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FACULDADE FARIAS BRITO DISCIPLINA: CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS UNIDADE I – PREPARATIVOS INICIAIS 2 0 1 6 . 2 P R O F E S S O R : E N G . J O S É S O A R E S E - M A I L : J S - E N G E N H A R I A @ H OT M A I L . C O M Questões Sumário 1. Conceitos; 2. Classificação das construções quanto ao uso; 3. Documentos exigidos; 4. Alvará e Habite-se; 5. Fases da obra; 6. Instalações provisórias. 1. Conceito Construções Demolições Reformas Ampliações 1. Conceito Demolição Reparo Pintura Limpeza Manutenção de Edifícios 1. Conceito 1. Conceito Os Arquitetos dizem que os Engenheiros projetam “caixotes”; Os Engenheiros dizem que os Arquitetos “enfeitam” demais; Slogan de Arquiteto: construa certo, contrate um arquiteto; Slogan de Engenheiro: contrate um Engenheiro e gaste menos; 1. Conceito Engenheiro é aquele que tem que encontrar solução para as loucuras dos Arquitetos. 80 andares; 420 metros de altura Dynamic Tower 1. Conceito 1. Conceito Executar projetos e obras de casas e edifícios; Conjunto arquitetônicos e monumentos; Arquitetura paisagística e de interiores; Planejamento físico, local, urbano e territorial. Possui a capacidade de coordenar, supervisionar e orientar todas as atividades relacionadas com o projeto e a construção. 1. Conceito Projetar, gerenciar e executar obras; Elaborar projetos de instalações elétricas, hidráulicas e de estruturas; Possui a capacidade de coordenar, supervisionar e orientar todas as atividades relacionadas com o projeto e a construção. 1. Conceito Elaborar orçamento; Mensurar controle de qualidade, execução e fiscalização de obra. Possui a capacidade junto ao engenheiro e/ou arquiteto de coordenar, supervisionar e orientar todas as atividades relacionadas com o projeto e a construção. 1. Conceito Elaborar orçamento; Mensurar controle de qualidade, execução e fiscalização de obra. Possui a capacidade supervisionar e orientar algumas atividades relacionadas com o projeto e a construção. 2. Classificação das construções quanto ao uso 3. Exigências legais Toda obra tem que atender à Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) da cidade. LEI Nº 7987 DE 23 DE DEZEMBRO DE 1996 (Lei Consolidada) Objetivo: Esta Lei dispõe sobre a divisão do Município em Microzonas de Densidade e Zonas Especiais, regula o uso e a ocupação do solo considerando as características das zonas citadas, como também a classificação viária. 3. Exigências legais Exemplos: DAS DEFINIÇÕES; DO ZONEAMENTO; DA MACROZONA URBANIZADA; DA MACROZONA ADENSÁVEL; DA MACROZONA DE TRANSIÇÃO; DAS ZONAS ESPECIAIS; DOS CONDICIONANTES DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO; DAS NORMAS DE OCUPAÇÃO; DAS ZONAS ESPECIAIS; DA ÁREA DE URBANIZAÇÃO ESPECIAL; DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO; DA ÁREA DE PROTEÇÃO; 3. Exigências legais Documentos do Terreno Escritura; Registro ou matrícula; IPTU; 3. Exigências legais Autorização para Construir Prefeitura Municipal; SEUMA – Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente; Análise do Projeto; Alvará de Construção; Habite-se. 3. Exigências legais Escritura do Imóvel Contém as características físicas e o histórico de propriedades. Averbação de mudanças; Cartório de Notas; Quais cartórios fazem nesta cidade? Pesquisar. 3. Exigências legais Registro do Imóvel É o registro da escritura no cartório de registro de imóveis da zona onde se encontra na cidade; Também conhecido como matrícula; Garante a posse do imóvel. 3. Exigências legais ART – Anotação de Responsabilidade Técnica RRT – Registro de Responsabilidade Técnica A anotação é feita por meio do formulário eletrônico, disponível no site do CREA / CAU. Nele são declarados os principais dados do contrato firmado entre o profissional e seu cliente (no caso de profissional autônomo), ou ainda entre o contratado e o contratante (no caso de profissional com vínculo empregatício). 