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Apostila Instalações Hidrossanitárias

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Projeto de Instalações Hidro-Sanitárias
Prof. José Eduardo Borges
jose.borges@funorte.edu.br
6º Período
Montes Claros / 2016
Carga Horária:
Total: 80 horas
Semanal: 4 horas
Ementa:
1. Instalações Prediais de Água Fria - NBR 5626
2. Instalações Prediais de Água Quente - NBR 7198 
3. Instalações Prediais de Esgoto Sanitário - NBR 8160 
4. Disposição dos Esgotos Prediais
5. Instalações Prediais de Esgoto Pluvial - NBR 10844 
Avaliação:
1ª VA: 20 Pontos
2ª VA: 25 Pontos
3ª VA: 30 Pontos
Exercícios em sala: 10 Pontos
Projeto: 15 Pontos
Bibliografia:
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 5. ed. Rio de 
Janeiro: LTC, 1995. 
MACINTYRE, A. J. – Instalações Hidráulicas. 3a Ed. LTC, 1996.
NEVES, E. T. Curso de hidráulica. Porto Alegre: Globo, 1986.
NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria 
NBR 7198 - Projetos e Execução de Instalações Prediais de 
Água Quente 
NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgoto Sanitário 
NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais
Definição:
Corresponde ao conjunto de tubulações, conexões e 
acessórios que permitem levar a água da rede pública 
até aos pontos de consumo ou utilização dentro da 
habitação.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
1.1. SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
- Abastecimento Público: a alimentação é feita através da 
rede de água da concessionária (COPASA);
- Abastecimento Particular: a alimentação é feita através de 
fontes como poços artesianos;
- Abastecimento Misto: a alimentação é feita através do 
sistema de abastecimento público e particular ao mesmo 
tempo.
1.2. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
- Distribuição Direta: todos os aparelhos e torneiras de um 
edifício são alimentados diretamente pela rede pública de 
abastecimento, sem o uso de reservatório;
Vantagens:
- Água de melhor qualidade devido à presença de cloro residual 
na rede de distribuição;
- Maior pressão disponível devido à pressão mínima de projeto 
em redes de distribuição pública ser da ordem de 15 m.c.a.;
- Menor custo da instalação, não havendo necessidade de 
reservatórios, bombas, registros de bóia, etc...;
Desvantagens:
- Falta de água no caso de interrupção no sistema de 
abastecimento ou de distribuição;
- Grandes variações de pressão ao longo do dia devido aos picos 
de maior ou de menor consumo na rede pública; 
- Limitação da vazão, não havendo a possibilidade de instalação 
de válvulas de descarga devido ao pequeno diâmetro das ligações 
domiciliares empregadas pelos serviços de abastecimento público; 
- Maior consumo (maior pressão); 
- Distribuição Indireta Sem Bombeamento: é utilizado em 
habitações com até 3 pisos, todos os aparelhos, torneiras e peças da 
instalação predial são alimentados pelo Reservatório Superior (RS), que 
por sua vez, é alimentado diretamente pela rede pública;
Vantagens:
- Fornecimento contínuo de água.
- Permite a instalação de válvulas de descarga.
Desvantagem:
- Maior custo de instalação
- Distribuição Indireta Com Bombeamento: é utilizado em habitações 
com mais de 3 pisos, a alimentação é feita para um Reservatório Inferior 
(RI), de onde a água é bombeada até ao Reservatório Superior (RS), através 
de um conjunto moto-bomba;
Vantagens:
- Fornecimento de água de forma contínua, pois em caso de interrupções 
no fornecimento, tem-se um volume de água assegurado no reservatório; 
- Pequenas variações de pressão nos aparelhos ao longo do dia; 
- Permite a instalação de válvula de descarga; 
- Menor consumo que no sistema de abastecimento direto. 
Desvantagens:
- Possível contaminação da água reservada devido à deposição de lodo 
no fundo dos reservatórios e à introdução de materiais indesejáveis nos 
mesmos; 
- Menores pressões, no caso da impossibilidade da elevação do 
reservatório; 
- Maior custo da instalação devido a necessidade de reservatórios, 
registros de boia e outros acessórios. 
- Distribuição indireto hidropneumático: Este sistema de abastecimento
requer um equipamento para pressurização da água a partir de um
reservatório inferior. Ele é adotado sempre que há necessidade de pressão
em determinado ponto da rede, que não pode ser obtida pelo sistema
indireto por gravidade. ………………………………………………………………………….
- Este sistema demanda alguns cuidados
especiais, além do custo adicional, exige
manutenção periódica.
- No caso de falta de energia elétrica na
edificação, fica inoperante, necessitando
de gerador alternativo para funcionar.
- Misto: parte pela rede pública e parte pelo reservatório 
superior, por exemplo, a água para a torneira do jardim ou para a 
lavandaria vem direto da rua.
Vantagens:
- Água de melhor qualidade devido ao abastecimento direto em torneiras 
para filtro, pia e cozinha e bebedouros; 
- Fornecimento de água de forma contínua no caso de interrupções no 
sistema de abastecimento ou de distribuição; 
- Permite a instalação de válvula de descarga. 
Desvantagem:
- Maior custo de instalação.
A Distribuição Direta deve ser utilizada apenas onde a concessionária 
garanta que o abastecimento é contínuo, suficiente e satisfatório 
quanto às pressões. 
1.3. TERMINOLOGIA, MATERIAIS E DIÂMETROS
São consideradas as seguintes partes principais:
- Ramal Predial - canalização que conduz a água da rede 
pública para o imóvel;
- Instalações de Bombeamento – Sucção e Recalque;
- Reservatório Inferior (RI) e Superior (RS) - tanque que 
se destina a reservar a água a ser consumida pelos usuários da 
edificação. Deve ser coberto para evitar a entrada de insetos ou 
sujeira que possa contaminar a água;
- Colar (Barrilete) - canalização horizontal derivada do 
reservatório e destinada a alimentar as colunas de distribuição;
- Colunas de Distribuição - canalização vertical derivada do 
barrilete ou colar e destinada a alimentar os ramais;
- Ramais de Distribuição - canalização derivada da coluna de 
distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais;
- Sub-ramais - canalização que liga o ramal à peça de utilização;
- Aparelhos Sanitários.
Rede Predial de Distribuição:
1) Reservatório
2) Barrilete
3) Coluna de distribuição
4) Ramal
5) Sub-ramal
6) Dispositivos de controle
7) Dispositivos ou peças de 
utilização
Reservatório Superior:
Reservatório Inferior:
Os materiais utilizados são PVC, Ferro Galvanizado e PEAD (Polietileno de 
Alta Densidade). 
O diâmetro mínimo admitido para canalizações prediais é DN 15 mm.
Em algumas regiões adota-se a partir de DN 20 mm. 
A velocidade da água nas tubulações não deve ultrapassar os seguintes 
limites:
2
4000 × Q
V = 
π × d
V 3 m/s
- As principais vantagens dos tubos e conexões de PVC em relação
aos outros materiais são: leveza e facilidade de transporte e manuseio; 
durabilidade ilimitada; resistência à corrosão; facilidade de instalação; 
baixo custo e menor perda de carga.
- As principais desvantagens são: baixa resistência ao calor e 
degradação por exposição prolongada ao sol.
- Os tubos metálicos apresentam como vantagens: maior resistência
mecânica; menor deformação; resistência a altas temperaturas (não entram 
em combustão nas temperaturas usuais de incêndio).
- As desvantagens são: suscetíveis à corrosão; possibilidade de 
alteração das características físico-químicas da água pelo processo de 
corrosão e de outros resíduos; maior transmissão de ruídos ao longo dos 
tubos;
Diâmetros nominais e internos mais comumente encontrados no mercado, 
relativa aos tubos de PVC rígido para instalações prediais de água fria.
1.4. CONSUMO DIÁRIO
- Consumo Máximo Diário: volume máximo previsto para 
utilização no edifício em 24 horas. 
Utilizado para dimensionamento do ramal predial, hidrômetro, 
ramal de alimentação ereservatório nos sistemas de distribuição 
indireta;
No caso de não ser conhecia a população da edificação, determina-se a 
população através da tabela seguinte:
No caso de um consumo residencial diário, estima-se que cada quarto social
é ocupado por duas pessoas e cada quarto de serviço por uma pessoa. 
Conhecida a população do prédio, calcula-se o consumo diário “per capita” 
pela tabela seguinte:
Conhecida a população do prédio e o consumo diário “per capita” calcula-se 
o consumo diário pela fórmula: Cd P q 
Cd – consumo diário (litros/dia)
P – população que ocupará a edificação
q – consumo “per capita” (litros/dia)
Exercício 1: Calcular o Consumo Máximo Diário de um edifício residencial de 10 
pavimentos, com 2 apartamentos por pavimentos, sendo que cada apartamento 
possui 2 quartos e uma dependência de empregada.
1.5. RESERVATÓRIOS – DIMENSIONAMENTO
No Brasil, é generalizado o uso de Reservatórios Prediais. A capacidade 
total dos reservatórios (CR) deve ser no mínimo igual ao consumo diário 
para os edifícios. Normalmente adotam-se 2 dias de consumo. 
A capacidade mínima recomendada é 500 litros.
No caso de a pressão disponível na rede pública não ser suficiente para 
que na hora de maior consumo, a água atinja em condições satisfatórias o 
reservatório superior, é obrigatório um reservatório inferior.
