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REVISÃO OAB 1ª FASE - 2016

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Super Revisão 1ª Fase CEISC
DIREITO AMBIENTAL 
SUPER REVISÃO 1ª FASE - AMBIENTAL
Embora a CF não conceitue meio ambiente – e sim o direito subjetivo ao seu equilíbrio – da leitura dos parágrafos do art. 225, juntamente com o conceito legal de meio ambiente (Lei 6.938/81), afirma-se que o mesmo deve ser compreendido de forma ampla, englobando não somente o meio ambiente natural, com fauna, flora e formações de relevo, mas também o meio ambiente cultural, com seu patrimônio histórico, artístico e paisagístico, além do meio ambiente urbano.
SUPER REVISÃO 1ª FASE - AMBIENTAL
DESTAQUES DO ART. 225 DA CF
Bem de uso comum do povo;
Dever de proteção compartilhado;
Dever de definição, pelo Poder Público, de espaços protegidos; sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei;
Dever do Poder Público de exigir estudo prévio de impacto ambiental (EIA) para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, a que se dará publicidade.
4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei.
SUPER REVISÃO 1ª FASE - AMBIENTAL
COMPETÊNCIA
MATERIAL: COMUM, art. 23 da CF e LC 140/2011
LEGISLATIVA: CONCORRENTE E SUPLEMENTAR, arts. 24 e 30 da CF
SUPER REVISÃO 1ª FASE – AMBIENTAL
SOBRE COMPETÊNCIA MATERIAL
 * A atividade de fiscalização permanece sendo atividade comum dos entes, mas em caso de dupla autuação, permanece a competência do órgão competente para licenciar;
 * O critério de competência em relação às APAS não é o do órgão instituidor (art.12) e sim da localização e desenvolvimento da UC;
SOBRE COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 24: prevalência da União no que concerne à regulação de aspectos de interesse nacional, com o estabelecimento de normas gerais endereçadas a todo o território nacional, as quais, como é óbvio, não podem ser contrariadas por normas estaduais ou municipais;
Art. 30: competência suplementar dos municípios
SUPER REVISÃO 1ª FASE – AMBIENTAL
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA URBANÍSTICA
Art. 182 CF: Política de Desenvolvimento Urbano executada pelo Poder Público Municipal;
Art. 9º da LC 140/2011: compete ao município elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais;
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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS
Solidariedade Intergeracional;
Prevenção e Precaução;
Poluidor-pagador
Função social e ambiental da propriedade
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 SNUC – SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL E 
UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL
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Art. 7º, § 1o O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei.
Art. 2º, IX - uso indireto: aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais;
Art. 7º, § 2o O objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
Art. 2º,XI - uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável;
SUPER REVISÃO 1ª FASE - AMBIENTAL
UCs de proteção integral: normalmente os verbos “proteger” ou “preservar”; em regra permite visitação com fins educacionais ou científicos; às vezes turismo ecológico;
Ucs de uso sustentável: em regra permite ocupação humana e utilização sustentável.
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SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (E COMPENSAÇÃO AMBIENTAL)
Unidades de Proteção Integral
Unidades de Uso Sustentável
EstaçãoEcológica (P/DPúblico)
Área de ProteçãoAmbiental (terraspúbl. e priv.)
ReservaBiológica (P/DPúblico)
Área de Relevante InteresseEcológico (terraspúbl. e priv.)
ParqueNacional (P/DPúblico)
 FlorestaNacional (P/DPúblico)
MonumentoNatural (admite áreas part.)
ReservaExtrativista (domín.públ., uso concedido)
Refúgio de VidaSilvestre (admite áreas part.)
Reserva deFauna (P/DPúblico)
 
Reserva de DesenvolvimentoSustentável (dom.públ., uso regulado)
 
