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Gás Sarin Armas Quimicas

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IV MOSTRA CIENTÍFICA DO CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL 
 19 E 26 DE OUTUBRO DE 2015 
 
 
DESENVOLVIMENTO DE ARMAS QUÍMICAS: 
GÁS SARIN 
 
Anderson Eduardo da Silva¹; Ricardo Rodrigo dos Santos¹; Ezilda Jacomassi²; 
Alberto Zimmermann² 
¹Academicos e ²Docentes do Curso de Química Industrial da Universidade Paranaense-UNIPAR 
 
Introdução: Segundo Toni (2015), Sarin, ou GB, é um composto químico organofosforado, 
líquido, incolor e inodoro de fórmula [(CH3)2CHO]CH3P(O)F (2 propanil – 
metilfosfonofluoridato), empregado como arma química e, assim como, seu antecessor 
Tabun, é considerado “Arma de Destruição em Massa” pela Resolução 687 (1991) da ONU. 
Objetivo: Por meio de revisão bibliográfica, esse trabalho tem por intuito demonstrar o uso 
da química como base para a fabricação de uma arma neurotóxica. 
Desenvolvimento: O “2 propanil – metilfosfanofluoridato” foi sintetizado e desenvolvido 
pela primeira vez, nos laboratórios de pesquisa da IG-Farbem em Wuppertal¬Elberfeld (no 
mesmo local onde foi criado o Tabun), no ano de 1939. Oficialmente, foi descoberto 
ocasionalmente enquanto a equipe de cientistas, liderada pelo químico Gehrard Schrade, 
tentava criar um pesticida bastante eficiente (a mesma história do Tabun, coincidentemente 
o chefe da equipe também era o mesmo). Quando o novo composto foi testado, ele se 
mostrou muito mais tóxico que seu antecessor (cerca de duas vezes mais poderoso). O novo 
composto recebeu o nome “SARIN” em homenagens a seus criadores: Schreber, Ambros, 
Rüdiger e Van der LINde (TONI, 2015). Segundo Collaso e Azevedo (2011), os agentes tipo 
G são líquidos sem cor e sabor, miscíveis em água e em muitos solventes orgânicos. O GB 
não tem cheiro e é o agente mais volátil entre estes compostos. Os agentes neurotóxicos GA, 
GB, SD e VX são altamente tóxicos quando inalados, ingeridos ou em contato com a pele e 
olhos. Os efeitos iniciais da exposição dependem da quantidade a qual se é exposto. Os 
efeitos leves e moderados podem surgir até 18 horas após contato dérmico. Os efeitos da 
exposição aos agentes neurotóxicos, qualquer que seja a via de exposição, incluem: secreção 
nasal, opressão no peito, redução do diâmetro da pupila, desânimo, salivação e sudorese 
excessivas, náusea, vômitos, cãibras do estômago, perda do controle da micção e defecação, 
tremor incontrolável, inconsciência, convulsão, paralisia, coma, parada respiratória e morte. 
Os efeitos fatais da exposição ao GA, GB e GD podem ocorrer entre 1 e 10 minutos 
(COLLASO; AZEVEDO, 2011). O tratamento (nesse caso) como outros agentes 
neurotóxicos, necessita da administração de antídotos, no menor tempo possível após o 
contato. Mesmo pessoas que recebam doses não letais, se não tratadas imediatamente, 
podem sofrer danos neurológicos permanentes. 
Conclusão: Por meio de revisões bibliográficas sobre o gás sarin, conclui-se que esse 
composto neurotóxico, quando exposto ataca, principalmente, o sistema nervoso. Sarin ou 
(GB) foi descoberto pelo cientista alemão Gehrard, descoberta essa gerada por um acidente 
ocorrido em seu laboratório. Analisado o seu poder de destruição foi desenvolvido com o 
único propósito de auxiliar na guerra como arma química. 
Referências: 
COLLASO, C.; AZEVEDO, F.A. Riscos da utilização de armas químicas: Parte I – 
histórico. RevInter Revista Intertox deToxicologia, Risco Ambiental e Sociedade, v. 4, 
n. 3, p. 137-172, 2011. 
TONI, A. Agentes Químicos: sarin (GB). Disponível em: <http://www. 
deadlybirds.adrianodetoni.com.br/? p=1363>. Acesso em: 05 maio. 2015.

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