Buscar

ARTIGO_3___Mobiliza__o_neural.pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Mob Neural: interpret e efeitos 7
Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011
Mobilização Neural: 
Interpretação e Efeitos
Neural Mobilization: Effects and Interpretation
Emanuela Freire de AlmeidaI
manuca_81@hotmail.com
Naíta Ponte Costa MoreiraII
resumo 
A mobilização do tecido neural é uma téc-
nica realizada com movimentos passivos 
ou ativos, que de forma direta ou indireta, 
age no músculo aliviando suas tensões. 
Essa técnica consiste em colocar tensão nos 
nervos periféricos aplicando movimentos 
oscilatórios e/ou brevemente mantidos. 
As estruturas músculo-esqueléticas podem 
estar comprometidas por uma disfunção 
de origem neural, pois uma vez o nervo 
com sua função comprometida estará 
com sua condução elétrica alterada pro-
movendo distúrbios sensoriais, motores 
e autonômicos. O objetivo do estudo foi 
conhecer melhor a técnica de mobilização 
neural e seus efeitos, pois com uma boa 
interpretação podemos realizar um correto 
diagnóstico para tratar as disfunções do 
sistema nervoso. Para tratar as disfunções 
do sistema nervoso é necessário realizar 
um correto diagnóstico. Como o sistema 
neural é único, a utilização da mobilização 
neural requer precisão do fisioterapeuta 
na execução da técnica. De acordo com 
estudos pesquisados a mobilização neu-
ral promove resultados positivos no trata-
mento das alterações do sistema nervoso, 
devolvendo sua funcionalidade do ponto 
de vista neurodinâmico. 
Palavras-chave: Sistema Nervoso, Osteo-
patia, Mobilização
abstract
The mobilization of neural tissue is a thecnic 
provided with movement passive or active 
movement in both ways, act in the muscle 
reliefing your tensions. This thecnic consist 
in applying tensions in the periferics nervs 
applying movement oscillatery and/or keeped. 
The structures skeleton-muscle can be conit-
ted for one disfunction of neural’s origins. So, 
once the nerv with your function committed 
will be with your electric conduction different 
provibing autonomics, sensorials and motores 
disturbances. The goal of research was get to 
know better the moral mobilization’s thecnic 
and your effect, because with a good interpre-
tation we can do a correct diagnostic to treat 
the disfunctions of neural system. To treat 
disorders of the nervous system is necessary 
to make a correct diagnosis.As the neural sys-
tem is unique, the use of neural mobilization 
requires precision of the physiotherapist of 
the technique.  According to studies investi-
gated the neural mobilization promotes posi-
tive results in the treatment of nervous system 
disorders, restoring its functionality from the 
standpoint neurodynamic.
Keywords: Nervous System, Osteopathy, 
Mobilization
I �isioterapeuta graduada pela �niversidade de �ortaleza� aluna do curso de pós-graduação em �erapia Manu-�isioterapeuta graduada pela �niversidade de �ortaleza� aluna do curso de pós-graduação em �erapia Manu-
al e Postural - CES�MAR.
II �isioterapeuta graduada pela �niversidade de �ortaleza (�NI�OR)� Mestre em Educação e Saúde – �NI�OR.
Almeida, E.F.; Moreira, N.P.C.
.
8
Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011
1 INTRODUÇÃO
Ao longo da história, o homem conseguiu 
desenvolver técnicas que pudessem ser 
capazes de aliviar tensões na musculatura 
por meio de diversas formas, agindo direta 
ou indiretamente no músculo. Dentre essas 
técnicas uma em especial chama atenção 
por ser uma técnica essencialmente neural 
e influi no tecido muscular, a mobilização 
do sistema nervoso.1
O raciocínio clínico em �isioterapia, e 
em alguns sistemas de terapia manual, 
debruça-se sobre músculos e articulações. 