3. Exigências legais Quanto à participação técnica, a ART de obra ou serviço pode ser classificada da seguinte forma: I – ART individual - indica que a atividade, objeto do contrato, é desenvolvida por um único profissional; II – ART de coautoria - indica que uma atividade técnica caracterizada como intelectual, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesma competência; III – ART de corresponsabilidade, que indica que uma atividade técnica caracterizada como executiva, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesma competência; e IV – ART de equipe - indica que diversas atividades complementares, objetos de contrato único, são desenvolvidas em conjunto por mais de um profissional com competências diferenciadas. 3. Exigências legais Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) 3. Exigências legais É um documento técnico que identifica a tipologia e a quantidade de geração de cada tipo de resíduos e indica as formas ambientalmente corretas para o manejo, nas etapas de geração, acondicionamento, transporte, transbordo, tratamento, reciclagem, destinação e disposição final. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) 3. Exigências legais Licenciamento Ambiental 3. Exigências legais De acordo com a resolução CONAMA 237/97, a localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. 3. Exigências legais 3. Exigências legais Corpo de Bombeiros 3. Exigências legais Ministério do Trabalho Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE; Fiscaliza o cumprimento das leis trabalhistas, como o registro dos empregados e a assinatura da carteira do trabalho e o pagamento dos encargos sociais; Fiscaliza os canteiros de obra para verificar o cumprimento das obrigações trabalhistas e a Higiene e a Segurança no Trabalho, para prevenir acidentes; Fiscaliza o cumprimento da Norma Regulamentadora do Ambiente do Trabalho – NR 18 3. Exigências legais Placa da Obra 3. Exigências legais Placa da Obra A placa de obra tem o objetivo de mostrar para a sociedade que os serviços realizados na obra possuem responsáveis técnicos / profissionais legalmente habilitados. Obra que não possui placa para todas as atividades técnicas que estão sendo desenvolvidas naquele local está irregular. SEUMA 4. Alvará e Habite-se Para obter o Alvará de Construção 4. Alvará e Habite-se Documentos para obter o Alvará de Construção 4. Alvará e Habite-se 4. Alvará e Habite-se 4. Alvará e Habite-se 4. Alvará e Habite-se Habite-se Habite-se, documento emitido pela Prefeitura, que garante que a construção cumpriu tudo o que estava previsto no projeto aprovado. O Habite-se é requerido assim que a obra está finalizada e corresponde à garantia de que o imóvel atende às exigências da legislação municipal e das concessionárias de serviços públicos. Habite-se O Habite-se é requerido assim que a obra está finalizada e corresponde à garantia de que o imóvel atende às exigências da legislação municipal e das concessionárias de serviços públicos. Se não houver divergências entre o projetoe a construção, o Habite-se pode ser emitido em poucos dias. Porém, quando qualquer problema é identificado, a certidão só é liberada depois da solução dos pontos em desacordo. 4. Alvará e Habite-se Habite-se Um imóvel que não possui Habite-se perde valor de mercado, não pode ser registrado no Registro Geral de Imóveis nem ser financiado em instituições financeiras. No caso de estabelecimentos comerciais, as unidades também não recebem alvará para funcionamento, tornando difícil a sua locação. Após a concessão do Habite-se, a incorporadora deverá requerer a averbação da construção das edificações, para a individualização e a discriminação dos apartamentos. 4. Alvará e Habite-se Habite-se 4. Alvará e Habite-se 5. Fases da obra Inicialmente podemos subdividir a atividade de implantação de um canteiro de obras em duas fases: 1. Desenvolvimento do projeto do Canteiro de Obras 2. Implantação da Obra Na primeira fase, DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE CANTEIRO DE OBRAS, visa-se a formulação e arranjo de vários elementos com o objetivo de transformar uma área/ terreno, em uma unidade produtiva para fabricação/ montagem de componentes que integram o empreendimento. 