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Trabalho de Imunologia sobre vacinação.docx

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UNINOVE
VACINAÇÃO
ALINE TEODORO REZENDE
ANDRÉ SILVA CEZAR
LUCINEIDE SILVA
NATHALIA MONTE
THAINA CASSIA
THABATA SILVA
THAYNA LOPES
THIAGO LIMA
SÃO PAULO
2016
UNINOVE
VACINAÇÃO
ALINE TEODORO REZENDE
ANDRÉ SILVA CEZAR
LUCINEIDE SILVA
NATHALIA MONTE
THAINA CASSIA
THABATA SILVA
THAYNA LOPES
THIAGO LIMA
Trabalho submetido à avaliação para disciplina de Imunologia, orientada pelo (a) professor (a) Tércio Lemos.
SÃO PAULO
2016
1. INTRODUÇÃO
A vacinação sensibiliza o sistema imunológico do organismo, prevenindo o surgimento de doenças causadas por vírus e bactérias específicas. Dessa forma, ajuda o sistema imunológico a estabelecer meios de defesa contra esses microrganismos, de forma que, quando uma pessoa imunizada fica exposta à doença, o seu sistema imunológico poderá reagir rápida e eficazmente para prevenir a infecção.
A vacinação expõe o organismo às vacinas administradas geralmente por injeção. Essas vacinas contêm quantidades ínfimas de produto que provoca a formação, pelo sistema imunológico, de anticorpos e de células especiais contra o vírus ou a bactéria em questão.
O sistema imunológico memoriza esta informação. Posteriormente, inclusive vários anos mais tarde, quando ocorrer uma invasão desta bactéria ou deste vírus no indivíduo imunizado, o sistema imunológico desperta e causa imediatamente uma reação. É neste momento que o indivíduo produz rapidamente e em grandes quantidades as células e os anticorpos apropriados. Estes impedem que os vírus e as bactérias se estabeleçam no organismo e causem uma infecção.
As vacinas são preparadas de acordo com diversos procedimentos. Algumas são fabricadas a partir de microrganismos mortos (por exemplo, a vacina contra a poliomielite ou contra a gripe). Outras contêm organismos vivos enfraquecidos (por exemplo, as vacinas que protegem contra o sarampo, caxumba e a rubéola), que estimulam uma reação imunológica sem causar enfermidade na pessoa.
2.1 Imunização
A imunização é utilizada com o intuito de se prevenir uma infecção primária ou as consequências secundárias desta, por meio da administração de substâncias com poder imunogênicas (vacinas, toxóides, preparados de imunoglobulinas e antitoxinas) que induzem um estado de proteção de maneira ativa ou passiva.
2.1.1 Imunização Ativa
A imunização ativa é o processo no qual o indivíduo é exposto a determinados antígenos, sendo estimulado a desenvolver uma resposta imunológica contra esses agentes. A imunização ativa normalmente resulta em uma imunidade duradoura, apesar de o início da proteção ser lento, pois é necessário haver elaboração de uma resposta imunológica pelo próprio indivíduo. A imunização ativa pode ser adquirida natural ou artificialmente:
* A imunização ativa adquirida naturalmente: ocorre quando o estímulo antigênico provém de agentes infecciosos presentes no ambiente, por meio de infecções clínicas, subclínicas ou até inaparentes. 
* A imunização ativa adquirida artificialmente: caracteriza a vacina propriamente dita. Ocorre por meio da administração de suspensões de agentes infecciosos ou parte deles, convenientemente processados, com a finalidade de induzir no receptor um estado imunitário específico, protetor é relativamente duradouro, mas sem submetê-lo aos riscos de desenvolver a doença. Essa imunização estimulará tanto a resposta imune celular como humoral.
2.1.2 Imunização Passiva
Imunização passiva intencional por injeção (usualmente anticorpos de classe IgG) será dado somente se houver uma clara evidência de exposição a um organismo significativamente perigoso, e se houver uma evidência adicional em circunstâncias apropriadas em que o indivíduo claramente não recebeu vacina no tempo padrão correto (pertussis, tétano, difteria por exemplo). 