Nas últimas décadas esta atenção foi tam-
bém voltada ao sistema nervoso em busca 
de respostas para mecanismos subjacentes 
a sinais e sintomas e a influência do mesmo 
nos tratamentos.2
O Sistema Nervoso Central (SNC) e 
o Sistema Nervoso Periférico (SNP) for-
mam um tecido contínuo de tal forma que 
nenhuma outra estrutura no corpo possua 
tamanha interligação. Com isso, estresses 
no SNP são transmitidos para o SNC e ten-
sões do SNC podem ser transmitidas para 
o SNP. Esta forma de interligação pode ser 
dada de três maneiras: mecânica, devido 
seus tecidos conjuntivos contínuos como o 
epineuro e a dura mater, ou seja, um sim-
ples axônio pode estar associado com um 
grande número desses tecidos conjutivos� 
elétrica, pois um impulso gerado em um 
ponto extremo, como por exemplo, o pé 
pode ser recebido pelo cérebro� quimica-
mente, pois os neurotransmissores que exis-
tem na periferia são os mesmos do SNC.1
Nos últimos anos, fisioterapeutas têm 
buscado novas formas de avaliação vol-
tando a sua atenção para a mobilização do 
sistema nervoso. O sistema nervoso, que 
é um tecido contínuo, ou seja, apresenta 
conexão com os músculos e articulações 
que compõe o corpo humano, tem sido 
relacionado às lesões da coluna vertebral.1, 
3 A justificativa para tal relação é baseada 
no fato de que há demonstrações de que 
a tensão neural é maior onde os nervos se 
ramificam ou entram no músculo4 e, assim, 
qualquer alteração ao seu nível poderá ser 
transmitida a todos os outros sistemas cor-
porais.1 O sistema nervoso conduz impul-
sos em grandes amplitudes e variedades 
de movimento, adapta-se mecanicamente 
e se protege contra compressão nos locais 
onde os nervos estão próximos ao exterior 
do corpo ou sobre ossos. O tecido conjun-
tivo auxilia as fibras nervosas na função de 
suportar forças tensivas e compressivas. 
Estas fibras sofrem algumas distensões oca-
sionadas pelo curso levemente ondulatório 
percorrido pelos axônios nos túbulos endo-
neurais, que quando alongado ocorre redu-
ção do seu diâmetro. 
O tecido de condução é representado 
pelo axônio e o tecido de suporte e proteção 
pelo tecido conjuntivo (neuróglia, menin-
ges e perineuro). Estes tecidos promovem 
a função de condução da fibra nervosa 
durante a realização dos movimentos5. O 
controle do calibre do nervo tem uma sig-
nificância funcional, pois ele é o principal 
determinante da velocidade de condução 
nas fibras nervosas mielinizadas.6 
O SNP e o SNC são geralmente lesiona-
dos por compressão pelas estruturas adja-
centes ou estiramento. �ma lesão local em 
um nervo afeta todo o nervo pela diminui-
ção do fluxo axoplasmático (transporte axo-
nal) tornado o susceptível a lesões em outros 
locais. Esse fenômeno é conhecido como 
double crush. Proteínas motoras especiais, 
ligadas aos microtúbulos, denominadas 
cinesina e dineína, são necessárias para o 
transporte axonal, que ocorre em ambas às 
direções. O transporte do soma para o axô-
nio terminal, é denominado de transporte 
axonal anterógrado. Este processo envolve 
a cinesina, e permite o preenchimento das 
vesículas sinápticas e enzimas, responsá-
Mob Neural: interpret e efeitos 9
Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011
veis pela síntese de neurotransmissores 
nas terminações sinápticas. O transporte no 
sentido oposto, que é dirigido pela dineína, 
é denominado transporte axonal retrógado. 
