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Resumo AV1 Ciência Política

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Aula 01
-Política- . Tudo aquilo que é feito em prol da sociedade e pela busca do bem comum.
 Atividade pela qual os interesses divergentes podem ser conciliados em prol do bem estar e da sobrevivência de toda comunidade e os grupos sociais podem alcançar seus interesses.
Nos dias de hoje, costumamos relacionar o desenvolvimento político de um determinado grupo com o grau de participação que os cidadãos têm nas decisões que afetam a vida comunitária.
Politicagem - forma utilizada com o intuito de neutralizar os poderes da cidadania e atender os interesses privados de poucos. Embora a política e vontade do cidadão no centro da vida comunitária. 
Apolitismo- O desinteresse dos cidadãos pela política ameaça grandemente a democracia, ao fomentar, entre outros males, a ação dos políticos profissionais. Livre de cobranças e questionamentos este grupo consegue aprovar e impor medidas e leis que visam interesses privado de poucos em detrimento ao bem estar e as necessidades dos cidadãos.
Aula 2
A Ciência política é uma área do saber dedicada ao estudo dos fenômenos políticos que interligam cidadãos e governos e a convivência entre os seus membros, tem ela a pretensão de estudar e analisar a política, as estruturas e os processos de governo, utilizando-se de uma abordagem científica.
.
Poder- consiste na habilidade dos indivíduos ou grupos fazerem valer os próprios interesses ou as próprias preocupações, conseguindo alcançar seus anseios mesmo diante da resistência de outras pessoas. Legítimo(autoridade )- é aquele exercido sob o consentimento daqueles a quem cumpre seguir as prescrições estabelecidas
Ilegitimo (autoritário)- o exercício do poder envolve o emprego direto da força e destituído de qualquer legitimidade Assim, nos casos em que um governo, para restringir manifestações legítimas do corpo social dirigidas contra ele próprio, necessitou se utilizar da violência, é possível constatar que, embora tenha exercitado seu poder, acabou por sinalizar a perda de sua autoridade.
Discurso político É um ato de comunicação onde existe um interlocutor e tem por objetivo expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva visando convencer. Seus conteúdos alteram-se de acordo com o contexto na medida em que são modificados os contextos mental, social, econômico vigentes no grupo.
- O papel do discurso na construção da vontade coletiva- em nome do bem comum, alicerçado por pontos de vista do emissor ou de enunciadores que representa e por informações compartilhadas que traduzem valores sociais, políticos, religiosos e outros.
Discurso da instância cidadã- Busca Reinvindicar, exigir prestação de contas.
Discurso da instância Midiática-Visa interlocução entre a IC e a IPD.
Discurso da instância Política dominante- Comprometidos com uma ação política.
Nepotismo- o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos.
Aula 03 
As teoria naturalista (Aristóteles) segundo a qual o ser humano seria naturalmente gregário e a cidade é o fim (telos) e a causa final da associação humana. O homem é um animal político, um ser eminentemente social ele se agrega aos outros por instinto. O Estado é uma instituição natural, necessária e que decorre da natureza humana. Os homens não se organizaram ou pensaram em organizar o estado e a sociedade. 
Teocracia- O poder advém de deus, as leis aplicadas pelo rei a seus súditos. O poder vem de Deus e se concentra na pessoa sagrada do soberano. Teoria democrática: a soberania provém da vontade do povo (teoria da soberania popular) ou da nação propriamente dita (teoria da soberania nacional). 
-O contratualismo , teorias que afirmam que a sociedade e o Estado se formaram através de um ato de vontade, um pacto, um contrato social, tem por pretensão analisar os fundamentos que explicam o surgimento da sociedade, do Estado, bem como aqueles que justificam a autoridade política, nesse espaço teórico-filosófico buscava-se importantes conceitos como soberania, poder político, estado de natureza, leis naturais, além, é óbvio, o próprio conceito moderno de Estado.
Hobbes- sua teoria do contrato social vai fundamentar o Estado absolutista moderno Segundo ele o homem em estado de natureza era mal e egoísta devido a escassez de recursos, a vida em sociedade era uma guerra de todos contra todos. A convivência pacífica só seria possível com o contrato social, o Estado surge como forma de controlar os "instintos de lobo" que existem no ser humano e garantir a preservação da vida das pessoas. ,( um pacto de autorização e submissão rejeita o conceito de direito a resistência).O povo deveria abrir mão de sua liberdade e o Rei (soberano) seria a única, exclusiva e ilimitada fonte da leis (consideradas divinas) controlaria a vida de seus súditos, seria o autor de suas vidas podendo intervir em todas as áreas da sociedade a fim de manter a ordem garantindo a paz social, segurança física e jurídica.
As finalidades do Estado são: a) Representar os cidadãos, pois, personifica aqueles que a ele livremente delegaram todos os seus direitos e poderes; b) Assegurar a ordem, ou seja, garantir a segurança de todos, monopolizando o uso da força estatal; c) Ser a única fonte da lei porque a soberania, sendo absoluta, dita o que é justo e o que é injusto.
Aula 04
Locke- um dos principais teórico liberalismo político. Em estado natural as pessoas detêm propriedade, porém não se garante sua segurança. Para amenizar os conflitos e a situação de instabilidade, surge o pacto. O estado era necessário para garantir os direitos naturais do homem vida, liberdade e propriedade , antes não respeitados pelo Rei e o absolutismo. O pacto de consentimento reconhece o direito de resistência e com isso justifica o Estado liberal. A sociedade deve se certificar que o governo está cumprindo o acordo , pode retirár e substituir. 
A lei surge da soberania popular, a democracia seria representativa. A teoria do estado mínimo. Este pacto representava o anseio da classe burguesa, retira o poder do monarca, O liberalismo resultou em ricos mais ricos e pobres mais pobres. 
Rousseau- Segundo ele o homem em estado de natureza era individualista e vivia em agregação, mais o homem civil, após o contrato social era solidário e vivia em associação, buscando o bem comum. Propõe um pacto de dupla natureza( submissão e associação) Um pacto influenciado pelo liberalismo, antagônico ao absolutismo, a soberania era popular com democracia plebiscitaria e direta. O estado está absolutamente limitado pela vontade geral (lei) do povo soberano A sociedade deveria ser regulada por leis civis que emanariam do povo, representariam os seus anseios e deveriam ser respeitadas por todos. Essas leis limitariam o poder do estado e o próprio povo, mais eram necessárias pois buscariam o bem comum. A vontade geral deveria prevalecer sobre a individual ( teoria da vontade geral de Rousseau)
 Natural- egoísta, agregação, numero. Civil- solidário, associação e fração de uma sociedade 
Caso 01
a) A verdadeira concepção de política se coaduna com o desinteresse da coisa pública pela cidadania? 
 Não, pois o verdadeiro significado de política é a busca pelo bem comum, dignidade e a liberdade para todos os cidadãos, mais se a população não se interessa pela política o real objetivo não pode ser alcançado.
 
