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Aula 04
500 Questões Comentadas de Direito Processual Civil - FCC
Professor: Bruno Klippel
500 Questões Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL ± 
Fundação Carlos Chagas ± TRT/MG 3ª Região. 
Prof. Bruno Klippel ± Aula 04 
 
 
 
Prof. Bruno Klippel www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 56 
 
AULA 04 ±500 QUESTÕES COMENTADAS DE 
PROCESSO CIVIL - FCC ± QUESTÕES SOBRE: 
OUTROS ATOS PROCESSUAIS: DA DISTRIBUIÇÃO, DO REGISTRO. 
DO JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, SERVENTUÁRIOS E 
AUXILIARES DA JUSTIÇA: SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO. DAS 
NULIDADES. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 01 
2. Questões comentadas na aula: 02 
3. Lista das questões comentadas na aula: 39 
4. Gabaritos 55 
5. Considerações finais 55 
 
1. APRESENTAÇÃO: 
 
Prezados alunos, 
Iniciamos a nossa AULA 04 sobre: OUTROS ATOS PROCESSUAIS: DA 
DISTRIBUIÇÃO, DO REGISTRO. DO JUIZ, DO MINISTÉRIO 
PÚBLICO, SERVENTUÁRIOS E AUXILIARES DA JUSTIÇA: 
SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO. DAS NULIDADES. 
Assim, serão analisadas na aula de hoje 35 (trinta e cinco questões da 
FCC, sendo que comentaremos em primeiro lugar a assertiva correta, 
partindo para a análise mais breve das assertivas erradas. Claro que 
estou sempre aberto aos questionamentos e dúvidas, que podem ser 
facilmente esclarecidas por meio dessas ferramentas: 
x Fórum de dúvidas do Estratégia Concursos, que respondo 
diariamente, para que vocês não fiquem ³VH� WRUWXUDQGR´�GXUDQWH�
muito tempo com a sua dúvida. 
500 Questões Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL ± 
Fundação Carlos Chagas ± TRT/MG 3ª Região. 
Prof. Bruno Klippel ± Aula 04 
 
 
 
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x E-mail do Estratégia Concursos, que também respondo diariamente. 
As mensagens podem ser encaminhadas para 
brunoklippel@estrategiaconcursos.com.br ! 
 
2. QUESTÕES COMENTADAS: 
 
1 - Q373389 ( Prova: FCC - 2014 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Jdiciário - Oficial de Justiça Avaliador / Direito Processual Civil / Do Juiz ): 
Filipe Moura Velho, Juiz de Direito em Casa Branca, conclui audiência 
naquela Comarca na qual ouviu as partes e testemunhas, em processo 
litigioso de guarda e visita de filhos menores. Determina a conclusão dos 
autos para sentença, mas antes de sentenciar é promovido para 
Cajamar. 
Nessa hipótese, deverá ele : 
a) passar os autos a seu sucessor, que deverá sentenciar apenas com as 
provas produzidas, necessariamente, em obediência ao princípio da 
unicidade obrigatória da audiência 
b) sentenciar o processo apesar da promoção, por se tratar de processo 
de família, envolvendo menores, o que obriga ao sentenciamento por 
quem tenha presidido a audiência, em qualquer situação. 
c) sentenciar o processo apesar da promoção, pois ao ter ouvido as 
partes e testemunhas vinculou-se, em obediência aos princípios da 
identidade física do juiz e do juiz natural. 
d) devolver os autos do processo ao Cartório de Casa Branca, passando-
os a seu sucessor, por haver cessado sua jurisdição, apesar do princípio 
da identidade física do juiz. 
e) sentenciar o processo, apesar da promoção, porque já havia 
determinado a conclusão dos autos para sentença, o que o vincula 
necessariamente. 
 
 
 
COMENTÁRIOS: 
500 Questões Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL ± 
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A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´. $�DOWHUQDWLYD�³'´��FRQVLGHUDGD�FRUUHWD�
pela FCC, possui alguns erros terminológicas, mas pode ser realmente 
considerada correta, já que as demais estão totalmente erradas. A questão trata 
do princípio da identidade física do Juiz, presente no art. 132 do CPC, assim 
redigido: 
 
³$UW�������2�MXL]��WLWXODU�RX�VXEVWLWXWR��TXH�FRQFOXLU�D�DXGLrQFLD�MXOJDUi�D�
lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer 
motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao 
seu sucessor. Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir 
a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já 
SURGX]LGDV´� 
 
Segundo o princípio, o Juiz que conclui a audiência de instrução, produzindo as 
provas orais, deve julgar a lide, salvo diversas situações que podem ocorrer, 
como promoção, aposentadoria, afastamentos, etc. Na situação relatada pela 
FCC, houve a promoção do julgador, que não poderá julgar a ação, apesar de ter 
colhido as provas orais em audiência. Assim, deverá encaminhar os autos do 
processo ao seu substituto legal para julgamento. Ocorre que o Magistrado 
substituto pode determinar a produção de outras provas, caso entenda 
necessário para o julgamento, conforme § único do art. 132 do CPC, que é 
sempre lembrado nas provas da FCC. Vejamos as alternativas que estão 
incorretas: 
/HWUD�³$´��HUUDGD��já que o substituto pode produzir outras provas que entender 
necessárias. 
/HWUD�³%´��HUUDGD�� já que a promoção é uma das situações que excepcionam o 
princípio da identidade física do Juiz, não tendo que julgar apenas por ser 
processo de família. 
/HWUD�³&´��HUUDGD��pois trata-se de situação que excepciona o princípio, conforme 
art. 132 do CPC. 
LeWUD� ³(´�� HUUDGD�� pois mesmo que os autos tenham sido encaminhados para 
sentença, não há possibilidade de julgamento pelo mesmo Juiz, já que 
promovido. 
 
2 - Q359416 ( Prova: FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário 
500 Questões Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL ± 
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- Oficial de Justiça Avaliador / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou 
voluntário quando for ; 
a) amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes. 
b) parte, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha 
reta ou, na colateral, até o terceiro grau. 
c) herdeiro presuntivo de qualquer das partes. 
d) interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. 
e) herdeiro donatário ou empregador de qualquer das partes. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´. Ao dizer a FCC que é defesa ao juiz, 
temos que lembrar das hipóteses de impedimento, previstas no ar. 134 do CPC, 
que será transcrito a seguir: 
 
³$UW�� ����� e� GHIHVR� DR� MXL]� H[HUFHU� DV� VXDV� IXQo}HV� QR� SURFHVVR�
contencioso ou voluntário: I - de que for parte; II - em que interveio 
como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão 
do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha; III - 
que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido 
sentença ou decisão; IV - quando nele estiver postulando, como 
advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, 
consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o 
segundo grau; V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou 
afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o 
terceiro grau; VI - quando for órgão de direção ou de administração 
de pessoa jurídica, parte na causa. Parágrafo único. No caso do no IV, o 
impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o 
patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no 
SURFHVVR��D�ILP�GH�FULDU�R�LPSHGLPHQWR�GR�MXL]´� 
 
$� ~QLFD� DVVHUWLYD� TXH� WUD]� KLSyWHVHV� GH� LPSHGLPHQWR� p� D� OHWUD� ³%´� �SDUWH� H�
parentesco), sendo que as demais são situações que geram a suspeição, 
situações presentesno art. 135 do CPC. O rol do dispositivo deve ser 
memorizado, pois frequentemente exigido pela FCC nas provas de processo civil. 
As demais assertivas não precisam ser analisadas. 
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3 - Q361193 ( Prova: FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
Acerca dos poderes, deveres, atos e responsabilidade do juiz, 
a) cabe ao juiz deferir ou indeferir as provas requeridas pelas partes, não 
podendo determinar provas de ofício, sob pena de violação do princípio da 
inércia jurisdicional. 
b) compete ao juiz tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes, podendo 
constar de eventual transação, ponto não suscitado pela petição inicial. 
c) deverá decidir a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso 
conhecer de questões não suscitadas pelas partes, em razão do que está 
impedido de pronunciar a prescrição quando não arguida pela parte em 
sua contestação. 
d) os atos recorríveis do juiz consistirão em sentenças, decisões 
interlocutórias e despachos, sendo a decisão interlocutória o ato pelo qual 
resolve questão incidente no curso do processo. 
e) responderá por perdas e danos o juiz quando, no exercício de suas 
funções, agir com culpa, prejudicando a rápida solução do litígio. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´. 2� TXH� FRQVWD� QD� OHWUD� ³%´� HVWi�
totalmente adequado, pois um dos deveres do Juiz, prescritos no art. 125 do 
CPC, é tentar a conciliação entre as partes, a qualquer momento do processo. 
Por se tratar de acordo, em que há concessões recíprocos e impera a vontade de 
ambas, pode ser inserido ponto que não era objeto do processo, ou seja, que 
não havia sido suscitado na petição inicial, haja vista não haver qualquer 
violação ao princípio da congruência, já que não há imposição de decisão 
(sentença proferida pelo juiz impondo uma determinada solução), mas sim, uma 
sentença que vai tão somente homologar a vontade externada pelas partes. 
Sobre os deveres do Juiz, vale a pena transcrever o art. 125 do CPC abaixo: 
 