Este processo devolve as vesículas sinápti-
cas de membrana ao soma por degradação 
lisossômica.7 
Com a lesão, as funções do nervo ficarão 
comprometidas, portanto a condução elé-
trica alterada promoverá distúrbios senso-
riais (dor e parestesias), motoras (distonias 
e fraquezas musculares) e autonômicas 
(vasomotoras e pilomotoras). A alteração 
do fluxo axoplasmático pode causar disfun-
ções tróficas e inflamação dos tecidos iner-
vados pelo nervo. Como uma lesão nervosa 
implica em alterações de suas propriedades 
mecânicas (movimento e elasticidade) e 
fisiológicas (alterando sua neurodinâmica), 
as estruturas músculo-esqueléticas podem 
estar comprometidas numa disfunção de 
origem neural.8 
 Yaxley e Greening8 defendem em seusartigos, que as tensões adversas nas estru-
turas neurais contribuem muito para o 
surgimento do quadro álgico. O que vai 
de acordo com a pesquisa de Hall9 o qual 
fez um estudo com números representa-
tivos de pacientes com dores, percebendo 
que, destes, um terço apresentava dores de 
origem neural.10 O músculo atua na prote-
ção do tecido neural quando este está infla-
mado.11 �isiologicamente o sistema nervoso 
responde a estresses mecânicos com varia-
ções do fluxo sanguíneos, transporte axonal 
e tráfico de impulsos. Movimentos diários 
e muitas técnicas físicas são susceptíveis 
de induzir, pelo menos, temporariamente, 
mudanças no transporte axonal.12
�écnicas de mobilização do tecido neu-
ral são movimentos passivos ou ativos que 
focam na restauração da habilidade que o 
sistema nervoso possui para tolerar com-
pressões normais, fricções e forças de ten-
são associadas com o dia a dia e atividades 
esportivas. Em tese esses movimentos tera-
pêuticos podem ter um impacto positivo 
nos sintomas promovendo uma circulação 
intraneural, o fluxo axoplasmático, a vis-
coelasticidade conectiva do tecido neural 
dentre outros, entretanto essas alegações 
biologicamente plausíveis não tem sido 
validadas.13
As técnicas de mobilização neural con-
sistem em colocar tensão nos nervos peri-
féricos aplicando movimentos oscilatórios 
e/ou brevemente mantidos.14 É importante 
salientar que, durante a aplicação dos testes 
de tensão neural, é necessário cautela por 
parte do terapeuta. Isto se justifica pelo fato 
do sistema neural ser único, envolvendo 
várias estruturas corporais. Deste modo, a 
presença de encurtamentos musculares dos 
grupos envolvidos na execução dos testes, 
pode interferir na aplicação e nos resultados 
obtidos. Para isso, este deve ser aplicado de 
forma precisa.15 A mobilização deve ser gen-
til, e o alongamento do nervo fragilizado 
deve ser evitado. Porém, a amplitude de 
movimento deve ser suficiente para ‘orde-
nhar’ o nervo livrando-o da congestão.1,16 
Nos últimos vinte anos, muitos fisiote-
rapeutas especialistas em ortopedia, volta-
ram-se para o sistema nervoso, a procura de 
respostas para os mecanismos subjacentes 
a sinais e sintomas e melhores tratamentos. 
�m tratamento baseado na mobilização do 
sistema nervoso foi desenvolvido e conti-
nua evoluindo, baseado em observações 
clínicas e pesquisas experimentais. A mobi-
lização neural se aplica a todas as condições 
que apresentam um comprometimento 
mecânico/fisiológico do sistema nervoso.8
2 METODOLOGIA
Esta pesquisa foi realizada por meio de con-
sulta bibliográfica a fontes diretas e indire-
tas nos bancos de dados Bireme e Pubmed 
no período de novembro de 2007 a dezem-
Almeida, E.F.; Moreira, N.P.C.
.
10
Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011
bro de 2010 com anos de inclusão de 1984 a 
2010, com os seguintes descritores “Sistema 
nervoso”, “Osteopatia” e “Mobilização”. 
�oi utilizado ainda o acervo pessoal dos 
autores, livros e artigos pesquisados na 
Biblioteca da �niversidade de �ortaleza. 
3 DISCUSSÃO
Varias pesquisas vem abordando a técnica 
de mobilização neural, no estudo realizado 
por Gressik17 a mobilização do sistema ner-
voso promoveu melhoras significativas na 
tensão adversa expressada pela melhora do 
quadro álgico, restabelecimento da ampli-
tude de movimento e do alongamento neu-
ral, portanto evidenciando que a técnica de 
mobilização do sistema nervoso é eficaz em 
portadores de LER, principalmente quando 
a função nervosa está comprometida. 