3. Anticorpos
Anticorpos são proteínas que reconhecem um antígeno de forma específica e com alta afinidade.
3.1 Produção de Anticorpos
Os anticorpos são produzidos pelos linfócitos B, que se originam na medula, sendo distribuídos pelo organismo inteiro através do sistema linfático. A quantidade de linfócitos no corpo humano é estimada em cerca de dois trilhões (2 x 1012), sendo esta quantidade elevada fundamental para o perfeito funcionamento do sistema imunológico.
Quando um antígeno ingressa em um organismo adulto, o (s) linfócito (s) que tiver (em) o receptor para este antígeno se reproduz, e se diferencia, voltando toda a sua atividade para a síntese de anticorpos (o mesmo anticorpo que eles possuem como receptor - ou seja, aquele que reage com o antígeno). Desta forma, um certo período após o antígeno ter entrado em contato com o organismo, inicia-se uma grande produção de anticorpos, que poderá então precipitar o antígeno, tirando-o de circulação.
3.2 Tipos de anticorpos
Um certo antígeno pode ser reconhecido por vários linfócitos, levando a ativação de vários clones de linfócitos B. Cada qual destes clones reconhece uma parte diferente ou se liga de uma forma diferente ao antígeno, através de uma parte do antígeno denominada epitopo, que é a parte do antígeno efetivamente reconhecida pelo anticorpo para que a interação antígeno-anticorpo possa ocorrer. Até antígenos pequenos como a grupo dinitrofenil podem ser reconhecidos por vários linfócitos, ou seja, possuem vários epitopos. Desta forma, um antígeno grande, como uma proteína, pode possuir inúmeros epitopos, cada qual induzindo a produção de um anticorpo específico.
3.2.1. Monoclonais
Este tipo de anticorpo provém de somente um linfócito B, selecionado artificialmente e replicado diversas vezes como um clone. Desta forma, este anticorpo liga somente a um epitopo de uma única forma.
3.2.2 Produção de anticorpos monoclonais
Para a produção de anticorpos monoclonais, deve-se imunizar o animal, após retira-se linfócitos do baço e funde-se estas células com mielomas, o que produz hibridomas imortalizados. Depois selecionar as células com um meio de cultura que permite o crescimento somente de hibridomas, estas são colocadas em placas de cultura a uma densidade de uma célula por poço, fazendo com que as células de cada poço sejam descendentes de somente uma célula de hibridoma, ou seja, um clone. Estes hibridomas iniciarão a produção de anticorpos, que estarão presentes no meio de cultura. O (s) clone (s) que produzirem os anticorpos com maior afinidade e mais específicos podem ser selecionados através de testes usando técnicas imunológicas como a imunodetecção.
3.2.3 Pontos positivos e negativos e sua importância
A grande vantagem dos anticorpos monoclonais é a sua especificidade absoluta para reconhecer e se ligar a um único epitopo na molécula de antígeno.
Desta forma, os problemas associados a marcação inespecífica com os anticorpos policlonais, devido à reatividade cruzada, são normalmente inexistentes. No entanto, a especificidade única para um determinado epítopo, não exclui necessariamente a reatividade cruzada. Ou seja, se o anticorpo monoclonal é dirigido para um epitopo e essa sequência de aminoácidos é partilhada por mais do que um antígeno, o anticorpo monoclonal não oferece vantagem sobre um policlonal.
Uma possível desvantagem do anticorpo monoclonal deriva da sua especificidade. Comparando a sensibilidade e especificidade dos anticorpos monoclonais e policlonais, verifica-se que o anticorpo policlonal pode ser mais sensível, mas menos específico do que o anticorpo monoclonal. Este facto pode ser explicado porque o anticorpo policlonal reconhece vários epítopos diferentes numa única proteína (antígeno), o que proporciona uma forte capacidade de detecção, enquanto que um anticorpo monoclonal reconhece apenas um único tipo de epítopo, o que pode resultar em menos moléculas de anticorpo a ser ligado ao antígeno, resultando em marcação mais fraca.
