração Fase de 
Conhecimento
Eficácia para 
todas as fases
Cumprimento de 
Sentença
Capacidade Postulatória
Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao
advogado:
I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o
endereço, seu número de inscrição na Ordem dos
Advogados do Brasil e o nome da sociedade de
advogados da qual participa, para o recebimento de
intimações;
§ 1o Se o advogado descumprir o disposto no inciso I, o
juiz ordenará que se supra a omissão, no prazo de 5
(cinco) dias, antes de determinar a citação do réu,
sob pena de indeferimento da petição.
Capacidade Postulatória
Art. 106
§ 2o Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão
consideradas válidas as intimações enviadas por carta
registrada ou meio eletrônico ao endereço constante
dos autos.
Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao
advogado:
II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.
Capacidade Postulatória
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Art. 107. O advogado tem direito a:
I - examinar, em cartório de fórum e secretaria de
tribunal, mesmo sem procuração, autos de qualquer
processo, independentemente da fase de tramitação,
assegurados a obtenção de cópias e o registro de
anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas
quais apenas o advogado constituído terá acesso aos
autos;
II - requerer, como procurador, vista dos autos de
qualquer processo, pelo prazo de 5 (cinco) dias;
III - retirar os autos do cartório ou da secretaria, pelo
prazo legal, sempre que neles lhe couber falar por
determinação do juiz, nos casos previstos em lei.
Capacidade Postulatória
Art. 107
§ 2o Sendo o prazo comum às partes, os
procuradores poderão retirar os autos somente em
conjunto ou mediante prévio ajuste, por petição nos
autos.
§ 3o Na hipótese do § 2o, é lícito ao procurador retirar
os autos para obtenção de cópias, pelo prazo de 2
(duas) a 6 (seis) horas, independentemente de ajuste
e sem prejuízo da continuidade do prazo.
Capacidade Postulatória
Sucessão das 
Partes
Inter Vivos
Art. 108
Art. 109
Mortis Causa Art. 110
Sucessão das Partes e dos Procuradores
Art. 108. No curso do processo, somente é lícita a
sucessão voluntária das partes nos casos expressos em
lei.
Sucessão 
Voluntária
Situação 
Excepcional
Casos 
expressos 
em lei
Sucessão das Partes e dos Procuradores
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Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por
ato entre vivos, a título particular, não altera a
legitimidade das partes.
§ 1o O adquirente ou cessionário não poderá ingressar
em juízo, sucedendo o alienante ou cedente, sem que o
consinta a parte contrária.
§ 2o O adquirente ou cessionário poderá intervir no
processo como assistente litisconsorcial do alienante ou
cedente.
§ 3o Estendem-se os efeitos da sentença proferida entre
as partes originárias ao adquirente ou cessionário.
Sucessão das Partes e dos Procuradores
Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-
á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores,
observado o disposto no art. 313, §§ 1o e 2o.
Sucessão
Até a partilha Espólio
Após a 
partilha
Sucessores 
(Herdeiros)
Falecimento
Sucessão das Partes e dos Procuradores
Revogação Parte
Renúncia Advogado
Sucessão das Partes e dos Procuradores
Art. 111. A parte que revogar o mandato outorgado a seu
advogado constituirá, no mesmo ato, outro que assuma
o patrocínio da causa.
Parágrafo único. Não sendo constituído novo procurador
no prazo de 15(quinze) dias, observar-se-á o disposto no
art. 76.
Autor
Extinção do 
Processo
Réu
Revel
Terceiro
Revel ou 
Excluído do 
Processo
Sucessão das Partes e dos Procuradores
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Art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a
qualquer tempo, provando, na forma prevista neste
Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim
de que este nomeie sucessor.
§ 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado
continuará a representar o mandante, desde que necessário
para lhe evitar prejuízo
§ 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a
procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte
continuar representada por outro, apesar da renúncia.
Sucessão das Partes e dos Procuradores
Anotações
Anotações Anotações
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Ministério Público. Dos Órgãos 
Judiciários e dos Auxiliares da Justiça. Da 
Competência e da Cooperação
Premissas da 
Função do 
Magistrado
Supremacia em 
relação as 
partes
Equidistância 
das partes
Imparcialidade
Básicas
Juiz
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as
disposições deste Código, incumbindo-lhe:
Juiz Direção Processo
Juiz
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as
disposições deste Código, incumbindo-lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
Isonomia 
Material ou 
Substancial
Prazo Especial
Gratuidade de 
Justiça
Prioridade para 
o Idoso
Tratamento 
Diferenciado
Juiz
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Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as
disposições deste Código, incumbindo-lhe:
II - velar pela duração razoável do processo;
Princípio da Celeridade
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a
solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.