Carvalho e Macedo13 confirmam tam-
bém em seus estudos que a mobilização 
neural proporciona benefícios para digita-
dores que apresentam DOR�, na pesquisa 
realizada por eles no que diz respeito à 
goniometria, houve aumento na ampli-
tude de movimento para pronação, supina-
ção, flexão, extensão, desvio radia e ulnar. 
Pesquisa semelhante feita por Lewergger 
e Garcez19, que também analisaram a eficá-
cia da mobilidade neural em pacientes com 
DOR�, utilizando testes de tensão neural 
para os membros superiores para tensionar 
os nervos medianos, radial e ulnar, obtive-
ram resultados que demonstram grande 
diminuição da dor.
 De acordo com Abbott18 o objetivo da 
mobilização neural é restaurar ângulos em 
articulações com amplitude de movimento 
limitada pela dor. �m estudo realizado 
pelo autor mostra que pacientes com dimi-
nuição significativa na amplitude de movi-
mento da rotação externa do ombro tiveram 
grande aumento desta com a utilização da 
mobilização neural. Segundo estudo reali-
zado por Ekstrom20 os testes de provocação 
neural são procedimentos úteis de avalia-
ção e a mobilização neural é uma interven-
ção eficaz para pacientes com epicondilite 
lateral, pois promovem aumento de ADM 
e diminuição da dor. Em outro estudo 
Paugmli21, aplicou a mobilização neural em 
indivíduos com epicondilite lateral e con-
cluiu que esta é eficaz na diminuição do 
quadro álgico. Os estudos de Machado e 
Bigolin22 revelaram melhoras na execução 
das atividades funcionais, na flexibilidade 
da cadeia muscular posterior e na redução 
do quadro álgico de indivíduos com dor 
crônica lombar o que corrobora com as pes-
quisas de Silva e Anania23, que obtiveram 
dados significantes de redução dos valores 
da escala de dor dos pacientes tratados.23 
Millesi25 citou que da flexão de punho 
e cotovelo para extensão destes, o nervo 
mediano ficava, aproximadamente, 20% 
mais longo. Schacklock12 analisou que a fle-
xão total da coluna induzia a 15% de tensão 
dural em L1 e L2e 30 em L5.
Valério, Nobre e �ilbery25, afirmam que 
com o envelhecimento ocorre diminuição 
da velocidade de condução nervosa sensi-
tiva e motora associada à redução da ampli-
tude do potencial evocado. Quando se 
questiona o teste de tensão neural, diversos 
trabalhos auxiliam a definição do mesmo. 
Elvey11, Shacklock12, Butler1 afirmam que o 
teste neurodinâmico, também designado 
teste de provocação neural é uma seqüên-
cia de movimentos projetados para acessar 
a mecânica e parte da fisiologia do sistema 
nervoso. No que diz respeito aos compo-
nentes mecânicos, estes incluem a habili-
dade de movimentação nervosa e tensão 
em relação aos tecidos que o cercam. Já em 
relação aos aspectos fisiológicos, são rela-
tados, por exemplo, inflamação, isquemia 
e alteração da atividade dos canais iôni-
cos devido a sítios de geração de impulsos 
anormais.25,26
Mob Neural: interpret e efeitos 11
Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011
Diversos autores falam sobre a existência 
de evidências claras a respeito da relação 
entre o prolongamento do leito nervoso, 
como forma de induzir o deslizamento neu-
ral.26-30 Este mecanismo pode ser influen-
ciado por diversas situações, e uma delas 
diz respeito a imobilização de um determi-
nado membro corporal, que com o aumento 
do tecido conjuntivo e alteração no grau de 
disparo da atividade neural pode influen-
ciar a resposta do SN.31 Outros aspectos 
naturalmente fazem parte da produção dos 
sintomas e dos sinais físicos com o teste 
neurodinâmico, denominados mecanis-
mos fisiológicos, tais como fluxo sanguíneo 
intraneural32, inflamação neural32, sensibili-
dade mecânica33 e respostas musculares.34, 35 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para tratar as disfunções do sistema ner-
voso é necessário realizar um correto diag-
nóstico. Como o sistema neural é único, a 
utilização da mobilização neural requer 
precisão do fisioterapeuta na execução da 
técnica. De acordo com estudos pesquisa-
dos a mobilização neural promove resulta-
dos positivos no tratamento das alterações 
do sistema nervoso, devolvendo sua funcio-
nalidade do ponto de vista neurodinâmico. 
