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sequóia Pinheiro do Paraná Pinha imatura Pinha madura Pinha ou estróbilo ou flor pinha fecundada semente semente ou pinhão Pinus Gimnospermas Introdução Gimnospermas (vem do latim gymn, “desnuda” e do grego sperma, “semente”), nome que recebem as plantas vasculares que formam sementes, mas carecem de flores. As gimnospermas são as primeiras plantas que apresentam semente durante o processo de evolução biológica dos vegetais. A origem do nome está relacionada com a presença destas sementes que estão desprotegidas de frutos, isto é, sementes nuas. Gimnospermas (gimnos = nua, esperma = semente) vasculares : (xilemas e floemas) 1as. Fanerógamas: Órgãos sexuais visíveis (estróbilos ou“pinhas”). Esporófitos muito desenvolvidos e gametófitos muito reduzidos, dependentes do esporófito. 1as. Espermatófitas: Presença da semente (“pinhão”) no órgão feminino. 1as. Com fecundação independente da água: sifonogamia, com tubo polínico presente no grão de pólen, do órgão masculino. Principais grupos: A) Cicadinae (cicas) B) Ginkoinae: Ginko biloba C) Gentinae: ephedra C) Gentinae : gnetum D) Coniferae (coníferas): secóias D) Coniferae (coníferas): Pinus ou pinheiros Início: Permiano (290 M.A.) Apogeu: Triássico (250 M.A.) Apogeu: Triássico (250 M.A.) Início da era dos grande répteis Até o jurássico Adaptadas a climas frios, onde formam grandes florestas de coníferas (Taigas). Importante na indústria madeireira e de papel e celulose. Esporófito: Fase predominante : Pinheiro Fanerógamas: Órgãos sexuais visíveis: Estróbilos (pinhas) masculinos e femininos Surgimento do óvulo que origina a semente Araucária o pinheiro brasileiro Estróbilo masculino produtor de grãos de pólem Estróbilo feminino Com sementes Região de matas de araucárias O grão de pólem dá origem ao tubo polínico ou gametófito masculino (n) que contém o gameta masculino . No estróbilo feminino forma-se o óvulo: Nele se forma o saco embrionário são produzidos arquegônios que geram a oosfera Fecundação por sifonogamia: Os grãos de pólen levados pelo vento chegam ao gametófito feminino. Lá o tubo polínico penetra por uma abertura do óvulo onde atingem a oosfera (n). A junção dos gametas produz o zigoto Formação da semente (produto dos fenômenos ocorridos no óvulo): O zigoto gera o embrião e saco embrionário gera tecido nutritivo ou endosperma. O que ficou do óvulo (esporófito ) gera a casca ou tegumento. Funções: Proteger o embrião do frio e da seca ( a germinação só ocorre em condições ideais). nutrir o embrião promover a dispersão (vento ou animais) A dispersão pode ser feita por animais (aves ou pequenos mamíferos) ou por sementes aladas: Estróbilo masculino Estróbilo feminino Importância Econômica das Gimnospermas As gimnospermas do grupo das coníferas são muito utilizadas na extração de madeira, papel, gomas e resinas que são usadas como substâncias anti-sépticas. A importância prática da manutenção das florestas é a proteção que elas representam para as bacias hidrográficas. DIVISÃO DAS GIMNOSPERMAS Existem hoje quatro divisões com representantes atuais: 1. Coniferophyta (Pinophyta) 2. Cycadophyta 3. Ginkgophyta 4. Gnetophyta 1. Pinophyta(Coniferophyta) Coníferas, nome comum de um grupo de plantas caracterizado pelo desenvolvimento das sementes em estruturas chamadas cones ou pinhas; Grupo de maior importância ecológica das gimnospermas; O nome advém das estruturas especializadas que protegem os óvulos e as sementes e que contém as sementes. Compreende entre 550 e 700 espécies de gimnospermas. Têm mais de 290 milhões de anos de existência. As sementes não estão rodeadas pelo tecido do carpelo: são formadas nas escamas das pinhas femininas; e o pólen não se forma nas anteras, e sim em pinhas masculinas. A polinização é produzida pela ação do vento. As principais famílias são: a. Pinaceae : pinheiro b. Taxodiaceae: sequóia c. Cupressaceae: cipreste d. Araucariaceae: pinheiro-do-paraná A. Pinaceae (família do pinheiro) Estróbilos masculinos de Pinus. São estruturas menores que os estróbilos femininos. Estróbilo feminino de Pinus, também conhecido como pinha B. Cupressaceae (família do cipreste) 3)Estruturas reprodutivas (Masculinas) C. Taxodiaceae” (família da sequóia) Destaque: dois gêneros da América do Norte: Sequoiadendron e Sequoia. O primeiro atinge tamanhos gigantescos e idade de cerca de 4.000 anos. Sequoiadendron giganteum D. Araucariaceae (família do pinheiro-do-paraná) Araucaria angustifolia, pinheiro Estróbilo feminino (cone) de Araucaria. Quando maduro, se abre para liberar as sementes (pinhões). Estróbilo masculino de Araucaria. Formado na ponta do ramo, é bem menor do que o feminino. 2. Cycadophyta Plantas popularmente conhecidas como cicas, muito usadas para paisagismo. 3. Ginkgophyta A família apresenta um gênero e uma única espécie: Ginkgo biloba. 