Anticorpos monoclonais são importantes também para tratamentos contra asma, tratamento para linfoma, diagnóstico de tumores e infecções,doenças autoimunes e também para evitar a rejeição no caso de transplante.
3.3 Policlonais
Anticorpos policlonais (como diz o nome) possuem vários clones, ou seja, se originam de diferentes linfócitos B, o que significa que reagem com vários epitopos do antígeno (por exemplo, várias partes de uma proteína).
3.3.1 Produção de anticorpos policlonais
O primeiro passo para a produção de um anticorpo é a purificação do antígeno. Isto pode ser realizado de diversas formas, usando técnicas de purificação como cromatografia e eletroforese. Com o desenvolvimento e o barateamento da síntese de peptídeos, muitos anticorpos são produzidos usando-se peptídeos de 10 a 14 aminoácidos acoplados a uma proteína carreadora. A imunização é realizada aplicando-se no animal (coelho, camundongo, cabra etc.) o antígeno juntamente com conjunto de substâncias que ativam o sistema imunológico, denominados de coadjuvantes, como por exemplo o coadjuvante de Freud. Após alguns dias, o sangue do animal é recolhido e, através de centrifugação, é separado o plasma sanguíneo (soro), na qual se encontram os anticorpos.
4. História da Vacina
No início do século XVIII, a varíola era uma doença que causava a morte de muitos indivíduos e, em razão da doença, muitas crianças nem chegavam a atingir a fase adulta. Nesse mesmo século, o médico inglês Edward Jenner, após inúmeras observações, percebeu que pessoas que conviviam com vacas - inclusive as adoecidas pela varíola - e possuíam ferimentos tais como esses animais, não eram contagiados. Assim, injetou o pus dessas vacas em um menino saudável e, tempos depois, apesar das reações adversas, foi inoculado com a varíola humana e não adoeceu. Assim, continuou esse procedimento em várias pessoas, retirando o pus dos adoecidos e transferindo para as pessoas, como forma de prevenir a moléstia. Anos depois, inoculou no garoto que participou de seu primeiro experimento e em mais duas pessoas e ambos continuaram,imunes. 
Em sua publicação, que deu origem ao nome “vacina”, Jenner usou o termo “varíola da vaca” em latim: "varíola vaccinae” que, com o tempo, acabou popularizado o termo “inoculação da vacina”, tal como a própria técnica.
4.1 O que é a Vacina?
As vacinas são produtos constituídos por microrganismos mortos ou atenuados (enfraquecidos) ou, ainda, por toxinas produzidas por esses microrganismos inativadas em laboratório.  Assim, as vacinas contêm antígenos incapazes de provocar a doença, mas capazes de induzir o nosso organismo a produzir anticorpos, dessa forma, se o indivíduo, depois de vacinado, entrar em contato com esses microrganismos, o corpo já terá anticorpos suficientes para sua defesa. Entretanto, o corpo de uma pessoa pode ser invadido por um microrganismo contra o qual ainda não está protegido. Suponha que a ação desse microrganismo seja rápida e devastadora e que a pessoa não tenha tempo hábil para produzir anticorpos. Nesse caso, é preciso que a pessoa receba o soro terapêutico, que já contém os anticorpos necessários à inativação dos antígenos.
A ciência moderna dispõe de soros terapêuticos contra a ação de toxinas produzidas por certos microrganismos (exemplo: soro antitetânico, que combate o tétano, doença causada por um tipo de bactéria), e também contra toxinas presentes no veneno de certos animais, como cobras peçonhentas (soro antiofídico).  Assim, enquanto as vacinas contêm antígenos e induzem o organismo a produzir anticorpos, os soros já contêm anticorpos prontos. As vacinas, graças às “células de memória”, que podem garantir uma imunidade duradoura; os soros curam a doença, proporcionando uma proteção rápida, mas temporária.
