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D. tributario I

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PROFESSOR: Leonardo Andrade Rezende Alvim
09/08/2012
Livro: Ricardo Alexandre
Livro: Leandro pausen (comentado)
Livro: Luciano amaro
Livro: fala sobre direito financeiro: Ricardo lobo torres
Aula do dia 16/08/12
Noções Introdutórias:
Direito Tributário e Direito Financeiro.
O Direito Financeiro congloba os princípios e normas jurídicas que regulam a atividade financeira do Estado, se ocupando das receitas e das despesas do Estado e também dos orçamentos;
O Direito Financeiro, portanto, cuida tanto de receitas originárias, como operações de crédito (empréstimos e títulos públicos), patrimoniais, industriais e comerciais, como receitas derivadas, dentre as quais se incluem os tributos. Cuida, também, da despesa pública (gastos estatais) 
O tributo é uma das espécies de recurso que o Estado tem. È uma das espécies de receita do Estado.
O direito financeiro cuida das receitas, faz previsão e orçamento delas. Uma despesa é vinculada a uma determinada receita (ex; construir uma ponte precisa de uma receita). 
Dentro do direito financeiro temos as receitas e defesas. As receitas se dividem em originarias e as derivadas. Os tributos estão dentro das derivadas (espécie de receita)
O Direito Tributário, por sua vez, regula e restringe o poder do Estado de exigir tributos e regula os deveres e direitos dos contribuintes, isonomicamente, tendo por objeto a relação jurídica travada entre o Estado e o contribuinte;
O direito tributário tem como objeto a relação jurídica composta pelo Estado e o contribuinte, regulando esta relação jurídica tributária, com seus direito e obrigações em cada parte. Ex: o dono de um carro que paga seu IPVA esta dentro desta relação. Mesmo que o carro seja fruto de contrabando, o anterior não interessa, o que interessa é a relação. Não altera o direito tributaria, e sim em outras áreas como penal e civil.
Surge o direito tributário para impor limites ao Estado em tributar, para evitar absolutismo no poder de tributar. Tem que haver equilíbrio.
Definição de Tributo: artigo 3º, Lei n.º 6.830/80.
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
O pagamento dos tributos deve ser feito em moeda, não sendo permitido o pagamento em bens ou trabalho. O STF já declarou a inconstitucionalidade de lei do DF que permitia ME, EPP e médias empresas a pagarem tributos por meio de materiais (ADI 1917/2007
Definição do que é tributo: artigo 3º. 
O PAGAMENTO do tributo É EXCLUSIVAMENTE EM DINHEIRO. 
A LC 104/2001 acrescentou o inciso XI ao artigo 156 do CTN, permitindo a dação em pagamento de bens imóveis, como forma de extinção do crédito tributário. Trata-se de uma exceção e necessita de lei do respectivo ente;
A LC 104/2011 atualmente havendo lei especifica do ente tributante é possível o pagamento por bens imóveis como forma de exceção. SE o município de betim aceitar como pagamento de iptu, desde com lei especifica, o pagamento de tributo poderá ser feito em bens imóveis. Ele permite, abre uma possibilidade mas TEM QUE TER LEI!!! É EXCEÇÃO. 
A prestação é sempre compulsória, sem exceções.
A prestação é compulsória: SEMPRE, obrigatória.
Nota: taxa é similar tributo, determinada por lei. Já a tarifa não, ela é opcional, determinada pelo contrato.
“não decorrente de ato ilícito”: isto distingue os tributos das multas;
Não decorre de ato ilícito: em uma determinada lei está uma determinada situação hipotética que quando o sujeito praticar determinada conduta, provoca o fato gerador de tributo. Indicativos de riqueza e não pratica de ilicitude. Por isso multa não é tributo pois ela é uma sanção de ato ilícito.
Nota: impostos não são tributos estatais!!! Cuidado!
Não se pode confundir, entretanto, que a hipótese de incidência não possa ser um ilícito, com o fato da ocorrência do fato gerador decorrer de uma atividade ilícita;
Jogo do bicho, clinica de aborto, trafico de drogas: possuir renda gera tributo, mas não interessa se ela veio de algum exemplo acima. Ex: operação ilícita gera uma riqueza (esta gera um tributo, uma vez que por si só pode ser distinguida no direito tributário, o que interessa é a existência da riqueza). 
“pecúnia non olet” (HC 77.530-4/RS).
Pecúnia non olet: dinheiro não cheira.
O tributo sempre deve ser criado por lei (ou MP), sem exceções. Alterações de alíquotas, contudo, comportam exceções;
SEMPRE DEVE ser criado por lei ordinária ou complementar. Exceção alíquotas, suas alterações pode ser por decreto (preceitos normativos secundários)
A atividade administrativa de cobrança é plenamente vinculada;
Ato administrativo vinculado, não há juízos de conveniência, oportunidade, utilidade ( não há atos discricionários). 
Irrelevante o destino da arrecadação.
Resumo da aula passada: 
O estado como forma de arrecadação utiliza-se apenas os tributos? Errado. Utiliza-se de receitas originarias e derivadas.
Direito financeiro: objeto é tanto as receitas como as despesas, trata do orçamento como um todo.
Direito tributário: objeto é a relação jurídica delimitando obrigações. Sendo que o que vem antes (operação ilícita) e o que vem depois (se depois de pago o tributo, o administrador público der destino diferente do arrecadado não interessa para o direito tributário).
O CTN (código tributário nacional), não permite o pagamento de tributos por utensílios, o stf concorda alegando que o disposto no CTN é exaustivo e não permite. 
Mas lembrando que hoje (desde lei 104) desde que exista lei especifica do ente tributante é possível o pagamento com imóveis.
E por fim: MULTA NÃO É TRIBUTO.
Aula do dia 17/08/12
Tributos em Espécie: Correntes: Teoria dualista, tripartida, quadripartida, pentapartida.
Tributos em Espécie:
Teoria dualista, bipartida ou bipartite: impostos e taxas;
Teoria tripartida, tricotômica ou tripartite: impostos, taxas e contribuições de melhoria;
Teoria quadripartida, tetrapartida ou tetrapartida: impostos, taxas, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios;
Teoria pentapartida ou quinquipartida: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais.
Dualista: impostos e taxas
Tri: impostos e taxas contribuições de melhorias CTN adota esta
Quadri: impostos e taxas contribuições de melhorias e empréstimos compulsórias
Penta: impostos e taxas contribuições de melhorias e empréstimos compulsórias e contribuições especiais.
A CF, em seu artigo 145, dispõe que a União, os Estados, o DF e os Municípios poderão instituir impostos, taxas e contribuições de melhoria, mesma disposição do artigo 5º, do CTN;
O STF adota a teoria quinquipartite;
Qual a classificação do CTN e do STF? 
Olhar artigo, 145, 149, 195 da CR/88 desta forma o STF define que é penta, pois a constituição aborda outros tipos. Cuidado, a CR/88 estabelece 5 tipos!!! Mas não estão dispostos só no artigo 145! PROVAAAAAA! Se perguntar só do artigo 145 são 3! 
A denominação que a lei dá para determinado tributo, não determina a natureza jurídica dele. O que determina é a caraterística daquele tributo, base de calculo e o fato gerador. 
As contribuições especiais dividem-se em: (i) sociais gerais; (ii) de intervenção no domínio econômico; (iii) de interesse de categorias profissionais ou econômicas; (iv) sociais para a seguridade social.
- impostos: já vem descriminados exaustivamente na constituição. Somente a União mediante lei complementar pode criar novos impostos.
- taxa: 
- contribuições especiais são 4: 
- Sociais gerais: contribuição ao salario educação
- Intervenção no domínio econômico: cide combustível
- interesse de categorias profissionais ou econômicas: sesc, senai, sebrae, senat, 
- sociais para seguridade social; cofins, pis.
Exemplo prático da importância da classificação.
Artigo 146 da CF:
Art. 146. Cabe à lei complementar: 
        III - estabelecernormas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
        a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; 
COFINS: LC 70/91 e Lei 9.718/98;
CLASSIFICAÇÃO: 
Não esquecer o artigo 146: só a definição de contribuinte, base de calculo e fato gerador referente ao imposto que deve precisar de lei complementar. 
Cofins: espécie de contribuição especial (sociais para seguridade social), foi instituída pela LC 70/91 e foi alterada pela lei ordinária 9718/98 (lei ordinária pode alterar desde que de matéria ordinária).