b) Estaria correta a afirmação do filósofo Francis Wolff quando afirma que "o desinteresse dos cidadãos pela política ameaça a democracia"? Justifique sua resposta. 
 Sim. Porque esse desinteresse gera um desconhecimento dos políticos que são eleitos, colocando no poder pessoas que buscam apenas enriquecer com o dinheiro público e defender interesses privados.
Caso 02
a) Em uma democracia, pode haver outros elementos discursivos que influenciem no processo de convencimento do auditório? 
 O discurso político é sempre direcionado às massas. Seu propósito é convencer os seus ouvintes, seja pelosfeitos já executados e seus benefícios trazidos, seja para algo a ser implantado que necessita de apoio popular. As palavras são o meio empregado para o convencimento, escolhê-las de forma sábia é essencial para a conquista do fim almejado. Porém, o ato de se comunicar não se limita apenas às palavras pronunciadas. O autor do discurso deve ser uma pessoa eloquente, que além de saber escolher as palavras deve usá-las carregadas de emoção e de gestos que as acompanham, para, assim, potencializar os efeitos do convencimento do discurso.
b) Observando a charge acima, poderia a mesma produzir algum sentido na discussão sobre os limites do discurso político? Explique.
 A política deve ser praticada tendo por base a ética. Deveríamos fazer uma reflexão sobre a possibilidade de se proibir que o discurso político seja praticado com apelo às emoções, carregados de mentiras.
 A ênfase deveria ser baseada no raciocínio lógico e claro do discurso, tendo como base a verdade e menos na capacidade de convencimento do discurso que utiliza a emoção e a despolitização das multidões para compensar a carência persuasiva dos seus argumentos.
Caso 03
a) Quais as finalidades do Estado em Hobbes? 
 Para Hobbes o Estado deve garantir a segurança física e jurídica na sociedade, ser a única fonte da lei e ser o autor da vida dos indivíduos (contendo e monitorando o homem, já que para o autor a natureza do ser humano é perversa).
b) Analisando a situação expressa na charge abaixo - corriqueira nas grandes cidades brasileiras –, o que supostamente poderia ser dito por Hobbes a partir dos termos pactuados no Contrato Social?
 A charge demonstra um local onde à paz urbana e segurança dos cidadãos foi deixado para traz, um verdadeiro caos urbano. 
 Segundo Hobbes o homem em estado de natureza era mal devido à escassez de recursos, a convivência pacífica só seria possível com um contrato social (pacto de autorização), neste o Rei seria a única e exclusiva fonte da lei e controlaria a vida dos súditos, podendo intervir em todas as áreas da vida dos indivíduos, em contrapartida deveria garantir a segurança física e jurídica dos seus súditos.
 Observando a charge, Hobbes certamente diria que o contrato social não está sendo cumprido pelo Rei (estado), pois ele não está mantendo a paz na sociedade.
 