³$UW�� ����� 2� MXL]� GLULJLUi� R� SURFHVVR� FRQIRUPH� DV� GLVSRVLo}HV� GHVWH�
Código, competindo-lhe: I - assegurar às partes igualdade de 
tratamento; II - velar pela rápida solução do litígio; III - prevenir ou 
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reprimir qualquer ato contrário à dignidade da Justiça; IV - tentar, a 
TXDOTXHU�WHPSR��FRQFLOLDU�DV�SDUWHV´� 
 
As outras assertivas estão erradas, conforme assinalado abaixo: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGR�� SRLV� R� -XL]�� FRQIRUPH�DUW�� ���� GR�&3&�� SRGH�GHWHUPLQDU� GH�
ofício a produção das provas que entender necessárias. Tratam-se dos poderes 
instrutórios do Juiz. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�D�SUHVFULomR�SRGH�VHU�UHFRQKHFLGD�GH�RItFLR��conforme art. 
219, §5º do CPC. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGR�� XPD� YH]� TXH� RV� GHVSDFKRV� VmR� LUUHFRUUtYHLV�� FRQIRUPH� DUW��
504 do CPC, por não gerarem prejuízo às partes. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GR�&3&�IDOD�HP�GROR�RX�IUDXGH��PDV�QmR�HP�
culpa. 
 
4 - Q336185 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
O juiz 
a) decide, em regra, por equidade. 
b) deve encaminhar os autos ao tribunal competente, quando se verificar 
lacuna na lei. 
c) não está vinculado à prova, salvo a pericial. 
d) responde por perdas e danos se aplicar, quando da sentença, 
entendimento contrário à jurisprudência consolidada pelos tribunais 
superiores. 
e) pode, de ofício, determinar a produção das provas necessárias à 
instrução do feito. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� $� OHWUD� ³(´� WUDWD� GRV� SRGHUHV�
instrutórios do Juiz, descritos no art. 130 do CPC da seguinte forma: 
 
³&DEHUi� DR� MXL]�� GH� RItFLR� RX� D� UHTXHULPHQWR� GD� SDUWH�� GHWHUPLQDU� DV�
provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências 
LQ~WHLV�RX�PHUDPHQWH�SURWHODWyULDV´� 
 
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O Juiz pode determinar a produção da prova que for necessário ao 
descobrimento da verdade, mesmo que não seja requerida pelas partes. As 
demais assertivas estão erradas. Vejamos: 
 
/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV�R�DUW������GR�&3&�GHPRQVWUD�TXH�D�GHFLVmR�SRU�HTXLGDGH�
é exceção e não regra, como afirmado pela FCC. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�R�DUW������GR�&3&�GL]�TXH��PHVPR�TXH�H[LVWD�ODFXQD��HOH�
deve julgar os pedidos formulados. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGD�� SRLV� R� -XL]�� FRQIRUPH� DUW�� ���� GR� &3&�� DSUHFLD� D� SURYD�
livremente, não estando vinculado à prova, nem mesmo a pericial, conforme art. 
436 do CPC. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�R�-XL]�SRGH�GHFLGLU�GH�PDQHLUD�GLYHUVD�GD�MXULVSUXGrQFLD��
desde que motive a decisão, conforme art. 131 do CPC. 
 
5 - Q302240 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
Compete ao juiz: 
 
I. Assegurar às partes igualdade de tratamento e tentar conciliá-las a 
qualquer tempo. 
II. Ter os autos sob sua guarda e responsabilidade, não permitindo que 
saiam de cartório, exceto nas hipóteses permitidas por lei. 
III. Prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça. 
 
São efetivamente da competência do juiz o que se afirma em 
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III. 
e) III, apenas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´� Estão adequadas apenas as assertivas 
I e III, de acordo com a análise abaixo realizada: 
 
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I. Correto, pois se trata de um dos deveres do Juiz, conforme art. 125, I 
do CPC. 
II. Errado, pois tal incumbência é do escrivão, conforme art. 141 do CPC. 
III. Correto, pois consta no inciso III do art. 125 do CPC. 
 
6 - Q300437 ( Prova: FCC - 2013 - TJ-PE - Juiz / Direito Processual Civil 
/ Do Juiz; ) O juiz 
a) convencendo-se, pelas circunstâncias da causa, que autor e réu se 
serviram do processo para praticar ato simulado ou conseguir fim proibido 
por lei, proferirá sentença que obste aos objetivos das partes. 
b) tem o dever de decidir em face das normas legais, não havendo porém 
esse dever em face de omissão legislativa, o que será apontado no 
processo para eventual injunção futura. 
c) determinará as provas necessárias à instrução do processo, somente 
se requeridas oportunamente pelas partes, em razão do princípio 
dispositivo. 
d) decidirá livremente por equidade, desde que se convença, pelas 
circunstâncias da causa, da oportunidade e da conveniência de se proferir 
sentença dessa natureza. 
e) decidirá a lide nos limites em que foi proposta, podendo porém sempre 
conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exija a 
iniciativa da parte. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� $�DVVHUWLYD�³$´�WUD]�D�UHGDomR�GR�DUW��129 do CPC, conforme transcrição a seguir: 
 
³&RQYHQFHQGR-se, pelas circunstâncias da causa, de que autor e réu se 
serviram do processo para praticar ato simulado ou conseguir fim 
proibido por lei, o juiz proferirá sentença que obste aos objetivos das 
SDUWHV´� 
 
Assim, se o Juiz percebe que as partes estão simulando algum ato ilícito, deve 
extinguir o processo sem resolução do mérito, para que daquele processo não se 
originem direitos ou produzidos efeitos. As outras assertivas estão erradas: 
500 Questões Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL ± 
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/HWUD�³%´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GR�&3&��DR�IDODU�HP�ODFXQD��GL]�TXH�R�-XL]�GHYH�
julgar assim mesmo, valendo-se de analogia, princípios, equidade, etc. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��Mi�TXH�R�DUW������GR�&3&��DR�WUDWDU�GRV�SRGHUHV�LQVWUXWyULRV�GR�
Juiz, diz que ele pode determinar provas que não foram requeridas pelas partes, 
ou seja, pode atuar de ofício. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GR�&3&�GL]�TXH��VRPHQWH�QRs casos previstos 
em lei, poderá julgar por equidade. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GR�&3&��DR�WUDWDU�GR�SULQFtSLR�GD�FRQJUXrQFLD�
(adstrição ou correlação), traz informação contrária. 
 
7 - Q266521 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário 
- Execução de Mandados / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
Compete ao juiz 
a) sentenciar ou despachar nos autos, salvo em caso de lacuna ou 
obscuridade da lei. 
b) decidir, como regra geral, por equidade os processos de sua 
competência. 
c) decidir a lide nos limites em que foi proposta, sendo- lhe defeso 
conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a 
iniciativa da parte. 
d) apreciar a prova de modo tarifado, hierarquizado, atendendo aos fatos 
e circunstâncias dos autos, desde que alegados pelas partes. 
e) julgar a causa como lhe parecer mais conveniente ou adequado, 
independentemente do pedido formulado pela parte. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� A assertiva correta traz o princípio da 
congruência, também chamado nas provas de princípio da adstrição ou correção, 
na redação que consta no art. 128 do CPC, abaixo transcrito: 
 
 
 
500 Questões Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL ± 
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³2�MXL]�GHFLGLUi�D�OLGH�QRV�OLPLWHV�HP�TXH�IRL�SURSRVWD��VHQGR-lhe defeso 
conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a 
LQLFLDWLYD�GD�SDUWH´� 
 
Ao julgar, o Magistrado está limitado ao que foi pedido pelo autor, sob pena de 
nulidade da sentença. As demais assertivas estão erradas: 
/HWUD� ³$´��HUUDGD��SRLV�mesma na ocorrência da lacuna ou obscuridade, o Juiz 
deve julgar, conforme art. 126 do CPC. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�R�DUW������GR�&3&�GL]�TXH�R�MXOJDPHQWR�SRU�HTXLGDGH�p�
exceção, devendo ocorrer apenas quando a lei permitir. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�D�DQiOise que o Juiz faz da prova é livre, conforme art. 
131 do CPC. 
/HWUD�³(´��HUUDGD��SRLV�R�DUW������GR�&3&�GL]�TXH�R�-XL]�GHYH�MXOJDU�FRP�EDVH�QR�
que foi pedido pelo autor. 
 