Classificação dos tributos em “vinculados” e “não vinculados”, dependendo da existência de atividade específica ao sujeito passivo;
O autor Geraldo Ataliba classificou os tributos em vinculados (aqueles vinculados a uma atuação, atividade estatal específica ao contribuinte) e não vinculados (não estão vinculado à atividade estatal especifica a um contribuinte). Neste entendimento só adota o entendimento dualista. Taxa: vinculada. Imposto não vinculada. O STF não aceitou este posicionamento. 
O artigo 4º, do CTN, diz que:
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
        I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
        II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.
Distinguem-se, portanto, os tributos (salvo contribuições especiais), pelo FG e base de cálculo.
Aula do dia 24//08/12
Aula passada falou-se que o nome que da ao tributo, não determina a natureza jurídica, tem que analisar. O IPI incide ao importador, mas a lei determina que quando houver entrada de um determinado produto, tem que ter um dos tributos que é o IPI, na hora de repassar o produto, mesmo que não sofra processo de industrialização há uma nova incidência do IPI. Alguns doutrinadores dizem que é bitributação. Mas as vezes o nome da tributação ta diferente e não é.
Impostos.
São tributos não-vinculados, nem a uma atuação específica a um contribuinte, nem à destinação de sua arrecadação, salvo exceções constitucionais (art. 167, IV);
Incidem sobre manifestações de riqueza do sujeito passivo, ligando-se à idéia de solidariedade social.
IMPOSTOS:
NÃO VINCULADO a uma situação estatal, quando coloca como fato gerador a propriedade de imóveis rurais, não implica em atuação estatal. Outro exemplo é do IPVA, ele não é para consertar estradas, ele é indicativo de riqueza, o produto da arrecadação não é para algo especifico.
É uma espécie tributaria não vinculada a uma atuação especifica a um contribuinte e nem à destinação de sua arrecadação, o fato gerador vai ser indicador de riqueza (criada, acumulada, circularizada ou consumida). 
É importante lembrar que sobre uma única riqueza existe vários tributos e é licito, mas não é bitributação (ilícita), pois esta só ocorre se houver o mesmo fato gerador e base de calculo!
Exemplos: vender mercadoria, obter renda, ser proprietário de imóvel, de veículos, prestar serviços;
A CF atribuiu competência privativa a cada ente federado para os impostos;
A União, contudo, possui competência residual, mediante lei complementar, criar outros impostos, não-cumulativos e com FG e BC distintos dos demais.
Espécies tributárias: 
Prova!!!!
A união pode criar mediante lei complementar, criar outros impostos não cumulativos e com FG e BC distintos dos demais, COMPETENCIA RESIDUAL!! E a união tem outra possibilidade que é os impostos extraordinários em época de guerra e nem precisam de FG e BC distintos!!!
Há, ainda, além da competência residual, competência da União para criar, na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária (art. 154, II, CF), por lei ordinária, salvo aspectos econômicos imunes;
A CF não cria os tributos, apenas atribui competência para que os entes públicos o façam.
Ex.: impostos sobre grandes fortunas;
A CF NÃO CRIA TRIBUTOS!! ELA DÁ COMPETENCIA PARA OS ENTES PUBLICOS CRIAREM!!! EXEMPLO: permissão da CF para criação de impostos sobre grandes fortunas (mas este nunca foi criado). Então precisa da CF permitir (dar competência) e precisa do ente exercer e instituir o tributo (exemplo, betim não tinha iptu).
Nota: CTN é lei complementar!
Deve o ente público editar lei ou MP definindo seus fatos geradores, base de cálculo, alíquotas e contribuintes;
No tocante aos impostos, especificamente, contudo, de acordo com o artigo 146, III, a, da CF, lei complementar deve definir os fatos geradores, base de cálculo e contribuintes;
O STF entende que os Estados podem exercer a competência plena, acaso a União não edite a LC. Ex: IPVA (RE 191.703-AgR/SP)
O STF.... quer dizer os Estados podem exercer a competência suplementar plena, acaso a União não edite lei complementar. 
De acordo com o artigo 145, § 1º, da CF, “sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”.
Impostos reais são aqueles que não levam em consideração aspectos pessoais ou subjetivos, incidindo sobre coisas, como o IPTU, IPVA, ITR, IPI, ICMS;
Impostos pessoais incidem de forma subjetiva, considerando os aspectos pessoais do contribuinte, sendo o maior exemplo o IR;
“Sempre que possível”: havendo possibilidade, sempre observarão a pessoalidade.
A CF fala tão-somente em “impostos”, mas, segundo o STF, nada impede que o princípio da capacidade contributiva seja levado em consideração nas taxas.
De acordo com o artigo 145....
Chamado de principio da capacidade contributiva nada mais é que a decorrência que o principio da igualdade. O artigo diz que sempre que possível os impostos terão caráter pessoal (ELE DIZ IMPOSTOS E NÃO TRIBUTOS, CUIDADO!). OS IMPOSTOS PESSOAIS são aqueles que observam o aspecto econômico, subjetivo do contribuinte. 
Quando pago imposto de renda olha o caráter pessoal, subjetivo de quem ta pagando o imposto.
Já o imposto real olha o objeto em si. Exemplo: o ipva não olha o pessoal, olha apenas a coisa em sim mesma. Exemplo: pobretão ganha mercedes. Ele vai pagar o ipva do mesmo valor que o rico.
Desta forma, o imposto SEMPRE QUE POSSIVEL, deve ter caráter pessoal. Mas pode haver impostos que não são pessoais. 
IPTU progressivo: de forma geral é imposto real. Mas quando surgiu o progressivo, olhava o pessoal.
Olhar as taxas, também podem ter o principio da capacidade contributiva. 
TAXAS: 
Segundo o artigo 145, II, da CF, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição. 
O ente político com competência para instituir a taxa será que presta o serviço público ou exerce o poder de polícia.
TAXAS:
TODOS OS ENTES UNIÃO, ESTADO E MUNICIPIO pode instituir taxa. Quando vamos pagar? Pelo exercício de policia, ou pela utilização seja efetiva ou potencial de serviços públicos.
Então qual ente terá competente? Quem estiver exercendo o serviço ou o poder de polícia. 
EX: se o serviço é geral, não pode ser identificado determinada pessoa, NÃO pode cobrar taxa, se cobrar é inconstitucional.
Porém se em tese, cada pessoa produz uma certa quantidade de lixo, a taxa de recolhimento do lixo (conforme divisibilidade e especificidade) é constitucional. 
Aula do dia 30/08/12
Recapitulação da aula anterior:
Vimos que o artigo 145, paragrafo 1º, diz que OS IMPOSTOS sempre que possível observarão a capacidade econômica do contribuinte, ou seja, pessoal. Istorefere-se a determinação se é pessoal ou não (se é pela coisa). Exemplo: imóvel de 1 milhão de reais (olha o objeto imposto real), já nos impostos pessoais tipo imposto de renda, observa se a situação subjetiva para saber quanto o indivíduo vai pagar.
Stf entende que não vai ser inconstitucional se a taxa também observar a capacidade pessoal. Exemplo: se o cartório cobra taxa olha como referencia o valor do imóvel, então ela seria proporcional ao imóvel. Outro exemplo: taxa que leva em conta o patrimônio liquido da empresa que está na bolsa de valores. 
TAXAS:
As taxas devem sempre ter caráter de especificidade e divisibilidade (pode mensurar o numero de vez que o Estado serviu a um contribuinte) a um determinado contribuinte.
Quais vão ser os fatos geradores de uma taxa? Qual situação abstrata? Uma situação do Estado (qualquer uma? Não! São serviços públicos e efetivo exercício do poder de policia).
Cuidado, o exercício do poder de polícia tem que ser efetivo, tem que existir!! Já o serviço público basta ter sido posto a disposição mesmo que o contribuinte não tenha utilizado. Exemplo: o caminhão de lixo passa na sua porta, mesmo que você não tenha colocado o lixo para fora. 
O ente politico com competência para instituir a taxa será que presta o serviço publico ou exerce o poder de policia. Não tem situações exaustivas que definem quais taxas. Se o ente consegue definir para quem esta sendo requerida a taxa (que é criada para determinado serviço), se consegue ser divisível. As taxas não tem fim, basta que seja especifica e divisível, pode criar taxas. Exemplo: bombeiro cria taxa para fiscalizar extintor de incêndio. A competência é definida pelo órgão que faz o serviço conforme definido na constituição artigo 21, 22.... NÃO É OBRIGATORIO CRIAR TAXA!! PODE OU NÃO......
Exemplo 2: proprietário do carro paga IPVA, mas também taxa de licenciamento para emitir documento de licenciamento, mesmo que o segundo seja consequência do primeiro. Há dois fatos geradores diferentes.