 Caso 04
a) A charge acima, a que tipo de soberania seria possível dizer que a Graúna (o pássaro, personagem do cartunista Henfil) está referenciando, aquela pensada no contrato de Hobbes ou aquela pensada no contrato de Rousseau? Justifique.
 Para Hobbes a soberania é exercida pelo monarca e fundamentará o Estado absolutista, já Rousseau defendeu a soberania exercida pelo povo e fundamentaria um regime democrático em que o povo deteria o poder. Na charge a Graúna está referenciando o tipo de soberania pensada no contratualismo de Rousseau, a Graúna, representando um popular, explicita a possibilidade do poder (soberano) ser exercido por ela e pelos demais populares.
b) O exercício da soberania popular no contratualismo lockeano se dá na mesma forma que no contratualismo rousseauniano? Justifique. 
 Não. Em Rousseau, a soberania popular é exercida diretamente pelo povo, por meio de manifestação direta, fundamentando-se a dita democracia plebiscitária (Teoria da vontade geral de Rosseau),; em Locke, a soberania popular é exercida por meio de representantes do povo, configurando o regime da democracia representativa.
Elementos constitutivos são necessários para que seja reconhecido como estado:
Povo
????????
Caso 05
Caso 06
Caso 07
Em face do que está expresso no Art. 4º da Constituição Federal, é possível afirmar que o Brasil deve considerar que a soberania sempre exterioriza a supremacia estatal? A qual dos contratualistas é possível relacionar a soberania aludida no Art. 14 da Carta Magna? Justifique
Caso 08
Vários pequenos Estados independentes, a fim de obterem maior peso político e econômico, resolvem se organizar sob a forma de confederação, denominada Confederação “C”. Em razão do sucesso da iniciativa, após cinco anos de experiência, os Estados confederados resolvem estreitar os laços e se organizar sob a forma de federação. A exceção foi o Estado “Z”, que não querendo fazer parte do novo pacto, resolve se desvincular da Confederação “C”. O projeto vai adiante com os demais Estados e estes promulgam uma Constituição criando a República Federativa “F”. Passados três anos de criação da República Federativa “F”, alegando insatisfação ao tratamento a ele dispensado, o Estado autônomo “X” informa que retornará à condição de Estado soberano, desvinculando-se de “F”. 
Pergunta-se: 
A)De acordo com a teorização que trata das formas de Estado, são aceitáveis as desvinculações de “Z” e “X”? 
RESPOSTA: A desvinculação “Z” é aceitável, mas a “X” não, visto que o pacto confederal é dissolúvel, pois a Confederação é a União de Estados Soberanos, enquanto que o pacto federal é indissolúvel, visto que a Federação é a União de Estados Autônomos.
b)Quando a Confederação “C” resolveu se organizar na forma federativa, segundo as teorias analisadas no livro didático, que tipo de federalismo se produziu, centrípeto ou centrífugo?
RESPOSTA: O modelo centrípeto, onde a Confederação se forma a partir de Estados independentes.
Caso 09
Após superar uma ditadura e iniciar um processo de redemocratização determinado país “P” resolve elaborar uma nova constituição. Embora estivesse definido que se organizariam pela via federativa, houve uma divisão política quanto à forma de governo a ser assumida: por um lado, os mais tradicionalistas requerendo o retorno à monarquia que deu origem ao surgimento do país no Século XVIII; e, por outro lado, os que defendem uma república de viés democrático, evitando estabelecer qualquer resquício personalista ao poder. A disputa se acirra e o representante da Família Real, figura carismática e bastante conhecido entre a população local, percebendo que os constituintes estão inclinados a estabelecer a forma de governo republicana, passa a defender que a constituição preveja uma forma monárquica com eleições para rei, sendo que o eleito deve governar com mandato fixo de seis anos, além de responder politicamente pelos seus atos. 
Pergunta-se: 
A proposta do representante da família real faz algum sentido sob a perspectiva da teoria política atualmente estudada? 
Resposta: Não. Porque as características da Monarquia são a hereditariedade, vitaliciedade e irresponsabilidade política.
A Constituição brasileira de 1988 permitiria uma modificação (emenda constitucional) com a finalidade de alterar a forma de governo republicana pela forma monárquica? Pesquise e responda.
Resposta: Sim, segundo Paulo Bonavides “o constituinte de 1988, inseriu no texto magno uma disposição transitória – a do artigo 2º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a qual entrega ao leitor soberano, mediante plebiscito, a decisão definitiva sobre a forma de governo”. Entende o autor que não poderá mais ser abolida a República, pelo fato de que a oportunidade para tal alteração fora o plebiscito de 1993, previsto no referido artigo.
1-O povo, em sentido jurídico, representa o conjunto de pessoas ligadas ao Estado pelo vínculo jurídico da nacionalidade.
 2- A República, Federação, Presidencialismo e Democracia são, para a Constituição de 1988, respectivamente:
Forma de Governo, Forma de Estado, Sistema de Governo e Regime de Governo
3- No que se refere à disciplina Ciência Política e Teoria Geral do Estado: Todas corretas
a)A Teoria Geral do Estado é uma disciplina que estuda o Estado, sua origem, sua organização, seu funcionamento, suas finalidades, compreendo no seu âmbito tudo o que se considere existindo no Estado e influindo sobre ele.
b)Do ponto de vista acadêmico-curricular, a Teoria Geral do Estado é uma disciplina nova, muito embora desde a antiguidade já existissem estudos dedicados à organização política da sociedade.
c) No Brasil,os estudos acerca do Estado faziam parte da disciplina Direito Constitucional. A partir de 1940, ocorreu o desdobramento em Teoria Geral do Estado e Direito Constitucional.
d)  Por influência norte-americana, muitos doutrinadores brasileiros passaram a identificar a disciplina Teoria Geral do Estado como Ciência Política.
4-Corretas
a)O sistema político é uma forma de governo que engloba instituições políticas para governar uma Nação.
b)Na ciência política, trata-se da forma de atuação de um governo em relação a determinados temas sociais e econômicos de interesse público: política educacional, política de segurança, política salarial, política habitacional, política ambiental, etc.
c)Política é a ciência da governança de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses.
d)O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público.
5-o que diz respeito à AÇÃO POLÍTICA (sua finalidade, sua organização), podemos afirmar que:
 