4.2 Tipos de vacinas
Atenuadas: As vacinas podem ser produzidas a partir do próprio antígeno atenuado, que tenha sido enfraquecido e que tenha perdido sua habilidade de provocar infecção. As respostas imunológicas desencadeadas por este tipo de vacina costumam ser semelhantes àquelas desenvolvidas quando o indivíduo é exposto naturalmente ao antígeno durante o curso de sua vida.
Inativadas: As vacinas preparadas com antígenos inativados correspondem àqueles cujos antígenos perderam a capacidade de invadir as células ou se reproduzir. Também estimulam o sistema imunológico de maneira eficiente, porém, algumas vezes podem ser requeridas mais de uma dose da vacina para o estabelecimento da imunidade.
Subunidades: As vacinas podem ser produzidas apenas com fragmentos dos antígenos (subunidades) que são suficientes para estimular uma resposta imunológica adequada. Como não apresentam todo o patógeno, entretanto, podem requerer um número maior de doses, porém apresentam a segurança do indivíduo não adquirir a infecção.
4.3 Vacinas que devemos tomar
4.3.1 Vacina contra Tuberculose (BCG)
É uma vacina de bactéria viva atenuada contra Tuberculose, que previne sua forma mais grave como: Tuberculose Miliar e Meningoencefálite. Deve ser administrada uma dose ao nascer, preferencialmente no 1° mês de vida. Porém é contra indicado em recém-nascido com peso inferior a 2kg, imunodeprimidos e gestantes.
Crianças que houver a ausência da cicatriz, após 1 mês do ato vacinal é indicado uma nova dose, porém não é necessário fazer o reforço aos 6 anos. (Indicado em alguns Cidades).
4.3.2 Vacina contra a Hepatite B
É uma vacina inativa, que protege contra o vírus da Hepatite B que combate a cirrose e o câncer de fígado. Deve ser administrada logo ao nascer (ainda na maternidade), pois quanto mais rápida a administração, pode-se evitar o contágio do bebe caso a mãe tenha a doença. 
Aplicação deve ser feita com 1 mês de vida e um reforço aos 6 meses.
Caso isso não tenha sido feito, deve ser administrada em 3 doses (0, 1, 6 meses).
4.3.3 Vacinas contra a difteria, tétano e a coqueluche acelular (DTP- acelular ou Tríplice bacteriana)
A vacina tríplice (DTP) é constituída de antígenos protetores contra a difteria, a coqueluche e o tétano. Os antígenos incluem suspensão de 32.000.000 de Bordetella pertussis (4UI), 30UI (unidades internacionais) de toxóide diftérico e 10 a 20 UI de toxóide tetânico. Os toxóides possuem elevado poder imunogênico, principalmente quando associados aos adjuvantes minerais, entre eles o hidróxido de alumínio. O desempenho imunogênico da vacina anti-pertussis não é tão eficiente quanto o dos toxóides, porém sua eficácia é bem estabelecida, diminuindo a freqüência e a gravidade da coqueluche em proporções consideráveis.
A vacinação básica consiste na aplicação de três doses, a partir dos dois meses de idade, com intervalos de dois meses entre as doses. O primeiro reforço deve ser aplicado 12 meses após a última dose da vacinação básica e o segundo reforço após 18 meses do primeiro reforço.
4.3.4 Vacina contra o Vírus Influenza (vacina gripal)
É uma vacina inativa. Por ser um a vírus que mutante, a cada ano uma nova vacina é desenvolvida, pois são levados em consideração os 2 tipos de vírus que estão circulando no momento. A Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda a cada ano quais tipos de vírus que devem ser utilizados para fazer a vacina.