Exemplo 3: o produtor de milho, planta, beneficia, vende. Pelo fato de beneficiar paga IPI, se vende paga ICMS. Se tiver órgão ambiental fiscalizador ainda paga uma taxa.
Taxas de Polícia: têm por fato gerador o exercício regular do poder de polícia.
Conceito de exercício do poder de polícia dado pelo artigo 78 do CTN:
“atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.
A lista é exemplificativa;
Só se pode cobrar taxa de polícia pelo efetivo exercício desse poder;
A existência de um órgão é suficiente, mesmo que este não comprove haver realizado fiscalizações individualizadas no estabelecimento;
É, contudo, ilegítima, a cobrança anual, sem novo procedimento de fiscalização.
O que é o exercício do poder de policia? Está no artigo 78 do CTN. O rol é meramente exemplificativo. 
O que é efetivo no poder de policia: ter órgão competente que exista e faça o serviço, mas não necessariamente todos tem que “sofrer” a fiscalização por exemplo. STF: basta existência de um órgão e fiscalize uma porcentagem de pessoas.
Existe uma taxa que os municípios cobram que você tem que apontar onde você funciona. O órgão vai lá e ve que você esta lá. Mas nos outros anos, como já fiscalizou que está correto, não acontece fatos geradores posteriormente, lembrar que a taxa não é inconstitucional (ela é específica, indivisível), mas ela não deve ser mais cobrada pela não existência do fato gerador.
Taxas de Serviço.
Taxas de serviço: não precisa ser efetivo, basta o potencial. 
Só é possível sua criação, mediante a disponibilização de serviços públicos que se caracterizem pela divisibilidade e especificidade;
O conceito de serviços públicos específicos e divisíveis também está no CTN, nos artigos 79, I e II.
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;
        III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.
Para o STF, portanto, os serviços públicos gerais devem ser financiados por impostos e os específicos por taxas.
Para o STF, portanto, os serviços públicos gerais devem ser financiados por impostos e os específicos por taxas.
 
Aula do dia 31/08/12
Taxa: lei + divisível+ especifico.
Imposto: geral + lei.
Súmula 670 do STF: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado por taxa;
A EC 39/02 permitiu a instituição da contribuição de iluminação pública;
Sumula 670 STF não pode remunerar por taxa a iluminação publica. Porem hoje após EC 39/02 passou a permitir a contribuição para iluminação publica, mas não é natureza jurídica de taxa (esta continuou a ser inconstitucional). 
Taxa de coleta domiciliar de lixo x Taxa de limpeza dos logradouros públicos.
Taxa de coleta domiciliar de lixo (TAXA constitucional) e limpeza dos logradouros públicos (inconstitucional, não sabe a natureza jurídica desta contribuição).
A cobrança de taxa de serviço pode ser feita em face apenas da disponibilização ao contribuinte de um serviço público específico e divisível, mesmo sem a efetiva utilização. Deve ser, contudo, disponibilizado. Ex.: taxa de coleta domiciliar de lixo;
Nota: o exercício de polícia precisa ser efetivo, existência de um órgão responsável que faça fiscalizações. 
Tem que lembrar que o conceito de efetivo não precisa ser porta a porta, mas não pode ter órgão de faixada, tem que ter órgão e funcionar.
Para a prestação do serviço publico tem que ser colocado à disposição, mas tem que existir!!!! EX: taxa de agua , tem rede mas não tem agua. Então tem que ser efetivo (exercício de poder de polícia), tem que ser colocado a disposição (aqui já tem taxa de serviço público) e não disposição (não pode taxa).
Prova: taiobera cobra taxa de fiscalização porem não funciona. INCONSTITUCIONAL!
Efetivo:
Órgão fiscalizador só no papel: não pode cobrar taxa
Fiscaliza vários contribuintes: posicionamento do STF, pode cobrar taxa mesmo dos que não foram fiscalizados
Fiscaliza todos: pode cobrar taxa
Segundo a CF, as taxas não podem ter base de cálculo própria de impostos (art. 145, § 2º). O CTN proíbe que tenham BC “idênticos” aos dos impostos (art. 77, § ún.).
Lembrem-se de que a BC dos impostos não dimensiona um custo do estado, referente a serviço público específico e divisível;
As taxas não podem ter base de calculo própria de impostos (diz o CR/88) , já o CTN diz idênticas.
Uma vez que o imposto olha indicativo de riqueza para capacidade contributiva, exemplo: pessoa possuir imóvel, base de calculo é o tamanho da condição econômica. Já nos casos a hipótese de incidência da taxa é uma atuação (prestação do serviço publico e efetivo poder de policia, desde que divisível e especifico) do estado se é referível a você e não uma condição econômica. A taxa não pode ter uma base de calculo dimensionando a condição econômica do contribuinte. Então a base de calculo deve dimensionar a atuação estatal.
Agora o CTN fala não pode ser idêntico: não pode idêntica aos impostos que existiam na constituição, mas se baseasse a taxa condição econômica e não existia imposto relativo, pode taxa então.
CR/88 fala que não pode ser própria: a constituição proibiu mais que o CTN, mais amplo, se taxa baseada na condição do contribuinte, é INCONSTITUCIONAL. 
Aula do dia 06/09/12
Aula passada: impostos: na hipótese de incidência é sempre a condição econômica do contribuinte seja ela real ou subjetiva, já a base de calculo é a dimensão econômica da hipótese de incidência. Ex: proprietário de veiculo automotor *(hipótese de incidência), valor do carro (basede calculo)
taxa: atuação estatal (prestação do serviço publico e efetivo poder de policia, desde que divisível e especifico), já a base de calculo é o custo da atuação estatal. Exemplo: expedição da certidão (atuação estatal), já a base de calculo é o custo desta expedição para a pessoa que pegou.
Deve existir uma correção razoável entre o valor da taxa e o custo que o Estado teve para prestar o serviço;
Súmula 595 do STF: É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica a do imposto territorial rural.
Custas judiciais possuem natureza jurídica de taxas, tendo por base de cálculo o valor da causa ou da condenação;
Súmula 667 do STF: Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa;
O município de São Carlos-SP instituiu uma taxa de coleta domiciliar de lixo rateada proporcionalmente à área construída de cada imóvel beneficiado e o STF (RE 232.393-SP) considerou que tal fato seria apenas “um dos elementos que integram a base de cálculo do IPTU”, não identificando-se com sua BC.
O STF vem considerando constitucionais, ainda, a criação de taxas com valores fixos constantes em tabelas que tomem como referência grandezas que, a rigor, poderiam ser consideradas como bases de cálculo próprias de impostos;
Base de calculo própria conforme constituição fala: é a dimensão de uma condição econômica do contribuinte é próprio do imposto então as taxas não podem ter. constituição foi mais ampla.
Diferente do CTN que fala que não pode ser idêntico. Neste caso, só não poderia ser idêntico a de um imposto que já existe. 
Exemplo: patrimônio líquido nas sociedades anônimas refere-se a uma condição econômica. Típica, portanto, de imposto. 
Ex: taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários, variável em função do patrimônio líquido, onde o STF entendeu consistir apenas um “fator de referência”. Não havia a incidência de uma alíquota sobre o PL, mas um valor fixo por faixas de PL.
Este mesmo raciocínio utilizo o STF para considerar constitucional taxa paga aos cartórios de SP para transferência de imóveis, onde se considera o valor do IPTU;
Percebam que o STF parece admitir que bases de cálculo de taxas tenham como referência base de cálculos próprias de impostos;
O que seria “própria de”? Sempre ao utilizar alíquotas fixas? 
Cartório tem que dar autenticidade e publicidade, neste caso não faz diferença para o cartório se tenho um imóvel de 10 milhões ou de 100 mil. Só vai registrar. Não teria que ter custo diferente em função do valor de imóvel, mas não é o que acontece. Mas o stf vem permitindo estas taxas desde que tenham limite em faixas de valores, pois tem que se caracterizar com taxa.
PROVA:O STF PERMITE A APLICAÇÃO DA CAPACIDADE CONTRIBUTITA NAS TAXAS? SIM!!! Caso referido no ultimo paragrafo acima dos cartórios. 
 
Distinção entre Taxas e Preços Públicos.
Preço público não é tributo, mas sim receita originária decorrente da contraprestação por um bem, utilidade ou serviço numa relação de cunho negocial em que está presente a voluntariedade (não há obrigatoriedade do consumo) – Leandro Pausen
DISTINÇÃO ENTRE TAXAS E PREÇOS PÚBLICOS
Todos os serviços públicos são taxas? E são remunerados por taxas? Não!!! Então quais são?