Certo - Em termos ideais, a ação política é a que determina e organiza a vida social, tendo como objetivo a consecução do bem comum, que somente pode ser alcançado tendo em vista determinados objetivos que precisam ser estruturados de tal forma que o agente responsável por sua efetivação se instrumentalize dos meios necessários para o atingimento dos fins previamente estabelecidos.
Certo - Quando se trata de decisão coletiva, as características da ação política se modificam já que, para que ocorra uma decisão coletiva, é essencial que os indivíduos que compõem o coletivobusquem um entendimento no sentido de um projeto comum (marcado por objetivos comuns), pressupondo assim a existência de um espaço de discussão no qual tal projeto comum seja elaborado.
6- O que é soberania para Rousseau?
Para Rousseau, soberano é o corpo coletivo que expressa através da lei uma vontade geral, ou seja, a soberania depende dos governados. Ela é inalienável e indivisível, o que significa que não pode ser representada. Deve ser exercida pela vontade geral, denominada soberania popular. De acordo com sua democracia, toda lei que o povo não “aprovar” deve ser considerada nula. Portanto, não há um superior.
7- Como Locke justifica a criação do poder legislativo e do poder executivo?
John Locke era contratualista e justificava a criação do poder legislativo e das leis como convenções ( acordos, consensos, contrato social) para criar regras públicas (leis abstratas) para defender a paz, as propriedades e a segurança. E justificava a criação do poder executivo como um poder (organização) dentro da sociedade para dar execuções concretas e as leis gerais.
8- Qual deve ser, segundo Locke, a relação entre os poderes legislativo e executivo?
Segundo Locke o poder legislativo é aquele que produz as leis e o executivo é aquele que faz cumpri-las. Assim o poder legislativo além de se constituir pelo poder supremo, ele se caracteriza pela provisoriedade, não se constituindo em um corpo permanente. Diferente do executivo que tem suas ações limitadas pelas leis elaboradas pelo legislativo, que além de fazê-las serem cumpridas, puni a não obediência a elas.
Aula 05
Estado é o ente constituído de três elementos: povo, território e soberania. 
Povo- Elemento humano que constitui o Estado. Nacionalidade em comum, é um conjunto de cidadãos que possuem um vínculo jurídico com o estado 
 