A relação de volume de água mais usual é: 
- 60% da capacidade total para o reservatório inferior;
- 40% da capacidade total para o reservatório superior.
Sempre que a capacidade de um reservatório superar os 5000 litros, 
deverão ser previstos 2 compartimentos, cada um com as seguintes 
canalizações: entrada, saída, descarga para esvaziamento e limpeza, 
extravasor (ladrão).
O diâmetro do extravasor (ladrão) deve ser 1 Ø superior ao da canalização 
alimentadora. A descarga deverá ser feita para um local visível.
O tempo de enchimento dever ser menor que 1 horas para residências 
unifamiliares, e de até 6 horas para edifícios com grande reserva.
A canalização de limpeza do reservatório permite o seu esvaziamento 
completo, sempre que necessário.
As canalizações devem ter conexões e registos suficientes para que seja 
possível a utilização de cada um dos compartimentos isoladamente.
Reservatório inferior:
Reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatória, 
destinado a reservar água e a funcionar como poço de sucção da instalação 
elevatória.
Reservatório superior:
Reservatório ligado ao alimentador predial ou a tubulação de recalque,
destinado a alimentar a rede predial de distribuição de água.
Exercício 2: Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício residencial 
constituído por 4 pavimentos, e 3 apartamentos por pavimento, sabendo que 
cada apartamento possui 3 quartos e uma dependência de empregada. 
Adotar uma reserva de incêndio de 10 000 litros, prevista para ser
armazenada no reservatório superior.
Exercício 3: Calcular a capacidade dos reservatórios superior e inferior de um
edifício que abriga um cinema de 210 m2, um restaurante que serve 400
refeições por dia, e uma loja no pavimento térreo de 400 m2.
Prever para reserva de incêndio 8000 litros. Considerar autonomia para 1 dia.
Exercício 4: Um Hotel será construído e o projeto definiu 320 dormitórios e 
1 restaurante para atender os clientes que servirá 1200 refeições por dia. 
A lavandaria do hotel será terceirizado.
Dimensione o Reservatório Inferior e o Reservatório Superior – considerar 
autonomia para 1 dia.
Combate a incêndio
Além da água armazenada para consumo, devemos prever uma quantidade
para combate a incêndio, chamada “reserva técnica”.
Essa “reserva técnica” é calculada de acordo com o estabelecido pelos
regulamentos das guarnições do Corpo de bombeiros.
Porém o mais usual é adotar 6 000 litros para quatro
caixas de incêndio, mais 500 litros por caixa excedente.
Exercício 5: Um edifício de 8 andares destinado a habitação, possui 3
apartamentos por andar e cada apartamento tem 3 dormitórios.
O edifício possui 1 caixa de incêndio por cada andar.
Dimensione o Reservatório Inferior e o Superior tendo em consideração a
“reserva técnica” para combate a incêndio.
Dimensionamento de Canalizações:
A Norma NBR 5626 fixa as exigências e os critérios para o
dimensionamento das canalizações de água fria.
Tendo em vista a conveniência sob o aspeto econômico, toda a
instalação de água fria deve ser dimensionada trecho a trecho.
No projeto hidráulico é necessário que fiquem definidos os
parâmetros hidráulicos de escoamento: vazão, velocidade, perda de carga
e pressão.
- Vazão Máxima Possível: vazão instantânea decorrente do uso
simultâneo de todos os aparelhos. Ex.: Vestiários de empresas, conjunto
de lavatórios de uma fábrica, quartéis com uma bateria de chuveiros;
- Vazão Máxima Provável: vazão instantânea que pode ser
esperada com o uso normal dos aparelhos.
Nos grandes edifícios, as canalizações principais (barrilete, colunas e
ramais de distribuição) não são dimensionados para a vazão máxima
possível (consumo total), mas para a vazão máxima provável (consumo
normal).
Dimensionamento aplicando os critérios normativos (NBR 5626)
O dimensionamento da tubulação é baseado na Norma NBR 5626, e dá 
uma ideia da vazão máxima provável em função dos pesos atribuídos às 
peças de utilização (Quadro 1.2).
Aplicando a expressão:
Q = é a vazão estimada na seção considerada (em l/s);
C = coeficiente de descarga = 0,3 l/s (valor dado pela NBR 5626);
ΣP = é a soma dos pesos relativos de todas as peças de utilização 
alimentadas pela tubulação considerada.
Q C P 
Quadro 1.2 - Vazões e pesos relativos nos pontos de utilização
Aparelho Sanitário Peças de Utilização Vazão de projeto 
(l/s)
Peso relativo
Bacia Sanitária Caixa de descarga
Válvula de descarga
0,15
1,70
0,3
32
Banheira Misturador (água fria) 0,30 1
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1
Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1
Chuveiro ou Ducha Higiênica Misturador (água fria) 0,20 0,4
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,30 1
Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,15 0,3
Mictório cerâmico com sifão integrado Válvula de descarga 0,50 2,8
Mictório cerâmico sem sifão integrado Caixa de descarga, registro de pressão 
ou válvula de descarga de mictório
0,15 0,3
Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de 
pressão
0,15/m de calha 0,3
Pia Torneira ou misturador (água fria)
Torneira elétrica
0,25
0,10
0,7
0,1
Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim ou lavagem em geral Torneira 0,20 0,4
Fonte: NBR 5626/ 1998 ABNT
Exercício 6: Aplicando o critério da Norma NBR 5626, determine a Vazão e
Dimensione o trecho “DE” de um ramal de distribuição em PVC Soldável de
um banheiro de uma habitação unifamiliar, que alimenta:
- 1 bacia sanitária com caixa de descarga;
- 2 lavatórios;
- 1 banheira;
- 1 chuveiro elétrico;
- 1 bidê.
Exercício 7: Aplicando o critério da Norma NBR 5626, determine a Vazão e
Dimensione o trecho “FG” de um ramal de distribuição em PVC Soldável de
um banheiro público que alimenta:
- 6 bacias sanitárias com caixa de descarga;
- 4 lavatórios;
- 4 bidês;
- 3 banheiras;
- 4 duchas higiênicas.
Exercício 8: Aplicando o critério da Norma NBR 5626, determine a Vazão e
Dimensione o trecho “FG” de um ramal de distribuição em PVC Roscável de
um banheiro público, que alimenta:
- 5 bacias sanitárias com caixa de descarga;
- 4 lavatórios;
- 5 mictórios cerâmicos com caixa de descarga.
Perda de Carga
O dimensionamento de qualquer encanamento supõe o cálculo da 
grandeza denominada perda de carga.
A determinação da perda de carga ao longo de uma tubulação 
retilíneae uniforme pode ser realizada através de dois métodos empíricos 
ou pelo emprego da fórmula universal.
Em relação aos métodos empíricos tem-se a opção de calcular 
utilizando Hazen-Willians ou Fair-Whipple-Hsiao.
Hazen-Willians
Utilizada em diâmetros de 50 mm até 2.400 mm e vários tipos de 
materiais de tubo e revestimento:
Onde: 
J – Perda de Carga Unitária (m.c.a.)
Q – Vazão estimada no trecho considerado (m³/s)
C – Coeficiente de Hazen-Willians
D – Diâmetro (m)
1,85
1,85 4,87
10,643
Q
J
C D
 

O valor de C utilizado no cálculo é aquele que configura a rugosidade 
processada através do contato do fluido com os diversos “Materiais” nas 
Composições de itens (Quadro seguinte).
Valores do Coeficiente C – Hazen-Willians
Material C
Aço Galvanizado novo 125
Cobre 130
PVC: D ≤ 75 mm 125
PVC: 75 mm ≤ D ≤ 100 mm 135
PVC: D > 100 mm 140
Fair-Whipple-Hsiao
Normalmente utilizada no dimensionamento de tubulações de 
pequenos diâmetros, até 100 mm (4”).
Segundo a Norma NBR 5626 são utilizadas as expressões,
- Para tubos rugosos (aço galvanizado e ferro fundido):
Onde: 
J – Perda de Carga Unitária (m.c.a./m) 
Q – Vazão estimada no trecho considerado (l/s)
D – Diâmetro interno do tubo (mm)
5 1,88 4,8820, 2 10J Q d    
- Para tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou liga de cobre):
Onde: 
J – Perda de Carga Unitária (m.c.a./m) 
Q – Vazão estimada no trecho considerado (l/s)
D – Diâmetro interno do tubo (mm)
5 1,75 4,758,69 10J Q d    
Conexões
• A perda de carga nas conexões que ligam os tubos, formando as tubulações,
deve ser expressa em termos de comprimentos equivalentes desses tubos.
• As tabelas 1 e 2 apresentam esses comprimentos para os casos de
equivalência com tubos rugosos e tubos lisos, respetivamente.
• Quando não for possível prever os tipos e números de conexões a serem
utilizadas deve-se:
- Estimar uma percentagem do comprimento real da tubulação como o
comprimento equivalente necessário para cobrir as perdas de carga em todas
as conexões; varia de 10% a 40% do comprimento real, dependendo da
complexidade de desenho da tubulação.
Pressão dinâmica mínima nos pontos de utilização identificados em função
do aparelho sanitário e da peça de utilização conforme recomendações da
NBR 5626/98:
Exercício 9: Na instalação hidráulica indicada na figura, a água tem uma
vazão de 0,20 l/s . A distância entre o Ponto B (Reservatório) e o Ponto A
(utilização) é 2,1 m. A tubulação é de PVC rígido soldável de diâmetro
nominal 32 mm, os cotovelos são de 90°.