É uma doença caracterizada por febre alta, calafrios, cefaleia, mal-estar, tosse seca, dor muscular e que pode gerar complicações como infecções respiratórias aguda.
Estudos recentes indicam que a vacina também pode proteger contra infarto e derrame.
A vacina da gripe não protege contra resfriados comuns por serem causadas por outros tipos de vírus, normalmente se caracterizam por sintomas mais leves, sem febre e administrada uma vez ao ano de preferência em abril ou maio por que é a época de maior incidência da doença.
Crianças menores de 9 anos de idade devem tomar uma segunda dose com intervalo de 30 dias da 1ª aplicação.
4.3.5 Vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola)
A Tríplice Viral trata-se de uma vacina atenuada, que possui em sua formula vírus vivos “enfraquecidos” da rubéola, sarampo e caxumba. Essa vacina é ministrada da seguinte forma: uma ou duas doses com um intervalo de 30 dias para homens e mulheres em idade de até49 anos. Todos devem receber no mínimo duas doses durante a vida. Pessoas maiores de 49 anos devem tomar, apenas uma dose. Sua contraindicação é para gestantes e pessoas com baixa imunidade. Podem ser encontradas em posto públicos e particulares. 
4.3.6 HPV (Papiloma-vírus)
A vacina do HPV, é uma vacina que não contém partes do papiloma-vírus, pois é, sintetizada em laboratório de maneira que seja semelhante a capsula do vírus, mas sem o núcleo do agente. O HPV trata-se de uma vacina quadrivalente, sendo assim, esta vacina é eficaz contra mais de um tipo do vírus como: tipo 6, 11, 16 e 18. Essa vacina é ministrada da seguinte forma: são três doses para mulheres de 9 a 26 anos e em homens com idade entre 9 a 26 de idade também. Sua contraindicação é apenas para pessoas, que possam algum tipo de alergia em relação aos componentes da medicação.
Pode ser encontrada somente em clinicas particulares sem a restrição de idade, já em postos de saúde públicos, só é adquirida pessoas entre 9 e 14 anos. Pacientes infectados também podem ser vacinados.
4.3.7 VARICELA (Catapora)
A varicela trata-se de uma vacina atenuada, essa vacina possui fragmentos do vírus varicela-zóster com uma eficácia alta. Esta vacina é ministrada da seguinte maneira: para crianças de 12 meses e 12 anos, com um reforço aos 4 anos de idade, é indicada também para pessoas, que não contraíram a doença, estes devem receber duas doses de acordo com sua faixa etária. Sua contraindicação é para gestantes e pacientes imunodeprimidos. Podem ser encontrados em clinicas particulares e em postos de saúde a partir de campanhas. 
4.3.8 PNEUMOCÓCICA (23 Polivalente)
A Pneumocócica trata-se de uma vacina polivalente, feita a partir de polissacarídeos, ou seja, cápsulas bacterianas purificadas. É indicada contra os 23 sorotipos do Streptococus pneumoniae, esta vacina é indicada, para crianças acima de 2 anos de idade e adultos, com alto risco de desenvolver doenças ou complicações decorrentes da infecção pneumocócica. Para idosos acima de 60 anos e pessoas, que tenham doenças crônicas, todos os casos é apenas uma dose. Sua contraindicação é para, pacientes que tenha a doença púrpura trombocitopênica, pois o uso do medicamento, pode piorar os sintomas. A Pneumocócica pode ser encontrada em clinicas particulares e em postos de saúde, em campanha anual de vacinação.
4.3.9 MENINGOCÓCICA C CONJUGADA
A Meningocócica c conjugada trata-se de uma vacina inativada, feita a partir de oligossacarídeo do meningococo do sorogrupo C. O oligossacarídeo C é conjugado com a proteína CRM197 de Corynebacterium diphteriae. É indicada para imunização ativa, em crianças, adolescentes, adultos e idosos em casos de surtos epidemiológicos. É contraindicada á pessoas que tiveram anafilaxia ou algum componente ou dose anterior da vacina. Pode ser encontrada, em UBS de 2 meses a 5 anos de idade, na rede privada, para crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos. As doses variam de uma faixa etária para outra.