População- Ligado ao aspecto demográfico. Conjunto de pessoas nacionais ou estrangeiras que residem no país ou em determinado lugar (dados econômicos, geográficos). 
Cidadão- Cidadania ativa- capaz de exercer seus direitos políticos.
Ação inclusiva- Acão de cidadania.
 
Nação: conjunto de pessoas que se sentem unidas pela origem comum, pelos laços linguísticos, culturais ou espirituais, por interesses, ideais e aspirações comuns.. Mesmo idioma.
 
Território é a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade de sua ordem jurídica. Não existe Estado sem território. É o local onde o Estado exerce seu poder soberano. 
 Partes: solo, subsolo, espaço aéreo, mar territorial (12 milhas). Passagem inocente (trânsito): 
 Aeronave ou navio que passa pelo espaço aéreo / marítimo onde o destino final é outro. 
Caso 05
a) Procedem argumentos apresentados pelo jornalista para sustentar a competência das autoridades brasileiras no que se refere à investigação e julgamento do crime?
 Sim, pois de acordo com o Código Penal brasileiro competem as autoridades brasileiras as investigações e julgamento aos crimes praticados a bordo de aeronaves em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo brasileiro e em embarcações estrangeiras de propriedade privada em porto ou mar territorial do Brasil.
 
 b) Estaria o Brasil autorizado a explorar atividade econômica fora de seu mar territorial sem a permissão da comunidade internacional?
 Não, o Brasil só está autorizado a explorar atividade econômica dentro de território, mar ou terra.
Caso 06
a) É possível existir mais de uma nação dentro de um único Estado?
 Estado é o ente constituído de três elementos: povo, território e soberania, já o termo “Nação” refere-se a uma coletividade real que se sente unida pela origem comum, pelos laços linguísticos, culturais ou espirituais, por interesses, ideais e aspirações comuns. Dessa forma, pode-se afirmar que é possível existir mais de uma nação dentro de um único Estado, como acontece na Espanha.
 