Constituição da República
Art. 5º, LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo,
são assegurados a razoável duração do processo e os meios
que garantam a celeridade de sua tramitação.
Juiz
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as
disposições deste Código, incumbindo-lhe:
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da
justiça e indeferir postulações meramente protelatórias;
Prevenir ou 
Reprimir
Ato Atentatório 
à Dignidade da 
Justiça
Litigância de 
Má-Fé
Exemplos
Juiz
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as
disposições deste Código, incumbindo-lhe:
IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas,
mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para
assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive
nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária;
Exemplo Medida Coercitiva 
Cumprimento 
de Sentença
Juiz
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as
disposições deste Código, incumbindo-lhe:
V - promover, a qualquer tempo, a auto composição,
preferencialmente com auxílio de conciliadores e
mediadores judiciais;
Auto composição
Conciliação
Mediação
Exemplos
Juiz
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Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições
deste Código, incumbindo-lhe:
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de
produção dos meios de prova, adequando-os às
necessidades do conflito de modo a conferir maior
efetividade à tutela do direito;
Parágrafo único. A dilação de prazos prevista no inciso VI
somente pode ser determinada antes de encerrado o prazo
regular.
Juiz
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições
deste Código, incumbindo-lhe:
VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando
necessário, força policial, além da segurança interna dos
fóruns e tribunais;
Juiz Poder de Polícia
Juiz
Art. 139. :
VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento
pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa,
hipótese em que não incidirá a pena de confesso;
Determinação Judicial para
Comparecimento da Parte
Consequência do não cumprimento
Pena de Confissão
Juiz
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições
deste Código, incumbindo-lhe:
IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e
o saneamento de outros vícios processuais;
De ofício (Oficialidade)
Juiz
56
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Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições
deste Código, incumbindo-lhe:
X - quando se deparar com diversas demandas
individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a
Defensoria Pública e, na medida do possível, outros
legitimados a que se referem o art. 6º da Lei 7.347, de 24
de julho de 1985, e o art. 82 da Lei nº 8.078, de 11 de
setembro de 1990, para, se for o caso, promover a
propositura da ação coletiva respectiva.
Ação Civil Pública
Código de Defesa do Consumidor
Juiz
Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de
lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico.
LINDB
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de
acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais
de direito.
Juiz
Art. 140.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos
previstos em lei.
“A equidade consiste na adaptação da regra existente a
situação concreta, observando– se os critérios de justiça e
igualdade”.
(Paulo Dourado de Gusmão)
Equidade “é a justiça voltada para o caso concreto”.
(Gustav Radbruch)
Juiz
Primeiro Exemplo da Aplicação de Equidade
Lei 9.099/95 – Juizado Especial
Art. 6º O Juiz adotará em cada caso a decisão que
reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins
sociais da lei e às exigências do bem comum.
Juiz
57
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Segundo Exemplo da Aplicação de Equidade
Jurisdição Voluntária
Art. 1.109. O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 (dez)
dias; não é, porém, obrigado a observar critério de
legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a
solução que reputar mais conveniente ou oportuna.
Juiz
Terceiro Exemplo da Aplicação de Equidade
Lei 8.245/91 – Lei de Locação
Art. 4º ... o locatário, todavia, poderá devolvê-lo, pagando
a multa pactuada, proporcional ao período de
cumprimento do contrato, ou, na sua falta, a que for
judicialmente estipulada.
Juiz
Quarto Exemplo da Aplicação de Equidade
Código de Defesa do Consumidor
Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem ...
bem como dos que derivem dos princípios gerais do
direito, analogia, costumes e equidade.
Juiz
Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites
propostos pelas partes, sendo-lhe vedado
conhecer de questões não suscitadas a cujo
respeito a lei exige iniciativa da parte.
O pedido do autor e a contestação limitam a 
atuação jurisdicional
Juiz
58
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V
e
d
a
ç
õ
e
s
Extra Petito Fora do Pedido
Ultra Petito Além do Pedido
Citra Petito Aquém do Pedido
Juiz
Exemplo de Extra Petita
Pedido do Autor
Condenação do réu no
pagamento de dano material
no valor de R$ 10.000,00
Sentença
Condena o réu no
pagamento de dano material
de R$ 10.000,00 e dano
moral de R$ 5.000,00
Juiz
Exemplo de Ultra Petita
Pedido do Autor
Condenação do réu no
pagamento de dano material
no valor de R$ 10.000,00
Sentença
Condena o réu no
pagamento de dano material
de R$ 15.000,00
Juiz
Exemplo de Citra Petita
Pedido do Autor
Condenação do réu no
pagamento de dano material
no valor

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