NOTAS
1. Butler DS. Mobilização do sistema 
nervoso. 1ª Ed. São Paulo: Manole, 2003.
2. Shacklock MO. Neurodinamicaclinica: 
�ma abordagem de tratamento da dor e 
da disfunção músculo-esqueleticas. Rio 
de Janeiro: ELSEVIER, 2006.
3. Ladeira CE. Avaliação e tratamento de 
um paciente com tensão neural adversa 
no membro inferior: estudo de caso. 
Revista Brasileira de �isioterapia 1999� 
3(2): 69-78.
4. Chaitow L. �écnicas de palpação: 
Avaliação e diagnóstico pelo toque. 1ª 
ed. São Paulo: Manole, 2001.
5. Jacques LM. Mobilização neural. [citado 
em: 2007 dezembro 9]. Disponível em: 
http://oscarhome.soc-sci.arizona.edu/
ftp/Mobiliza%C3%A7%C3%A3o%20
Neural. pdf
6. Hoffman PN, Cleveland DW, Griffin 
JW, Landes PW, Cowan NJ, Price DL. 
Neurofilament gene expression: A 
major determinant of axonal caliber. 
Neurobiology. Maio 1987� 84: 3472-
3476.
7. Berne RM, Levy MN, Koeppen BM, 
Stanton BA. �isiologia. 5 ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2004.
8. Marinzeck S. Mobilização neural - 
Aspectos gerais. �erapia Manual [citado 
em 2007 dezembro 20]. Disponível 
em: http://www.terapiamanual.com.
br/br/artigos. php?v=1&pg=artigos/
mobilizacaoneural.htm
9. Yaxley, G, Jull G. �ensão adversa no 
sistema nervoso: um estudo preliminar 
do cotovelo do tenista. Australian 
Journal of pshisiotherapy 2004� 39: 15-
22.
10. Hall �. Mobilização neural- novo 
conceito manipulativo. Revista do 
conselho federal de fisioterapia e 
terapia ocupacional. 2004. Disponível 
em: < H��P:// WWW.brasilmedicina.
c o m / n o t i c i a s / p g d e t a l h e .
asp?cod=736&área=3> acesso em: fev, 
2008.
11. Elvey 1986 apud Lewis J, Ramot 
R, Green A. Change in mechanical 
tension in the median nerve: possible 
implications for the upper limb tension 
test. Physiotherapy 1998 jun� 84 (6): 254-
261.
12. Shacklock MO. Neurodynamics. 
Physiotherapy 1995 jan� 81(1): 9-16.
13. Nee, RJ, Butler, D. Management of 
peripheral neuropathic pain: Integrating 
neurobiology, neurodynamics, and 
clinical evidence. Physical �herapy in 
Sport 2006� 7: 36–49.
Almeida, E.F.; Moreira, N.P.C.
.
12
Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011
14. Carvalho RM, Macedo ACB. Avaliação 
da eficácia da aplicação de mobilização 
neural em digitadores bancários. 
�erapia Manual 2005� 13 (3): 490-494. 
15. Shacklock MO. Relato de caso de fasceíte 
plantar associado com lesão do nervo 
tibial. Disponível em: <http://www.
fisioterapiasalgado.com.br/visualiza.
asp?id=247>. Acesso em abr 2008.
16. Calliet R. Distúrbios da coluna lombar: 
�m enigma médico. 1ª ed. São Paulo: 
Artmed� 2004.
17. Gresik KRC. A mobilização do sistema 
nervoso como tratamento de afecções 
dos membros superiores. Revista Saude.
com 2006� 2 (supl 1): 7.
18. Abbott JH. Mobilization with movement 
to the elbow affects shoulder range 
of movement in subjects with lateral 
epicondylalgia. Manual therapy 2001� 6 
(3): 170-177.
