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Mob Neural: interpret e efeitos 7 Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011 Mobilização Neural: Interpretação e Efeitos Neural Mobilization: Effects and Interpretation Emanuela Freire de AlmeidaI manuca_81@hotmail.com Naíta Ponte Costa MoreiraII resumo A mobilização do tecido neural é uma téc- nica realizada com movimentos passivos ou ativos, que de forma direta ou indireta, age no músculo aliviando suas tensões. Essa técnica consiste em colocar tensão nos nervos periféricos aplicando movimentos oscilatórios e/ou brevemente mantidos. As estruturas músculo-esqueléticas podem estar comprometidas por uma disfunção de origem neural, pois uma vez o nervo com sua função comprometida estará com sua condução elétrica alterada pro- movendo distúrbios sensoriais, motores e autonômicos. O objetivo do estudo foi conhecer melhor a técnica de mobilização neural e seus efeitos, pois com uma boa interpretação podemos realizar um correto diagnóstico para tratar as disfunções do sistema nervoso. Para tratar as disfunções do sistema nervoso é necessário realizar um correto diagnóstico. Como o sistema neural é único, a utilização da mobilização neural requer precisão do fisioterapeuta na execução da técnica. De acordo com estudos pesquisados a mobilização neu- ral promove resultados positivos no trata- mento das alterações do sistema nervoso, devolvendo sua funcionalidade do ponto de vista neurodinâmico. Palavras-chave: Sistema Nervoso, Osteo- patia, Mobilização abstract The mobilization of neural tissue is a thecnic provided with movement passive or active movement in both ways, act in the muscle reliefing your tensions. This thecnic consist in applying tensions in the periferics nervs applying movement oscillatery and/or keeped. The structures skeleton-muscle can be conit- ted for one disfunction of neural’s origins. So, once the nerv with your function committed will be with your electric conduction different provibing autonomics, sensorials and motores disturbances. The goal of research was get to know better the moral mobilization’s thecnic and your effect, because with a good interpre- tation we can do a correct diagnostic to treat the disfunctions of neural system. To treat disorders of the nervous system is necessary to make a correct diagnosis.As the neural sys- tem is unique, the use of neural mobilization requires precision of the physiotherapist of the technique. According to studies investi- gated the neural mobilization promotes posi- tive results in the treatment of nervous system disorders, restoring its functionality from the standpoint neurodynamic. Keywords: Nervous System, Osteopathy, Mobilization I �isioterapeuta graduada pela �niversidade de �ortaleza� aluna do curso de pós-graduação em �erapia Manu-�isioterapeuta graduada pela �niversidade de �ortaleza� aluna do curso de pós-graduação em �erapia Manu- al e Postural - CES�MAR. II �isioterapeuta graduada pela �niversidade de �ortaleza (�NI�OR)� Mestre em Educação e Saúde – �NI�OR. Almeida, E.F.; Moreira, N.P.C. . 8 Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011 1 INTRODUÇÃO Ao longo da história, o homem conseguiu desenvolver técnicas que pudessem ser capazes de aliviar tensões na musculatura por meio de diversas formas, agindo direta ou indiretamente no músculo. Dentre essas técnicas uma em especial chama atenção por ser uma técnica essencialmente neural e influi no tecido muscular, a mobilização do sistema nervoso.1 O raciocínio clínico em �isioterapia, e em alguns sistemas de terapia manual, debruça-se sobre músculos e articulações. Nas últimas décadas esta atenção foi tam- bém voltada ao sistema nervoso em busca de respostas para mecanismos subjacentes a sinais e sintomas e a influência do mesmo nos tratamentos.2 O Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP) for- mam um tecido contínuo de tal forma que nenhuma outra estrutura no corpo possua tamanha interligação. Com isso, estresses no SNP são