Determinar a perda de carga e a pressão disponível no Ponto A.
1.6. RAMAL E ALIMENTADOR PREDIAL
Ramal predial: É o trecho que liga a rede pública de abastecimento ao 
cavalete da edificação (conjunto de tubos, conexões
e registro para a instalação do hidrómetro). Esta ligação é executada
pela própria concessionária da região da obra. Para isto, o proprietário
deverá enviar um requerimento ao órgão.
Alimentador predial: É o trecho que compreende o final do cavalete até à
torneira de boia no reservatório que pode ser superior ou inferior.
A água é conduzida da canalização pública para o imóvel por um ramal 
predial, cujo diâmetro deve ser estabelecido em função da pressão 
mínima disponível no local e da quantidade de água a ser fornecida 
(consumo máximo diário no caso de distribuição indireta) o diâmetro 
mínimo é DN 15, sendo DN 20 o diâmetro comumente adotado para o 
caso de habitações e pequenos edifícios.
A ligação na canalização pública é executada normalmente com uma peça 
especial, conhecida pela denominação de ferrule, ou direta, o ramal 
predial é ligado diretamente na tubulação distribuidora através de uma 
conexão. 
Na calçada é instalado um registro de uso privativo da empresa 
concessionária.
O hidrômetro pode ser instalado em caixa própria no imóvel abastecido, 
em local de fácil acesso. 
Em geral, é exigida uma certa disposição para os encanamentos, tendo 
em vista a instalação do hidrômetro em posição horizontal, acima da 
superfície do terreno. 
Para essa instalação, denominada cavalete, executa-se um abrigo com 
determinadas dimensões (0,60 x 0,80 x 0,30 m) a uma distância do 
alinhamento do imóvel que não ultrapasse 1,50 m.
Exercício 10: Uma fábrica com 240 empregados consumirá 40 m3 / hora de
água nos processos industriais. A derivação da rede pública alimentará um
reservatório, cujo nível de água estará a 2 m acima da via pública.
Dimensionar o ramal predial e o ramal de ligação, sabendo-se que a pressão
no distribuidor geral é 18 m.c.a., a distância da canalização pública ao
reservatório, 30 m, tubulação em PVC.
O período de funcionamento da fábrica é de 24 horas.
1.7. SISTEMA ELEVATÓRIO
Uma instalação elevatória consiste no bombeamento de água de um 
reservatório inferior para um reservatório superior.
As instalações elevatórias devem possuir no mínimo duas unidades de 
elevação de pressão, independentes, com vistas a garantir o abastecimento 
de água no caso de falha de uma das unidades.
A capacidade mínima horária das bombas deverá ser a vazão 
correspondente ao tempo de enchimento. 
Com essa condição, um grupo elevatório terá capacidade para recalcar o 
volume diário previsto em até 6 horas de trabalho.
A canalização de recalque poderá ser dimensionada pelo critério 
econômico, aplicando-se a equação:
onde, 
– diâmetro da tubulação de recalque (m)
X – horas de bombeamento por dia/24horas
– vazão de recalque (m³/s)
Para 6 horas de bombeamento a expressão se reduz a:
(tempo econômico)
Resultando uma velocidade econômica de 1,50 m/s.
rD
rQ 0,92r rD Q 
41,3r rD Q X  
A vazão de recalque (Qr) deverá ser, no mínimo, igual a 15% do consumo 
diário (Cd), expressa em m³/h. 
onde,
r
Cd
Q
NF

– vazão de recalque (m³/h)
NF – nº de horas de funcionamento da bomba por dia
Cd – consumo diário 
rQ
Tempo máximo de funcionamento = 6.66 h
A Tabela 4 facilita o pré-dimensionamento da canalização de recalque.
A canalização de sucção geralmente é executada com um diâmetro 
imediatamente superior.
Tabela 4 - Vazões com velocidade econômica no recalque 
Diâmetro DN Seção m2 Velocidade econômica m/s Vazão máxima l/s 
20 0,00028 1,50 0,42 
25 0,00049 1,50 0,74 
30 0,00080 1,50 1,20 
40 0,00112 1,50 1,68 
50 0,00196 1,50 2,94 
60 0,00283 1,50 4,25 
75 0,00442 1,50 6,63 
100 0,00785 1,50 11,78 
 
Exercício 11: Dimensione a tubulação de recalque e de sucção para um 
consumo diário de 100 m³. Admitindo um tempo económico de 
funcionamento das bombas e uma reserva para 1 dia.
Exercício 12: Um edifício destinado a um Hotel terá 150 dormitórios com 
capacidade para 2 hospedes por apartamento, um restaurante com 
capacidade para servir 400 refeições por dia e terá que ter uma reserva 
de incêndio de 4 000 litros.
O serviço de lavandaria será feito fora do hotel.
Verificar a capacidade dos reservatórios e das bombas e dimensionar o 
encanamento de recalque e de sucção.
1.8. RAMAIS E SUB-RAMAIS
Ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a 
alimentar os sub-ramais.
Sub-ramal: Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização (aparelhos 
sanitários).
Os ramais que abastecem vários aparelhos que não são utilizados 
simultaneamente são dimensionados para a vazão máxima provável.
Devem ser desenhadas as peças isométricas dos sub-ramais, ramais e 
colunas em escala e devidamente cotadas, identificando cada trecho 
através de letras ou números em cada nó, em sequência crescente de 
montante para jusante.
Exercício 13: Dimensionar o trecho CD de um ramal de distribuição de acordo 
com a Norma NBR 5626, com 6 metros de comprimento (L = 6 m), que alimenta 
4 bacias sanitárias com caixa de descarga, 2 lavatórios,2 bidés, 2 banheiras e 2 
chuveiros.
A pressão no pondo C de derivação da coluna de distribuição é de 8 m.c.a.
Qual a perda de carga na tubulação (desprezando as perdas de carga localizadas) 
e qual a pressão disponível no final do ramal de distribuição?
1.9. BARRILETES E COLUNAS
Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as 
colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso 
de tipo de abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação 
diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de 
abastecimento particular.
O barrilete pode ser concentrado ou ramificado. 
O Tipo Concentrado tem a vantagem abrigar os registros de operação em uma 
área restrita, facilitando segurança e o controle do sistema, possibilitando a 
criação de local fechado, embora de maiores dimensões. 
Figura 7 – Barrilete Concentrado
O Tipo Ramificado mais econômico, possibilita uma quantidade menor de 
tubulações junto ao reservatório, os registros são mais espaçados e colocado 
antes do início das colunas de distribuição.
Figura 8 – Barrilete Ramificado
Coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete, desce na posição 
vertical e destina-se a alimentar os ramais.
• Cada coluna deverá conter um registro de gaveta posicionado a
montante do primeiro ramal.
• A norma NBR 5626 recomenda ainda que neste caso a coluna de
distribuição deverá ser ventilada.
• Deve-se utilizar uma coluna exclusiva para válvulas de descarga
para evitar interferências com os demais pontos de utilização.
A ventilação é importante para evitar a possibilidade de contaminação da
instalação devido ao fenômeno chamado retrossifonagem (pressões negativas
na rede, que causam a entrada de germes através do sub-ramal do vaso
sanitário, bidê ou banheira).
Nas tubulações sempre ocorrem bolhas de ar, que normalmente acompanham
o fluxo de água, causando a diminuição das vazões nas tubulações.
Se existir o tubo ventilador, essas bolhas serão expulsas, melhorando o
desempenho final das peças de utilização.
É recomendável a ventilação da coluna independente de haver válvula de
descarga na rede.
Nos grandes edifícios, os conjuntos sanitários geralmente ficam sobrepostos,
de modo que vários aparelhos situados nos diferentes pavimentos sejam
abastecidos pela mesma coluna.
Da coluna saem os ramais para abastecer os sub-ramais e consequentemente
os aparelhos.
Conhecidos os aparelhos a serem abastecidos pelos diversos ramais, podem-se 
calcular as vazões das colunas de distribuição, partindo-se dos pavimentos 
inferiores para os mais elevados.
Nos aparelhos equipados com válvula de descarga é somada separadamente as 
suas vazões.
No dimensionamento das colunas podem ser obedecidos os limites estabelecidos 
no Quadro 1.1, exceção feita ao último trecho.
O trecho mais alto da coluna, situado no último pavimento de um edifício, é o 
que apresenta condições mais desfavoráveis por estar próximo do reservatório 
de distribuição e a necessidade de abastecer os aparelhos com pressão 
adequada.
Costuma-se limitar a perda de carga a um valor relativamente baixo 1%.
A Tabela 5, baseada nesse valor, dá as vazões máximas permissíveis nos trechos 
mais altos das colunas.
Tabela 5 - Vazões máximas (último pavimento)
Diâmetro DN J Max m/m Vazão máxima (l/s e m³/dia)
20 0,08 0,24 21
25 0,08 0,50 43
30 0,08 0,90 78
40 0,08 1,4 121
50 0,08 3,1 268
60 0,08 5,5 475
75 0,08 9,0 777
100 0,08 18,0 1555
Exercício 14: Uma coluna de distribuição em um edifício de escritórios de 10
pavimentos deverá abastecer as seguintes peças por andar: 4 bacias sanitárias
com válvulas de descarga, 4 mictórios de piso com válvulas de descarga (sem
sifão), 4 lavatórios e 4 chuveiros.