Distinguir quais serviços públicos será remunerado por taxas e quais serão remunerados por tarifa (preço publico). 
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
        Parágrafo único. A lei disporá sobre:
        III - política tarifária; 
Hoje, então, discute-se quando se pode remunerar a prestação de um serviço público por tarifa.
Alguns doutrinadores entendem que, quando o Estado prestar o serviço, por meio de regime de concessão ou permissão, definirá sua política tarifária livremente (Aurélio Pitanga Seixas Filho);
Outros entendem que o artigo 175 refere-se aos serviços públicos de uma forma genérica, enquanto o artigo 145 refere-se apenas aos serviços de “utilização compulsória”. (Hugo de Brito Machado).
Artigo 175 da CR/88: 
Serviço público: pelo aspecto subjetivo, objetivo e forma sobre regime do direito publico.
Para alterar taxa conforme CTN, teria que haver lei, então para a Cemig não seria bom depender de lei. È mais interessante para a pessoa que esta prestando serviço público ser remunerado por tarifa. 
Uma parte da doutrina entende que compete livremente ao legislador remunerar a prestação do serviço público por taxa ou tarifa. E a outra parte da doutrina diz que tem que verificar não o que a lei ordinária fala e sim a natureza do serviço público. 
Mas, daí, vem a questão: o que seriam “serviços de utilização compulsória”?
O Ministro Moreira Alves propôs a seguinte classificação: 1) serviços públicos propriamente estatais, em cuja prestação o Estado atue no exercício de sua soberania. Remunerados por taxa. Ex.: serviço judiciário, e de emissão de passaportes; 2) Serviços públicos essenciais ao interesse público: são serviços prestados no interesse da comunidade. Remunerados por taxa. Ex.: Distribuição de água, de coleta de lixo, de sepultamento.
3) Serviços públicos não essenciais e que, não utilizados, disso não resulta dano ou prejuízo para a comunidade ou para o interesse público. Podem ser cobrados mediante preço público. Ex.: serviço postal, os serviços telefônicos, telegráficos, de distribuição de energia elétrica, de gás, etc. 
Exemplo: sepultamento é compulsório, eu não tenho escolha. Outros exemplos: atividade jurisdicional, emissão de passaporte.
Outros não são compulsórios: fornecimento de gás, luz elétrica.
Esta diferença começou pelo STF: o que seria serviços compulsórios?
Percebam o caráter relativo de “essenciais” ou “não essenciais”.
Hoje, por exemplo, o STF passou a entender que o serviço de água e esgoto pode ser remunerado por tarifa ou preço público.
 Cuidado há julgamento do STF que a agua hoje pode ser remunerado mediante tarifa. Judicialização da politica. 
Uso de bem público: Não há previsão de constitucional para instituição de taxa pelo uso de bem público.
O mero uso do bem publico que não implica em atuação estatal, não há autorização para instituição de taxas! VAI CAIR ISTO NA PROVA! PROFESSOR AVISOU! Questão aberta, uso de bem publico mas não tem prestação de serviço.
Destinação das taxas: as taxas são tributos com finalidade específica a determinar o destino do seu produto.
Destinação das taxas: custear o serviço publico que foi prestado. ENTÃO NÃO PODE DESTINAR PARA OUTRO SERVIÇO PUBLICO PELO QUAL NÃO FOI INSTITUIDO.
Não se permite a vinculação de taxas a entidades privadas ou mesmo a serviços públicos diversos daqueles a que tais recursos se destinam. Ex.: Caixa de Assistência dos Advogados;
Permite-se em favor da própria OAB destinação de parcela das custas judiciais;
A anuidade paga à OAB não possui natureza jurídica de taxa.
A oab é entidade de direito publico, então a taxa pode ir pra ela, mas a outra entidade que ela criou não pode receber a remuneração da taxa pois é direito privado. EX: estacionamento da oab, hospital da oab. Então custas judiciais pode ir para OAB.
A anuidade da OAB não possui natureza jurídica de taxa: única!!! Os outros órgão tipo crea, são taxas!
“A OAB tem natureza jurídica especial e única, sui generis, sendo pessoa jurídica de direito público interno, que executa serviço público federal, porém não equiparável à autarquia nem à entidade paraestatal. O art. 139, § único, do antigo Estatuto da OAB dispunha que "Não se aplicam à Ordem as disposições legais referentes às autarquias ou às entidades paraestatais".
2ª PARCIAL
Contribuição de Melhoria
A contribuição de melhoria teria surgido na Inglaterra, em 1605, quando houve uma obra de saneamento do rio Tâmisa, com valorização dos imóveis ribeirinhos (betterment tax);
A CF apenas diz o seguinte:
Art. 145. A União,os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Contribuição de melhoria
É uma outra espécie tributaria. Qual seu pressuposto, como é instituída? Competência: todos os entes!! União, DF, estado e município. 
Estas contribuições são instituídas quando há a realização de uma obra pública que tenha como consequência uma valorização imobiliária;
Tem que ser decorrente de obra publica, de uma atuação estatal e não prestação de um serviço publico. Deve haver valorização imobiliária para aquelas pessoas que sejam beneficiarias daquela obra.
Alguns dizem que o FG é misto, pois depende de uma atuação estatal e de uma valorização imobiliária;
Para instituição deste tributo deve ter fato gerador que leva em consideração a realização de obra publica e a valorização. Então o fato gerador é misto! Não basta uma das duas para gerar o fato, tem que ter as duas!!!! 
Existe um limite total, que o valor da obra e um limite individual, que é o total da valorização para cada imóvel.
Limites: há dois
Ex: obra custou 100 e tinha 10 imóveis, cada um pagava 10 então
Um global: montante que custou para o estado não pode dividir mais doq eu custou para os indivíduos.
Um individual; não pode passar da valorização que seu imóvel teve. Então se o imóvel só valorizou 5, só pode pagar ate ai. 
Há discussão sobre a necessidade de “valorização imobiliária” (Paulo de Barros Carvalho, Ruy Barbosa Nogueira e Hugo de Brito Machado). Alguns entendem que basta ocorrer “qualquer benefício” (Bernardo Ribeiro de Moraes), embora a maioria entenda sobre a necessidade de valorização imobiliária;
Quais imóveis? Ate quanto valorizou? 
Para o Estado, não é porque ele tem obrigação de fazer que não significa que ele não pode cobrar. 
Existe hoje o ativismo judicial e com isso tem que equilibrar se é constitucional cobrar em um bairro e no outro não. Bairro pobre: custeou com condições de melhoria e no bairro nobre custeou com imposto. Fator discriminativo. A contribuição de melhoria na época que era mais frequente era constitucional e adotavam a forma que quisessem. Hoje já não institui muito. Hoje os casos concretos, pela evolução jurisprudencial daria problema. Pois o governo se fizer só em bairros pobres tem que ter fator de discriminação respaldado na constituição, se não é inconstitucional. Se fizer só em bairros mais ricos? Tirar dos mais ricos. Será que não seria uma politização?
Hoje não se institui porque os municípios já estão com mais dinheiro em cofres públicos e tem muita dificuldade operacional. 
Na lei que institui a condição de melhoria prevê a obra e o custo, o projeto, o percentil, uma serie de requisitos que institui a condição da melhoria. Previsão legal. A lei tem que ser aprovada no projeto administrativo, depois de promulgar, tem que fazer a obra, depois laudo, depois comunicação a cada um. Cobra de cada um. 
Valorização imobiliária; a constituição não falou! Entendimento minoritário: bastava qualquer beneficio, melhoramento qualquer consequente da obra. Mas a corrente majoritária diz que precisa ser valorização imobiliária sim!!! Outro ponto abordado é que É NECESSÁRIO TER OBRA!! Então se não tenho asfalto e coloco, isto é obra. Mas se já tenho ao asfalto e só cubro os buracos, não é obra (recapeamento de asfalto). PROVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
Discute-se também sobre a necessidade de uma lei para cada obra, entendendo-se, majoritariamente, no primeiro sentido;
No livro do Leandro Pausen, há menção a Roque Joaquim Volkweiss, que diz que “equivocada e habitualmente vêm fazendo alguns Municípios, que apenas incluem, em sua Lei Orgânica, ou mesmo em Código Tributário, a previsão genérica para a respectiva cobrança, de tal forma que, mediante simples decreto do Executivo e conveniências do momento, passam a cobrá-la”.