19. Lewergger �MC, Garcez V�. A eficácia 
da mobilização neural em funcionários 
de instituição pública portadores 
de DOR�/ler. �ese de conclusão de 
curso da universidade Dom Bosco, 
2001. Disponível em < http://www.
bducdb.ucdb.br/tcc_geral/index.
php?curso=126 > acesso em abril, 2008.
20. Ekstrom, RA, Holdem, K. Examination 
of and intervention for a patient with 
chronic lateral elbow pain with lateral 
epicondylalgia. Manual physical 
therapy 2002� 82 (11): 1077-1086.
21. Paugmali, A, et al. Hypoalgesic 
and sympathoexcitatory effects of 
mobilization with movement for lateral 
epicondylalgia. Physical therapy 2003� 
83 (4): 374-383.
22. Machado G�, Bigolin SE. Estudo 
comparativo de casos entre a mobilização 
neural e um programa de alongamento 
muscular em lombálgicos crônicos. 
�isioter. mov. (Impr.) 2010� 23(4): 545-
554. 
23. Silva GP, Ananias GC. Influencia do 
ultra-som terapêutico associados à 
alongamentos na reabilitação de algias 
lombares relacionadas ao trabalho. 
Disponível em: < http://www.wgate.
com.br/conteudo/medicinaesaude/
fisioterapia/eletro/ultra_som_algias.
htm > Acesso em �ev, 2008.
24. Millesi H, Desarrolo reciente em La 
cirugía de los nervios periféricos. Rev. 
Chil. Cir. 1987� 39(2): 98-102.
25. Valério BCO, Nóbrega JAM, �ilbery 
CP. Condução nervosa em nervos da 
mão e o fator fisiológico idade. Arq. 
Neuropsiquiatr. 2004� 62(1): 114-118.
26. Coppieters et al. �he impact of 
neurodynamic testing on the perception 
of experimentally induced muscle pain. 
Manual �herapy 2005�10: 52–60.
27. Coppieters, D. Butler. ‘sliders’ 
slide and ‘tensioners’ tension? An 
analysis of neurodynamic techniques 
and considerations regarding their 
application.  Manual �herapy 2008� 13 
(3): 213 – 221.
28. Szabo RM, Bay BK, Sharkey NA, Gaut 
C. Median nerve displacement through 
the carpal canal. �he Journal of Hand 
Surgery [Am] 1994� 19(6):901–906. 
29. Byl C, Puttlitz C, Byl N, Lotz J, �opp K. 
Strain in the median and ulnar nerves 
during upper-extremity positioning. 
Journal of Hand Surgery [Am] 2002� 
27(6):1032–1040. 
30. Dilley A, Lynn B, Greening J, DeLeon N. 
Quantitative in vivo studies of median 
nerve sliding in response to wrist, 
elbow, shoulder and neck movements. 
Clinical Biomechanics 2003� 18(10):899–
907.
31. Santos-Júnior ���, Santos E�A, Ribeiro 
Junior HL, Rocha DS, Ceccatto VM. 
Imobilização: Aspectos �isiológicos, 
Clínicos e Nutricionais. Saúde em 
Diálogo 2010� 1(1): 07-15.
Mob Neural: interpret e efeitos 13
Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011
32. Ogata K, Naito M. Blood flow of 
peripheral nerve effects of dissection, 
stretching and compression. Journal 
Hand Surgery 1986� 11B (1):104.
33. Nordin M, Nystrom B, Wallin �, 
Hagbarth K. Ectopic sensory discharges 
and paresthesiae in patients with disorder 
of peripheral nerves, dorsal roots and 
dorsal columns. Pain 1984� 20: 231–45.
34. H Hall �, Zusman M, Elvey R. Adverse 
mechanical tension in the nervous 
system? Analysis of the straight leg raise. 
Manual �herapy 1998� 3(3): 140–6.
35. Van der Heide B, Allison G, Zusman 
M. Pain and muscular responses to a 
neural tissue provocation test in the 
upper limb. Journal of Manual �herapy 
2001� 6(3):154–162.
Recebido em 27 de abril de 2011
Aceito em 09 de maio de 2011 
Revisado em 06 de junho de 2011

Outros materiais