4. Gnetophyta O filo Gnetophyta é um pequeno grupo abrigando 70 espécies, distribuídas em 3 gêneros: Gnetum, Ephedra e Welwitschia. ANGIOSPERMAS A classe das angiospermas é a maior dos organismos fotossintéticos, incluindo mais de 230.000 espécies. As angiospermas dominam completamente o mundo vegetal dos últimos 100 milhões de anos. Sem elas não existiriam as cores das flores e frutos. Estas plantas evoluíram de modo a estarem perfeitamente adaptadas à vida em meio terrestre e em contato com animais. Traqueófitas, espermatófitas e fanerógamas. Primeiras com flores e frutos. Geração predominante: esporófito. Gametófito bastante reduzido, nasce dentro do esporófito do qual é dependente. Flor: folhas modificadas que gera os óvulos femininos e os grãos de pólen. Favorecem a variabilidade genética (polinização) Fruto: dilatação do ovário feminino, e que envolve a semente. Favorecem a dispersão da semente Surgiram no final do jurássico início do Cretáceo (entre 145 e 65 milhões de anos) e dominaram o planeta, juntamente com os mamíferos a partir do cenozóico: Cretáceo: extinção dos grandes répteis Cenozóico início do apogeu dos mamíferos Esta divisão inclui dois grandes grupos, as MONOCOTILEDÓNEAS com cerca de 65.000 espécies e as DICOTILEDÓNEAS, com cerca de 170.000 espécies. A) Dicotiledôneas (semente com dois cotilédones, folhas iniciais que guardam a substância nutritiva ou endosperma) Ex. Feijão ( pode se quebrado em dois facilmente) dicotiledôneas Diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas: A= dicotiledôneas B= monocotiledôneas Folhas: Monocotiledôneas: nervuras (vasos condutores) em paralelo ou paraleninervas. Dicotiledôneas: nervuras ramificas de um eixo central (reticuladas ou reticulinervas) Reticulinerva Monocotiledôneas Dicotiledôneas Caules: Monocotiledôneas: vasos condutores desorganizados. Dicotiledôneas: vasos condutores organizados em torno centro do caule Dicotiledôneas monocotiledôneas Caules: Monocotiledôneas formam caules sem lenho e sem crescimentolateral. Dicotiledôneas: formam caules com lenho e com crescimento lateral Dicotiledôneas monocotiledôneas Raízes: Monocotiledôneas: Brotam todas diretamente do caule: fasciculadas (em “cabeleira”). Dicotiledôneas: Brotam de um eixo central (axis): Axial ou pivotante Flores: Monocotiledôneas: Pétalas trímeras (múltiplos de três). Dicotiledôneas: Pétalas dímeras, tetrâmeras (múltiplos de quatro) ou Pentâmeras (múltiplos de cinco) monocotiledôneas Dicotiledôneas trímera dímera tetrâmera Pentâmera Flores são folhas modificadas e apresentam partes masculinas e femininas: A) Flor Masculina: O Androceu: (conjunto de estames) onde são produzidos os micrósporos, que dão origem aos grãos de pólen. Divide-se em filete, conectivo e antera (onde o pólen é produzido) B) Flor feminina: O Gineceu: (derivado das folha carpelares ou carpelo) que forma uma nova estrutura, o ovário que dá origem ao fruto. O gineceu se divide em estigma (abertura), estilete, ovário e o óvulo (onde o megasporângio dá origem ao gametófito feminino ou saco embrionário). Outros componentes: a) Pedúnculo: faz a ligação com o caule, b) Receptáculo floral: base das partes da folha, c) Corola: conjunto de folhas modificadas chamadas sépalas. (serve para proteção do gineceu e geralmente não são coloridas. d) Cálice: conjunto de folhas modificadas chamadas pétalas. (serve para polinizadores e geralmente são coloridas. As folhas modificadas que formam as flores são denominadas verticilos florais: Cálice e corola são verticilos estéreis e o androceu e gineceu são os verticilos reprodutivos. Flor Tipos de flores: Inflorescências Fruto: o ovário dilatado e modificados ua função é dispersão da semente INFRUTECÊNCIAS: derivados de inflorescências, Infrutescências são um conjunto de frutos pequenos originados de muitas flores separadamente Frutos compostos: são originados de uma única flor, cujo ovário é formado por diversos óvulos Pseudorutos: resultado do desenvolvimento do pedúnculo ou do receptáculo floral ANGIOSPERMAS – REVISÃO ANGIOSPERMAS MONOCOTILEDÔNEAS DICOTILEDÔNEAS MONOCOTILEDÔNEAS (1) X DICOTILEDÔNEAS (2) (1) Raiz fasciculada ou em cabeleira. (2) Raiz pivotante ou axial ou principal. MONOCOTILEDÔNEAS (1) X DICOTILEDÔNEAS (2) (1) Sementes com um cotilédone. (2) Sementes com dois cotilédones. Cotilédones folhas modificadas que armazenam reservas nutritivas. MONOCOTILEDÔNEAS (1) X DICOTILEDÔNEAS (2) (1) Folhas com nervuras paralelas (paralelinérvias): geralmente sem pecíolo e com bainha desenvolvida. (2) Folhas com nervuras reticuladas ou em forma de pena (reticulinérvias ou peninérvias): geralmente com pecíolo e sem bainha ou com bainha pouco desenvolvida. MONOCOTILEDÔNEAS (1) X DICOTILEDÔNEAS (2) (1) Disposição desordenada dos vasos condutores de seiva no caule. (2) Disposição cilíndrica dos vasos condutores de seiva no caule. MONOCOTILEDÔNEAS (1) X DICOTILEDÔNEAS (2) (1) Flores trímeras: verticilos florais em número de 3 ou seus múltiplos. (2) Flores dímeras, tetrâmeras ou pentâmeras: verticilos florais em número de 2, 4, 5 ou seus múltiplos. Flor tetrâmera Flor pentâmera
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