5. Fases da obra Alguns dados e princípios básicos devem ser observados ao se projetar um canteiro de obras: Conhecimento dos Projetos da Obra (Arquitetura, Estrutura, Fundações, etc) Conhecimento sobre os Métodos Construtivos e a Estratégia Executiva Princípio da Integração (entre toda a cadeia de produção) Minimização de Distâncias Dados contratuais (prazos, condições contratuais) 5. Fases da obra Paralelamente, existem outros parâmetros físicos que devem ser projetados e/ou arbitrados: Disposição de áreas de estocagem Quantidade de operários em cada fase da obra Áreas de vivência para operários (alojamentos, sanitários, cantina, refeitório, lazer) Áreas de Gerência e Controle da Obra (escritório, almoxarifado, segurança, estacionamento) Áreas de beneficiamento Quantidade e tipologia de equipamentos de transportes horizontais e verticais 5. Fases da obra Ao realizarmos o Arranjo Físico do Canteiro, deveremos submetê-lo a vários cenários. O primeiro, na Fase inicial e Fundações, depois na Execução da Estrutura e Vedações, a seguir na fase de Revestimentos e posteriormente, na fase de Acabamentos e Complementação da Obra. Em cada fase, devemos registrar as alterações que porventura venham a ser necessárias, realizando a verificação final das soluções previstas no arranjo físico. Deve-se ter como objetivos principais em projetos de Canteiros de Obras, o controle da produção e o aumento da produtividade, permitindo movimentações harmônicas entre os processos de trabalho, objetivando a redução de perdas e retrabalhos nas construções. 5. Fases da obra Na segunda fase, de IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS, devemos desenvolver as ações, que possibilitem tornar viáveis as atividade de construção do terreno. Estas ações, muitas vezes são praticadas junto a Departamentos da Prefeitura local, e as empresas concessionárias de serviços púbicos, motivo pelo qual devem ser objeto de antecipação por parte dos Incorporações/ Construtoras, para evitar atrasos á Construção. 5. Fases da obra Cada terreno possui suas peculiaridades, abaixo algumas providências: Registro no CREA/ CAU Licença para Execução do tapume Licença para Colocação de letreiros Previsão de Máquinas e Equipamentos Contratação de Mão-de-obra Demolição e Limpeza de terreno Corte de árvores Pesquisa de Fundações Vizinhas Locação da Obra Ligação de Força Provisória Ligação de água Ligação de Esgotos provisórios 5. Fases da obra Locação da Obra Com base no Projeto de Locação e cargas fornecida pelo projetista da estrutura é realizada a Locação da Obra. Para registrar os dados do projeto de locação na obra, é construído o “Gabarito”, normalmente executado em tábuas de boa qualidade, onde são marcadas as posições dos pilares pelos seus “pontos fixos”. 5. Fases da obra Locação da Obra 5. Fases da obra Licença para Execução de Tapumes e barracões Para a execução de tapume de obra é necessária uma licença fornecida pela prefeitura, mediante aprovação de um projeto com os dados de implantação do tapume e barracões a serem construídos. De acordo com o artigo 106 doc. E 3800 de 20/04/70, é possível a colocação de tapume até a metade do passeio, limitado a 2,00 m de avanço, em relação ao limite do terreno. Sobre o passeio também é permitida a instalação de barracões elevados, até 0,50m do meio fio. 5. Fases da obra Registro no CREA No tocante ao CREA/ CAU, existem dois registros básicos a serem feitos: O primeiro diz respeito ao “PREO” (Profissional Responsável pela Execução da Obra) que tem que efetuar registro quanto a sua situação de responsabilidade. O segundo é relativo ao contrato de construção celebrado entre o proprietário da obra e a construtora, ficando a construtora obrigada a fazer a ART/ RRT pelo serviço prestado na construção. 