transmitidos para o SNC e ten- sões do SNC podem ser transmitidas para o SNP. Esta forma de interligação pode ser dada de três maneiras: mecânica, devido seus tecidos conjuntivos contínuos como o epineuro e a dura mater, ou seja, um sim- ples axônio pode estar associado com um grande número desses tecidos conjutivos� elétrica, pois um impulso gerado em um ponto extremo, como por exemplo, o pé pode ser recebido pelo cérebro� quimica- mente, pois os neurotransmissores que exis- tem na periferia são os mesmos do SNC.1 Nos últimos anos, fisioterapeutas têm buscado novas formas de avaliação vol- tando a sua atenção para a mobilização do sistema nervoso. O sistema nervoso, que é um tecido contínuo, ou seja, apresenta conexão com os músculos e articulações que compõe o corpo humano, tem sido relacionado às lesões da coluna vertebral.1, 3 A justificativa para tal relação é baseada no fato de que há demonstrações de que a tensão neural é maior onde os nervos se ramificam ou entram no músculo4 e, assim, qualquer alteração ao seu nível poderá ser transmitida a todos os outros sistemas cor- porais.1 O sistema nervoso conduz impul- sos em grandes amplitudes e variedades de movimento, adapta-se mecanicamente e se protege contra compressão nos locais onde os nervos estão próximos ao exterior do corpo ou sobre ossos. O tecido conjun- tivo auxilia as fibras nervosas na função de suportar forças tensivas e compressivas. Estas fibras sofrem algumas distensões oca- sionadas pelo curso levemente ondulatório percorrido pelos axônios nos túbulos endo- neurais, que quando alongado ocorre redu- ção do seu diâmetro. O tecido de condução é representado pelo axônio e o tecido de suporte e proteção pelo tecido conjuntivo (neuróglia, menin- ges e perineuro). Estes tecidos promovem a função de condução da fibra nervosa durante a realização dos movimentos5. O controle do calibre do nervo tem uma sig- nificância funcional, pois ele é o principal determinante da velocidade de condução nas fibras nervosas mielinizadas.6 O SNP e o SNC são geralmente lesiona- dos por compressão pelas estruturas adja- centes ou estiramento. �ma lesão local em um nervo afeta todo o nervo pela diminui- ção do fluxo axoplasmático (transporte axo- nal) tornado o susceptível a lesões em outros locais. Esse fenômeno é conhecido como double crush. Proteínas motoras especiais, ligadas aos microtúbulos, denominadas cinesina e dineína, são necessárias para o transporte axonal, que ocorre em ambas às direções. O transporte do soma para o axô- nio terminal, é denominado de transporte axonal anterógrado. Este processo envolve a cinesina, e permite o preenchimento das vesículas sinápticas e enzimas, responsá- Mob Neural: interpret e efeitos 9 Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011 veis pela síntese de neurotransmissores nas terminações sinápticas. O transporte no sentido oposto, que é dirigido pela dineína, é denominado transporte axonal retrógado. Este processo devolve as vesículas sinápti- cas de membrana ao soma por degradação lisossômica.7 Com a lesão, as funções do nervo ficarão comprometidas, portanto a condução elé- trica alterada promoverá distúrbios senso- riais (dor e parestesias), motoras (distonias e fraquezas musculares) e autonômicas (vasomotoras e pilomotoras). A alteração do fluxo axoplasmático pode causar disfun- ções tróficas e inflamação dos tecidos iner- vados pelo nervo. Como uma lesão nervosa implica em alterações de suas propriedades mecânicas (movimento e elasticidade) e fisiológicas (alterando sua neurodinâmica), as estruturas músculo-esqueléticas podem estar comprometidas numa disfunção de origem neural.8 Yaxley e Greening8 defendem em seusartigos, que as tensões adversas nas estru- turas neurais contribuem muito para o surgimento do quadro álgico. O que vai de acordo com a pesquisa de Hall9 o qual fez um estudo com números representa- tivos de pacientes com dores, percebendo que, destes, um terço apresentava dores de origem neural.10 O músculo atua na prote- ção do