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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
	ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS
Teoria Econômica 
O trabalho foi realizado na disciplina de
Teoria econômica, sob orientação do 
Professor Mauro Cesar de Paula, pelos alunos
Filemon Neto, Dionys Meira da Costa da
Respeito da AED 1 e 2. 
Goiânia 
05/10/2016
Balança comercial 
Nesse relatório temos o objetivo de entendermos o que é a balança comercial, para isso é preciso, em primeiro lugar, definir o que são exportações e importações. As importações dizem a respeito aos gastos que as pessoas, governos, empresas de um país ou alguma outra entidade que não se encaixe nestas definições têm para obter bens ou serviços (alimentos, combustíveis, minérios, veículos, equipamentos, etc.) produzidos em outros países e que são trazidos, ou seja nada mais é que a quantidade de bens e serviços que são produzidos no exterior e adquiridos pelas pessoas, empresas e governo.
As exportações são os bens e serviços que são produzidos em cada país e, em seguida, são comercializados e enviados a clientes de outros países.
Assim sendo, chegamos à balança comercial que é definida como a diferença que há entre o total de exportações menos o total das importações que são realizadas em cada país.
Em determinado momento da economia, onde as cifras referentes às exportações são maiores do que as cifras relativas à importação de bens e serviços, temos uma situação conhecida com superávit comercial. Quando ocorre o contrário, o país importa mais do que exporta, surge o que é chamado de déficit comercial. Existe ainda outra situação, porém bem rara que é à de igualdade entre os dois e neste caso é chamado de equilíbrio comercial.
É muito importante para qualquer país, independente de como enxerga sua economia, ter uma balança comercial positiva (superávit comercial), visto que dessa maneira, entram mais recursos no país através dos ganhos das exportações, isso faz com que a economia em geral tem maiores recursos para realizar e desenvolver novas atividades, fato que tem como consequência o desenvolvimento e o incentivo da economia nacional.
Existem dezenas de fatores que podem afetar a balança comercial, nesse relatório tomaremos conhecimento de alguns que são eles: os custos logísticos para enviar os produtos para outros países; as políticas adotadas por cada país em relação ao comercio internacional; a renda dos habitantes; a taxa de cambio utilizada para as pessoas comprarem moeda estrangeira e o preço dos produtos nos outros países.
Mercantilismo
O sistema mercantil é uma doutrina econômica que agrupa diversas tendências inspiradas na ideia de que o bem-estar econômico de uma nação é proporcional à quantidade de moeda circulante e existente nessa nação. A regra fundamental de toda sua política econômica era a de conservar e aumentar o montante de moeda e dos metais preciosos existentes no país.
Os supostos que se manejavam eram muito rudimentares; assumiam a riqueza no mundo como fixa, que era o mesmo que dizer que no relacionamento econômico não era possível um ganho sem incorrer em uma perda por parte do outro ator (este conceito chega da Escola Escolástica). A nível nacional, é o comércio exterior a chave do poder e a riqueza, através de uma balança comercial sempre positiva. Por outra parte a linha mercantilista assume que o propósito da atividade econômica é a produção e que a riqueza da nação é diferente à somatória das riquezas individuais. Para medir a riqueza, utilizaram a quantidade de metais preciosos, de modo que seu agregado se converteu no objetivo principal da época e já que uma balança favorável injetava metais à nação, era preciso apoiá-la. O ponto de discussão da época era se a balança comercial tinha que ser favorável com todas as nações ou podia haver exceções, para o qual se dizia que se o tipo de importações era insumos não tinha nenhum problema; aliás a exportação de ouro era uma ação recusada salvo se era para importar matérias prima para produtos de exportação. Um ponto importante do pensamento de corte mercantil é que consideram os fatores monetários como os determinantes do crescimento e a atividade econômica, para além dos fatores reais e, por tanto, consideravam que uma oferta monetária trazia mudanças no nível de produto.