5. Fases da obra 5. Fases da obra Demolição e Limpeza do terreno Em caso de necessidade de demolições é necessária a obtenção de licença junto a prefeitura. Algumas vezes, quando a edificação a ser demolida tiver mais de 30 anos de construção, o Departamento Geral de Patrimônio Cultural (DGPC) também é acionado para opinar sobre a liberação da licença de demolição. Os documentos exigidos são o Alvará de Obras, documentos de propriedade, IPTU, e o projeto Aprovado na Superintendência de Parcelamento e Edificações (SPE). 5. Fases da obra Demolição e Limpeza do terreno Após o término da demolição solicita-se junto a prefeitura, a baixa da licença e a Certidão de Demolição. A limpeza do terreno engloba também a retirada dos elementos de fundações da edificação demolida, pois tais serviços não são executados pela demolidora. Esta limpeza pode ser retirada manualmente ou mecanicamente. 5. Fases da obra Demolição e Limpeza do terreno Previsão de Máquinas e Equipamentos De acordo com o projeto de canteiro, e os estudos realizados sobre todos os equipamentos de transporte verticais e horizontais, no seu interior, pode-se realizar uma listagem de todos os equipamentos necessários ao desenvolvimento da obra. Com a listagem feita, poderemos então montar uma programação de entrada destes equipamentos a medida das necessidades. Muitas vezes a Construtora não dispõe de todos os equipamentos, necessitando então a locação ou até a compra dos mesmos, o que requer tempo para sua realização, entrega e instalação na obra. 5. Fases da obra Previsão de Máquinas e Equipamentos 5. Fases da obra 6. Instalações provisórias Ligação de Esgotos provisórios Com o Projeto de Canteiro executado, podemos projetar a rede de esgotos provisórios para as instalações previstas, tais como banheiros, cantina, etc. Este projeto é submetido e aprovado junto á CAGECE, que solicita além do projeto, o alvará de obras, o formulário específico, e a ficha verde da ligação de água. A vistoria das instalações é realizada pela CAGECE, que elabora o orçamento da ligação. Após o pagamento, é executada a ligação da rede interna de esgotos ao coletor público. Ligação de Esgotos provisórios 6. Instalações provisórias Ligação de Força Provisória Para solicitarmos a força provisória necessária ao Canteiro de Obras, são necessários os seguintes dados: • Previsão da carga total da edificação • Abertura de pedido de estudo na COELCE, com base na previsão de carga fornecida • Preenchimento de formulário específicoda COELCE, indicando as cargas necessárias durante a obra • Alvará da Obra 6. Instalações provisórias Ligação de Força Provisória A concessionária, após a análise do pedido , informa o tipo de ligação e o tipo de instalações necessárias (PC provisório) á ligação. Após a construção das instalações solicitadas na obra, solicita-se a vistoria da Concessionária, para verificação das instalações e dos cabos de ligação, que serão objeto de um orçamento a ser pago pelo construtor. Após o pagamento do orçamento á COELCE, retorna a obra para efetivar a ligação. 6. Instalações provisórias Ligação de Força Provisória 6. Instalações provisórias Ligação de Água Deve-se encaminhar à CAGECE, uma “Consulta sobre a Possibilidade de Abastecimento”, informando o diâmetro da tubulação da ligação de água necessária ao Empreendimento, juntamente com o alvará de obra. A CAGECE por sua vez, analisa a consulta, levando em conta a sua rede existente no local. Caso esta não esteja em condições para receber a ligação solicitada, a CAGECE geralmente condiciona a realização da ligação solicitada á execução de obra de ampliação de rede. 6. Instalações provisórias Ligação de Água Uma vez equacionada a questão do abastecimento, faz-se á CAGECE, um pedido de ligação, indicando o diâmetro da tubulação necessária, e o posicionamento de hidrômetro através de planta de situação. O pedido de ligação recebe uma matricula (ficha verde) e é realizada uma vistoria no hidrômetro, na obra. Após a vistoria da CAGECE, é emitido então um novo orçamento de ligação do ramal de abastecimento de água que, após o seu pagamento viabiliza a realização da ligação. 6. Instalações provisórias Ligação de Água 6. Instalações provisórias
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