8 - Q232323 ( Prova: FCC - 2012 - TJ-RJ - Analista Judiciário - Execução 
de Mandados / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
O juiz responderá por perdas e danos quando 
a) recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva 
ordenar de ofício, ou a requerimento da parte. 
b) sua sentença for alterada pelos tribunais. 
c) exceder o prazo de noventa dias para término de qualquer processo. 
d) determinar provas que os tribunais entendam desnecessárias. 
e) retardar, em qualquer situação, providência inerente ao exercício de 
suas funções. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´. As hipóteses em que o Juiz responderá 
por perdas e danos estão arroladas no art. 133 do CPC, abaixo: 
 
Art. 133. Responderá por perdas e danos o juiz, quando: I - no 
exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude; II - 
recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que 
deva ordenar de ofício, ou a requerimento da parte. Parágrafo 
único. Reputar-se-ão verificadas as hipóteses previstas no no II só 
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depois que a parte, por intermédio do escrivão, requerer ao juiz que 
determine a providência e este não Ihe atender o pedido dentro de 10 
(dez) dias. 
 
As situações descritas nas demais assertivas não estão em conformidade com a 
lei. Vejamos: 
/HWUD�³%´��HUUDGR��Mi�TXH�R�-XL]�SRGH�HUUDU�RX�SRVVXLU�XP�SRVLFLRQDPHQWR�GLYHUVR�
do tribunal, fazendo com que a sua sentença seja alterada. O Juiz não precisa 
julgar de acordo com o que pensa o tribunal (a não ser se for súmula 
vinculante), nem mesmo ter o mesmo pensamento que os outros juízes. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�QmR�Ki�HVVH�SUD]R�GH����GLDV�SDUD�WpUPLQR�GR�SURFHVVR�� 
/HWUD� ³'´�� HUUDGR�� SRLV� R� -XL]� SRGH� GHWHUPLQDU� DV� SURYDV� TXH� HOH� HQWHQGD�
necessárias, independentemente do tribunal entende-las desnecessárias. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�D�VLWXDomR�GHVFULWD�QD�OHL�p�UHWDUGDU�sem motivo o ato, 
ou seja, não é em qualquer hipótese, pois no caso concreto pode surgir alguma 
situação que gere o retardamento do ato. 
 
9 - Q232843 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário 
- Área Administrativa / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
O juiz 
a) apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias 
constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. 
b) só poderá tentar conciliar as partes na audiência de conciliação 
especialmente designada para esse fim. 
c) poderá decidir a lide fora dos limites em que foi proposta, conhecendo 
de questões não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da 
parte. 
d) não poderá ordenar a produção de provas necessárias à instrução do 
processo sem expresso requerimento das partes. 
e) poderá deixar de sentenciar alegando lacuna ou obscuridade da lei. 
 
 
 
 
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A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´. $�DILUPDomR�TXH�FRQVWD�QD� OHWUD�³$´��
considerada correta pela FCC, reflete o princípio do livre convencimento 
motivado do julgador, prescrito no art. 131 do CPC, transcrito abaixo: 
 
³$UW�������2� MXL]� DSUHFLDUi� OLYUHPHQWH�D�SURYD��DWHQGHQGR�DRV� IDWRV� H�
circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas 
partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que Ihe formaram 
R�FRQYHQFLPHQWR´� 
 
Para julgar, o juiz deverá estar convencido de quem possui direito. Para tanto, 
poderá analisar livremente as provas. As outras assertivas estão erradas, 
conforme se verá a seguir: 
/HWUD� ³%´�� HUUDGR�� SRLV� R� DUW�� ����� ,9� GR� &3&� GL]� TXH� p� GHYHU� GR� MXL]� WHQWDU�
conciliar as partes em qualquer momento do processo. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�DVVLP�DJLQGR�HVWaria ferindo o princípio da congruência. A 
afirmativa em sentido contrário consta nos artigos 128 e 460 do CPC. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GR�&3&�WUDWD�GRV�SRGHUHV�LQVWUXWyULRV�GR�MXL]��
que permitema determinação de provas sem requerimento das partes. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�WDO�VLWXDomR�HVWi�YHGDGD�SHOR�DUW������GR�&3&��TXH�WUDWD�
do princípio da indeclinabilidade. 
 
10 - Q232127 ( Prova: FCC - 2012 - TJ-RJ - Comissário da Infância e da 
Juventude / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
O juiz, no processo civil, 
a) aprecia a prova de acordo com uma determinada hierarquia legal, 
sendo a confissão a mais importante, e a prova testemunhal a menos 
importante. 
b) decidirá o processo nos limites do pedido formulado, sendo-lhe 
proibido conhecer de questões não suscitadas, a cujo respeito a lei exige 
a iniciativa da parte. 
c) não pode determinar ele próprio as provas que entender necessárias, 
pois depende sempre do pedido expresso da parte nesse sentido. 
d) se tiver sua sentença reformada, poderá responder por perdas e 
danos, independente de dolo ou fraude. 
e) não é obrigado a julgar o processo se não existirem normas legais 
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para o caso concreto que está sendo examinado. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´. A assertiva correta trata do princípio 
da congruência (ou correlação ou adstrição), previsto nos artigos 128 e 460 do 
CPC, segundo o qual o Juiz deve julgar de acordo com o pedido que foi 
formulado, não podendo decidir algo que não foi pedido, sob pena da nulidade 
da decisão. Vejamos os dois dispositivos mencionados: 
 
³$UW�������2�MXL]�GHFLGLUi�D�OLGH�QRV�OLPLWHV�HP�TXH�IRL�SURSRVWD��VHQGR-
lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei 
H[LJH�D�LQLFLDWLYD�GD�SDUWH´� 
 
³$UW�� ����� e� GHIHVR� DR� MXL]� SURIHULU� VHQWHQoD� a favor do autor, de 
natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade 
VXSHULRU�RX�HP�REMHWR�GLYHUVR�GR�TXH�,KH�IRL�GHPDQGDGR´� 
 
As demais assertivas estão erradas, de acordo com a explicação a seguir: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGR�� SRLV� R� SULQFtSLR� D ser aplicado é do livre convencimento 
motivado do juiz, presente no art. 131 do CPC, segundo o qual não é prova mais 
forte ou mais fraca nos autos. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGR�� Mi� TXH� R� DUW�� ���� GR� &3&� GL]�� DR� WUDWDU� GRV� SRGHUHV�
instrutórios do juiz, que aquele pode determinar a produção das provas que 
entender necessárias ao descobrimento da verdade. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GR�&3&�QmR�PHQFLRQD�WDO�VLWXDomR��SRGHQGR�D�
sentença ser alterada pelo tribunal sem qualquer imposição de pena, pois o juiz 
pode errar. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�PHVPR�TXH�QmR�KDMD�OHL��R�SULQFtSLR�GD�LQGHFOLQDELOLGDGH��
presente no art. 126 do CPC, afirma que o Magistrado deve julgar. 
 
11 - Q125610 ( Prova: FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judiciário - Área 
Judiciária / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
Fábio é juiz de direito na comarca de Barra de Ouro onde tramitam os 
processos Prata, Bronze e Cobre. No processo Prata ele é herdeiro 
presuntivo do autor, no processo Bronze ele é amigo intimo do réu e no 
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processo Cobre ele é cunhado do advogado do autor. Nestes casos, é 
defeso a Fábio exercer as suas funções 
a) nos processos Bronze e Cobre, somente. 
b) no processo Prata, somente. 
c) nos processos Prata, Bronze e Cobre. 
d) nos processos Prata e Bronze, somente. 
e) no processo Cobre, somente. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´. Para responder ao questionamento da 
FCC, é necessário lembrar as hipóteses de impedimento e suspeição, previstas 
nos artigos 134 e 135 do CPC. A questão quer saber em que situações é defesa 
ao Juiz exercer as suas funções, o que quer dizer que a FCC quer saber 
qual(is) a(s) hipótese(s) de impedimento, conforme caput do art. 134 do CPC, 
abaixo transcrito: 
 
³$UW�������e�GHIHVR�DR�MXL]�H[HUFHU�DV�VXDV�IXQo}HV�QR�SURFHVVR�
contencioso ou voluntário: I - de que for parte; II - em que interveio 
como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão 
do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha; III - 
que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido 
sentença ou decisão; IV - quando nele estiver postulando, como 
advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, 
consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o 
segundo grau; V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de 
alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau; 
VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa 
MXUtGLFD��SDUWH�QD�FDXVD´� 
 
A única situação que traz hipótese de impedimento consta no processo cobre, 
em que o Juiz é cunhado do Advogado de uma das partes. As demais são 
situações de suspeição, presentes no art. 135 do CPC. Cuidado com o termo 
defeso, que traz logo a informação sobre impedimento. 
 
