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MÁQUINAS SÍNCRONAS: diagramas fasoriais MÁQUINAS SÍNCRONAS DE ROTOR CILÍNDRICO: em qualquer direção em que ocorre a reação da armadura A, ela encontra uma mesma permeância (, então a reatância é constante, Xs, para qualquer posição espacial de A (esta posição varia, por exemplo, com o cos ( da carga na máquina). A A A A A -com ra desprezível, funcionamento gerador: Ef + + - Vt Ef = Vt + j X s. I I - - Ef ( j Xs. I ( ( Vt I Ef tensão de excitação Vt tensão terminal ( ângulo de defasagem entre I e Vt ( ângulo de carga da máquina Xs reatância síncrona da máquina (para regime permanente) Então, usando os módulos das tensões e da corrente (grandezas escalares e não fasoriais), nas equações de P e Q: MÁQUINAS SÍNCRONAS DE PÓLOS SALIENTES: em qualquer direção em que ocorre a reação da armadura A, ela encontra uma permeância ( diferente, então a reatância é variável ao longo do entreferro. A reação da armadura A pode ser decomposta em duas direções, segundo os eixos de simetria da máquina de pólos salientes, d e q. Este é o princípio das duas reatâncias, Xd e Xq (Blondel, Park): A F A d A Aq Iq eixo q q Id I Ad A eixo d A eixo d eixo direto da m.s. de pólos salientes. O enrolamento de campo (campo magnético F) é montado neste eixo. É a direção de maior Permeância Xd. eixo q eixo em quadratura (com o eixo d) da máquina. É a direção de menor Permeância, Xq. Como a máquina síncrona de pólos salientes apresenta, agora, duas reatâncias Xd e Xq, pode-se escrever, para funcionamento gerador: Ef = Vt + j Xd. Id + j Xq. Iq desde que sejam conhecidas as componentes Id e Iq (que representam a reação completa da armadura, decomposta segundo os dois eixos d e q, ortogonais). Por outro lado, nos diagramas fasoriais de tensões e correntes, a tensão terminal Vt poderá, também, ser decomposta em suas componentes Vd e Vq, como as correntes, podendo-se, assim, representar os efeitos nos dois eixos. -Supondo-se ser possível conhecer-se a posição do eixo q (isto é, a posição fasorial de Ef), pode-se obter as componentes Id e Iq, Vd e Vq. Vq eixo q Iq ( Vt Id I Vd d q j Xd.I Vq a´ Ef jXq.Iq j Xq.I Iq ( b´ o ( o´ j Xd.Id I Vt Id a b Vd /90 d Os triângulos oab e o´a´b´ são semelhantes, então: -Portanto, Vt + j Xq.I estabelece a posição angular de Ef, ou a posição dos eixos d e q. S = Vt . I* = (Vd + j Vq) . (Id – j Iq) = (Vd Id + Vq Iq) + j (Vq Id – Vd Iq) = = P + j Q Como P = Vd.Id + Vq. Iq, do diagrama fasorial, pode-se tirar as relações (escalares): Substituindo-se Vd, Vq, Id e Iq na fórmula de P, vem: P = -Se Xd = Xq = Xs, o 2o termo desaparece e esta última fórmula se reduz à fórmula de P, válida para as máquinas síncronas de rotor cilíndrico. Este 2o termo, isto é, a parcela de P que não depende da existência de Ef é o princípio de funcionamento das “máquinas de relutância”. Analogamente: Q = Vq.Id – Vd. Iq Utilizando-se as relações precedentes de Id e Iq e as componentes de Vt, Vd e