tecido neural quando este está infla- mado.11 �isiologicamente o sistema nervoso responde a estresses mecânicos com varia- ções do fluxo sanguíneos, transporte axonal e tráfico de impulsos. Movimentos diários e muitas técnicas físicas são susceptíveis de induzir, pelo menos, temporariamente, mudanças no transporte axonal.12 �écnicas de mobilização do tecido neu- ral são movimentos passivos ou ativos que focam na restauração da habilidade que o sistema nervoso possui para tolerar com- pressões normais, fricções e forças de ten- são associadas com o dia a dia e atividades esportivas. Em tese esses movimentos tera- pêuticos podem ter um impacto positivo nos sintomas promovendo uma circulação intraneural, o fluxo axoplasmático, a vis- coelasticidade conectiva do tecido neural dentre outros, entretanto essas alegações biologicamente plausíveis não tem sido validadas.13 As técnicas de mobilização neural con- sistem em colocar tensão nos nervos peri- féricos aplicando movimentos oscilatórios e/ou brevemente mantidos.14 É importante salientar que, durante a aplicação dos testes de tensão neural, é necessário cautela por parte do terapeuta. Isto se justifica pelo fato do sistema neural ser único, envolvendo várias estruturas corporais. Deste modo, a presença de encurtamentos musculares dos grupos envolvidos na execução dos testes, pode interferir na aplicação e nos resultados obtidos. Para isso, este deve ser aplicado de forma precisa.15 A mobilização deve ser gen- til, e o alongamento do nervo fragilizado deve ser evitado. Porém, a amplitude de movimento deve ser suficiente para ‘orde- nhar’ o nervo livrando-o da congestão.1,16 Nos últimos vinte anos, muitos fisiote- rapeutas especialistas em ortopedia, volta- ram-se para o sistema nervoso, a procura de respostas para os mecanismos subjacentes a sinais e sintomas e melhores tratamentos. �m tratamento baseado na mobilização do sistema nervoso foi desenvolvido e conti- nua evoluindo, baseado em observações clínicas e pesquisas experimentais. A mobi- lização neural se aplica a todas as condições que apresentam um comprometimento mecânico/fisiológico do sistema nervoso.8 2 METODOLOGIA Esta pesquisa foi realizada por meio de con- sulta bibliográfica a fontes diretas e indire- tas nos bancos de dados Bireme e Pubmed no período de novembro de 2007 a dezem- Almeida, E.F.; Moreira, N.P.C. . 10 Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011 bro de 2010 com anos de inclusão de 1984 a 2010, com os seguintes descritores “Sistema nervoso”, “Osteopatia” e “Mobilização”. �oi utilizado ainda o acervo pessoal dos autores, livros e artigos pesquisados na Biblioteca da �niversidade de �ortaleza. 3 DISCUSSÃO Varias pesquisas vem abordando a técnica de mobilização neural, no estudo realizado por Gressik17 a mobilização do sistema ner- voso promoveu melhoras significativas na tensão adversa expressada pela melhora do quadro álgico, restabelecimento da ampli- tude de movimento e do alongamento neu- ral, portanto evidenciando que a técnica de mobilização do sistema nervoso é eficaz em portadores de LER, principalmente quando a função nervosa está comprometida. Carvalho e Macedo13 confirmam tam- bém em seus estudos que a mobilização neural proporciona benefícios para digita- dores que apresentam DOR�, na pesquisa realizada por eles no que diz respeito à goniometria, houve aumento na ampli- tude de movimento para pronação, supina- ção, flexão, extensão, desvio radia e ulnar. Pesquisa semelhante feita por Lewergger e Garcez19, que também analisaram a eficá- cia da mobilidade neural em pacientes com DOR�, utilizando testes de tensão neural para os membros superiores para tensionar os nervos medianos, radial e ulnar, obtive- ram resultados que demonstram grande diminuição da dor. De acordo com Abbott18 o objetivo da mobilização neural é restaurar ângulos em articulações com amplitude de movimento limitada pela dor. �m estudo realizado pelo autor mostra que pacientes com dimi- nuição significativa na amplitude de