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10/10/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 1/2 Simulado: CCJ0011_SM_201101041005 V.1 Aluno(a): RODRIGO PESSOA DE MELO VIANA Matrícula: 201101041005 Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 10/10/2016 05:40:06 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201101788794) Pontos: 0,1 / 0,1 A acumulação remunerada de cargos públicos é vedada, EXCETO quando se tratar, dentre outras hipóteses, a de Dois cargos de professor e houver compatibilidade de horários, observado o limite remuneratório estabelecido na Constituição Federal. Dois cargos providos em decorrência de reversão, não sendo extensível aos empregos nas empresas públicas e sociedades de economia mista. Dois cargos de provimento em comissão, independentemente da compatibilidade de horários, mas desde que observado o limite remuneratório estabelecido na Constituição Federal. Cargos de natureza técnica ou científica originários de transformação, exceção essa não aplicável às autarquias e fundações públicas. Dois cargos de profissionais de saúde com empregos privados no setor de saúde, independente do limite remuneratório e da compatibilidade de horários estabelecidos na Constituição Federal. 2a Questão (Ref.: 201101728037) Pontos: 0,1 / 0,1 Joaquim Manoel, descendente direto de portugueses, possui vários negócios no continente europeu. Em 2011, teve a necessidade ir a Lisboa para resolver problemas de família, e passou aproximadamente 3 anos sem vir ao Brasil. Joaquim Manoel possui vários imóveis não edificados em Brotas/SP. Um destes terrenos se situa ao lado de uma escola de ensino fundamental. O diretor da escola, verificando que o terreno vizinho estava desabitado e abandonado por muito tempo, mandou construir uma quadra poliesportiva no respectivo imóvel, sem solicitar qualquer autorização de seus superiores. Joaquim Manoel, ao retornar ao Brasil, foi surpreendido com a quadra ocupando a totalidade de seu imóvel. Em relação ao caso narrado, podese afirmar: O Direito de propor ação de desapropriação indireta prescreve em 30 anos. O proprietário poderá propor ação para reaver o bem que se encontra em utilização pelo Estado, visto que existe nulidade no ato da Administração e o efeito de tal nulidade é ¿ex tunc¿, devendo o imóvel retornar ao proprietário originário. A desapropriação indireta só se configura em casos de bens urbanos. O caso descrito é caso de desapropriação indireta pois o Poder Público se apropriou do bem sem considerar as normas relativas à desapropriação. 3a Questão (Ref.: 201101811869) Pontos: 0,1 / 0,1 Em todo o Brasil ouvimos notícias sobre o poder público intervir em determinadas propriedades privas e até públicas também. É construção de barragens, rodovias, estações de trem e metrô, dentre outras tantas obras. É muito comum também recebermos depoimentos conflitantes a respeito do real interesse público em determinada obra e sua efetiva utilidade para uma determinada localidade ou mesmo para um coletivo maior. Talvez um dos maiores exemplos seja a conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco, que envolve uma série de obras e atividades ao longo de diversos municípios. A respeito da função social da propriedade (art. 5º, XXIII da CRFB de 1988) como um dos fundamentos para a intervenção estatal em propriedades privadas, marque a opção que traduz coerência jurídica de acordo com nosso ordenamento pátrio. http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20150424092415&cat=paraiba&keys=ro mulosugereestudo sobretransposicaosaofrancisco ( caso meramente ilustrativo). A supremacia do interesse público sobre o interesse privado não alcança todos os direitos. O direito de propriedade, por exemplo, encontrase blindado da possibilidade intervenção estatal, sob pena de caracterização de confisco Não existe função social da propriedade para os bens públicos em geral, razão pela qual não pode haver intervenção do Estado em bens de determinado município em seu território. O interesse público não precisa estar presente quando da análise da função social da propriedade a sofrer possível intervenção, pois tratase de requisito formal, com taxatividade legal. A função social da propriedade reflete a ideia de que o direito de propriedade não é absoluto de seu titular, sendo possível que juntamente com a supremacia do interesse público sobre o privado, estejam presentes os fundamentos para a intervenção estatal em determinada propriedade privada. 10/10/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 2/2 A função social da propriedade, assim como o interesse público não podem desconsiderar o direito de propriedade, mola mestre de nosso sistema econômico e seus reflexos no direito pátrio, de modo que a intervenção estatal na propriedade dependerá sempre de análise e crivo do poder judiciário 4a Questão (Ref.: 201101265486) Pontos: 0,1 / 0,1 No que se refere ao instituto da desapropriação, assinale a opção incorreta. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios possuem competência concorrente para legislar sobre desapropriação. A União pode desapropriar bens dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mas os bens da União não são expropriáveis. O Estadomembro tem competência para desapropriar bens de uma autarquia ou de uma empresa pública municipal. Ao Poder Judiciário é vedado, no processo da desapropriação, discutir sobre eventual desvio de finalidade do administrador ou sobre a existência dos motivos que o administrador tenha considerado como de utilidade pública. 5a Questão (Ref.: 201101128493) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB) Acerca da intervenção do Estado na propriedade privada, assinale a opção correta: A desapropriação, que consiste na transferência de propriedade de terceiro ao poder público, tem por objeto bens móveis ou imóveis, corpóreos ou incorpóreos, públicos ou privados. A desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária, é de competência da União e dos estados, devendo ser realizada sobre imóvel rural que não esteja cumprindo a sua função social, mediante prévia indenização em títulos da dívida agrária. Ocorre a desapropriação indireta quando a entidade da administração direta decreta a desapropriação, sendo o processo expropriatório desenvolvido por pessoa jurídica integrante da administração descentralizada. A limitação administrativa consiste na instituição de ônus real de uso pelo poder público sobre a propriedade privada.
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