Vq, obtém-se: -Se Xd = Xq = Xs, volta-se à equação para o cálculo de Q, para máquinas de rotor cilíndrico. No entanto, mesmo as máquinas de rotor cilíndrico têm um certo valor de saliência (Xd – Xq ( 0,0) devido à posição das ranhuras do rotor. -Em regime permanente, os enrolamentos amortecedores das máquinas de pólos salientes, embutidos nas sapatas polares, não influenciam o funcionamento das máquinas. Seus efeitos, no entanto, são considerados na modelagem para funcionamento com transitórios eletromagnéticos (mudanças nas correntes de excitação, cálculo inicial de faltas, etc.) e eletromecânicos (sincronização, estabilidade, etc.). 1:-Se 1 máquina síncrona (gerador) de rotor cilíndrico tem Xs = 1,4 pu, r ( 0, S = 0,95 pu, cos ( = 0,9 capacitivo, Vt = 1,0 pu, quais seriam os valores de Ef e ( ? Qual o valor de Pmáx, se Ef e Vt permanecerem constantes? Desenhar diagrama fasorial. Solução: jXs + - + + Ef = Vt + j Xs. I Ef I Vt S = 0,95 /-25,84 - I* = S/V ( I = S*/V* = 0,95 /25,84 ( Ef = 1/0 + j. 1,4 x 0,95 /25,84 = 1,27 / 70,65 Pmáx = (|Ef| x |Vt|)/Xs = (1,27 x 1,0)/1,4 = 0, 91 Ef jXs.I máquina síncrona de r.c. com carga capacitiva ( = 70,65 I ( = 25,84 Vt 2-Se 1 máquina síncrona (gerador) de rotor cilíndrico tem Xs = 1,2 pu, r ( 0, S = 0,95 pu; cos ( = 0,9 indutivo, Vt = 1,0 pu, quais os valores de Ef e ( ? Qual o valor de Pmáx, se Ef e Vt permanecerem constantes? Desenhar diagrama fasorial. Ef = Vt + j Xs. I S = 0,95 /25,84 I* = S/V ( I = S*/V* = 0,95 /-25,84 ( Ef = 1/0 + j. 1,2 x 0,95 /-25,84 = 1,815 / 34,43 Pmax = (|Ef| x |Vt|)/Xs = (1,815 x 1,0)/1,2 = 1,513 Ef jXs I ( = 34,43 máquina síncrona de r.c. com carga indutiva ( = -25,84 Vt I 3-Para 1 máquina síncrona (gerador) de rotor de pólos salientes, com Xd = 1,3 p.u.; Xq = 0,7 pu, r ( 0, S = 0,95 pu, cos ( = 0,9 indutivo; Vt = 1,0 pu, calcular Ef e ( ? Se |Ef| for zerada, a máquina ainda teria algum P (conjugado?). Por que? E´´ direção de d (eixo) j (Xd-Xq) I direção de q (eixo) Ef E´ j Xq I 0 Vt I S = 0,95; Vt = 1 /0o ; I = 0,95/-25,84o OE´ = Vt + j Xq I = 1/0 + 0,665 /64,16 = 1,422/24,89 ( ( = 24,89 OE´´= Vt + j Xd I = 1/0 + 1,235 /64,16 = 1,898/35,85 Ef = |0E´´|. cos ((´´- (´) /24,89o = 1,863/24,89o -Para uma máquina síncrona de rotor de pólos salientes: P = Mesmo sem Ef, isto é, com Ef ( 0, a máquina síncrona de pólos salientes ainda tem uma parcela de potência (termo de saliência) que não depende de Ef. Mas, a diferença Xd – Xq deve ser muito elevada para que esta parcela seja significativa. Este é o princípio das máquinas síncronas de relutância. -Repetir o problema, com os mesmos dados do problema anterior, mas com o cos( capacitivo. E, no caso de cos( = 1,0? Preparado por: Prof. Dr. José Celso Borges de Andrade: Disciplina: Sistemas Elétricos de Potência I - Curso de Engenharia Elétrica PUC Minas –/ 2009. jXs _1178111713.unknown _1181049148.unknown _1181140087.unknown _1178111905.unknown _1178110296.unknown
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