 b) Todas as nações são necessariamente reconhecidas como Estados nacionais? Neste momento da história, são os Catalães e os Bascos parte integrante do povo espanhol em seu sentido jurídico-político?
 Nem todas as nações são reconhecidas como Estados nacionais. Podemos lembrar na nação Judaica que até pouco depois do final da Segunda Guerra Mundial não possuía um Estado soberano, o que veio a ocorrer apenas após esse evento histórico, tendo a ONU como seu principal intermediador. Os Catalães e os Bascos são outro exemplo de nações que não fazem parte de um Estado-Nação, eles fazem parte da Espanha por uma questão jurídico-político e não pela identidade de língua, valores, cultura ou origem.
- Povo: entende-se pela reunião de indivíduos num determinado local, submetidos a um poder central. O Estado vai controlar essas pessoas, visando, através do Direito, o bem comum. A população pode ser classificada como nação, quando os indivíduos que habitam o mesmo território possuem como elementos comuns a cultura, língua, a religião e sentem que há, entre eles, uma identidade; ou como povo, quando há reunião de indivíduos num território e que apesar de se submeterem ao poder de um Estado, possuem nacionalidades, cultura, etnias e religiões diferentes. 
 
 - Território: espaço geográfico onde reside determinada população. É limite de atuação dos poderes do Estado. Vale dizer que não poderá haver dois Estados exercendo seu poder num único território, e os indivíduos que se encontram num determinado território estão obrigados a se submeterem. 
 
 - Soberania: é o exercício do poder do Estado, internamente e externamente. O Estado, dessa forma, deverá ter ampla liberdade para controlar seus recursos, decidir os rumos políticos, econômicos e sociais internamente e não depender de nenhum outro Estado ou órgão internacional. A essa autodeterminação do Estado dá-se o nome de soberania.
Qual o conceito de republica e monarquia?
 Seguindo uma linha de pensamento diferente dos outros filósofos, a dicotomia de seu conceito se aproxima mais da realidade. Sua teoria se divide em:  
 República: caracterizada pela temporalidade do poder e seu exercício é atribuído ao povo. Outra característica marcante é que ninguém ocupa o maior cargo de uma República se não for através de eleições, portanto está intrinsecamente ligada a um partidoou a uma coligação de partidos políticos.
 A República pode ser subdividida em: 
 República Direta: onde a população exerce diretamente as funções do Estado.
 Exemplo.: Catões da Suíça onde a população se reúne em assembléia ou indiretamente em que a comunidade elege seus representantes. 
 República Presidencial: onde o presidente ocupa a função de Chefe de Estado e Chefe de Governo 
 República Parlamentar: em que as funções são divididas, ficando o presidente com a função de Chefe de Estado e o Conselho de Ministros com a chefia de governo. 
 Monarquia: que é marcada pela vitaliciedade do poder, que é confiado a uma pessoa física, no caso monarca ou rei, que está no cargo não pelo consenso da coletividade, mas por razões históricas tradicionais, por esse motivo o monarca está desvinculado de partidos ou coligações políticas.?
 Quanto a extensão do poder 
 A Monarquia pode ser subdividida em:  
 Monarquia Absoluta: o poder está centrado nas mãos do rei e sujeito a suas arbitrariedades. 
 Monarquia de Estamentos (ou de Braços): é aquela em que o rei descentraliza certas funções que são delegadas a elementos da nobreza reunidos
em Cortes, ou órgãos semelhantes que funcionam como desdobramentos do poder real .Forma de governo antiga típica da Monarquia feudal.
 Exemplo: Suécia até 1.918.  
 Monarquia Constitucional: é aquela em que o rei só exerce função do Poder Executivo ao lado dos Poderes Legislativos e Judiciário, nos termos de uma Constituição escrita.
 Exemplo: Bélgica, Holanda, Suécia, Brasil Império.
 Monarquia Parlamentar: é aquela em que o rei não exerce função de governo - o rei reina mas não governa - segundo a fórmula dos ingleses o Poder Executivo é exercido por um Conselho de Ministros responsável perante o Parlamento, ao rei se atribui um quarto poder - Poder Moderador - com ascendência moral sobre o povo  e sobre os próprios órgãos governamentais, um símbolo vivo da nação, porém sem participação no funcionamento da máquina estatal.

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