Determinar os diâmetros mínimos necessários para a coluna.
Aplicando os critérios da Norma 5626 (ABNT)
Exercício 15: Dimensione todos os trechos de acordo com norma NBR 5626/1998.
Considere a “reserva técnica de incêndio” sabendo que no edifício existe uma caixa de
incêndio por andar.
Legenda:
BV – Bacia sanitária com válvula de descarga
BD – Bidê
LV – Lavatório
CE – Chuveiro elétrico
MV – Mictório c/ sifão integrado válvula de descarga
BC – Bacia sanitária com caixa de descarga
Figura 10 – Modelo de Planilha (Fonte: NBR 5626)
Detalhes Isométricos
Para melhor visualização da rede de distribuição de água fria, desenham-se 
os compartimentos sanitários em perspetiva isométrica.
Os detalhes isométricos são geralmente elaborados nas escalas 1:20 ou 1:25.
Os aparelhos sanitários são representados pelas suas convenções em traços 
de maior espessura, bem como as tubulações, os registros e outros detalhes.
Roteiro simplificado para o desenho de isométricos.
a) Traça-se a planta cega do compartimento com esquadro de 60°.
b) Locam-se os eixos dos pontos de consumo de água (lavatório, bacia 
sanitária, ducha higiênica, chuveiro etc.).
c) Traça-se uma linha pontilhada do eixo das peças até a altura dos pontos de 
consumo.
d) Traçam-se os ramais internos, unindo os pontos de consumo.
e) Indicam-se, nos ramais e sub-ramais, os diâmetros correspondentes.
Altura dos Pontos:
O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição de registros e 
outros elementos pode variar, porém, as alturas mais utilizadas para diversos 
aparelhos são:
Figura 11 – Exemplo de Perfil Isométrico
2. Instalações Prediais de Água Quente
O objetivo da instalação de água quente é garantir aos usuários da edificação o
fornecimento de água em temperatura controlável. Para isso, essas instalações são dotadas
de um sistema de aquecimento destinado a transformar a água fria que recebe em água
quente.
O sistema de aquecimento de água pode ser:
 Individual – quando alimenta somente um aparelho, como no caso do chuveiro elétrico;
 Central privado – quando alimenta vários aparelhos de uma só unidade;
 Central coletivo – quando alimenta vários aparelhos de vários unidades.
Após o aquecimento, a água é conduzida, através de uma rede distribuição própria, aos
pontos de consumo.
As tubulações da rede de distribuição de água quente são dimensionadas como condutos
forçados, de maneira semelhante à das instalações de água fria.
Os critérios de dimensionamento são estabelecidos pela norma brasileira:
NBR 7198/1993 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente .
Temperatura da água:
A temperatura da água para uso humano não deve exceder 40 °C. Assim havendo a
possibilidade de fornecimento de água acima de 40 °C nos pontos de utilização, é
obrigatório misturar a água quente com a fria, através de misturadores.
Neste ponto, segundo a NBR 7198/1993, as tubulações de água fria que alimentam tais
misturadores, não podem estar conectadas a barrilete, colunas de distribuição e ramais que
alimentam válvulas de descarga.
De acordo com a Equação das Misturas de Líquido em Diversas Temperaturas temos:
Onde:
- volume de água quente, ou seja, volume do aquecedor; 
- temperatura da água quente (temperatura no aquecedor);
- volume de água fria;
- temperatura da água fria;
- volume de água morna utilizada (Consumo Diário);
- temperatura da água morna.
q q f f m mV t V t V t    
qVqt
ft
mVmt
fV
Como:
Temos:
Onde:
- volume de água quente, ou seja, volume do aquecedor; 
- temperatura da água quente (temperatura no aquecedor);
- temperatura da água fria;
- volume de água morna utilizada (Consumo Diário);
- temperatura da água morna (temperatura da água consumida).
 q q m q f m mV t V V t V t     
qVqt ft
mVmt
f m qV V V 
Consumo de Água Quente:
O quadro a seguir contem os valores médios de consumo de água quente em função do tipo
de ocupação da edificação.Os valores unitários de consumo constantes nesse quadro
podem servir para estimular o consumo total de água quente, quando conhecidos os
números de usuários do sistema.
Entretanto, o volume de acumulação dos aquecedores pode ser inferior a este, pois,
normalmente, a água que sai do aquecedor está bem elevada e mistura-se com a água fria
no misturador para produzir a água em temperatura adequada ao uso humano que é em
torno de 40° C.
Vazões das peças de utilização:
Pressões:
As pressões mínimas de serviço nas torneiras e nos chuveiros são, de 0,5 e 1,0 m.c.a.
A pressão estática máxima nas peças de utilização e nos aquecedores, é de 40,0 m.c.a.
Velocidade máxima de escoamento da água:
A velocidade da água nas tubulações não deve ser superior a 3 m/s.
Q C P 
Dimensionamento das tubulações
Os diâmetros das tubulações são, inicialmente, escolhidos com base no critério de
velocidade máxima (v = 3 m/s), pois induz a maior economia com a tubulação. O quadro a
seguir permite escolher um diâmetro, dentre os tubos de cobre e aço encontrados no
mercado, para uma dada vazão de dimensionamento, utilizando este critério.
O fato das tubulações conduzirem água quente requer alguns cuidados adicionais em
relação às especificações dos materiais e a instalação das tubulações, quais sejam:
• Utilização de tubos e conexões resistentes a condução de água a altas temperaturas,
tais como, cobre, aço carbono galvanizado e CPVC (policloreto de vinil clorado);
• Isolamento térmico das tubulações como medida de manutenção da temperatura da
água, de economia energética e redução de trincas nas paredes, devido ao fluxo de
calor nas mesmas;
• Prever juntas de expansão, ou traçado apropriado para as tubulações poderem
absorver as dilatações, devido as variações térmicas;
Modalidades de fornecimento de água quente:
Como não há fornecimento público ou natural de água quente, ela deverá ser produzida
dentro da edificação. Assim, tem-se três modalidades de produção de água quente.
Sistema individual:
Esta modalidade consiste em alimentar um único ponto de utilização sem a necessidade de
uma rede de água quente. Exemplo: chuveiro elétrico, onde uma resistência elétrica é
ligada automaticamente pelo fluxo de água.
Aparelho de aquecimento de água individual à eletricidade em corte. 
Fonte: www.ecivilnet.com 
Distribuição:
Para este sistema não existe a necessidade de uma rede de tubulações para água quente,
visto que os aparelhos estão geralmente nos ambientes em que são utilizados.
Critérios para escolha deste sistema:
Este sistema é mais utilizado em edificações de baixa renda, pois o investimento inicial é
baixo. A instalação da rede de água quente aumenta o custo da edificação.
Sistema Central Privado: 
Este sistema consiste em um equipamento responsável pelo aquecimento da água e de uma 
rede de tubulações, que distribuem a água aquecida a conjuntos de aparelhos pertencentes 
a uma mesma unidade, por exemplo em um apartamento.
Esquema de alimentação de água fria para sistema central privado de uma
residência, com aquecedor de água instantâneo à gás (CREDER, 2006)
Aquecimento a gás por acumulação ou instantâneo:
Os aparelhos de aquecimento para este sistema podem ser instantâneos, onde a água vai
sendo aquecida à medida que passa pelo aparelho (sem reservação), ou de acumulação,
onde a água é reservada e aquecida para posterior uso.
Nesse último o seu dimensionamento é feito através da equação das misturas de líquido.
Aparelho de aquecimento de água instantâneo à gás Aquecedor de acumulação à gás. 
Aquecimento elétrico por acumulação:
É um tipo de aquecimento usado com maior frequência em
hospitais, hotéis, colégios ou similares e com menor frequência
em prédios de habitação coletiva.
Neste, caso o aquecedor poderá ser colocado em
compartimento apropriado situado na parte superior do edifício
ou na parte inferior.
Aquecedor de acumulação elétrico 
Distribuição:
A distribuição de água quente para este sistema constitui-se basicamente de ramais que
conduzem a água do aparelho de aquecimento até aos pontos de utilização. Este
encaminhamento deverá ser o mais curto possível para se evitar perda de temperatura na
tubulação ao longo do trecho.
Critérios para escolha deste sistema:
A escolha deste sistema deve levar em conta os fatores financeiros, visto que a instalação
da rede demanda um certo investimento inicial. A adequação dos ambientes também
deverá ser levada em consideração, principalmente no caso de se adotar aquecedores de
acumulação, que demanda espaço para sua instalação.
A falta de espaço remete à instalação de aquecedores de passagem.
Sistema Central Coletivo:
Este sistema consiste em ter um equipamento (caldeira), responsável pelo aquecimento de
água e de uma rede de tubulações que distribuem a água aquecida a conjuntos de
aparelhos pertencentes a mais de uma unidade, como por exemplo, hotéis, hospitais,
clubes, indústrias.
Aquecedor de acumulação caldeira a gás combustível
Distribuição:
A distribuição de água quente para este sistema pode ser ascendente, descendente ou
mista.
Na distribuição ascendente tem-se um barrilete inferior que alimenta as colunas.
