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Histologia do Sistema Reprodutor Masculino

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3. Histologia do Sistema Reprodutor Masculino
Uretra masculina
	 Porção
	Características histológicas
	Prostática
	Epitélio de transição
	Membranosa
	Epitélio pseudoestratificado colunar
	Esponjosa
Obs.: Glândulas de Littré são do tipo mucoso e se encontram, principalmente, na uretra peniana.
	Epitélio pseudoestratificado colunar/ colunar- estratificado pavimentoso 
Pênis
As bainhas fibrosas dos corpos cavernosos dão origem a numerosas trabéculas, dando-lhes uma aparência esponjosa. As trabéculas são compostas de tecido conjuntivo e elástico, e contêm numerosos vasos e nervos. Os espaços cavernosos são revestidos por endotélio semelhante ao dos vasos sanguíneos. A túnica albugínea fibrosa do corpo esponjoso é mais delgada que a dos corpos cavernosos e formada principalmente por células musculares lisas. 
 Pele
Tela subcutânea
Fáscia profunda do pênis (de Buck)
Fáscia superficial do períneo 
Escroto
Testículos
Cada testículo é envolvido por uma grossa cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea, a qual se espessa dorsalmente para formar o mediastino, do qual partem septos fibrosos, dividindo o testículo em lóbulos. Esses septos são incompletos e há comunicação entre os compartimentos. Os lóbulos contêm os túbulos seminíferos.
A parede dos túbulos seminíferos é formada pelo epitélio germinativo, envolvido por uma lâmina basal e tecido conjuntivo, que contém fibroblastos, células mioides contráteis e células intersticiais. O epitélio contém as células de Sertoli e as células da linhagem espermatogênica.
 
Na puberdade, as espermatogônias iniciam um processo contínuo de mitoses, gerando novas espermatogônias e espermatócitos primários. Os espermatócitos primários são unidos entre si através de pontes citoplasmáticas; são as maiores células da linhagem e as mais presentes em cortes histológicos, visto que seus cromossomos estão em prófase I da meiose, que é muito longa. Durante a anáfase I, os cromossomos homólogos se separam, gerando espermatócitos secundários haploides. Estes, por sua vez, sofrem a meiose II, gerando as espermátides. É difícil observar espermatócitos secundários porque essas células permanecem um período muito curto em intérfase.
A espermiogênese é o nome da fase final de produção de espermatozoides. Pode ser dividida em três etapas: do complexo de Golgi, do acrossomo e de maturação.
Etapa do complexo de Golgi: complexo de Golgi acumula grânulos, formando uma vesícula acrossômica; centríolos migram em direção oposta a essa vesícula e iniciam a formação do axonema.
Etapa do acrossomo: forma-se o acrossomo, contendo hialuronidase e proteases, enzimas capazes de dissociar as células da corona radiata e de digerir a zona pelúcida do ovócito, respectivamente. O flagelo cresce a partir do centríolo enquanto mitocôndrias se acumulam em sua porção proximal (intermediária). O núcleo, mais alongado, volta-se para a base do túbulo seminífero e o flagelo se projeta em seu lúmen. 
Etapa de maturação: ocorre desprendimento do citoplasma, formando os corpos residuais e os espermatozoides são liberados no lúmen do túbulo.
As células de Sertoli são piramidais, sendo que sua superfície basal adere à lâmina basal dos túbulos e sua extremidade apical está no lúmen dos túbulos. Ao microscópio de luz, são reconhecidas por seu núcleo basal e claro. O citoplasma não é visto com facilidade devido aos números recessos onde se alojam as células da linhagem espermatogênica. Possui organelas bem desenvolvidas. São unidas por junções de oclusão nas suas paredes basolaterais, formando a barreira hematotesticular. As espermatogônias permanecem no compartimento abaixo dessa barreira; já as células derivadas situam-se sobre a barreira, no compartimento adluminal. As células de Sertoli não se dividem durante a vida sexual madura. Elas são extremamente resistentes a condições adversas. Elas também fagocitam e digerem os corpos residuais e secretam uma proteína ligante de andrógeno (ABP), controlada pelo FSH, que concentra testosterona nos túbulos seminíferos. As células de Sertoli podem converter testosterona em estradiol (aromatase) e secretar o peptídeo inibina.
Os capilares sanguíneos testiculares são do tipo fenestrado e possibilitam a passagem de moléculas grandes. No entanto, a existência da barreira hematotesticular explica por que são achadas poucas substâncias do sangue no fluido testicular. Assim, as células de etapas mais avançadas da espermatogênese são protegidas de substâncias nocivas do sangue e de reconhecimento imunológico* por linfócitos. *Como a maturidade sexual acontece muito tempo depois do desenvolvimento imunológico, células poderiam ser reconhecidas como estranhas durante a espermatogênese e poderiam provocar uma resposta imune que as destruiria, o que é impedido pela barreira. Traumatismos no testículo podem romper a barreira e gerar essa resposta imune com inflamação e morte celular.
Durante a puberdade, nota-se, no tecido intersticial testicular, um tipo adicional de célula, de núcleo central e citoplasma eosinófilo rico em lipídios, as células de Leydig, que secretam a testosterona.
	Ducto intratesticular
	Características histológicas
	Túbulo seminífero reto
	Ausência de células da linhagem espermatogênica e revestido por epitélio de células cuboides.
	Rede testicular
	Situada no mediastino do testículo, é formada por anastomoses de canais revestidos por epitélio cuboide.
	Ducto eferente
	Formado por células epiteliais cuboides ciliadas e não ciliadas; envolto por uma fina camada de células musculares lisas. Se funde para formar o ducto do epidídimo. 
	Ducto extratesticular
	Características histológicas
	Ducto do epidídimo
	Tubo altamente enrolado, de até 6m de comprimento, formado por um epitélio pseudoestratificado colunar com estereocílios (microvilos) apoiado sobre uma lâmina basal de células musculares lisas (fusiformes).
	Ducto deferente
	De lúmen estreito, sua mucosa é revestida por um epitélio pseudoestratificado colunar com estereocílios. A lâmina própria é rica em fibras elásticas e possui abundante músculo liso (l.i./c/l.e.). Sua porção dilatada, a ampola, possui epitélio mais espesso e mais pregueado. A porção final, o ducto ejaculatório, possui epitélio semelhante, porém não é envolvida por músculo liso.
	Glândula acessória
	Características histológicas
	Vesícula seminal
	Mucosa pregueada de epitélio cuboide/pseudoestratificado colunar rico em grânulos de secreção com lâmina própria rica em fibras elásticas envolvida por uma espessa camada de músculo liso. As características de sua mucosa dependem dos níveis de testosterona.
	Próstata
	Formada por glândulas tubuloalveolares de epitélio cuboide/pseudoestratificado colunar envolvido por cápsula fibrosa rica em músculo liso, que envia septos para o interior da glândula. O tecido glandular pode ser divido em três zonas distintas: periférica (70%), central (25%) e de transição (5%). A zona central circunda os ductos ejaculatórios, que estão posteriormente à uretra. A relação de zonas da glândula muda com a idade: a zona central atrofia e a zona transicional aumenta em virtude da hipertrofia benigna. 
	Glândula bulbouretral ou de Cowper
	Tubuloalveolar revestida por um epitélio simples cúbico e células musculares. O ducto excretor principal é revestido por um epitélio estratificado colunar. Um tecido linfoide difuso associado a mucosas (MALT) encontra-se associado às glândulas.
Referências:
Histologia Básica, Junqueira e Carneiro ,12ª ed. 2013
Gray`s Anatomy 40ª ed. 2011

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