Discussão: precisa ter uma lei para cada obra? Ou pode ter uma genérica e depois publica um edital para as obras? Majoritariamente diz que é para cada obra. 
Entendendo, certa vez, em sentido contrário, o STJ disse que “a lei, em princípio, é autoaplicável. A regulamentação só se faz necessária quando aquela ou norma superior assim o determinar ou decorrer da natureza do instituto. O Código Tributário do Município de Campo Grande reúne os elementos suficientes, no tocante à contribuição de melhoria, para sua exigência. Fato gerador, base de cálculo e alíquota especificados. Edital de conteúdo bastante para identificar a pretensão do Fisco” (STJ, Resp. 6.164/MS/90)
Decisão do stj: 1990 a lei em principio é auto aplicável: foi uma decisão minoritária. 
O mero recapeamento de via pública já asfaltada, segundo posição predominante, também NÃO enseja a cobrança de contribuição de melhoria;
Vejam que deve se tratar de “obra” e não “serviço” público.
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:
        I - publicação prévia dos seguintes elementos:
        a) memorial descritivo do projeto;
        b) orçamento do custo da obra;
        c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;
        d) delimitação da zona beneficiada;
        e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;
§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo. 
Ler artigo 82 CTN: inciso I alínea C prova!!! Pode então cobrar contribuição de melhoria sobre o valor parcial da obra para custear a obra. 
Aula do dia 04/10/12
A contribuição de melhoria é um tributo misto. Realização da obra publica e necessidade de valorização. O estado vem com uma determinada lei determinando a obra. Quando ocorre a obra e valorização .. há o fato gerador. Recapeamento de vias não é obra.
Há dois tipos de limite:
Global: se a obra custou 100.000, a contribuição não poderá passar disso, caso contrario ira acontecer enriquecimento ilícito do Estado.
Individual: a contribuição não pode ser maior que a valorização.
EMPRESTIMOS COMPULSORIOS
Empréstimos Compulsórios
TEM QUE EMPRESTAR ALGUMA COISA PARA ESTADO. Antes de 88 dizia-se que a natureza jurídica não era tributo, baseado no direito financeiro pois não integrava definitivamente no patrimônio publico.
NOTA: RECEITA DERIVADA: do individuo.
RECEITA ORIGINÁRIA: originária do Estado.
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: 
De acordo com o artigo 148 da CR/88: a competência é EXCLUSIVAMENTE da UNIAO da instituição de empréstimos compulsórios. E SÓ ESTABELECIDA MEDIANTE LEI COMPLEMENTAR!!! PROVA
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Paragrafo único: HÁ UMA VINCULAÇÃO entre o produto arrecado e o fundamento que deu causa à instituição do tributo. Isto é diferente dos outros tributos já estudados. Na taxa, por exemplo, a vinculação era a uma atuação estatal e o imposto não era vinculado a uma atuação estatal. Já nos empréstimos compulsórios não há vinculação ou não à atuação do estado e sim, a própria constituição diz que a própria lei que indica o fundamento, terá que estabelecer a vinculação do produto arrecadado e o fundamento que deu causa a instituição daquele tributo.
Quais os fundamentos:
Inciso I: despesas extraordinárias... primeiro fundamento constitucional para instituição do empréstimo compulsório. 
Inciso II: mesmo da medida provisória. Ex: eu quero qualificar os estádios para a olimpíadas.Requisitos:
União
Lei complementar (preceito normativo primário)
Fundamentos (I ou II)
Vinculação pela lei entre o que for arrecadado e o custeio destes fundamentos
Tem que haver devolução do empréstimo
Prova: diferenciar empréstimos do imposto e taxa e condições de melhoria
Cuidado: hora nenhuma a lei diz fato gerador, ela diz FUNDAMENTO constitucional, e não diz sobre que aspecto fático e material, então pode dizer respeito à atuação estatal ou não. Necessariamente não fala que tem que ser vinculado ou não. Na pratica nunca vao querer instituir vinculação com atuação estatal, MAS PODE OCORRER! 
Trata-se de, indubitavelmente, de espécie tributária, apesar dos recursos arrecadados não se incorporarem definitivamente ao patrimônio estatal;
Não se aplica, portanto, a Súmula 418, do STF: o empréstimo compulsório não é tributo, e sua arrecadação não está sujeita à exigência constitucional da prévia autorização orçamentária.
Sumula 418 Stf: entendimento superado já. Pois entende-se que hoje pela constituição e pelo artigo 3º do CTN, é TRIBUTOOOOOOOOOOOOO!!!
A competência para instituição dos empréstimos compulsórios será sempre da União;
Sempre haverá necessidade de edição de lei complementar, NÃO podendo ser criados por leis ordinárias ou medidas provisórias;
A última lei que institui foi a lei 9703/98. Deposito pelo darf (deposito de arrecadação federal), quem ficava com o dinheiro a caixa. Se o contribuinte ganhasse resgatava. Se perdesse transformava em deposito definitivo. Discussão que isto não era empréstimo compulsório.
Não foi recepcionado pela CF o artigo 15, III, do CTN:
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:
        I - guerra externa, ou sua iminência;
        II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
        III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
        Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.
ARTIGO 15 INCISO III: este inciso não foi recepcionado pela constituição de 88.
Apenas no caso de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência, fica afastado o artigo 150, III, b (anterioridade):
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou
Observado artigo 150, III, b: principio da anterioridade tributaria, principio da não surpresa, ou seja, são feitos os princípios para o contribuinte. Assim, os tributos novos e a cobrança destes tributos novos ou marjorados, só poderá ser cobrados depois de um lapso temporal. Então em qual inciso o Estado pode utilizar deste principio? O inciso II! O primeiro inciso não observa o principio da anterioridade.
A lei que instituir o empréstimo, tem que falar os prazos e tal.
Artigo 150. Para reduzir pode.
A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição ;
Não se pode confundir isto com tributo vinculado;
Perceba-se que a CF não fez qualquer indicação com relação à materialidade do fato gerador, podendo ou não ser uma atuação estatal, mas sim à sua finalidade e à restituição, que integram a configuram tributária.
Empréstimos Compulsórios
Caso a própria lei complementar instituidora determine aplicação diversa, será inconstitucional, pois estará instituindo empréstimo compulsório para finalidade distinta daquelas constitucionalmente admitidas (Leandro Pausen);
O eventual desvios dos recursos oriundos de empréstimo compulsório não afeta a validade da imposição tributária, devendo desencadear, sim, a responsabilização administrativa, penal e civil dos responsáveis (Leandro Pausen)
Caso a própria lei complementar..... se a lei prevê todos os requisito Ela É CONSTITUCIONAL, mas se alguém ta desviando, este individuo que tem que ser responsabilizado e este tributo não será inconstitucional só por causa disto.
A ausência de restituição dá ensejo à Ação de Cobrança e não à Repetição de Indébito:
“Não sendo feita a devolução no prazo assinalado na lei instituidora do empréstimo compulsório, a pessoa que o pagou deve ajuizar ação de cobrança contra a União, e não de repetição de indébito. Isso porque a constitucionalidade do empréstimo compulsório deve ser analisada por ocasião da sua instituição” (Leandro Pausen)
A restituição deve ser necessariamente em dinheiro (houve exceção no caso do empréstimo compulsório da Eletrobrás);
As imunidades tributárias (art. 150, VI, CF) não se estendem aos empréstimos compulsórios;
Perceber que:
 01) sempre há necessidade de lei complementar; 
02) sempre há necessidade de previsão de vinculação da despesa; 
03) somente no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, haverá observância da anterioridade.
Despesas extraordinárias são aquelas absolutamente necessárias, após esgotados os fundos públicos inclusive os de contingência. Vale dizer, a inanição do Tesouro há de ser comprovada (Sacha Calmon);
Por calamidade pública, se deve entender não somente as catástrofes provocadas por agentes de natureza circundante, mas também outros eventos, de caráter sócio-econômico, que ponham em perigo o equilíbrio do organismo social, considerado na sua totalidade. (Paulo de Barros Carvalho)
Ação e restituição ou de cobrança. A lei que instituir o empréstimo tem que estipular necessariamente os prazos e valores de devolução. A norma NÃO VIRA INSTITUCIONAL PORQUE O ESTADO NÃO PAGOOU! Tem que cobrar do Estado.
Ação de repetição indébito (não deveria pagar, porque a lei é inconstitucional, quando ta prescrita)? Ação de rito ordinário que a pessoa vai pagar novamente do que pagou indevidamente.
A restituição deve ser em moeda, em dinheiro, exceção empréstimo compulsório para eletrobrás que foi pago em títulos.