 
 
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12 - Q78855 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
Em uma ação de cobrança o juiz que presidiu a audiência de instrução e 
julgamento se aposentou. Nesse caso, 
a) deverá julgar a lide, mesmo aposentado, em razão do princípio da 
identidade física do juiz. 
b) poderá, julgar a lide, em razão do princípio da identidade física do juiz. 
c) a ação será julgada pelo seu sucessor, pois, nesse caso, não prevalece 
o princípio da identidade física do juiz. 
d) o seu sucessor anulará a ação desde a citação, devolvendo ao réu o 
prazo para contestação. 
e) deverá julgar a lide, mesmo aposentado, mas a sua sentença deverá 
ser ratificada pelo juiz que vier a sucedê-lo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´. Mais uma vez a FCC cobre o princípio 
da identidade física do Juiz, presente no art. 132 do CPC. Vejamos o dispositivo 
legal para analisar a assertiva correta: 
 
³$UW�������2�MXL]��WLWXODU�RX�VXEVWLWXWR��TXH�FRQFOXLU�D�DXGLrQFLD�MXOJDUi�D�
lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer 
motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao 
seu sucessor. Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir 
a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já 
SURGX]LGDV´� 
 
A aposentadoria é uma das situações que excepcionam o princípio, ou seja, que 
ID]HP�FRP�TXH�R�SURFHVVR� VHMD� UHPHWLGR�DR� VXEVWLWXWR� OHJDO�� Mi�TXH�R� ³DQWLJR�
MXL]´� QmR� PDLV� H[HUFH� MXULVGLomR�� QmR� SRGHQGR� SUDWLFDU� DWRV� SURFHVVXDLV�� 7DO�
informação consta adequadamente nD�OHWUD�³&´��$V�GHPDLV�WUD]HP�LQIRUPDo}HV�
inadequadas. Vejamos: 
/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�XPD�YH]�DSRVHQWDGR��QmR�PDLV�H[HUFH�MXULVGLomR�� 
/HWUD�³%´��HUUDGR��SRLV�QmR�SRGHUi��SHORV�PRWLYRV�Mi�H[SRVWRV�� 
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/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�QmR�Ki�TXDOTXHU�YtFLR�QRV�DWRV�realizados anteriormente. 
O que pode ser feito é uma complementação em relação às provas já 
produzidas, caso o novo juiz entende necessária./HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�QmR�SRGH�PDLV�MXOJDU�SRU�QmR�H[HUFHU�MXULVGLomR�� 
 
13 - Q66969 ( Prova: FCC - 2010 - BAHIAGÁS - Analista de Processos 
Organizacionais - Direito / Direito Processual Civil / Dos Atos Processuais; 
Do Juiz; ) De acordo com o Código de Processo Civil, o ato pelo qual o 
juiz, no curso do processo, resolve questão incidente, denomina-se 
a) despacho. 
b) sentença. 
c) ato ordinatório. 
d) acórdão. 
e) decisão interlocutória. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´. Os atos judiciais constam no art. 162 
do CPC, podendo ser divididos em: 
a. Sentenças: extinguem o processo, com ou sem resolução do mérito. 
b. Decisões interlocutórias: decidem uma situação no curso do processo, que 
é denominada de questão incidente, sem extinguir o feito. 
c. Despachos: movimentam o processo, nada decidindo, sem gerar prejuízo 
às partes. 
 
Vejamos o dispositivo mencionado, pois muito cobrado nas provas de concursos: 
 
³$UW�� ����� 2V� DWRV� GR� MXL]� FRQVLVWLUmR� HP� VHQWHQoDV�� GHFLV}HV�
interlocutórias e despachos. § 1º Sentença é o ato do juiz que implica 
alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei. § 
2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do 
processo, resolve questão incidente. § 3o São despachos todos os 
demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento 
da parte, a cujo respeito a lei não estabelece outra forma. § 4o Os atos 
meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, 
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independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo 
VHUYLGRU�H�UHYLVWRV�SHOR�MXL]�TXDQGR�QHFHVViULRV´� 
 
Decisão de questão incidente é sempre por decisão interlocutória, proferida 
QR� FXUVR� GR� SURFHVVR�� FRQIRUPH� †�ž� GR� DUW�� ���� GD� &/7� H� DVVHUWLYD� ³(´� GD�
questão da FCC. As demais não precisam ser analisadas em separado. 
 
14 - Q16198 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
Considere as assertivas abaixo sobre o Juiz. 
 
I. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais e, não as 
havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de 
direito. 
II. O juiz poderá indeferir diligências requeridas pelas partes, quando 
inúteis ou meramente protelatórias. 
III. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe 
defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a 
iniciativa da parte. 
IV. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência, ainda que 
estiver promovido, julgará a lide. 
 
É correto o que se afirma APENAS em 
a) II e IV. 
b) II, III e IV. 
c) I, II e IV. 
d) I, II e III. 
e) I, III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´. Estão corretas as assertivas I, II e III, 
conforme análise a seguir: 
I. Correta, em consonância com o art. 126 do CPC, que trata do princípio 
da indeclinabilidade da jurisdição. 
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II. Correta, já que dentro dos denominados poderes instrutórios do Juiz, 
conforme art. 130 do CPC. 
III. Correta, pois de acordo com o princípio da congruência, previsto nos 
artigos 128 e 460 do CPC, também denominado de correlação ou 
adstrição. 
IV. Errada, pois a promoção é uma das situações que excepcionam o 
princípio da identidade física do juiz, conforme art. 132 do CPC. 
 
15 - Q56696 ( Prova: FCC - 2009 - DPE-MT - Defensor Público / Direito 
Processual Civil / Do Juiz; ) Quanto às funções exercidas pelo juiz: 
a) as decisões aplicam sempre as normas legais, sendo-lhe defeso 
utilizar-se de outros meios para despachar ou sentenciar. 
b) visando à justiça de cada caso, deve como regra julgar por equidade. 
c) deve zelar pelo tratamento isonômico das partes, conciliá-las sempre 
que possível, procurar a rápida solução do litígio e prevenir ou reprimir 
qualquer ato contrário à dignidade da justiça. 
d) diante do princípio da iniciativa da parte, deve aguardar que esta 
requeira as provas a serem produzidas, não podendo fazê-lo de ofício. 
e) pode decidir livremente a lide, desde que fundamentadamente, 
podendo examinar quaisquer questões do processo, levantadas ou não 
pelas partes, em busca de subsídios para o julgamento. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´. A OHWUD�³&´�WUD]�RV�GHYHUHV�LQHUHQWHV�DR�
Juiz, dispostos no art. 125 do CPC. Para comparação, transcreve-se o dispositivo 
legal: 
 
³$UW�� ����� 2� MXL]� GLULJLUi� R� SURFHVVR� FRQIRUPH� DV� GLVSRVLo}HV� GHVWH�
Código, competindo-lhe: I - assegurar às partes igualdade de 
tratamento; II - velar pela rápida solução do litígio; III - prevenir ou 
reprimir qualquer ato contrário à dignidade da Justiça; IV - tentar, a 
TXDOTXHU�WHPSR��FRQFLOLDU�DV�SDUWHV´� 
 
As demais assertivas contêm erros, que serão apontados a seguir: 
 
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Letra ³$´�� HUUDGD�� pois se não houver norma, o juiz julgará com base na 
analogia, costumes, princípios gerais do direito, tudo em conformidade com o 
art. 126 do CPC. 
/HWUD� ³%´�� HUUDGD�� pois o julgamento por equidade é excepcional, somente 
quando autorizado por lei, nos termos do art. 127 do CPC. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� pois o art. 130 do CPC autoriza o Juiz a determinar a 
produção das provas de ofício. São os seus poderes instrutórios. 
/HWUD� ³(´�� HUUDGD�� pois somente pode julgar aquilo que foi pedido, conforme 
dispõe o art. 128 do CPC, que trata do princípio da congruência. 
 
16 - Q25282 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Área 
Administrativa / Direito Processual Civil / Princípios Gerais do Processo; 
Prova; Do Juiz; ) 
Em matéria de valoração da prova pelo juiz, o Código de Processo Civil 
adota o princípio da 
a) persuasão racional. 
b) prova legal. 
c) livre convicção. 
d) proporcionalidade. 
e) oralidade. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´. O princípio da persuasão racional 
também é conhecido por livre convencimento motivado do juiz, presente no 
art. 131 do CPC. Vejam que no sistema brasileiro não há prova mais forte ou 
mais fraca, isto é, não existe uma tarifação entre os meios de prova. Todos são 
aptos a convencer o Magistrado sobre a existência ou inexistência do direito, 
pois o convencimento é livre, desde que motivado, fundamentado. Vejamos o 
dispositivo mencionado: 
 
³$UW�������2� MXL]� DSUHFLDUi� OLYUHPHQWH�D�SURYD��atendendo aos fatos e 
circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas 
partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que Ihe formaram 
R�FRQYHQFLPHQWR´� 
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As demais assertivas trazem informações que fogem à regra do CPC, razão pela 
qual não precisam ser analisadas em separado. 
 
