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Trabalho de Genética - Sindrome de Down

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4
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS Caracterização genética e clínica dos casos mais frequentes - Aneuploidias autossômicas e sexuais: Síndrome de Down
Atividade correspondente a disciplina de Genética, a ser entregue para avaliação à Professora Regina Meina, pelos alunos do curso de Psicologia.
Ingrid Bueno Medina – RA 543608
Leoany de Góis Leite – RA 526800
Priscila dos Santos Neves Melo – RA C7612CA3
Talita Teixeira de Souza – RA C766992
Thainá Martins Rocha – RA C661CG1
São Paulo – 2015
RESUMO
Neste trabalho transcorreremos sobre aberrações cromossômicas numéricas, a sua caracterização genética e clínica com enfoque sobre os casos mais freqüentes de Aneuploidias autossômicas e sexuais, em especial a Síndrome de Down.
As anormalidades cromossômicas são responsáveis por pelo menos metade dos abortos espontâneos e importantes causas de malformações congênitas. Mas de 0,5% dos nativivos têm significantes anormalidades autossômicas ou de cromossomos sexuais. Entre os mais conhecidos está a Síndrome de Down que afeta cerca de 0,2% dos recém-nascidos, ou seja, uma para cada quinhentas crianças nascidas.
ÍNDICE
ASSUNTO									 PÁG.
1 – ABERRAÇÕES CROMOSÔMICAS ..................................................................... 4
 1.1 – ALTERAÇÕES NO NÚMERO DE CROMOSSOMOS ........................... 4
2 – SÍNDROME DE DOWN ........................................................................................ 6
2.1 – CARACTERIZAÇÃO ............................................................................... 6
2.2 – MÉTODO DE DIAGNOSE ...................................................................... 9
2.2.1 – RASTREIO PRÉ-NATAL ............................................................. 9
CONCLUSÃO............................................................................................................ 10
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 11
1 – ABERRAÇÕES CROMOSÔMICAS
 Cada planta e animal se caracteriza por um conjunto de cromossomos, representado uma vez em células haplóides (por exemplo gametas e esporos) e duas vezes em células diplóides. 
Cada espécie tem um número específico de cromossomos. As aberrações cromossômicas numéricas incluem os casos em que há aumento ou diminuição do número do cariótipo normal da espécie humana, enquanto as aberrações cromossômicas estruturais incluem os casos em que um ou mais cromossomos apresentam alterações de sua estrutura Assim, os citologistas reconhecem: 
(1) Alterações no Número de Cromossomos (Heteroploidia)
(2) Alterações na Estrutura dos Cromossomos.
A heteroploidia pode atingir conjuntos inteiros de cromossomos (euploidia) ou perda ou adição de cromossomos inteiros isolados (aneuploidia). Todas essas alterações têm um importante efeito sobre o desenvolvimento, pois ao alterar a estrutura nuclear normal pode produzir alterações fenotípicas.
1.1 – ALTERAÇÕES NO NÚMERO DE CROMOSSOMOS
As aneuploidias são alterações no número de cromossomos
Diversas doenças são causadas por problemas na divisão celular que levam a variações no número ou estrutura dos cromossomos. Essas alterações podem ser euploidias são alterações numéricas em que todo o genoma é alterado, ou seja, alteram o conjunto de cromossomos; quanto a esse aspecto os indivíduos podem ser haplóides (n), diplóides (2n), triplóides (3n), tetraplóides (4n), enfim, poliplóides (quando há vários genomas em excesso). Já as aneuploidias são alterações que envolvem diminuição ou aumento em um determinado par de cromossomos. Euploidias são raras em animais, mas bastante comuns e importantes mecanismos evolutivos nas plantas. Não se conhecem pessoas que sejam totalmente euplóides, mas existem abortos 3n e 4n. Células poliplóides cujo número de cromossomos alcança 16n são encontradas na medula óssea, no fígado e nos rins normais, além de ocorrerem em células de tumores sólidos e leucemia.
As aneuploidias devem-se à não separação (ou não-segregação) de um (ou mais) cromossomo(s) para as células-filhas durante a meiose ou durante as mitoses do zigoto A não-segregação na mitose decorre do não-rompimento do centrômero no início da anáfase ou da perda de algum cromossomo por não ter ele se ligado ao fuso. As aneuploidias são decorrentes de processos de não disjunção que ocorrem durante a formação dos gametas na meiose I ou II. A não disjunção consiste em um erro na divisão celular, que faz com que uma célula fique com excesso ou falta de cromossomos.
A não-segregação na meiose é devida a falhas na separação dos cromossomos ou das cromátides, que se separam ao acaso para um polo ou outro. Na meiose a não-segregação tanto pode ocorrer na primeira divisão como na Segunda. No primeiro caso, o gameta com o cromossomo em excesso, em lugar de ter apenas um dos cromossomos de um dado par, ou seja, terá um cromossomo paterno e um materno. No segundo, o gameta com o cromossomo em excesso terá dois cromossomos paternos ou dois maternos. 
As principais aneuploidias são:
Nulissomia (2n-2): Perda de dois cromossomos do mesmo par;
Monossomia (2n-1): Perda de um cromossomo do mesmo par;
Trissomia (2n+1): Ganho de um cromossomo no genoma;
Na espécie humana, é possível encontrar mais comumente doenças causadas por monossomia e trissomia.
As trissomias são as aneuploidias mais comuns em humanos. Dentre as trissomias, podemos citar a: Síndrome de Down.
1.000.000 - concepções
75.000 anomalias
 