O mercantilismo tem surgimento na Inglaterra e França, onde os autores eram mercadores que escreviam a respeito de seus interesses e seu relacionamento com a política econômica. É a época na que a cada homem era seu próprio economista, e isso dava local a uma grande diferença nos temas expostos por cada um; isto é, que a universalidade nos critérios e temas era muito limitada. No entanto, a riqueza e o poder eram os objetivos comuns a todos eles, e, por tanto, escreviam a respeito da política econômica mais oportuna para os conseguir. Desde o século XV até o século XVIII, quando apareceram os modernos Estados nacionais, o capitalismo não só tinha uma faceta comercial, senão que também deu local a uma nova forma de comerciar, denominada mercantilismo. Esta linha de pensamento econômico, este novo capitalismo, atingiu seu máximo desenvolvimento na Inglaterra e França. O sistema mercantilista baseava-se na propriedade privada e na utilização dos mercados como forma de organizar a atividade econômica. A diferença do capitalismo de Adam Smith, o objetivo fundamental do mercantilismo consistia em maximizar o interesse do Estado soberano, e não o dos proprietários dos recursos econômicos fortalecendo assim a estrutura do nascente Estado nacional. Com este fim, o governo exercia um controle da produção, do comércio e do consumo.
A principal caraterística do mercantilismo era a preocupação por acumular riqueza nacional, materializando-se está nas reservas de ouro e prata que tivesse um Estado. Dado que os países não tinham grandes reservas naturais destes metais preciosos, a única forma de acumular era através do comércio.
Fisiocrática
Criada na metade do século XVIII pelo francês François Quesnay, a teoria fisiocrática foi idealizada no livro “Tableau Economique” que significa quadro econômico.
A Escola Fisiocrática se opunha ao mercantilismo, para os fisiocratas as práticas mais importantes para o crescimento da economia e prosperidade do Estado era a agricultura, toda fonte de riqueza era a terra, pois possibilitava grande margem de lucro com pouco investimento.
Nesta tese era defendido o liberalismo econômico, que consistia na não intervenção do Estado na economia. Para a fisiocracia, a economia era governada por uma ordem natural, sendo inútil tentar modificar com a aplicação de leis e regulamentos.
Como a produção agrícola era considerada a única fonte de riquezas, entendia-se que os impostos deveriam recair sobre a terra, onerando os seus proprietários e liberando a sociedade de obrigatoriedade de contribuição.
Neste período de desenvolvimento da economia com base na agricultura, as classes sociais se existentes e atuantes eram:
Classe agrícola, composta por proprietários de terra, arrendatários, camponeses;
Classe manufatureira, formada por artesãos que desenvolviam suas atividades nas cidades, também conduzidas de forma capitalista assim como na agricultura.
Ao criticar o sistema fisiocrata, Marx afirma que o excedente provém do trabalho assalariado, constituído a mais-valia, ou seja, a exploração do trabalho dos assalariados como fonte de lucros, prática essa típica do capitalismo.
Clássica 
A teoria clássica foi criada por Adam Smith em 1776, com a publicação da obra Riqueza das Nações, a partir da teoria da fisiocracia, que embora possuísse diversas limitações foi de extrema importância.
A Escola clássica se desenvolveu no período histórico em que aconteceu a Revolução Francesa e a Revolução Industrial. Até a metade do século XIX o trabalho agrícola ou industrial era considerado fonte única de riquezas e a economia foca seu estudo e no formação e preço dos bens.
Os economistas clássicos fundamentam seus pensamentos com base na liberdade e racionalidade dos agentes econômicos,que incentiva os indivíduos satisfazerem suas necessidades sem preocupação com o bem estar coletivo.
Contra o pensamento da escola clássica surgiram diversas teorias a partir de 1820, como o intervencionismo de Sismondi, o industrialismo de Saint-Simon, o sistema nacional de economia política de Liste, o socialismo utópico de Fourier e Proudhon.
Inicialmente Sismondi era seguidor da escola clássica, depois tornou-se o principal crítico do capitalismo de industrial. Sismondi foi precursor do socialismo, mas foi Marx quem primeiro a análise da escola clássica de forma integral.
A reação ao pensamento clássico resulta no pensamento socialista e no pensamento marxista. O pensamento não socialista propaga a intervenção do governo para corrigir falhas do sistema capitalista, são adeptos dessa corrente, List, Keynes e Sismondi.
Fontes Bibliograficas:
Internet:
www.factum.com.br
www.gestiopolis.com
www.economiabr.net
https://economiafenix.wordpress.com/tag/fisiocracia/
Livros: 
Enciclopédia “Ciências Econômicas. ’’

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