4.3.10 FEBRE AMARELA
A Febre Amarela, trata-se de uma de uma vacina de vírus atenuado, apresentada na forma liofilizada. É indicada a partir dos seis meses de idade, mas nas áreas endêmicas, porém ela é utilizada a partir dos nove meses de vida, sua dose é a cada dez anos é indicada também para adultos que vão viajar, para lugares onde a doença não foi extinta. Sua contraindicação é para gestantes, imunodeprimidos, crianças com menos de 4 meses de vida e pacientes que sejam alérgicos: á ovos, gelatina, eritromicina e a dose prévia da vacina. Pode ser encontrada em postos públicos de saúde e na rede privada. 
5. Existe perigo nas vacinas?
A imunização através da vacinação é uma das formas mais efetivas de se prevenir doenças infecciosas graves e interromper epidemias.
 Como vacinas são substâncias estranhas sendo aplicadas no nosso corpo, cada organismo vai reagir de uma forma. Podendo provocar efeitos colaterais, como por exemplo, alergia no local onde a vacina foi aplicada.
Mas a vacina é toxica para o ser humano? Não. Vacinas que precisam render várias doses contém preservativos, em 1930 foi estabelecido o uso de metilmercúrio ou timerosal para manter algumas vacinas estéreis mesmo fora da geladeira.
O timerosal é muito menos tóxico para o corpo do que o mercúrio metálico ou metilmercúrio, tanto que a quantidade de mercúrio por dose de vacina está dentro do que é considerado seguro (0,7 ug por quilo de peso da pessoa).
Como parte das vacinas são feitas com patógeno destruído, elas podem gerar menos imunidade do que a doença natural, por isso em alguns casos são usadas substâncias que aumentam a resposta imune.
Um dos efeitos colaterais que podem surgir ao ser vacinado, é que em até 48 horas após a aplicação, podem aparecer vermelhidão e inchaço no local onde a vacina foi aplicada. Isso é normal em crianças, e as vezes, em adultos. Em média, depois de 3 dias esses sintomas desaparecem, para aliviá-los, é bom colocar gelo com uma fralda de algodão durante 15 minutos no local onde a vacina foi aplicada, pelo menos 3 vezes ao dia ou até os sintomas desaparecerem totalmente.
6. Conclusão
As vacinas são sem dúvida um dos maiores avanços da medicina, são de longe o tipo de medicamento mais testado para segurança, e seus efeitos colaterais são menores do que os problemas que as doenças que elas previnem causariam e junto com os antibióticos, ajudaram a atingir a marca de mais de 7 bilhões de pessoas vivas, nos protegendo de forma eficaz de muitas das doenças mais mortais que já enfrentamos.
7. Referências Bibliográficas
ABBAS, A. K., Lichtman, A. H. Imunologia Celular e Molecular, 5º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/centro-imunizacoes/Paginas/vacina-varicela.aspx
http://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/69-vacina-meningococica-c-conjugada
http://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/78-vacina-triplice-viral-sarampo-caxumba-e-rubeola-scr
Anticorpos monoclonais no tratamento da asma, Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia; São Paulo, ASBAI. 
https://www.youtube.com/watch?v=MiIZlSNAu0E-NERDOLOGIA-EXISTE-PERIGO-NAS-VACINAS-?
Alberts, B, Dennis, B., Lewis, J., Raff, M., Roberts, K., Watson, J. D., Molecular Biology of the
Cell, 3rd Ed. Garland Publ. New York. (1995).
Voet, D. Voet, J., Biochemistry, 2nd Ed. John Wiley & Sons, New York, (1995).
Roitt, I., Brostoff, J., Male, D., Immunology, 2nd Ed. Gower Med. Publishing, London, (1989).

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