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GABARITO DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL – AP2 Período – 2013/1º Disciplina: Turismo e Inclusão Social Coordenador: Luciana Thais Villa Gonzalez 1) Quais são as diferenças entre gestão social e gestão estratégica (2)? a) a gestão social pressupõe um gerenciamento mais participativo, dialógico, no qual o processo decisório é exercido por meio de diferentes sujeitos sociais enquanto a gestão estratégica é um tipo utilitarista de ação social, fundada no cálculo de meios e fins e implementada por meio da interação de duas ou mais pessoas, na qual uma delas tem autoridade formal sobre a(s) outra(s); 2) A frase “todos os lugares podem ser adaptados para atender pessoas com deficiência” é (2): D) Falsa, já que alguns lugares históricos não permitem adaptações, o que não se caracteriza como a melhor forma de inclusão, mas aquela que é possível até o momento; 3) Os sete princípios do desenho universal são (2): C) igualitário, adaptável, óbvio, conhecido, seguro, sem esforço, abrangente; 4) A economia solidária é (1 ponto): B) caracterizada por estimular a solidariedade entre os membros, através da prática da autogestão, e praticar a solidariedade para com a população trabalhadora em geral, sobretudo em relação aos menos abastados; 5) Na aula 15 de nossa disciplina “Panorama Geral da Pessoa com Deficiência e sua relação com o Turismo” há uma descrição de como os termos/expressões utilizados para denominar essas pessoas foram mudando com o tempo. Descreva essas mudanças desde seu início até a atualidade de forma aprofundada (3 pontos, mínimo de 10 linhas para resposta). Resposta retirada das páginas 8 e 9 da Aula 15. O deficiente, ainda pouco compreendido pela maioria das pessoas, ao longo do tempo vem carregando inúmeros termos e apelidos, gerando discussão mesmo entre os próprios deficientes. Segundo Sassaki (2003, p.12-16), em cada época são utilizados termos cujo significado seja compatível com os valores vigentes na sociedade, enquanto esta evolui em seu relacionamento com as pessoas que possuem este ou aquele tipo de deficiência. No começo da história e durante séculos. “os inválidos” (“indivíduos sem valor”, “indivíduos inúteis”). Início do século 20 até 1950. “os incapacitados” (de início, “indivíduos sem capacidade” e, mais tarde, “indivíduos com capacidade reduzida”). “os incapazes” (“indivíduos que não são capazes” de fazer algumas coisas por causa da sua deficiência). “os excepcionais” (“indivíduos com deficiência intelectual”). De 1950 até 1980. “os defeituosos” (“indivíduos com deformidade”, principalmente física). “os deficientes” (“indivíduos com deficiência” física, intelectual, auditiva, visual ou múltipla). De 1981 até 1987. “pessoas deficientes” (em 1981, pela primeira vez em todo o mundo, o substantivo “deficientes” passou a ser utilizado como adjetivo, sendo-lhe acrescentado o substantivo “pessoas”). De 1988 até 1993. “pessoas portadoras de deficiência” (utilizado somente em países de língua portuguesa, foi proposto para substituir o termo “pessoas deficientes”). “os portadores de deficiência”, (reduzido de “pessoas portadoras de deficiência” pela lei do menor esforço). De 1994 até 2000. “portadores de necessidades especiais”. “pessoas com necessidades especiais”. “pessoas especiais” (reduzido de “pessoas com necessidades especiais”). “crianças especiais”, “filhos especiais”, “alunos especiais”, “pacientes especiais” etc. (numa tentativa de amenizar a contundência da palavra “deficientes”). De 2000 até hoje e além. “pessoas com deficiência” (termo adotado por consenso por um número cada vez maior de ativistas de direitos humanos, boa parte dos quais constituída por pessoas com deficiência, e adotado pela Assembléia Geral da ONU em 13/12/06 quando aprovou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência). O termo poderá ser acrescido do tipo específico de deficiência, quando necessário (“pessoa com deficiência física”, “pessoa com deficiência intelectual”, “pessoa com surdo cegueira”, “pessoa cega”, “pessoa surda”, entre outros termos). Também poderá ser substituído o termo “pessoa” por substantivos que especificam a pessoa dentro de um determinado contexto (“criança com deficiência física”, “adolescentes com deficiência intelectual”, “atletas com síndrome de Down”, “trabalhadores com deficiência”, “adultos com deficiência múltipla”, entre outros). A regra, para todos os casos, é a estrutura ‘pessoa com deficiência”, ou seja, “alguém” com “deficiência” de modo geral ou com “um tipo específico de deficiência”).
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