17 - Q25037 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-PI- Técnico Judiciário - Área 
Administrativa / Direito Processual Civil / Do Juiz; ) 
O juiz, na condução do processo, 
a) pode recusar-se a proferir sentença sempre que não houver norma 
legal que discipline o assunto. 
b) deve assegurar igualdade de tratamento às partes e velar pela rápida 
solução do litígio. 
c) deve evitar acordo entre as partes, para assegurar o império da lei. 
d) pode sempre decidir por equidade. 
e) por iniciativa própria, não pode determinar a realização de provas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´. Dentre os deveres do Juiz, prescritos 
no art. 125 do CPC, temos o de assegurar igualdade de tratamento às 
partes e velar pela rápida solução do litígio. Nos termos do dispositivo 
legal: 
 
³$UW�� ����� 2� MXL]� GLULJLUi� R� SURFHVVR� FRQIRUPH� DV� GLVSRVLo}HV� GHVWH�
Código, competindo-lhe: I - assegurar às partes igualdade de 
tratamento; II - velar pela rápida solução do litígio; III - prevenir ou 
reprimir qualquer ato contrário à dignidade da Justiça; IV - tentar, a 
TXDOTXHU�WHPSR��FRQFLOLDU�DV�SDUWHV´� 
 
Todas as demais situações não se coadunam com o espírito da lei. Vejamos: 
/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�GHYH�VHQWHQFLDU�GD�PHVPD�IRUPD��FRQIRUPH�DUW������GR�
CPC, valendo-se da analogia, costumes e princípios gerais do direito. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�R�DFRUGR�p�D�³PHOKRU�VDtGD´�SDUD�R�SURFHVVR��SRLV�S}H�ILP�
ao litígio, devendo ser sempre tentado pelo juiz. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGR�� SRLV� R� MXOJDPHQWR� SRU� HTXLGDGH� �ERP� VHQVR�� VHQVR� GH�
justiça), somente ocorre nas situações previstas em lei, de acordo com o art. 
127 do CPC. 
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/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�R�MXL]�SRGH��GH�RItFLR��GHWHUPLQDU�D�SURGXomR das provas 
que entender necessárias, conforme art. 130 do CPC. 
 
18 - Q12495 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário 
- Área Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Órgãos Judiciários e 
Auxiliares de Justiça; Do Juiz; ) Segundo o Código de Processo Civil, o 
Juiz 
a) titular que estiver convocado deverá julgar a lide se concluiu a 
audiência. 
b) poderá se eximir de sentenciar ou despachar alegando lacuna da lei. 
c) poderá decidir por equidade, mesmo nos casos não previstos em lei. 
d) será considerado impedido para exercer suas funções em processo de 
jurisdição contenciosa se alguma das partes for credor de seu cônjuge. 
e) poderá de ofício determinar as provas necessárias à instrução do 
processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´. $�LQIRUPDomR�TXH�FRQVWD�QD�OHWUD�³(´�p�
a redação do art. 130 do CPC, que trata dos poderes instrutórios do juiz, ou 
seja, da forma como o juiz conduzirá a produção das provas. Poderá o Juiz 
determinar a produção da prova que entender necessária, mesmo sem pedido 
das partes, além de indeferir os pedidos que se mostram meramente 
protelatórios, ou seja, que sejam formulados apenas para atrasar o processo. 
Vejamos a redação do dispositivo: 
 
³$UW�� ����� &DEHUi� DR� MXL]�� GH� RItFLR� RX� D� UHTXHULPHQWR� GD� SDUWH��
determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo 
DV�GLOLJrQFLDV�LQ~WHLV�RX�PHUDPHQWH�SURWHODWyULDV´� 
 
As outras afirmativas mostram incorretas, conforme análsie a seguir: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� VH� HVWi� FRQYRFDGR�� R� SURFHVVR� VHUi� MXOJDGR� SHOR�
substituto legal, conforme art. 132 do CPC. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��já que o art. 126 do CPC, que trata da indeclinabilidade, diz 
que o Juiz deve julgar da mesma forma, por meio da analogia, costumes e 
princípios gerais. 
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/HWUD�³&´��HUUDGD� já que o julgamento por equidade somente ocorre nos casos 
previstos em lei, de acordo com o art. 127 do CPC. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� pois se trata de situação típica de suspeição e não de 
impedimento, conforme art. 135 do CPC. 
 
19 - Q43560 ( Prova: FCC - 2009 - MPE-SE - Técnico do Ministério 
Público ± Área Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Atos 
Processuais; Do Juiz; ) De acordo com o Código de Processo Civil 
brasileiro, o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão 
incidente denomina-se 
a) ato ordinatório. 
b) despacho. 
c) sentença. 
d) decisão interlocutória. 
e) acórdão. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³'´. Novamente a FCC cobra matéria 
relacionada ao art. 162 do CPC, que traz os atos realizados pelo Juiz, para que 
seja feita a identificação do ato. Conforme art. 162 do CPC, temos: 
 
³$UW�� ����� 2V� DWRV� GR� MXL]� FRQVLVWLUmR� HP� VHQWHQoDV�� GHFLV}HV�
interlocutórias e despachos. § 1º Sentença é o ato do juiz que implica 
alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei. § 
2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do 
processo, resolve questão incidente.§ 3o São despachos todos os 
demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento 
da parte, a cujo respeito a lei não estabelece outra forma.§ 4o Os atos 
meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, 
independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo 
servidor e revistos peOR�MXL]�TXDQGR�QHFHVViULRV´� 
 
Se o ato judicial decidiu uma questão incidente, no curso do processo, sem 
extingui-lo por completo, é porque foi proferida uma decisão interlocutória. 
Vejam que tal decisão analisa um pedido que foi formulado no curso do 
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processo, mas não tem força para impor a extinção do mesmo, como ocorre com 
a sentença. Sempre a banca afirmar que foi decidida uma questão incidente, 
lembre-se que foi no curso do processo e, portanto, foi proferida decisão 
interlocutória. Essa questão é muito comum nas provas da FCC. 
 
20 - Q255289 ( Prova: FCC - 2012 - MPE-AP - Promotor de Justiça / 
Direito Processual Civil / Do Ministério Público; ) 
No processo civil, compete ao Ministério Público 
a) exercer o direito de ação nos casos legalmente previstos, com inversão 
do ônus probatório a seu favor, gozando, também, de prazo em dobro 
para oferecimento de contestação nos autos. 
b) pleitear, em ação civil pública, a indenização decorrente do seguro 
obrigatório por acidentes de veículos (DPVAT) em benefício do segurado. 
c) intervir na ações possessórias em geral, bem como nas demandas 
relativas a dano social e estético. 
d) intervir nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra 
rural e nas demais causas em que há interesse público evidenciado pela 
natureza da lide ou qualidade da parte. 
e) ter vista dos autos, para manifestação, antes das partes, com eventual 
novo pedido de vista após estas se manifestarem, a fim de ratificar ou 
apresentar acréscimos às formulações anteriores. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´��O art. 82 do CPC arrola as situações 
em que o Ministério Público deve intervir como fiscal da lei. Dentre as situações, 
temos o inciso III, que está assim redigido: 
 
³QDV� Do}HV� TXH� HQYROYDP� litígios coletivos pela posse da terra 
rural e nas demais causasem que há interesse público 
HYLGHQFLDGR�SHOD�QDWXUH]D�GD�OLGH�RX�TXDOLGDGH�GD�SDUWH´� 
 
$� VLWXDomR� GHVFULWD� p� H[DWDPHQWH� DTXHOD� TXH� FRQVWD� QD� OHWUD� ³'´�� ~QLFD�
considerada correta na questão. Vejamos as demais, que estão erradas: 
 
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/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�QmR�Ki�D�LQYHUVmR�GR�{QXV�GD�SURYD��KDMD�YLVWD�TXH�R�DUW��
81 do CPC diz que à ele se aplicam as mesmas regras existentes às partes. 
/HWUD�³%´��HUUDGR��SRLV�D�6~PXOD�Qž�����GR�67-�GL]�TXH�R�03�não pode pedir tal 
pretensão por meio de ação civil pública. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�WDLV�VLWXDo}HV�QmR�VH�HQFRQWUDP�QR�DUW�����GR�&3&� 
/HWUD�³(´��HUUDGR��Mi�TXH�R�DUW������,�GR�&3&�GL]�TXH�D�YLVWD�DR�03�RFRUUH�GHSRLV�
das partes. 
 
21 - Q210441 ( Prova: FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judiciário - Área 
Administrativa / Direito Processual Civil / Do Ministério Público; ) 
1R� SURFHVVR� ³%´� R�0LQLVWpULR� 3~EOLFR� HVWi� LQWHUYLQGR� FRPR� ILVFDO� GD� /HL��
Neste caso, 
a) poderá juntar documentos e certidões, bem como produzir prova em 
audiência, mas não poderá requerer outras diligências uma vez que estas 
competem especificamente às partes. 
b) poderá juntar documentos e certidões, mas não poderá produzir prova 
em audiência. 
c) o Ministério Público terá vista dos autos antes das partes, sendo 
intimado apenas dos principais atos processuais previstos no Código de 
Processo Civil. 
d) não poderá juntar documentos e certidões, mas poderá produzir prova 
em audiência. 
e) o Ministério Público terá vista dos autos depois das partes, sendo 
intimado de todos os atos do processo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� As questões sobre atuação do MP como 
fiscal da lei, geralmente são respondidas com base no art. 83 do CPC, como na 
VLWXDomR� YLYHQFLDGD� DJRUD�� $� DVVHUWLYD� ³(´�� FRQVLGHUDGD� FRUUHWD�� GHVFUHYH� XP�
dos direitos do MP. Vejamos: 
 
³,� - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de 
WRGRV�RV�DWRV�GR�SURFHVVR´� 
 
As demais assertivas estão erradas, conforme análise a seguir: 
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/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV� UHTXHUHU�GLOLJrQFLDV�HQFRQWUD-se expresso no art. 83, II 
do CPC. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�SURGX]LU�SURYDV�HP�audiência também consta no art. 83, 
II do CPC. 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�FRPR�Mi�YLVWR��HOH�WHP�YLVWD�GRV�DXWRV�GHSRLV�GDV�SDUWHV��
sendo intimado de todos os atos processuais. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�SRGHUi�MXQWDU�GRFXPHQWRV�DRV�DXWRV��FRQIRUPH�DUW������
II do CPC. 
 