cromossômicas
75.000
 
Outras causas
1.849 aneuplodias cromossômicas sexuais
1.183 trissomias autossômicas
1.516 translocações
117 inversões
500 outras aberrações estruturais
39.000 trissomias
 
(3.510 trissomia do 21)
13.500 X 0
12.750 triploidias
4.500 tetraploidias
5.250 outras
5.165 (0,6%)
 
Anomalias cromossômicas
833.000 crianças
17.000
 
Mortes perinatais
150.000
Abortos espontaneos
850.000
Nascidos vivos
In:
 ANDERSON, P.; GANETZKY, B. 
Na Eletronic Companion to Genesis – 1997.
2 – SÍNDROME DE DOWN
Em 1958 o geneticista Jérôme Lejeune conseguiu identificar o cromossomo excedente e percebeu que este se ligava ao par 21, dai o termo Trissomia do 21 . Até então, os portadores da Trissomia do 21, eram conhecidos por mongolian idiots, pra nós, mongolóide. Essa denominação começou a ser usada a partir de 1866, quando o médico John Langdon Haydon Down, descreveu as características do portador da Trissomia do 21 . Naqueles tempos acreditava-se em diferença entre raças no sentido evolutivo, segundo o Dr. Down, os mongóis eram considerados seres inferiores. Como forma de homenagear o Dr. Down, o Dr.. Leieune batizou a anomalia com o nome de Síndrome de Down.
2.1 – CARACTERIZAÇÃO
A Síndrome de Down é uma doença congênita caracterizada por malformações dos órgãos (coração, rins), retardamento mental de moderado a severo, hipotonia muscular, obstrução do trato gastrointestinal, defeitos cardíacos congênitos, infecção respiratória e leucemia, alterações nas feições. Os pacientes apresentam baixa estatura e o crânio apresenta braquicefalia, com o occipital achatado. O pavilhão das orelhas é pequeno e dismórfico. A face é achatada e arredondada, os olhos mostram fendas palpebrais e exibem manchas de Brushfield ao redor da margem da íris. A boca é aberta, muitas vezes mostrando a língua sulcada e saliente. As mãos são curtas e largas, freqüentemente com uma única prega palmar transversa ("simiesca), nariz pequeno, cabelos ralos e sedosos. O termo mongolismo é um sinônimo usual: a presença de fendas palpebrais.
Perfil achatado
Orelhas pequenas e dismórficas
Amplo espaço entre o primeiro e o segundo dedos dos pés
Encurvamento dos quintos dígitos e pregas simiesca
Olhos com fendas palpebrais oblíquas
Boca aberta com língua grande, protusa e sulcada
Os homens com síndrome de Down são quase sempre estéreis; foram relatados apenas dois casos nos quais homens com Down se reproduziram. Muitas mulherescom esta condição podem ter filhos, embora aproximadamente 40% não ovulem. Como a reprodução é muito incomum, quase todos os casos de trissomia do 21 podem ser considerados mutações novas (por não-disjunção ou por translocação). O cromossomo 21 extra é de origem materna em aproximadamente 90% dos casos. Mosaicismo é visto em 2% a 4% dos casos de síndrome de Down, e é freqüentemente acompanhado de um fenótipo mais brando.
A expectativa de vida é de quarenta anos ou mais. É resultante de uma anormalidade na constituição cromossômica: os indivíduos afetados apresentam um cromossomo extra - que se acrescenta ao par de número 21 - em suas células (por esta razão a doença é também denominada trissomia do 21). A trissomia do número 21 se deve a não-disjunção primária que ocorre na divisão reducional da meiose à formação do gameta materno. Alguns pacientes com a síndrome têm um total de apenas 46 cromossomos em vez de 47, mas nesses casos um translocação uniu o cromossomo 21 com outro cromossomo do mesmo complemento.
	 
Trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down) – a trissomia do 21 (cariótipo 47, X +21 ou 47, XY+21)
Estima-se que a incidência da Síndrome de Down seja de um em cada 660 nascimentos, o que torna esta deficiência uma das mais comuns de nível genético. A idade da mãe influencia bastante o risco de concepção de bebé com esta síndrome: em idades compreendidas entre os 20-24 anos é de apenas 1/1490, enquanto que aos 40 anos é de 1/106 e aos 49 de 1/11. As grávidas com risco elevado de ter um filho afectado por esta síndrome.
Cerca de 40% das vítimas da síndrome de Down nascem de mulheres com mais de 40 anos de idade. A frequência com que esta síndrome se manifesta é de uma para cada 500 crianças nascidas vivas e é superior para concepções em mulheres com idade acima de 40 anos. Geralmente pode ser diagnosticada ao nascimento ou logo depois por suas características dismórficas, que variam entre os pacientes, mas produzem um fenótipo distintivo.
2.2 – MÉTODO DE DIAGNOSE
O diagnóstico é feito através do cariótopo, que é a representação do conjunto de cromossomos de uma célula. O cariótipo é, geralmente, realizado a partir do exame dos leucócitos obtidos de uma pequena amostra de sangue periférico. Somente este exame é que realmente comprova o cromossoma extra com um número total de 47, como resultante de uma trissomia do cromossomo 21.
Também é possível realizá-lo, antes do nascimento, depois da décima primeira semana de vida intra-uterina, utilizando-se tecido fetal.
No entanto as características fenotípicas, citadas anteriormente podem apresentar um forte indicio da doença ,sem o uso do teste.
2.2.1 – RASTREIO PRÉ-NATAL
Amniocentese É o método mais usado na detecção de trissomia 21 nas gravidezes de “alto risco”. É feito retirando-se uma pequena quantidade de líquido que envolve o bebê no útero, durante a gravidez.
Amostra de vilosidades coriônicas. Trata-se duma biópsia transvaginal às 10-12 semanas de gestação. Relativamente à amniocentese, tem como vantagem a detecção mais precoce das anomalias cromossómicas , mas está associada a uma taxa maior de abortos (2-5%). Pensa-se que esteja associada a defeitos nos membros e das mandíbulas do feto, embora os estudos não sejam muito conclusivos.
Ecografia Algumas características fetais podem ser indicadores de T21, como, por exemplo, o tamanho da fossa posterior, a espessura das pregas cutâneas da nuca, as posturas da mão e o comprimento dos ossos. Embora esta técnica seja promissora, ainda não oferece garantias.
Cariótipo das células fetais na circulação materna. Outra técnica que promete ter futuro.
CONCLUSÃO
Com base nas pesquisas realizadas concluímos que embora as alterações cromossômicas da Síndrome de Down sejam comuns a todas as pessoas, nem todas apresentam as mesmas características, nem os mesmos traços físicos ou as malformações. A única característica comum a todas as pessoas é o déficit intelectual. Não existem graus de Síndrome de Down; a variação das características e personalidades entre uma pessoa e outra é a mesma que existe entre as pessoas que não tem a síndrome.
Sendo assim, a intervenção médica pode acontecer com a finalidade principal de prevenção dos problemas de saúde que podem aparecer com maior freqüência na Síndrome de Down. Destacamos que a Síndrome de Down não é uma doença e sim uma alteração genética, que pode gerar problemas médicos associados. Lembramos que devemos olhar a pessoas com Síndrome de Down em sua singularidade, para que possa ter um pleno desenvolvimento enquanto sujeito.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALGO SOBRE. Disponível em: https://www.algosobre.com.br/biologia/ aberracoes-cromosomicas.html?Page Speed=noscript. Acesso em: 20. Set.2015.
ALUNOS ON LINE. Disponível em: http://www.alunosonline.com.br/biologia/ aneuploidias.html Acesso em: 20. Set.2015.
EBAH. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfWcAAD/ resumo-genetica?part=6. Acesso em: 23. Set.2015.
PROFESSOR JARBAS. Disponível em: http://www.professorjarbasbio.com.br/ sindrome.htm. Acesso em: 20. Set.2015.
SÓ BIOLOGIA. Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/ Genetica/leismendel8.php. Acesso em: 20. Set.2015.
STANSFIELD, W.D. Genética. Trad. de J.F.P. Arena et al.7. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1987. 497p.
SUZUKI, D. T.; GRIFFITHS, A. J. F.; MILLER, J. H.; LEWONTIN, R. C. Genética. Trad. de T.R.S. Jabardo. 2. ed. São Paulo,McGraw-Hill, 1985. 514p.
THOMPSON, M.W.; McINNES, R.R.; WILLARD, H.F. Introdução à genética. Trad. de J.P. de Campos e P.A. Motta. 4. ed. Riode Janeiro, Guanabara Koogan, 1992. 633p.

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