Na distribuição descendente, as
colunas são alimentadas por um
barrilete superior
Na distribuição mista, existem dois 
barriletes, um superior e outro inferior. 
TUBULAÇÕES DE ÁGUA QUENTE:
- Cobre;
- CPVC (Policloreto de vinila clorado);
- PPR (Polipropileno copolímero random);
- PEX (Polietileno reticulado).
TUBULAÇÕES DE COBRE:
- Custo elevado
- Vida útil bastante longa
- Excelente resistência à corrosão e à pressão
TUBULAÇÕES DE CPVC: Termoplástico semelhante ao PVC
- Vida útil longa
- Baixo coeficiente de dilatação
- Baixa condutividade térmica
- Dispensa o uso de isolamento térmico
TUBULAÇÕES DE PPR: 
- O polipropileno é uma resina poliolefínica cujo principal componente é o petróleo.
- Sua instalação é relativamente fácil, não existe união entre tubos e conexões. 
- As conexões e emendas são soldadas por termofusão, a 260 °C, dispensa o uso de soldas, 
roscas e de isolamento térmico.
TUBULAÇÕES DE PEX: 
- É um sistema de bobinas de tubos (tipo mangueira)
ligados a um módulo distribuidor que conduz a água.
- Sistema indicado para paredes em drywall e
edificações com vários ambientes iguais, como um
hotel.
- Tem um reduzido número de conexões porque o tubo
é maleável e permite curvas.
- O módulo distribuidor faz a conexão com o sistema
de tubulação convencional.
- Cada ponto é alimentado por uma linha exclusiva que
sai do módulo distribuidor.
Em um hotel, por exemplo, na saída dos shafts está o
módulo distribuidor ligado na prumada e alimenta
todos os pontos de um banheiro.
Dimensionamento dos aquecedores
O aquecedor é o local no qual o calor é gerado e transferido para a água fria, podendo essa 
transferência se dar:
 Instantaneamente, quando a água é aquecida ao passar junto a fonte de calor, como nos 
conhecidos chuveiros elétricos;
Por acumulação, onde a água depositada em um reservatório é aquecida por uma fonte de 
calor e controlado dentro de certos limites de temperatura, como nos aquecedores 
elétricos instalados em prédios residenciais.
Os aquecedores podem ainda se caracterizar pelas fontes de energia térmica, sendo a 
energia elétrica, o gás liquefeito de petróleo (GLP) e a energia solar as mais frequentes. 
A potência do aquecedor elétrico é obtida através da equação:
Em que:
Q = quantidade de energia (calor, em Kcal)
m = massa do líquido que se deseja aquecer, em Kg;
c = calor específico do líquido, em Kcal/Kg°c (C = 1);
t1 = temperatura inicial (°c)
t2 = temperatura final* (°c), obtido através da equação das misturas de líquido.
 2 1Q m c t t   
Em que:P = Potência, em Kcal/h
Q = quantidade de energia (calor, em Kcal)
t = tempo, em hora.
Q
P
t

Exercício 1: Uma escola internato possui 100 alunos alojados. Para atender a demanda de
água aquecida foi instalado um aquecedor elétrico a um reservatório de 1200 litros, que
recebe água fria a 19°C. Sabendo que a temperatura consumida nas torneiras é de 38°C.
a) Determine a temperatura da água no reservatório aquecido.
b) Calcule a potência do aquecedor considerando um tempo de aquecimento de 3 horas.
Exercício 2: Em um hospital que possui 80 leitos foi instalado um aquecedor elétrico para o 
auxílio no cuidado dos pacientes. 
Sabe-se que a Copasa fornece água a 22 °C e deseja-se utilizar a água a uma temperatura de 
40°C. Sabendo que o reservatório destinado à água quente é de 2500 litros.
a) Calcule a temperatura da água aquecida.
b) Calcule a potência do aquecedor considerando um tempo de aquecimento de 4 horas.
Exercício 3: Foi contratado para dimensionar o volume do reservatório e a potência de um
aquecedor elétrico para uma residência com 2 dormitórios. Os moradores pretendem
consumir a água a 40 °C, pois a água do fornecedor chega em torno de 15°C.
A marca do aquecedor elétrico adquirido eleva a água a uma temperatura máxima de 65°C.
(considere o tempo de aquecimento de 2 horas).
Aquecimento solar por acumulação:
 A energia solar é a fonte de aquecimento mais indicada, sob o ponto de vista, econômico
e poluidor nas instalações prediais. É abundante e inesgotável, apenas sofrendo
interferências de variações metrológicas.
 Devido tais interferências é conveniente prever sistemas mistos, ou seja, solar e elétrico,
por exemplo.
 As instalações são compostas de coletor de energia solar, deposito de água quente e rede
de distribuição aos pontos de consumo.
A área do coletor (coletores) necessária para aquecer um determinado volume de água é
dada pela expressão:
Onde:
A = área de coletor em m²
V = volume consumido em l/dia
= insolação em h/dia
Tm =Temperatura média do ar (°C)
Tf = temperatura da água aquecida (°C)
 
 176,6 0,219 0,634
f m
m
V T T
A
i T
 

   
i
Aquecimento solar por acumulação – Esquema típico de instalação
Aquecimento solar por acumulação – Esquema típico de instalação
Exercício 4: Determinar a área dos coletores solares de uma residência de 4 dormitórios
onde a temperatura média ambiente é de 20 °C e a insolação é de 6 h/dia, a temperatura
desejada é de 60 °C.
Exercício 5: Um hotel (sem cozinha e sem lavandaria) tem a capacidade de hospedar 50
pessoas, foi instalado um sistema de aquecimento solar que possui 4 placas (1m x 2,5m),
acoplado a um reservatório de 500 litros.
Sabendo que a temperatura do ar na região é de 26 °C e a insolação é de 7 h/dia.
a) Calcule a temperatura gerada pelo sistema.
b) Calcule a temperatura da água consumida sabendo que a água fornecida pela
companhia está à temperatura de 21 °C.
Exercício 6: No telhado de um edifício de 3 andares foram instaladas 10 placas solares com
dimensão (2m x 1m), que estão expostas ao ar a uma temperatura de 27°C, acoplado a um
reservatório de 845 litros.
Cada andar possui 4 apartamentos com dois dormitórios cada, onde a água chega do
fornecedor a 25°C. Sabendo que o aquecedor está dimensionado para fornecer água a
41°C, calcule o tempo de insolação nas placas.
Exercício 7: Um quartel está alojando 70 soldados, onde a água no chuveiro está sendo
consumida sem aquecimento (26°C).
Foi solicitado a instalação de um sistema de aquecimento através de placas solares, onde já
foi adquirido o reservatório 800 litros e todas as tubulações.
Determine a área de placa solares sabendo que:
- Temperatura desejada pelos soldados 39°C
- Insolação no dia – 6h
- Temperatura média do ar 29°C
Exercício 8: Em um determinado hospital com 32 leitos foi instalado um aquecedor solar
com 21 placas solares de 1m x 0,8 m, exposto a uma temperatura média do ar de 39 °C
durante 7 horas, onde aquece a água de um reservatório acoplado de 1500 litros.
Esse sistema de aquecimento está gerando uma água de consumo de 41°C.
a) Calcule a temperatura do reservatório aquecido acoplado às placas.
b) Calcule a temperatura da água fornecida pela companhia.
c) Considerando que o hospital foi ampliado em 40 leitos, qual a temperatura da água
consumida?
d) Para que a temperatura da água de consumo seja de 35°C qual teria que ser a área dos
coletores solares?
3. Instalações de Esgoto Sanitário
Objetivo geral da instalação de esgoto doméstico:
A instalação de esgoto doméstico tem a finalidade de coletar e afastar da edificação todos
os despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos encaminhando-os para um
destino adequado.
Objetivos específicos do projeto:
Com a elaboração do projeto pretende-se atingir alguns objetivos que estão explicitados
na norma NBR 8160/99.
• Permitir rápido escoamento dos esgotos sanitários;
• Permitir fácil desobstrução das tubulações;
• Impedir a passagem de gases e insetos das tubulações para o interior das edificações;
• Impedir a poluição ambiental, principalmente as fontes de água que podem servir 
para o abastecimento público.
Principais partes constituintes da instalação sanitária:
• Ramal de Descarga (RD): tubulação que recebe diretamente os efluentes dos aparelhos
sanitários.
• Ramal de Esgoto (RE): tubulação que recebe os efluentes de ramais de descarga.
• Desconector ou Sifão: dispositivo que contém uma camada líquida (min = 5 cm) chamada
de fecho hídrico, destinado a impedir a passagem de gases e animais para o interior da
edificação. (Elemento que desconeta o esgoto primário do esgoto secundário).
• Tubo de Queda (TQ): tubulação vertical que recebe os efluentes dos ramais de esgoto e
dos ramais de descarga.
• Ramal de Ventilação (RV) : tubulação que liga o esgoto primário à coluna de ventilação.
• Coluna de Ventilação (CV): tubulação vertical que interliga a ventilação de sucessivos
andares e que conduz os gases para a atmosfera.
Caixa Sifonada
• Esgoto Primário: Recebe os esgotos da parte secundária e leva ate a rede publica ou
fossa séptica, é a parte da instalação à qual os gases e os animais têm acesso. É a parte
da instalação entre os desconectores e o coletor público, quando existe coletor público.