22 - Q198469 ( Prova: FCC - 2011 - MPE-CE - Promotor de Justiça / 
Direito Processual Civil / Do Ministério Público; ) 
No processo civil, o Ministério Público 
a) age sempre facultativamente, em obediência a seu poder 
discricionário. 
b) no exercício de suas funções, não poderá ser responsabilizado 
civilmente, mas somente nos âmbitos administrativo e criminal. 
c) poderá produzir prova em audiência, mas não juntar documentos e 
certidões, o que é privativo das partes. 
d) intervirá nas causas em que haja interesses de incapazes, relativas ao 
estado da pessoa, declaração de ausência e disposições de última 
vontade. 
e) deverá manifestar-se nas ações que envolvam litígios coletivos e 
individuais pela posse da terra urbana e rural. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´� O art. 82 do CPC traz as hipóteses de 
intervenção obrigatória do Ministério Público, como fiscal da lei. Vejamos: 
 
³$UW������&RPSHWH�DR�0LQLVWpULR�3~EOLFR�LQWHUYLU��I - nas causas 
em que há interesses de incapazes; II - nas causas 
concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, 
curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e 
disposições de última vontade; III - nas ações que envolvam 
litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas 
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em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou 
TXDOLGDGH�GD�SDUWH´� 
 
$V�VLWXDo}HV�GHVFULWDV�QD�OHWUD�³'´�VmR�DTXHODV�TXH�FRQVWDP�QRV�LQFLVRV�,�H�,,�GR�
art. 82 do CPC. As demais assertivas estão erradas: 
/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�DV�VLWXDo}HV�VmR�de intervenção obrigatória. 
/HWUD�³%´��HUUDGR��Mi�TXH�R�DUW�����GR�&3&�IDOD�HP�UHVSRQVDELOLGDGH�FLYLO� 
/HWUD� ³&´�� HUUDGR�� SRLV� R� DUW�� ��� GR� &3&� GL]� TXH� KDYHUi� D� SRVVLELOLGDGH� GH�
juntada de documentos e certidões pelo MP. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�RV�GLVVtGLos individuais sobre posse de terra não são de 
intervenção obrigatória do MP, conforme inciso III do art. 83 do CPC. 
 
23 - Q62751 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual Civil / Do Ministério 
Público; ) Intervindo no processo como fiscal da lei, o Ministério Público 
a) não poderá requerer diligências necessárias ao descobrimento da 
verdade. 
b) não poderá produzir prova em audiência. 
c) terá vista dos autos antes das partes. 
d) poderá juntar documentos e certidões. 
e) será intimado dos principais atos processuais, a critério do juiz. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´. Dentre os poderes outorgados pelo art. 
83 do CPC ao Ministério Pública, quando atua como fiscal da lei, tem-se a 
possibilidade de juntada de documentos e certidões, conforme inciso II do 
artigo mencionado. Vejamos: 
 
³$UW������,QWHUYLQGR�FRPR�ILVFDO�GD�OHL��R�Ministério Público: I - terá vista 
dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do 
processo; II - poderá juntar documentos e certidões, produzir prova em 
audiência e requerer medidas ou diligências necessárias ao 
GHVFREULPHQWR�GD�YHUGDGH´� 
 
As demais assertivas trazem situações errôneas, conforme análise a seguir: 
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/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�WDO�DWXDomR�FRQVWD�QR�LQFLVR�,,�GR�DUW�����GR�&3&�� 
/HWUD�³%´��HUUDGR��SRLV�R�LQFLVR�,,�GR�DUW�����GR�&3&�GL]�VHU�SRVVtYHO�D�SURGXomR�
de provas em audiência. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��Mi�TXH�R�LQFLVR�,�GR�DUW�����GR�&3&�IDOD�HP�YLVWDV�GHSRLV�GDV�
partes. 
/HWUD� ³(´�� HUUDGR�� SRLV� VHUi� LQWLPDGR� GH� WRGRV� RV� DWRV� GR� SURFHVVR�� FRQIRUPH�
inciso I do art. 83 do CPC. 
 
24 - Q51508 ( Prova: FCC - 2010 - MPE-RN - Agente Administrativo / 
Direito Processual Civil / Do Ministério Público; ) 
As questões de números 41 a 50 referem-se a Noções de Direito 
Processual. 
Sobre a atuação do Ministério Público no Processo Civil, é correto afirmar: 
a) Quando a lei considerar obrigatória a intervenção do Ministério Público, 
caberá ao juiz promover a sua intimação. 
b) Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público não poderá juntar 
documentos nem produzir prova em audiência. 
c) Compete ao Ministério Público intervir, dentre outros casos, nas ações 
que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural. 
d) Em hipótese alguma o órgão do Ministério Público será 
responsabilizado civilmente pela sua atuação no processo. 
e) Intervindocomo fiscal da Lei, o Ministério Público terá vista dos autos 
depois do autor e antes do réu. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´. As situações de intervenção obrigatório 
do MP como fiscal da lei constam no art. 82 do CPC, que será transcrito a seguir: 
 
³$UW������&RPSHWH�DR�0LQLVWpULR�3~EOLFR�LQWHUYLU��,�- nas causas em que 
há interesses de incapazes; II - nas causas concernentes ao estado da 
pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração 
de ausência e disposições de última vontade; III - nas ações que 
envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais 
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causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide 
RX�TXDOLGDGH�GD�SDUWH´� 
 
Uma das situações é a existência de litígio coletivo pela posse da terra rural, 
conforme inciso III do art. 82 do CPC. As demais assertivas estão incorretas, de 
acordo com a exposição a seguir: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGR�� SRLV� R� DUW�� ��� GR� &3&� GL]� TXH� FDEHUi� j� SDUWH� SURPRYHU� D�
intimação, o que significa dizer que a parte deve requerer a intimação do MP. 
/HWUD�³%´��HUUDGR��SRLV�R�DUW�����GR�&3&�WUD]� WDLV�SRVVLELOLGDGHV�DR�03�TXDQGR�
atua como fiscal da lei. 
/HWUD� ³'´��HUUDGR�� Mi�TXH�R�DUW�����GR�&3&��DR� IDODU�GH�GROR�RX� IUDXGH�� WUD]�D�
responsável civil do órgão do MP. 
/HWUD� ³(´��HUUDdo, pois o art. 83, I do CPC fala que o MP terá vista dos autos 
depois das partes. 
 
25 - Q353297 ( Prova: FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares 
da Justiça; ) Pedro, oficial de justiça, viajou para visitar sua mãe doente 
e resolveu delegar a outra pessoa o cumprimento de mandado de citação 
do réu de uma ação de cobrança. A conduta de Pedro. 
a) é ilegal, pois está obrigado a realizar pessoalmente as diligências 
próprias de seu cargo. 
b) é legal, se a pessoa à qual delegou as atribuições tiver cumprido as 
formalidades inerentes ao ato citatório e for analista judiciário oficial de 
justiça. 
c) só é ilegal se a pessoa que cumpriu a diligência for seu cônjuge, irmão 
ou parente até o terceiro grau. 
d) legal, porque a lei atribui ao oficial de justiça poderes para delegar 
suas funções por necessidade do serviço ou outro motivo justificado. 
e) só é ilegal se a certidão a respeito da ocorrência, com menção de 
lugar, dia e hora, não tiver sido lavrada e assinada pelo próprio oficial de 
justiça 
 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´. Dentre as obrigações que cabem ao 
Oficial de Justiça, descritas no art. 143 do CPC, temos a realização pessoal de 
citações, prisões, penhoras, dentre outros atos processuais. Assim, se o 
Oficial de Justiça delega a realização do ato a um terceiro, está agindo com 
ilegalidade, uma vez que o ato é pessoal. Não há possibilidade de delegação, 
nem mesmo à outro Oficial de Justiça. Por isso, para concursos, a ideia deve ser 
D� PDLV� VLPSOHV� SRVVtYHO�� FRQIRUPH� OHWUD� ³$´�� HP� TXH� D� )&&� FRQVLGHURX� R� DWR�
ilegal, pois deveria ser realizado pessoalmente. Vejamos o dispositivo do CPC 
mencionado acima: 
 
³$UW�� ����� ,QFXPEH� DR� RILFLDO� GH� MXVWLoD�� ,� - fazer pessoalmente as 
citações, prisões, penhoras, arrestos e mais diligências próprias do seu 
ofício, certificando no mandado o ocorrido, com menção de lugar, dia e 
hora. A diligência, sempre que possível, realizar-se-á na presença de 
GXDV�WHVWHPXQKDV´� 
 
As demais assertivas foram excluídas automaticamente com a análise 
realizada. 
 