Aula do dia 05/10/12
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Onde esta a matriz, a gênese? Esta no artigo 149 da CR/88. Dentro desta espécie, tem 3 subespecies, tem vários tributos. 
Ex: há diversas taxas, há diversos tributos, e dentro desta espécie contribuição especial tem varias subespécies.
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
Em regra quem institui SOMENTE A UNIAO (EXCLUSIVAMENTE), 
Há, portanto: 
1) Contribuições Sociais: As contribuições sociais PODEM INCIDIR sobre o mesmo fato gerador e base de calculo, então para acontecer o bis in idem tem que olhar a FINALIDADE SOCIAL.
a) para Seguridade Social; O conceito de seguridade social envolve a previdência, saúde e assistência.
b) gerais; 
c) outras, dentro da competência residual. Residual para criação de outras contribuições sociais
Contribuição de intervenção no domínio econômico (cide)
Contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas.
Contribuições para iluminação publica (cosip) artigo 149 A
2) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico;
3) Contribuições corporativas;
4) Contribuições para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP)
O que fundamenta a instituição de uma contribuição especial: o atendimento de uma finalidade constitucional .
A competência para a instituição das contribuições do artigo 149 é exclusiva da União, havendo, entretanto, uma exceção, prevista no § 1º:
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciáriode que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
EXCEÇÃO da competência da união: olhar paragrafo 1 do 149. Não pode ser inferior a alíquota de 11% (contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. PODE ESTADO, MUNICIPIO, PARA CONTRIBUIÇÃO DOS SEUS PROPRIOS SERVIDORES. 
Alguns doutrinadores ainda se utilizam da expressão “contribuições parafiscais”. Isto deve-se ao fato de que, originalmente, estas contribuições eram arrecadadas apenas por entidades não integrantes da administração pública, que realizavam atividades de interesse público (parafisco);
Hoje, as contribuições do artigo 149 também podem ser arrecadadas e destinadas à própria administração pública.
ALGUNS DOUTRINADORES chamam de para fiscais: 
Porque tem entidades de direito privado não integrante da administração publica que podiam cobrar tributos e tinham arrecadação para elas mesmas. Existe ainda? Sim!! Hoje não há somente isso, hoje há também não só as entidades de direito privado mas também as entidades publicas que cobram para si mesmo.
Ex: sebrae (direito privado) cobra tributo sobre a folha de salario de empresas. O dinheiro ia para o próprio sebrae. Então de um lado o fisco e do outro a entidade de direito privado (com capacidade tributaria) é o parafisco. NÃO CONFUNDIR COM EXTRAFISCALIDADE OU PARAFISCALIDADE.
Antes era exclusivamente de direito privado, hoje o Estado absorveu esta cobrança fiscal.
Tem que saber o conceito de parafisco.
Ex; antes o senai cobrava, depois o Estado dava a mesma destinação para mesma finalidade constitucional, ai surgiu a discussão, pois pelo fato de não ser a própria entidade prafiscal arrecadando, então o Estado cobrava imposto? Inconstitucional? Aumento do tributo do próprio Estado. A primeira vez que surgiu esta discussão foi com a contribuição social sobre lucro liquido. Mas foi possível.
Inicialmente, houve discussão acerca da constitucionalidade de entidade diversa daquela para a qual a arrecadação será destinada realizar tal atividade;
Exemplo disto ocorreu com a CSLL, tida por alguns (como Hugo de Brito Machado) como um adicional de imposto de renda (inconstitucional) RE 146.773;
Por ocasião da criação da chamada “Super Receita”, isto aconteceu novamente.
Super receita: 
Inss: faz a parte de pagamento dos benefícios hoje. Mas antes ele arrecadava. Hoje quem arrecada é a união e destina para o inss pagar. Possível novamente.
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS.
Espécie de contribuição utilizada quando a União quer conseguir recursos para atuar na área social;
Para Seguridade Social: 1ª subespécie: para seguridade social: ler além do artigo 149, o artigo 195. Tem regras diferentes de todas outras, que estão no artigo 195. 
Embora previstas no artigo 149 da CF, encontram várias regras que as distinguem das demais contribuições, previstas no artigo 195;
Não há necessidade de que tenham FG, BC e contribuintes definidos por lei complementar como os impostos, pois a CF já previu a base econômica sobre a qual vai incidir.
O fato gerador, a base de calculo e os contribuintes da contribuição são determinados por lei ordinária diferentemente dos impostos (prova)
Porque a diferenciação dos impostos? Porque no caso da contribuição seus aspectos materiais a própria constituição já dá. 
O artigo 195, § 4º prevê competência residual da União para contribuições para a seguridade social:
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. 
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
Segundo o STF, a exigência de inovação só existe dentro da própria espécie tributária, ou seja, um novo imposto deve possuir BC e FG diferentes daqueles que servem para a incidência de impostos já existentes. O mesmo raciocínio no caso de contribuições.
Competência residual: da união é para SEGURIDADE SOCIAL e não para outras. Artigo 154 I, então isto significa que tem que seguir as regras deste artigo? NÃO!!! Segundo entendimento do STF: pode ser idêntico BC e FG de outro imposto, mas NÃO pode ser BC e FG de uma contribuição para seguridade social já prevista na constituição.
Contribuições Sociais Gerais.
São contribuições destinadas a outras atuações da União na área social. 
Exemplos:
Contribuição para o Salário-Educação: art. 212, § 5º, CF: A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006);
Contribuição para o salario educação: não é para seguridade social e sim para a educação publica, esta no artigo 149.
Serviços Sociais Autônomos: art. 240, CF: 
Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical. (SESI, SESC, SENAI, etc)
Artigo 240: serviço sociais autônomos: não é para seguridade social e nem residual remanescente. Sistema S.
Cuidado!!!!! Se contribuição para seguridade social estão só no artigo 195, e só esta tem residual. As duas referidas acima são diferentes!!!
Pode ter incidência sobre a folha de salario do trabalhor: 3 incidencias com mesma base de calculo e fato gerador (as duas acima e da seguridade social), mas o que é diferente é a finalidade constitucional especifica. Pode ate mesmo ter o mesmo fato gerador dos impostos.
O chamado “sistema S” consiste num exemplo clássico do que consistiria a “parafiscalidade”;
Parte da doutrina, contudo, entende que as contribuições ao “sistema S” seriam contribuições corporativas, embora não seja o entendimento do STF (RE 138.284). A repercussão prática disto é que o financiamento passa a ser de toda sociedade (exemplo SEBRAE).
Contribuições sociais gerais: 
Dentro de contribuições especiais, é uma contribuição que não conseguiu dar uma nomenclatura especial. Não conseguiu identificar um aspecto especifico para dar uma nomenclatura.
Artigo 212 paragrafo 5º: suporte adicional para a educação. Como não tem nome especifico para este grupo chama de contribuição social geral. Finalidade constitucional à educação.
 Artigo 240: DESTINADAS a entidades privadas que não compõe a administração pública. Exemplo clássico de parafiscalidade. Hoje elas nem fazem arrecadação, é feito pela receita, mas são destinados a eles.
 
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE
Competência exclusiva da União, por meio de lei ordinária ou medida provisória;
São tributos criados para intervir numa situação econômica ou social;
Há destinação do produto da arrecadação a uma determinada atividade na área econômica ou social.
Contribuição de interesse de categorias econômicas profissionais versus social geral:
O stf entendeu que os serviços sociais prestados por estas entidades não favorece só a corporação e sim ao coletivo, por isso, presta serviço geral. O serviço prestado não é de representar ou fiscalizar entidade profissional, econômica da própria corporação. O sistema s (senac, sesc) e sim de favorecer a sociedade como um todo, então, paga todo mundo.
Contribuições de intervenção no domínio econômico- CIDE ainda dentro das contribuições especiais. 
Competência EXCLUSIVA da união por lei ORDINÁRIA ou MP. 
QUAL A FINALIDADE CONSTITUICIONAL? Atendimento para um aporte financeiro para atender melhor uma situação econômica. Tem uma atividade especifica para prestigiar. Ex: eu tenho um parque tecnológico no sul de minas, a união quer estimular o desenvolvimento econômico daquela região. 
As CIDEs tem vinculação da arrecadação,assim como as outras contribuições, com o produto da arrecadação. Deve haver norma constitucional , ouseja, previsão normativa.
Exemplos: 
Lei n.º 10.168/200:
Art. 1o Fica instituído o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação, cujo objetivo principal é estimular o desenvolvimento tecnológico brasileiro, mediante programas de pesquisa científica e tecnológica cooperativa entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo.