• Esgoto Secundário: recebe os esgotos dos aparelhos sanitários e encaminha para um
desconector, como sifões ou caixas sifonadas, é a parte da instalação à qual os gases e
os animais não têm acesso. São os aparelhos e a canalização que vem antes dos
desconectores.
Sistema Individual:
O sistema individual é aquele em que cada uma das casas das cidades possui o seu próprio
sistema de coleta, afastamento e tratamento dos esgotos domésticos.
Neste sistema, os esgotos são encaminhados a uma fossa séptica, que é uma espécie de
caixa que recebe todo o esgoto doméstico, onde existe a ação de bactérias chamadas
“anaeróbias” (micro-organismos que vivem em ambientes onde o ar não circula).
Estas bactérias transformam parte da matéria orgânica sólida em gases, que saem pela
tubulação de ventilação. Durante o processo, depositam-se no fundo da fossa as partículas
sólidas, que formam o lodo. Na superfície do líquido forma-se uma camada de crosta, ou
espuma, que contribui para evitar a circulação do ar, facilitando a ação das bactérias.
O líquido que sobra após o consumo do material orgânico, e lançado no terreno através do
sumidouro, finalizando o tratamento.
• Caixa de inspeção são destinadas a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução,
mudança de declividade e mudanças de direção das tubulações. Devem ser instaladas,
no máximo a cada 25 metros. Como recebem o esgoto primário devem ter tampas
herméticas para evitar mau cheiro.
• O sumidouro é um poçosem laje no fundo, que permite a infiltração no solo do líquido
que sai da fossa séptica.
• Podem ser construídos de tijolo maciço, blocos de concreto ou com anéis pré-moldados
de concreto.
Sistemas Coletivos:
Sistemas coletivos são os mais indicados para atender maiores populações. É o mais
recomendado por não despejar no solo qualquer tipo de resíduo de esgoto, visto que é
coletado diretamente por uma rede de tubulações, que o encaminha para um adequado
tratamento.
Os esgotos das casas e comércios são encaminhados pelo coletor predial até uma rede
coletora chamada de coletor público que passa pelas ruas da cidade, enterrado,
encaminhando-se até um local de tratamento de esgoto (Estação de tratamento de
Esgoto ETE)
Sistemas Coletivos:
Instalações de Esgoto Sanitário
Critérios de dimensionamento das tubulações:
 As instalações de esgoto sanitário funcionam, sempre que possível, com escoamento livre.
 O objetivo é permitir o rápido escoamento do esgoto, através de um correto
dimensionamento das tubulações e da declividade adequada.
 Segundo a NBR 8160, o diâmetro da tubulação, para efeitos de dimensionamento, deve ser
feito pelas Unidades Hunter de Contribuição (UHC), correspondentes aos aparelhos
sanitários ligados a tais tubulações.
 A unidade Hunter, também chamada de unidade de descarga, é um fator probabilístico
numérico representando a frequência habitual de utilização, a vazão típica e a
simultaneidade de funcionamento de aparelhos sanitários em hora de contribuição
máxima. Numericamente 1 UHC corresponde a uma descarga de um lavatório residencial
(0,15 l/s).
Dimensionamento do Ramal de Descarga (RD):
Na realidade os ramais de descarga são quase todos os esgotos secundários, pois são
tubulações que recebem diretamente efluentes de aparelhos sanitários, exceção para os
auto sifonados como mictórios, vasos sanitários, etc.
 Os diâmetros das tubulações dos ramais de descarga são tirados pela Tabela 3.
 Para os aparelhos não relacionados na tabela 3, devem ser estimadas as UHC
correspondentes e o dimensionamento deve ser feito com os valores indicados na
Tabela 4.
Fonte: NBR 8160/99
Fonte: NBR 8160/99
Fonte: NBR 8160/99
Dimensionamento do Ramal de Esgoto (RE):
Parte da tubulação que recebe os efluentes dos ramais de descarga e conduz a um
subcoletor, ou mesmo a um tubo de queda conforme o caso.
 Somam-se as UHC dos ramais de descarga que contribuem para o ramal de esgoto e o
dimensionamento da tubulação dos ramais de esgoto é feito através da Tabela 5.
Para Ramais de Descarga e de Esgoto:
Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e transporte de esgoto sanitário
devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, devendo, para isso,
apresentar uma declividade constante.
Recomendam-se as seguintes declividades mínimas:
 2% → para tubulações com diâmetro nominal DN ≤ 75 mm;
 1% → para tubulações com diâmetro nominal DN ≥ 100 mm.
Dimensionamento do Tubo de Queda (TQ)
Tubulação vertical que conduz o esgoto dos diversos pavimentos até aos subcoletor situados
no teto do subsolo ou no terreno.
 Os tubos de queda devem ser dimensionamento pela somatória das UHC e de acordo 
com a Tabela 6.
Fonte: NBR 8160/99
Dimensionamento do Coletor Predial e Subcoletores:
Trecho da tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto
ou de descarga e o coletor publico ou outro destino final qualquer.
Tanto os coletores prediais quanto os subcoletores, devem, sempre que possível ser
construídos na parte não edificada do terreno.
 O coletor predial e os subcoletores podem ser dimensionados pela somatória das UHC 
conforme os valores da Tabela 7. O coletor predial deve ter diâmetro nominal mínimo DN 
100.
Fonte: NBR 8160/99
Subsistema de Ventilação:
 Tem a função de conduzir os gases para a atmosfera e evitar que os mesmos se 
encaminhem para os ambientes sanitários.
 É formado pelo Ramal de Ventilação e pela Coluna de Ventilação.
Dimensionamento do Ramal de Ventilação (RV)
Tubo ventilador que interliga o ponto de ventilação da rede à coluna de ventilação ou a um
tubo ventilador primário. 
 O dimensionamento é feito de acordo com a Tabela 8.
Fonte: NBR 8160/99
Dimensionamento do Coluna de Ventilação (CV)
Tubo de ventilação vertical que tem a extremidade superior aberta à atmosfera, ou a tubo
ventilador primário.
Fonte: NBR 8160/99
Continuação:
Fonte: NBR 8160/99
Fonte: NBR 8160/99
A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou coluna de ventilação, conforme mostrado na figura 3:
• Deve situar-se a uma altura mínima igual a 2,00 m acima da cobertura, no caso de laje utilizada para outros 
fins além de cobertura; caso contrário, esta altura deve ser no mínimo igual a 0,30 m;
• Deve ser devidamente protegida nos trechos aparentes contra choques ou acidentes que possam danificá-la;
• Deve ser provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a entrada das águas pluviais 
diretamente ao tubo de ventilação.
Ramais de Descarga, Esgoto e Ventilação:
Dimensionar os diâmetros dos ramais de descarga, de esgoto, declividade dos ramais de descarga e de esgoto, 
tubo de queda, ramal de ventilação e coluna de ventilação de um WC de um apartamento residencial em um 
edifício com 12 pavimentos, com um pé direito de 3 metros e um terraço sem acesso.
Dimensionar toda a instalação de esgoto, os diâmetros dos ramais de descarga, de esgoto, declividade dos 
ramais de descarga e de esgoto, ramal de ventilação e coluna de ventilação, de uma residência, com um pé 
direito de 2,80 metros e uma cobertura não acessível.
Dimensionar os diâmetros dos ramais de descarga, de esgoto, declividade dos ramais de descarga e de esgoto, 
tubo de queda, ramal de ventilação e coluna de ventilação de um WC de um apartamento residencial em um 
edifício com 14 pavimentos, com um pé direito de 2,90 metros e 12 cm de laje, sendo o último piso um terraço 
acessível.
Dimensionar os diâmetros dos ramais de descarga, de esgoto, declividade dos ramais de descarga e de esgoto, 
tubo de queda, ramal de ventilação e coluna de ventilação de um WC de um apartamento residencial em um 
edifício com 14 pavimentos, com um pé direito de 2,90 metros e 10 cm de laje, sendo a cobertura um telhado 
não acessível.
LEGENDA: CH – Chuveiro
CS – Caixa Sifonada
LV – Lavatório
BI – Bidê
BA – Banheira 
BS – Bacia Sanitária
C1 e C2 – Conexão
Distância entre CS – C1: 100 cm
Dimensionar os tubos de queda 1 e 2, o tubo de gordura, o ramal de ventilação, as colunas de ventilação e sub-
coletor de um edifício de apartamentos residenciais, como representado no esquema vertical abaixo:
Considere o pé direito de 2,75 m e a cobertura um telhado.
Nota: Tubo de queda que recebe descargas de pias (de copa, cozinha ou despejo) não pode ter diâmetro inferior 
a 75 mm. Faz-se exceção a prédios de até 2 andares, cujos tubos de queda recebem até 6 Unidades Hunter.
Legenda:
VS – Vaso Sanitário
LV – Lavatório
CH – Chuveiro
BN – Banheira
BI – Bidê 
PIA – Pia de Cozinha
MLL – Máquina de Lavar Louças
Dimensione a Caixa de Gordura e a Caixa de Inspeção.
Como executar Caixas de Inspeção:
Veja as opções de caixa de inspeção industrializadas disponíveis no mercado. As peças pré-fabricadas são feitas
dentro das especificações técnicas, mas erros de projeto e construção podem prejudicar o funcionamento do
sistema.