26 - Q251018 ( Prova: FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial - 
Direito / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justiça; ) 
José Reinaldo e João Vitório são engenheiros e peritos judiciais. No 
SURFHVVR� ³;´� -RVp� 5HLQDOGR� DSUHVHQWRX� GRORVDPHQWH� ODXGR� SHULFLDO�
FRQWHQGR�LQIRUPDo}HV�LQYHUtGLFDV�SDUD�SUHMXGLFDU�R�DXWRU��1R�SURFHVVR�³<´�
João Vitório apresentou culposamente, em razão de conduta negligente, 
laudo pericial contendo informações inverídicas o que acabou 
prejudicando o réu. Nestes casos, de acordo com o Código de Processo 
Civil, José Reinaldo 
a) ficará inabilitado por três anos a funcionar em outras perícias e João 
Vitório por dois anos. 
b) ficará inabilitado por dois anos a funcionar em outras perícias e João 
Vitório por quatro anos. 
c) e João Vitório ficarão inabilitados por cinco anos, a funcionar em outras 
perícias. 
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d) ficará inabilitado por cinco anos a funcionar em outras perícias e João 
Vitório por três anos. 
e) e João Vitório ficarão inabilitados por dois anos a funcionar em outras 
perícias. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´. Em relação ao perito, um dos 
dispositivos dos CPC mais lembrados pelas bancas examinadoras é o art. 147, 
que trata das penalidades a serem aplicadas ao expert nas hipóteses de 
apresentação de informações inverídicas, por dolo ou culpa, situações que 
ocorreram para os dois peritos, conforme questão formulada pela FCC. Se José 
Reinaldo agiu com dolo e João Vitória com culpa, ambos serão apenados de 
acordo com o art. 147 do CPC, assim redigido: 
 
³$UW�� ����� 2� SHULWR� TXH�� SRU� GROR� RX� FXOSD�� SUHVWDU� LQIRUPDo}HV�
inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará 
inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá 
QD�VDQomR�TXH�D�OHL�SHQDO�HVWDEHOHFHU´� 
 
A única assertiva que fala corretamente na inabilitação por 2 anos aos dois 
SHULWRV� p� D� D� OHWUD� ³(´��As demais trazem informações inverídicas, razão 
pela qual não precisam ser analisadas. 
 
27 - Q232844 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares 
da Justiça; ) NÃO se inclui dentre os auxiliares da justiça o 
a) perito. 
b) intérprete. 
c) administrador. 
d) oficial de justiça. 
e) advogado. 
 
 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´. Os auxiliares da justiça estão arrolados 
expressamente no art. 139 do CPC, sendo que o única que ali não se enquadra é 
R�$GYRJDGR��FRQIRUPH�OHWUD�³(´�GD�TXHVWmR�GD�)&&��9HMDPRV� 
 
³$UW�� ����� 6mR� DX[LOLDUHV� GR� MXt]R�� DOpP� GH� RXWURV�� FXMDV� DWULEXLo}HV� VmR�
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de 
MXVWLoD��R�SHULWR��R�GHSRVLWiULR��R�DGPLQLVWUDGRU�H�R�LQWpUSUHWH´� 
 
Os demais estão expressamente listados como auxiliares, como o escrivão, 
oficial de justiça, perito, depositário, administrador e intérprete. 
 
28 - Q214963 ( Prova: FCC - 2012 - TJ-PE - Oficial de Justiça - Judiciária 
e Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justiça; ) 
Débora pretende candidatar-se ao cargo de oficial de justiça do Tribunal 
deJustiça de Pernambuco. Indagou a Julia, sua amiga advogada, quais as 
incumbências que o Código de Processo Civil brasileiro estabelece à 
função de Oficial de Justiça. Julia respondeu que não se recordava de 
todas, mas que ao oficial de justiça incumbe 
a) efetuar avaliações. 
b) redigir, em forma legal, os ofícios, mandados e cartas precatórias. 
c) ter, sob sua guarda e responsabilidade, os autos, não permitindo que 
saiam do cartório. 
d) fazer pessoalmente as citações, certificando no mandado o ocorrido, 
com menção de lugar, dia e hora, na presença obrigatória de, no mínimo, 
três testemunhas 
e) fazer pessoalmente as prisões certificando no mandado o ocorrido, 
com menção de lugar, dia e hora, na presença obrigatória de, no mínimo, 
três testemunhas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´. Dentre as incumbências do Oficial de 
Justiça, a mais cobrada pelas bancas é a realização de avaliações, por ter sido 
a última a ser inserida no art. 143 do CPC, no inciso V, no ano de 2006. Além de 
penhorar, por exemplo, é o Oficial de Justiça que avaliará o bem, que apontará o 
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seu valor, importante para a fixação de valor mínimo de lance em leilão, dentre 
outras situações. Vejamos o dispositivo legal: 
 
³Art. 143. Incumbe ao oficial de justiça: I - fazer pessoalmente as 
citações, prisões, penhoras, arrestos e mais diligências próprias do seu 
ofício, certificando no mandado o ocorrido, com menção de lugar, dia e 
hora. A diligência, sempre que possível, realizar-se-á na presença de 
duas testemunhas; II - executar as ordens do juiz a que estiver 
subordinado; III - entregar, em cartório, o mandado, logo depois de 
cumprido; IV - estar presente às audiências e coadjuvar o juiz na 
manutenção da ordem. V - efetuar avaliações´. 
 
As demais estão erradas, conforme análise a seguir: 
/HWUD�³%´��HUUDGR� pois redação é com o escrivão, conforme art. 141 do CPC. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGR�� pois ter sob sua guarda os autos dos processos também é 
incumbência do escrivão, nos termos do art. 141 do CPC. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGR�� pois não há a obrigação de 3 testemunhas, e sim, a 
informação de que, se possível, o ato será realizado na presença de 2 
testemunhas, conforme art. 143, I do CPC. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SHOD�PHVPD�MXVWLILFDWLYD�GH�OHWUD�³'´�� 
 
29 - Q87506 ( Prova: FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Área 
Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justiça; ) 
João é perito judicial e recebeu ofício para proceder à perícia no processo 
A. Porém, João pretende escusar-se do encargo. Neste caso, ele deverá 
a) apresentar a escusa dentro de 15 dias, contados da intimação, 
independentemente de fundamentação. 
b) cumprir o ofício, tratando-se de ordem judicial inescusável. 
c) apresentar a escusa dentro de 15 dias, contados da intimação, 
alegando motivo legítimo. 
d) apresentar a escusa dentro de 5 dias, contados da intimação, alegando 
motivo legítimo. 
e) apresentar a escusa dentro de 10 dias, contados da intimação, 
alegando motivo legítimo. 
 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´. A resposta consta expressamente no 
art. 146, § único do CPC, que diz que a escusa do perito deve ser apresentada 
em até 5 dias da data da intimação, alegando motivo legítimo, tudo em 
FRQIRUPLGDGH�FRP�D�OHWUD�³'´��FRQVLGHUDGD�FRUUHWD��9HMDPRV�R�GLVSRVLWLYR�OHJDO� 
 
³$UW�������2�SHULWR� WHP�R�GHYHU�GH�FXPSULU�R�RItFLR��QR�SUD]R�TXH�,he 
assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-
se do encargo alegando motivo legítimo.Parágrafo único. A escusa 
será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da 
intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se 
reputar renunciado o direito a alegá-OD��DUW������´� 
 
As demais assertivas não precisam ser analisadas em separado, pois ora 
afirmam tratar-se de situação inescusável, ora trazem prazo errado. 
 
30 ± Q26951 ( Prova: FCC ± 2010 ± TRE-AM ± Analista Judiciário ± Área 
Administrativa / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justiça; ) 
O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas 
a) ficará inabilitado, por dois anos, a funcionar em outras perícias. 
b) ficará inabilitado, por um ano, a funcionar em outras perícias. 
c) ficará inabilitado, por cinco anos, a funcionar em outras perícias. 
d) ficará inabilitado a funcionar em qualquer perícia por prazo 
indeterminado. 
e) não ficará inabilitado a funcionar em outras perícias. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´. Novamente a FCC traz uma questão 
com base no art. 147 do CPC, que trata da penalidade a ser aplicada ao perito 
que age com dolo ou culpa, que é inabilitação para atuar em outras perícias pelo 
prazo de 2 anos, conforme letUD�³$´��~QLFD�FRUUHWD��9HMDPRV�R�GLVSRVLWLYR�OHJDO� 
 
³$UW�� ����� 2� SHULWR� TXH�� SRU� GROR� RX� FXOSD�� SUHVWDU� LQIRUPDo}HV�
inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará 
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inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá 
QD�VDQomR�TXH�D�OHL�SHQDO�HVWDEHOHFHU´� 
 
As demais assertivas não precisam ser analisadas em separado. 
 