Art. 2o Para fins de atendimento ao Programa de que trata o artigo anterior, fica instituída contribuição de intervenção no domínio econômico, devida pela pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como aquela signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior. (Vide Medida Provisória nº 510, de 2010)
Ex: lei 10168/2000. 
Cide combustível: mais conhecida, é uma exceção pois esta prevista na própria constituição, com fato gerador, base de calculo... diferentemente das outras. 
Artigo 177, § 4º, CF:
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: 
I - a alíquota da contribuição poderá ser: 
a) diferenciada por produto ou uso; 
b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b; 
II - os recursos arrecadados serão destinados: 
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; 
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; 
c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. 
Salvo no caso da CIDE-combustíveis, nos demais casos, a CF não delineou o fato gerador, havendo autonomia para sua instituição, desde que respeitado seu elemento teleológico (não se sabe quais aspectos econômicos se pode tributar);
Teleológico: finalidade (somente isto esta na norma)
CONTRIBUIÇÕES COORPORATIVAS
União busca recurso para que estas determinadas entidades exerçam representação ou fiscalização destas categorias.
Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas – Contribuições Corporativas.
Contribuições Especiais
Também criadas pela União para obtenção de recursos para financiamento de atividades representativas ou fiscalizatórias de categorias profissionais ou econômicas;
Exemplos: contribuição sindical obrigatória e contribuição para entidades que fiscalizam o exercício de profissões regulamentadas (CRC, CREA, CRM)
Contribuições Especiais
Há duas contribuições sindicais, segundo o artigo 8º, da CF:
IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; 
PROVAAAAAAAAAAAA!
Inciso IV: há duas espécies de contribuições sindicais que geralmente não é visualizada:
“a assembleia ..... ate respectiva”: contribuição do filiado por voluntariedade e sindical (então não é tributo por dois motivos, primeiro porque tributo é estipulado or lei e não pela assembleia, segundo porque tributo é obrigatório e não voluntario o pagamento)
“independentemente: a prevista em lei é tributo!!!!
A primeira não possui natureza tributária (voluntária e não instituída por lei), diferentemente da segunda.
Tem-se feito uma separação entre a OAB e as demais entidades, fundamentada no fato de que a OAB, além de defender interesses corporativos, também defende a ordem jurídica do Estado Democrático de Direito;
No âmbito do STJ, surgiu um dissenso entre as 1ª e 2ª turmas, solucionado com o julgamento dos embargos de divergência n.º 463.258/SC, entendendo-se que a taxa da OAB não possui natureza tributária.
Fundamento jurídico para falar que a OAB não tem natureza tributaria: O STJ não se limita a fazer a fiscalização e representação, vai além, ela representa o próprio estado democrático de direito. Este entendimento é pacifico.
O STF possui julgamento expresso dizendo que a taxa da OAB também possui natureza tributária (RE 138.284/CE), embora, mais recentemente, tenha julgado dito que a OAB possua características que a distinguem dos demais órgãos de fiscalização profissional.
Já no âmbito do STF: ainda há controvérsia.
Contribuição de Iluminação Pública – COSIP.
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
Não se trata de taxa;
O STF julgou constitucional a COSIP, apesar de alegações de inconstitucionalidade, sob os aspectos formal e material;
A votação dos dois turnos na Câmara ocorreu no mesmo dia, contrariando o regimento interno da Câmara;
A lei municipal ou distrital definirá FG, BC e contribuintes.
A lei n.º 13.479/02 de SP previu que a contribuição destinasse-se não somente ao custeio (manutenção) do serviço de iluminação pública, como também instalação, melhoramento e expansão do serviço, de duvidosa constitucionalidade.
Contribuição de ilumininação publico: cosip:
Artigo 149 A: não fala fato gerador, base de calculo, apenas fala finalidade: para o custeio do serviço de iluminação pública. 
NÃO É TAXA!!!
Quais foram os questionamentos: regime prevê 5 dias entre uma votação e outra.. porem falaramq eu por ser ato interno não era passível de constitucionalidade.
Formal e material?
Aula do dia 18/10/12
REPARTIÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS
Hoje é matéria de direito financeiro que cai nas provas
Trata-se a rigor de matéria de Direito Financeiro;
Além da atribuição de competência tributária própria, há uma participação dos entes menores na receita arrecadada pelo entes maiores;
Repartição: é a divisão da receita arrecada por um ente politico que tem competência para arrecadar com outros entes políticos, prevista constitucionalmente. Esta repartição de receitas tributários sempre se dá para entes de maior competência administrativa ou tributário para o de menor competência tributaria. 
O que significa um ente maior e menor? Maior: união para estados, df ou minicipos (menor), ou estados para municípios e NUNCA HÁ PREVIUSÃO PARA O MOVIMENTO INVERSO! Isto minimiza um pouco a má distribuição da competência tributaria que existe na nossa federação.
Há treze impostos na CF, sendo que sete são de competência da União, três dos Estados e três dos Municípios.
Na constituição há previsão de 13 impostos:
7 da união
3 Estados
3 municipios.
Existem duas formas de repartição: a direta e a indireta;
Será direta quando o recebimento for direto e indireta, quando os recursos forem destinados a um fundo de participação;
Qual as formas? Tem duas formas de fazer a repartição das receitas tributarias, pode ser direta ou indireta.
Se entre a destinação do ente maior para o menor houver um fundo é de forma indireta. Se não houver fundo será direta. Que fundo? Fundo de participação.
Somente os impostos e a CIDE-combustível possuem suas receitas divididas.
Se a taxa é vinculada a uma atuação estatal, seria correto que outro ente que não atuou pegue um pouco da receita desta taxa? Não!! Pois nenhum taxa permite a repartição do produto de sua arrecadação, pois esta ultima serve para custear a atuação estatal. Cuidado, prova!!
Contribuição de melhoria: tem uma obra publica da qual decorre valorização, misto. Então tem um ente publico que vai realizar a obra. Então seria correto que outro entepolitico leve parcela da arrecadação de uma obra que ele não realizou? Não!!! Pois nas condições de melhoria não tem repartição do recurso de arrecadado.
Empréstimos compulsórios: se eu tenho aquelas despesas para quais se tem permissão constitucional para instituir empréstimos, seria correto destinar para outro ente politico? Não! 
Contribuições especiais: sempre há vinculação do produto da arrecadação a uma finalidade constitucional que pode estar no âmbito social, para desenvolvimento econômico.... se o CRM destina sua contribuição para um ente politico que nem faz fiscalização, seria correto? Não!
Percebe-se então que somente os impostos que não são vinculados, é a espécie tributaria que terá sua vinculação com as receitas.
Os tributos vinculados não possuem receitas divididas;
Art. 159, CF:III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 44, de 2004)
§ 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada Estado, vinte e cinco por cento serão destinados aos seus Municípios, na forma da lei a que se refere o mencionado inciso. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Prova: Somente os impostos repartem o produto da sua arrecadação. FALSO!!! HOJE TEM A CIDE COMBUSTIVEL (contribuição de destino econômico), pois 20% de sua arrecadação vai para os Estados e dentro destes 29%, 25% vai para os municípios. 
Antes, havia repartição apenas no caso de impostos;
Há impostos que não repartem receitas: a) todos os impostos municipais e distritais; b) ITCD; c) II, IE, IGF e Imposto extraordinária de guerra;
Cuidado existem impostos que não podem ser repartidos! Então não são todos os impostos!
Os impostos que NÃO repartem sua receita:
Todos os impostos municipais e distritais: pois não tem ente menor que o município e não pode ter movimento de baixo para cima, então eles não podem ter repartição de receita. Já do distrital, ele não é dividido então não tem ente menor. 
Itcd: imposto de transmissão causa mortis e doações não é repartido! 
Nota: itbi (bens imóveis), cuidado, quando imóvel transmitido a titulo gratuito é itcd.
Imposto de importação e imposto de exportação e imposto sobre grandes fortunas e impostos extraordinários de guerra: 
No impostos de grandes fortunas. A união não exerceu a competência tributaria dada pela constituição para por lei complementar demonstrar BC, FG e depois leio ordianaria instituir este tributo. Será que propositalmente se pensou que não podendo repartir ai não haveria pressão pelo municio e Estados a instituir tal tributo.