O sistema é simples, com poucas condicionantes para a especificação. As peças também não são segredos dos
construtores e não é necessário o emprego de mão-de-obra especializada. No caso do uso de materiais pré-
fabricados, essas características ficam mais evidentes.
As caixas de inspeção são recipientes que permitema inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações de
esgoto antes da rede pública. Uma caixa deve ter superfície interna lisa e sem fissuras, fundo em declive para
ajudar o esgoto a escorrer para o tubo de saída e seção circular com 60 cm de diâmetro ou retangular com lado
de pelo menos 60 cm (ver ilustração).
Em geral, são feitas de alvenaria, concreto pré-moldado ou plástico. Como não contam com muitas interfaces, o
risco de surgimento de problemas é pequeno. Ainda assim, as peças moldadas in loco possuem mais focos para
possíveis patologias, como o assentamento dos blocos ou o revestimento interno.
O apelo dos equipamentos de alvenaria é o custo baixo, pois empregam materiais já existentes na obra, como
blocos e argamassa. Os pré-fabricados possuem instalação mais rápida e maior precisão geométrica, pois já
saem da fábrica dentro das especificações previstas pela NBR 8160, que trata de projetos de instalação de
esgoto.
Recomendações:
Se as propriedades e dimensões do material estão asseguradas, o mesmo não se pode dizer de projetos e
execução. Por serem relativamente simples, as caixas de inspeção de esgoto não recebem o devido cuidado dos
construtores. Com isso, não são raros problemas no fluxo dos dejetos.
Segundo o pesquisador do IPT Douglas Barreto, um dos erros mais comuns nas instalações prediais de esgoto é a
não-observância da cota de fundo. Assim, a saída da última caixa de inspeção pode ficar abaixo ou no mesmo
nível da rede pública de esgoto, o que pode provocar um refluxo dos dejetos. "Já vi casos em que a solução, além
de desobstruir toda a instalação, foi bombear o esgoto para a rede pública", conta. "Além do incômodo que as
obras de reparo causou aos moradores, foi um gasto que seria evitável por parte do condomínio."
Além da cota, o projeto de instalação predial de esgoto deve prever a colocação de uma caixa a cada ramal que se
juntar à rede. Além disso, as peças devem distar, no máximo, 25 m entre si. Para facilitar a inspeção da rede, os
reservatórios não podem estar escondidos sob o piso. Caso haja revestimento sobre a entrada, deverá ser feita
uma sinalização do ponto de instalação da caixa.
Por norma, não pode haver mistura do esgoto com as águas pluviais, pois haveria uma sobrecarga de efluentes
nas instalações. A ocorrência dessa situação pode ter duas origens: a ligação, por desconhecimento do construtor
ou do projetista, dos ramais de esgoto com o de águas pluviais e a falta de tampas herméticas nas caixas, que
permitem que a chuva escorra para dentro dos reservatórios de esgoto.
FONTE: PiniWeb
Dimensionamento
Caixa de inspeção (poço de visita):
- As caixas de inspeção são usadas na junção de duas redes ou quando o comprimento de
um subcoletor ou coletor predial ultrapassar 25,0 m.
- Normalmente são de alvenaria de tijolos meia vez assentes em argamassa de cimento e
areia traço 1:3, retangulares de dimensões 60 x 60 cm até profundidade de 1,0 m.
- Internamente são revertidas com argamassa de cimento e areia e queimado à colher.
- O fundo devera assegurar rápido escoamento e evitar formação de deposito.
- As tampas deverão ser facilmente removíveis, permitindo perfeita vedação e facultando
composição com pavimentação idêntica a do piso circundante.
- Para profundidades acima de 1,0 m devera ser usado poço de visita em anéis de concreto
com bolsas para encaixe e tampas circulares de ferro fundido, ou mesmo poços em alvenaria
de tijolos.
Caixa de gordura:
Recomendada quando os esgotos contiverem resíduos gordurosos provenientes de pias de cozinhas, de 
restaurantes, etc., afim de retê-las, separando a gordura da água antes de lançar a água na rede de esgoto. 
Conforme a NB 19 da ABNT as caixas retentoras de gordura são de quatro tipos:
1. Caixa de Gordura Pequena (CGP) ou individual (CGI) – Para coleta de apena 1 cozinha
· Diâmetro interno: 30 cm
· Parte submersa do septo: 20 cm
· Capacidade de retenção: 18 litros
· Diâmetro da tubulação de saída: 75 mm
2. Caixa de Gordura Simples (CGS) – Para coleta de 1 ou 2 cozinhas
· Diâmetro interno: 40 cm
· Parte submersa do septo: 20 cm
· Capacidade de retenção: 31 litros
· Diâmetro da tubulação de saída : 75 mm
3. Caixa de Gordura Dupla (CGD) – Para coleta de 2 a 12 cozinhas
· Diâmetro interno: 60 cm
· Parte submersa do septo: 35 cm
· Capacidade de retenção: 120 litros
· Diâmetro da tubulação de saída: 100 mm
4. Caixa de Gordura Especial (CGE) -– Para coleta de mais de 12 cozinhas ou para cozinhas de restaurantes, escolas, 
hospitais, quartéis, etc.
Parte submersa do septo: 40 cm
Capacidade de retenção: V = 2 N + 20 Onde: N - nº de pessoas servidas pelas cozinhas
V – Volume em litros
saída: 100 mm
4. Instalações Prediais de Águas Pluviais
Objetivo geral das instalações de águas pluviais :
O objetivo das instalações de águas pluviais é captar as águas da chuva provenientes de
áreas impermeabilizadas expostas ao tempo e conduzi-las até ao seu lançamento nas redes
públicas, sarjetas ou outros pontos adequados de desague.
Objetivos específicos do projeto:
É fato conhecido que a água da chuva é um dos elementos mais danosos para a durabilidade 
e boa aparência das construções, para isso é necessário:
1 – Realizar o escoamento pelo caminho mais curto.
2 – Realizar o escoamento no menor tempo possível.
3 – Isolar do sistema de esgotamento sanitário.
4 – Devem ser conduzidas por tubulações e caixas adequadas.
As instalações convencionais de águas pluviais nas edificações são constituídas de:
• Calhas, destinadas à coleta das águas nas coberturas, terraços e similares e sua
condução aos condutores verticais
• Condutores verticais, destinados a conduzir os efluentes das calhas até a parte
inferior da edificação;
• Condutores horizontais, destinados a recolher e conduzir toda água pluvial da parte
inferior da edificação até o seu destino final;
• Ralos e caixas de areia, destinados a reter detritos e evitar a obstrução das
tubulações fechadas.
Partes Constituintes do Sistema Pluvial:
Materiais utilizáveis:
Segundo a NBR 10844, os seguintes materiais podem ser utilizados para coleta e
condução das águas pluviais:
• Calha: aço galvanizado, folhas de flandres, cobre, aço inoxidável, alumínio,
fibrocimento, pvc rígido, fibra de vidro, concreto ou alvenaria.
• Condutor vertical: ferro fundido, fibrocimento, pvc rígido, aço galvanizado, cobre,
chapas de aço galvanizado, folhas de flandres, chapas de cobre, aço inoxidável,
alumínio ou fibra de vidro.
• Condutor horizontal: ferro fundido, fibrocimento, pvc rígido, aço galvanizado,
cerâmica vidrada, concreto, cobre, canais de concreto ou alvenaria.
A norma brasileira que fixa as exigências pelas quais devem ser projetadas e executadas
as instalações prediais de águas pluviais é a NBR 10844 – Instalações Prediais de Águas
Pluviais.
• O sistema de esgotamento das águas pluviais deve ser completamente separado da
rede de esgotos sanitários, rede de água fria e de quaisquer outras instalações
prediais.
• As superfícies horizontais de lajes devem ter uma declividade mínima de 0,5% que
garanta o escoamento das águas pluviais até aos pontos de drenagem previstos;
• O diâmetro mínimo dos condutores verticais de
seção circular é 75 mm;
• Os condutores horizontais devem ser projetados,
sempre que possível, com declividade uniforme com
valor mínimo de 0,5%.
Detalhe da ligação entre a calha e o condutor vertical:
Conceitos Básicos - Telhados
Os telhados são formados por “águas” que são as áreas planas que conduzem as águas 
de chuva para uma mesma direção.
O telhado mais simples é 
aquele que tem apenas 1 água
Telhado de 2 águas
Conceitos Básicos - Elementos do telhado
 Platibanda: é uma pequena murada utilizada para esconder o telhado das construções.
P
la
ti
b
an
d
a
Conceitos Básicos- Elementos do telhado
 Beiral: o beiral é a beirada do telhado, ou o prolongamento do telhado além das paredes.
Beiral
Conceitos Básicos - Elementos do telhado
 Testeira: os telhados com beiral podem ser com ou sem testeira. A testeira é uma peça
de madeira colocada abaixo do telhado, usada para esconder os caibros, permitindo
um melhor acabamento.
Conceitos Básicos - Elementos do telhado
 Água furtada: canal entre duas águas de telhado por onde correm as águas das chuvas.
Conceitos Básicos - Tipos de Calhas
 As calhas apresentam geralmente as seções em forma de V, U, semicircular, quadrada 
ou retangular.
Calha de Beiral
Instalada no beiral do telhado
Calha de Platibanda
Instalada no vão entre a 
parede e o telhado
Calha de Água Furtada
Instalada no encontro das
águas do telhado
Dimensionamento do Sistema de Águas Pluviais
• Conhecendo a importância do sistema de águas pluviais, de nada vai adiantar os
melhores produtos se não for feito o correto dimensionamento do sistema.