movi- mento da rotação externa do ombro tiveram grande aumento desta com a utilização da mobilização neural. Segundo estudo reali- zado por Ekstrom20 os testes de provocação neural são procedimentos úteis de avalia- ção e a mobilização neural é uma interven- ção eficaz para pacientes com epicondilite lateral, pois promovem aumento de ADM e diminuição da dor. Em outro estudo Paugmli21, aplicou a mobilização neural em indivíduos com epicondilite lateral e con- cluiu que esta é eficaz na diminuição do quadro álgico. Os estudos de Machado e Bigolin22 revelaram melhoras na execução das atividades funcionais, na flexibilidade da cadeia muscular posterior e na redução do quadro álgico de indivíduos com dor crônica lombar o que corrobora com as pes- quisas de Silva e Anania23, que obtiveram dados significantes de redução dos valores da escala de dor dos pacientes tratados.23 Millesi25 citou que da flexão de punho e cotovelo para extensão destes, o nervo mediano ficava, aproximadamente, 20% mais longo. Schacklock12 analisou que a fle- xão total da coluna induzia a 15% de tensão dural em L1 e L2e 30 em L5. Valério, Nobre e �ilbery25, afirmam que com o envelhecimento ocorre diminuição da velocidade de condução nervosa sensi- tiva e motora associada à redução da ampli- tude do potencial evocado. Quando se questiona o teste de tensão neural, diversos trabalhos auxiliam a definição do mesmo. Elvey11, Shacklock12, Butler1 afirmam que o teste neurodinâmico, também designado teste de provocação neural é uma seqüên- cia de movimentos projetados para acessar a mecânica e parte da fisiologia do sistema nervoso. No que diz respeito aos compo- nentes mecânicos, estes incluem a habili- dade de movimentação nervosa e tensão em relação aos tecidos que o cercam. Já em relação aos aspectos fisiológicos, são rela- tados, por exemplo, inflamação, isquemia e alteração da atividade dos canais iôni- cos devido a sítios de geração de impulsos anormais.25,26 Mob Neural: interpret e efeitos 11 Saúde em Diálogo, Fortaleza, n.1, v.ii, P.07-13, jan-jun, 2011 Diversos autores falam sobre a existência de evidências claras a respeito da relação entre o prolongamento do leito nervoso, como forma de induzir o deslizamento neu- ral.26-30 Este mecanismo pode ser influen- ciado por diversas situações, e uma delas diz respeito a imobilização de um determi- nado membro corporal, que com o aumento do tecido conjuntivo e alteração no grau de disparo da atividade neural pode influen- ciar a resposta do SN.31 Outros aspectos naturalmente fazem parte da produção dos sintomas e dos sinais físicos com o teste neurodinâmico, denominados mecanis- mos fisiológicos, tais como fluxo sanguíneo intraneural32, inflamação neural32, sensibili- dade mecânica33 e respostas musculares.34, 35 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para tratar as disfunções do sistema ner- voso é necessário realizar um correto diag- nóstico. Como o sistema neural é único, a utilização da mobilização neural requer precisão do fisioterapeuta na execução da técnica. De acordo com estudos pesquisa- dos a mobilização neural promove resulta- dos positivos no tratamento das alterações do sistema nervoso, devolvendo sua funcio- nalidade do ponto de vista neurodinâmico. NOTAS 1. Butler DS. Mobilização do sistema nervoso. 1ª Ed. São Paulo: Manole, 2003. 2. Shacklock MO. Neurodinamicaclinica: �ma abordagem de tratamento da dor e da disfunção músculo-esqueleticas. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2006. 3. Ladeira CE. Avaliação e tratamento de um paciente com tensão neural adversa no membro inferior: estudo de caso. Revista Brasileira de �isioterapia 1999� 3(2): 69-78. 4. Chaitow L. �écnicas de palpação: Avaliação e diagnóstico pelo toque. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2001. 5. Jacques LM. Mobilização neural. [citado em: 2007 dezembro 9]. Disponível em: http://oscarhome.soc-sci.arizona.edu/ ftp/Mobiliza%C3%A7%C3%A3o%20 Neural. pdf 6. 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