Casos de Repartição Direta:
A União entrega 100% ao DF ou 30% aos Estados e 70% aos municípios, do IOF incidente sobre o ouro quando este é definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;
2) O IR retido na fonte dos servidores estaduais e municipais, suas autarquias e fundações são destinados a estes próprios entes. Observar que há incompetência da Justiça Federal no caso.
c) Se a União utilizar-se da competência residual e criar novos impostos: 20% para os Estados;
d) 50% do valor do ITR. Observar que, após EC 42/03, se os municípios optarem por fiscalizar e cobrar o ITR terão 100% do produto da destinação (lei 11.250/05).
Os impostos que tem previsão de repartição de receita e de maneira direta, ou seja, não passam por um fundo:
Iof sobre o ouro quando utilizado para ativo financeiro, ou seja, de cambio. Neste caso o produto de arrecadação se for DF 100%, ou ser for municípios (70%) E ESTADOS 30 %.
JÁ O IMPOSTO DE RENDA do sujeito que é empregado de alguém vai ser descontado na fonte. Quando o empregador for o Estado, ou município vai para estes próprios entes e não vai nem um centavo para a União. Situação estranha, pois a competência para julgar causa seria da Estadual e não da União.
Se a união exercer a competência residual aí divide, hoje não tem muita logica, pois hoje tem a cide que pode por lei ordinária arrecadar.
Itr: imposto territorial rural: também é imposto de competência da união, mas segundo a união, 50% vai para o município onde esta situado a destinação dada o imóvel. Ex: granja em bh. Depois da emenda constitucional com a emenda 42/03, se os municiops optarem por fiscalizar e cobrar o ITR, 100% vai para o município. PROVAAAAA!
50% do valor do IPVA é destinado ao município onde tiver ocorrido o licenciamento do veículo;
Ipva
25% do valor do ICMS destinam-se aos municípios:
Art. 158: Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:
I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;
II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.
25% do icms (imposto estadual) vai para os municípios e destes a própria constituição destina ¾ para o município que fez o negocio que houve a incidência do imposto com a arrecadaçãi e ¼ é conforme dispuser a lei do estado. As leis estaduais a pretextos de fazer uma retribuição de renda, justificando-se, exclui município ricos de receberem este ¼, mas o STF declarou inconstitucional. 
Segundo o STF, é vedado à legislação estadual, a pretexto de resolver desigualdades sociais e regionais, alijar, completamente, um município da participação nos recursos em questão. Ex. RE 401.953/RJ;
Para fins de “valor adicionado” no município considera-se o que saiu (mercadorias e serviços) subtraído do que entrou no município.
Questões de prova:
Em caso de guerra, não pode ser criado empréstimo compulsório por meio de medidas provisórias.
Caso de guerra, calamidade publica.... não é fato gerador de empréstimo compulsório!! O fato gerador é instituído por meio de lei.
Contribuições de melhoria precisa da obra e da valorização para que se possa cobrar tal tributo.
Não é somente impostos que repartem, tem a exceção que é o cide combustível.
REPARTIÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS
CASOS DE REPARTIÇÃO INDIRETA: diferentemente do caso da direta, na indireta há um intermediário antes de chegar ao destino.
Art. 159. A União entregará: (Vide Emenda Constitucional nº 55, de 2007)
I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 55, de 2007), 
Ou seja, união manda 48% da arrecadação do IR e IPI é destinado a fundos e que são distribuídos: 
a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal; 21% dos Estados para fundos de participação dos Estados e DF.
b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios; 22,05% para municípios
c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer; 3% fundos regionais de desenvolvimento (ex: SUDENE), JÁ OS QUE FOREM PARA REGIÃO NORDESTE, 50% destes tem que ir para região semi-arida.
d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 55, de 2007). 1% em dezembro vai para municípios para pagamento de funcionários devido pagamento de 13º da folha dos municípios de salários.
Dentre estes 48%, já estão excluídos os percentuais que Estados, DF e Municípiosjá receberam incidentes sobre os rendimentos que pagam;
Ou seja, estes 48% no tocante do IR estão excluídos os retidos na fonte pelos seus servidores (caso da direta já descrito acima).
Na prova vai cair: NÃO É 48% DO TOTAL DO IR e sim 48% já excluídos os retidos na fonte pela repartição direta.
§ 1º - Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I, excluir-se-á a parcela da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, nos termos do disposto nos arts. 157, I, e 158, I.
Art. 157 - Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
Art. 158 - Pertencem aos Municípios:
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
O acréscimo de um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano decorreu da dificuldade de pagamento do décimo terceiro salário pelos municípios;
Lei complementar define critérios para a entrega dos recursos.
Dentro do fundo qual o critério para divisão (distribuição) por estes fundos? É definida por lei complementar (prevê que 85% vai para Norte, Nordeste) e porque não foi feito pela constituição federal? Pois a maioria dos senadores são do nordeste aí todos os fundos iriam para lá.
Integram a base de cálculo das transferências, além do montante de IR e IPI repassados, inclusive os extintos por compensação ou dação, os adicionais (juros, multas, etc);
E os acréscimos? Juros, correção monetária? Inclui ou não inclui nos 48%? Inclui!!! Todos os acréscimos arrecadados na cobrança estão incluídos.
Os cálculos são realizados pelo TCU;
Quem faz as contas da repartição das receitas? O tribunal de contas e não somente para oq eu vai ser repartido para o fundo, mas também do que vai do fundo para a respectiva unidade federativa (estado ou município). Integral.
II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados. 
§ 3º - Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II;
No Direito tributário internacional, chama tributação no país de destino para evitar bitributação, tudo que sai (exporta) não tributa, já na importação incide todos os tributos.
Baseado nisto, houve uma alteração da redação da constituição imunizando operações de saída (exportação) de mercadorias no tocante ao ICMS. 
Só incide se for vender para brasileiro, assim o ICMS que pagaria para circular a mercadoria, não vai ter quando exportar. Com isso, tanto Estado como Município perderam receita (parcela da sua arrecadação: vide aula anterior: ¾ dos 25% e ¼ era a lei estadual que definia lei hobin hood: mas tinha que evitar o aniquilamento de um lugar como aconteceu no RJ.)
Por pressão dos Estados e municípios, como forma de compensar a perda do ICMs, a constituição definiu que 10% dos IPIs incidentes na operação de exportação vão para os Estados que tiveram a exportação (vai ser repartido para união e estados)
Como houve a concessão de imunidade de ICMS na exportação (art. 155, § 2º, X, a), realizou-se uma compensação das perdas.
Então se acabou 25% do ICMS de exportação (tributo do Estado) que ia para municípios (3/4 e ¼) do que era exportado pela imunização, agora o Estado passou a ganhar para compensar 10% sobre o IPI de exportação. Destes 10%, 25% deles foi determinado pela União que destinariam aos municípios daquela forma também, ¾ e ¼.
Como forma, ainda, de redistribuição de renda, ficou estabelecido que “nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcela superior a vinte por cento do montante a que se refere o inciso II, devendo o eventual excedente ser distribuído entre os demais participantes, mantido, em relação a esses, o critério de partilha nele estabelecido”.
LEMBRAR QUE DOS 10% QUE VAI PARA OS ESTADOS E DF (26 mais DF) do IPI, desta arrecadação, nenhum Estado pode receber mais que 20% desta arrecadação. 
EX: valor 100, nenhum pode receber 20. Saõ Paulo mesmo sendo o maior exportador não pode receber mais que 20 %, desta forma o excedente é dividido entre os outros Estados conforme lei complementar e não constituição. 
Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos atribuídos, nesta seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, neles compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos.
Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a entrega de recursos: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
I – ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
II – ao cumprimento do disposto no art. 198, § 2º, incisos II e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
A CR/88 impede pelo seu artigo 160 que a União e o Estado não pode fazer qualquer retenção do ente maior para o menor. Só que há duas exceções previstas no inciso I e II.
I: ex: união vai distribuir 10.000 para MG que deve 15.000. Então retem os 10.000 e na próxima distribuição retem mais 5000.
II: SUS: U, E,M, paga parcela cada um para o SUS. Se o município não paga, pode reter. Na pratica difícil de acontecer isto.
LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; (legalidade)
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; (isonomia)
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público; 
O Estado é limitado pela própria constituição. Artigo 150
Inciso I: principio da legalidade. Associado ao artigo 3º do CTN: compulsório mais lei.
Inciso II: principio da isonomia. A desigualdade só pode ocorrer se há um fator discriminativo previsto na constituição. 
Inciso IV: princípio da covardia. Cuidado que multa que incide no tributo não é tributo. Tributo com caráter confiscatório é ir além da capacidade contributiva do individuo.
Inciso V: cuidado pedágio não é tributo.
§ 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
Art. 151. É vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões

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