31 - Q1260 ( Prova: FCC - 2007 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - 
Área Judiciária / Direito Processual Civil / Dos Auxiliares da Justiça; ) 
Sobre os auxiliares da Justiça analise: 
 
I. Incumbe ao Oficial de Justiça, dentre outras atribuições, estar presente 
às audiências e coadjuvar o juiz na manutenção da ordem. 
II. A prática de ato nulo com dolo ou culpa caracteriza uma das hipóteses 
através da qual o escrivão e o oficial de justiça são civilmente 
responsáveis. 
III. O perito nomeado poderá escusar-se do encargo alegando motivo 
legítimo, recusa esta que deverá ser apresentada dentro de 10 dias, 
contados da intimação ou do impedimento superveniente. 
IV. Incumbe ao escrivão, dentre outras atribuições, dar 
independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do 
processo, respeitando as restrições previstas em lei. 
 
De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que se afirma 
APENAS em 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I e IV. 
d) II, III e IV. 
e) II e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´. Estão corretas as assertivas I, II e IV, 
conforme análise a seguir: 
I. Correta, em conformidade com o art. 143, IV do CPC. 
II. Correta, pois é a redação do art. 144, II do CPC. 
 
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III. Errada, pois o art. 146, § único do CPC fala em prazo de de até 5 dias 
após a intimação para apresentação da escusa. 
IV. Correta, pois tal incumbência está expressa no art. 141, V do CPC. 
 
32 - Q53570 ( Prova: FCC - 2006 - TRE-AP - Analista Judiciário - Área 
Judiciária / Direito Processual Civil / Dos Auxiliaresda Justiça; ) 
Com relação aos auxiliares da justiça é correto afirmar: 
a) O perito e o intérprete, em razão das peculiaridades de sua atuação, 
não podem ser considerados auxiliares da justiça. 
b) O escrivão e o oficial de justiça serão civilmente responsáveis quando 
praticarem ato nulo com dolo, mas não com culpa. 
c) Incumbe ao oficial de justiça redigir, em forma legal, os ofícios, 
mandados, cartas precatórias e mais atos que pertencem ao seu ofício. 
d) Em cada juízo haverá apenas um oficial de justiça, cujas atribuições 
são determinadas pelas normas de organização judiciária. 
e) No impedimento do escrivão, o juiz convocar-lhe-á o substituto, e, não 
o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´. $�LQIRUPDomR�TXH�FRQVWD�QD�OHWUD�³(´��
considerada correta, consta expressamente no art. 142 do CPC. Vejamos: 
 
³$UW�� ����� 1R� LPSHGLPHQWR� GR� HVFULYmR�� R� MXL]� convocar-lhe-á o 
VXEVWLWXWR��H��QmR�R�KDYHQGR��QRPHDUi�SHVVRD�LG{QHD�SDUD�R�DWR´� 
 
As demais assertivas possuem erros, que serão apontados agora: 
/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�FRQVWDP�H[SUHVVDPHQWH�QR�URO�GR�DUW������GR�&3&��TXH�
trata dos auxiliares da justiça. 
/HWUD�³%´��HUUDGR��Mi�TXH�R�DUW�������,,�GR�&3&�QmR�GLIHUHQFLD�HQWUH�GROR�H�FXOSD��
ou seja, a responsabilidade surge nas duas situações. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�UHGDomR�p�LQFXPErQFLD�GR�HVFULYmR��FRQIRUPH�DUW�������,�
do CPC. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��Mi�TXH�R�art. 140 do CPC diz que haverá 1 ou mais oficiais de 
justiça. 
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33 - Q351050 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista 
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador / Direito Processual Civil / Dos Atos 
Processuais; Nulidades; ) Considere as afirmativas abaixo. 
 
I. O direito processual brasileiro é marcado pelo formalismo, não 
permitindo, por exemplo, o aproveitamento de ato não revestido da forma 
legal, mesmo que, de outro modo, tenha alcançado a finalidade e ainda 
que a lei não tenha cominado nulidade pela não observância da prescrição 
legal. 
II. O direito processual brasileiro não permite suprir a irregularidade de 
forma, o que se vislumbra, por exemplo, no fato de poder alegar nulidade 
até aquele que lhe deu causa. 
III. Por ser questão de ordem pública, o ato que não atende à forma 
deve ser repetido, com as formalidades legais, ainda que não tenha 
trazido prejuízo às partes. 
 
Está INCORRETO o que se afirma em: 
a) I, II e III. 
b) I e II, apenas 
c) I e III, apenas. 
d) III, apenas. 
e) II e III, apenas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´. Está incorreto o que costa em I, II e 
III, isto é, todas as informações estão erradas, conforme será visto abaixo: 
I. Errado, já que é aplicável o princípio da instrumentalidade das formas, 
previsto nos artigos 154 e 244 do CPC, que em conjunto afirmem ser a 
finalidade mais importante que a forma. Assim, mesmo que se fuja à 
forma, se a finalidade do ato for atingida, não haverá qualquer 
nulidade processual. 
II. Errado, pois aquele que deu causa à nulidade não pode alega-la, 
conforme art. 243 do CPC, transcrito abaixo: 
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³$UW�� ����� 4XDQGR� D� OHL� SUHVFUHYHU� GHWHUPLQDGD� IRUPD�� VRE� SHQD� GH�
nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que Ihe 
GHX�FDXVD´� 
 
III. Errado, pois não há nulidade sem prejuízo, ou seja, se não houve 
prejuízo, não há que se repetir o ato, conforme art. 249, §1º do CPC: 
 
³†� �o O ato não se repetirá nem se Ihe suprirá a falta quando não 
prejudicar a SDUWH´. 
 
34 - Q358891 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador / Direito Processual Civil / 
Nulidades; ) Verificada nulidade de ato processual, 
a) deverá ser ordenada a repetição dos atos imediatamente anteriores e 
posteriores ao ato nulo. 
b) o ato não se repetirá se a invalidade não tiver prejudicado a parte. 
c) se a nulidade for de apenas parte do ato processual, as outras partes 
serão também atingidas, ainda que independentes. 
d) deverá a parte prejudicada alegar o fato ao juiz, que não pode 
decretar a nulidade de ofício. 
e) o ato nulo deverá ser repetido mesmo que, de outro modo, tenha 
alcançado sua finalidade. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´. Novamente a questão leva em 
consideração a necessidade de prejuízo para que o ato seja considerado nulo. A 
ideia é bem simples e parte da seguinte premissa: nulidade = erro de forma + 
prejuízo. Sem prejuízo, não há nulidade, razão pela qual não há necessidade de 
repetição do ato. A informação consta no §1ºdo art. 249 do CPC, abaixo 
transcrito: 
 
³†� �o O ato não se repetirá nem se Ihe suprirá a falta quando não 
SUHMXGLFDU�D�SDUWH´� 
 
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As demais assertivas estão erradas, de acordo com a análise a seguir: 
Letra ³$´�� HUUDGR�� SRLV� RV� DWRV� DQWHULRUHV� VmR� YiOLGRV�� QmR� SRVVXHP� QXOLGDGH��
portanto, não precisam ser repetidos, de acordo com o art. 248 do CPC. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGR�� SRLV� RV� DWRV� LQGHSHQGHQWHV�� RX� VHMD�� TXH� QmR� HVWmR�
relacionados ao ato nulo, não são atingidos pela nulidade, mantendo-se 
incólumes nos termos do art. 248 do CPC. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGR�� SRLV� HP� VH� WUDWDQGR� GH� QXOLGDGH� DEVROXWD�� SRGH� R� -XL]�
decretá-la de ofício, por ter havido violação à norma de ordem pública, de 
interesse do Estado. 
/HWUD�³(´��HUUado, pois se atingiu a finalidade, não há que se decretar a nulidade, 
conforme preceitua o art. 244 do CPC, que trata do princípio da 
instrumentalidade das formas. 
 
35 - Q314543 ( Prova: FCC - 2013 - AL-PB - Procurador / Direito 
Processual Civil / Nulidades; ) No que se refere às nulidades processuais, 
é INCORRETO afirmar: 
a) O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos 
que não possam ser aproveitados, devendo praticar-se os que forem 
necessários, a fim de se observarem, quanto possível, as prescrições 
legais. 
b) Quando a lei prescrever determinada forma, sob pena de nulidade, a 
decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa. 
c) Quando a lei prescrever determinada forma, sem cominação de 
nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe 
alcançar a finalidade. 
d) Quando puder decidir do mérito a favor da parte a quem aproveite a 
declaração da nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o 
ato, ou suprir-lhe a falta. 
e) A nulidade dos atos processuais pode ser alegada a qualquer tempo, 
tratando-se de matéria não sujeita à preclusão. 
 
 
 
 
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A alternativa IN&255(7$� e� $� /(75$� ³(´. A afirmativa está errada pois 
existem as nulidades relativas, que devem ser alegadas pela parte no primeiro 
momento, sob pena

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