• No caso do sistema de águas pluviais, isto evitará transbordamentos das calhas e
condutores, o que causaria alagamentos, umidades e transtornos para os usuários.
Vazão de Projeto
A vazão de projeto deve ser calculada pela fórmula: 60
C i A
Q
 

Onde:
Q: vazão de projeto, em l/min
C: coeficiente de escoamento superficial (considera-se C=1)
i: intensidade de chuva, em mm/h
A: área de contribuição, em m2
Intensidade pluviométrica (i) é a razão entre a altura pluviométrica precipitada e o
intervalo de tempo em que ocorre essa precipitação (mm/h).
Altura pluviométrica é o volume de água precipitada por unidade de área (mm).
É a altura de água de chuva que se acumula, após um certo tempo, sobre uma superfície
horizontal impermeável e confinada lateralmente, desconsiderando a evaporação.
Intensidade Pluviométrica
FATORES METEOROLÓGICOS
• Para se determinar a intensidade pluviométrica (i) para fins de projeto, deve ser fixada 
a duração da precipitação e do período de retorno (ou período de recorrência) 
adequado, com base em dados pluviométricos locais.
• O período de retorno T é o intervalo de tempo medio para que ocorra uma chuva ou
enchente de mesma duração e intensidade igual ou maior, ou seja, representa de
quantos em quantos anos ocorrem chuvas semelhantes, com o mesmo volume de
água no mesmo tempo.
• Esses períodos são pré-fixados na ABNT NBR 10844, sendo assim classificados:, os
seguintes valores para projeto, correspondentes à duração de precipitação de 5
minutos:
T = 1 ano, para áreas pavimentadas;
T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços;
T = 25 anos, para coberturas e áreas sem empoçamentos nem extravasamentos.
• Para áreas de cobertura de até 100 m2 de área de projeção horizontal, pode-se
adotar i = 150 mm/h.m
• Quando a área de contribuição for maior que 100 m2, deve-se obter a intensidade
pluviométrica pela tabela de chuvas intensas do Brasil:
Fonte: NBR 10844 - 1989
A área de contribuição Aʗ é a área plana horizontal atingida diretamente pela chuva, mais
o incremento devido à inclinação da cobertura e das paredes que intercetam água de
chuva que deve ser drenada. As figuras a seguir mostra a maneira de se fazer essa
consideração.
Exercício 1: Calcule a vazão de projeto para um sistema predial de águas pluviais de uma
residência localizada em São Paulo (Congonhas), com telhado de apenas uma água.
Exercício 2: Calcule a vazão de projeto para um sistema predial de águas pluviais de uma
residência localizada em Belo Horizonte, com telhado de representado na figura.
Dimensionamento - Calhas
• As calhas de beiral ou platibanda devem ter inclinação uniforme e no mínimo de 0,5 %.
• As calhas são condutos livres.
• O dimensionamento das calhas pode ser obtido por meio da fórmula de Manning-
-Strickler:
Raio Hidráulico (Rh):
É denominado raio hidráulico a razão entre a área molhada (Am) e o perímetro molhado (Pm). 
É um parâmetro usado nas formulas do canal livre.
Dimensionamento - Calhas
 Em calhas de beiral ou platibanda, quando a saída estiver a menos de 4m de uma
mudança de direção, a Vazão de projeto deve ser multiplicada pelos coeficientes da
Tabela 1.
Tabela 1 – Coeficientes multiplicativos da vazão de projeto
Dimensionamento - Calhas
 Seção semicircular:
Tabela 3 – Capacidades de calhas semicirculares com
coeficientes de rugosidade n = 0,011 (Vazão em L/min)
• Lâmina de água igual à metade do diâmetro interno.
• Valores calculados utilizando a fórmula de Manning-Strickler;
Exercício 3: Calcule a vazão das calhas de plástico representadas na figura, sabendo que
a calha retangular terá uma declividade igual à mínima exigida pela norma NBR
10844/89 e a calha semi-circular com declividade i = 9%.
Se a vazão de projeto fosse 150 l/min qual das calhas escolheria?
Exercício 4: Um telhado de uma habitação unifamiliar localizada em Montes Claros contribui
com vazão de 180 l/min. Qual seria o diâmetro da calha semi-circular para atender a essa
necessidade, sabendo que a mesma será instalada com uma inclinação de 1%.
Dimensionamento – Condutores Verticais
• Condutores verticais – sempre que possível projetá-los em uma única prumada;
• Diâmetro mínimo da seção circular 70 mm;
• Nos desvios dos condutores verticais devem-se usar curvas de 90° de raio longo ou 
curvas de 45°.
Procedimento:
1. Levantar uma vertical por Q até intercetar as curvas de H e L correspondentes.
2. Se não haver curvas dos valores de H e L, interpolar entre as curvas existentes.
3. Transportar a interseção mais alta até o eixo D.
4. Adotar o diâmetro nominal igual ou superior ao encontrado.
 Dados de entrada:
Q é a vazão de projeto (L/min);
H é a altura da lâmina de água na calha (mm);
L é o comprimento do condutos vertical (m).
 Incógnita (dado de saída):
Diâmetro interno do condutor vertical (mm).;
Dimensionamento – Condutores Verticais
Fonte: NBR 10844 - 1989
Ábaco 1 - Calha com saída em aresta viva
Dimensionamento – Condutores Verticais
Fonte: NBR 10844 - 1989
Ábaco 2 - Calha com funil de saída
Considerando-se a complexidade destes ábacos muitos projetistas utilizam o Método
Simplificado para dimensionar os condutores verticais onde correlaciona a área do telhado
com a seção do condutor vertical.
A NBR 10844 estabelece uma tabela para determinar o diâmetro do condutor vertical, que 
depende da área de contribuição (Ac), da vazão (Q) e da intensidade de chuva (I).
Verificação da máxima vazão nos condutores verticais para que o regime de
escoamento não seja forçado.
Exercício 5: Calcular a quantidade de condutores verticais necessários para o escoamento
de águas pluviais de um telhado cuja área de contribuição é de 150 m2 e intensidade
pluviométrica de 150 mm/h.
Adotar condutores com um diâmetro de 100 mm.
contribuição
telhado
A
n
A

Exercício 6: Um prédio com um telhado de duas águas, escoam suas águas pluviais para
uma calha retangular, a qual descarrega em um condutor vertical.
Dimensione o condutor vertical pelo método simplificado, considerando uma intensidade
de chuva de 150 mm/h.
Exercício 7: Dimensionar o condutor vertical de uma instalação de águas pluviais com base
nos seguintes dados: Q = 650 l/min; H = 50mm, L = 6m, utilizando os ábacos da norma NBR
10844/89 para os dois tipos de saída da calha (em aresta viva ou com funil).
Exercício 8: Dimensione o condutor vertical de saída em aresta viva, pelo método da norma
NBR 10844/89.
Dados: Vazão de projeto = 250 l/min
Calha Retangular
Dimensionamento – Condutores Horizontais
 Declividade uniforme, sendo no mínimo 0,5%;
 Escoamento com lâmina de água a uma altura h = 2/3 Øinterno;
 Os desvios devem ser feitos com curvas de 90° de raio longo oucurvas de 45°.
 Prever peças de inspeção ou caixa de areia
• mudança de direção;
• a cada 20 m;
• interligação com outros condutores.
A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva de
raio longo, com inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal
aparente ou enterrado.
Caixa de areia:
Devem ser previstas inspeções nas tubulações aparentes nos seguintes casos: 
- conexão com outra tubulação; 
- mudança de declividade e/ou de direção; 
- a cada trecho de 20 metros nos percursos retilíneos. 
Devem ser previstas caixas de areia nas tubulações nos seguintes casos: 
- nas conexões com outra tubulação; 
- mudança de declividade e/ou direção; 
- a cada trecho de 20 metros nos percursos retilíneos. 
Em ambos os casos, em cada descida (condutor vertical) ou no pé do tubo condutor
vertical deverá ser instalada uma caixa de areia. De acordo com a 10844, a ligação entre os
condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva de raio longo com inspeção
caixa de areia. A Figura seguinte indica um modelo desta caixa.
Figura 4 - Exemplo de caixa de areia (planta baixa e corte) 
Fonte: NBR 10844 - 1989
Dimensionamento – Condutores Horizontais
Exercício 9: Um prédio com um telhado de duas águas, localizado em Goiânia, escoam suas
águas pluviais para uma calha retangular, a qual descarrega em um condutor vertical que por
sua vez descarrega no condutor horizontal como mostra a figura abaixo.
Dimensione os condutores horizontais de plástico, de seção circular, e com uma inclinação
de 2%.
Exercício 10.1: Um prédio com um telhado de duas águas, localizado em Belo Horizonte,
escoam suas águas pluviais para uma calha retangular de aço galvanizado e declividade igual
à mínima recomendada pela norma NBR 10844/89, a qual descarrega em um condutor
vertical que por sua vez descarrega no condutor horizontal como mostra a figura abaixo.
Dimensione a calha de aço galvanizado e os condutores verticais para calha com saída em
aresta viva.
Exercício 10.2: Dimensione os condutores horizontais de plástico, de seção circular, e com
uma inclinação de 2%.
FIM

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