Reserva Particular do PatrimônioNatural (áreaprivada)
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EXAME DE ORDEM
Art. 22. As unidades de conservação são criadas por ato do Poder Público
§ 2o A criação de uma unidade de conservação deve ser precedida de estudos técnicos e de consulta pública que permitam identificar a localização, a dimensão e os limites mais adequados para a unidade, conforme se dispuser em regulamento.
§ 5o As unidades de conservação do grupo de Uso Sustentável podem ser transformadas total ou parcialmente em unidades do grupo de Proteção Integral, por instrumento normativo do mesmo nível hierárquico do que criou a unidade, desde que obedecidos os procedimentos de consulta estabelecidos no § 2o deste artigo.
§ 6o A ampliação dos limites de uma unidade de conservação, sem modificação dos seus limites originais, exceto pelo acréscimo proposto, pode ser feita por instrumento normativo do mesmo nível hierárquico do que criou a unidade, desde que obedecidos os procedimentos de consulta estabelecidos no § 2o deste artigo.
§ 7o A desafetação ou redução dos limites de uma unidade de conservação só pode ser feita mediante lei específica.
Art. 25. As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos.
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COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Art. 36 (lei do SNUC). Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral;
Inconstitucionalidade da expressão “não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento”, no § 1º do art. 36 da Lei nº 9.985/2000. O valor da compensação-compartilhamento é de ser fixado proporcionalmente ao impacto ambiental, após estudo em que se assegurem o contraditório e a ampla defesa. Prescindibilidade da fixação de percentual sobre os custos do empreendimento.
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CÓDIGO FLORESTAL
Reserva Legal: Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente. 
Área de Preservação Permanente: zonas rurais e urbanas;
Estímulo fiscal à proteção ambiental: dedução das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, gerando créditos tributários;
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ESTUDOS PRÉVIOS
EIA/RIMA: O EIA-RIMA é um instrumento de avaliação de impactos ambientais, de natureza preventiva, exigido para atividades/empreendimentos não só efetiva como potencialmente capazes de causar significativa degradação, sendo certo que a sua publicidade é uma imposição Constitucional (texto EO) 
 EIV NÃO SUBSTITUI O EIA
EIV: lei municipal definirá os empreendimentos que necessitam e deve contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Art. 10 da Lei 6.938:   A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma,
de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.       (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011).
é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais;
Competência: Resolução 237 e LC 140, em regra o critério da abrangência do impacto e localização do empreendimento.
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RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANO AO MEIO AMBIENTE
Art. 225, §3º: sanções penais e administrativas mais obrigação de reparar o dano;
Macrobem ou microbem (reflexo): responsabilidade objetiva sempre;
Inclusive de natureza moral (individual ou coletivo)
Obrigação “propter rem”;
Possibilidade de inversão do ônus da prova;
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RESPONSABILIDADE PENAL AMBIENTAL (Lei 9.605/98)
Desconsideração da pessoa jurídica
Determina o art. 4º da Lei 9.605 que “poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente”.
Responsabilidade penal da pessoa jurídica
Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
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DIREITO DO CONSUMIDOR
SUPER REVISÃO 1ª FASE - CONSUMIDOR
CONCEITO DE CONSUMIDOR
ART. 2º do CDC: pessoa física ou jurídica, que adquire produto ou serviço como destinatária final;
Consumidor por equiparação segundo a teoria FINALISTA MITIGADA
O intermediário não é consumidor: questão do EO 
SUPER REVISÃO 1ª FASE - CONSUMIDOR
CONCEITO DE FORNECEDOR
Art. 3º do CDC
Fornecedor é gênero
Requisito para o fornecedor de produtos: “desenvolver atividade”;
Requisitos para os fornecedores de serviços: “desenvolver atividade” mediante remuneração; Inclusive de natureza bancária;
SUPER REVISÃO 1ª FASE - CONSUMIDOR
DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR
Art. 6º, V: revisão e modificação de cláusulas contratuais – relativiza o princípio da autonomia da vontade; admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus;
Art. 6º, VIII: autoriza o julgador a inverter o ônus da prova em favor do consumidor em duas hipóteses: quando for verossímil a afirmação ou quando for ele hipossuficiente;
SUPER REVISÃO 1ª FASE - CONSUMIDOR
DIREITO DE ARREPENDIMENTO
Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados. (EO)
Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência (EO).
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VÍCIO DO PRODUTO
Art. 18
Responsabilidade solidária
30 dias para sanar o vício com a substituição das partes viciadas.
Substituição imediata de produtos essenciais
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VÍCIO DO SERVIÇO
Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
        I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;
        II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
        III - o abatimento proporcional do preço.
(EO)
SUPER REVISÃO 1ª FASE - CONSUMIDOR
ORÇAMENTO
Art. 40. O fornecedor de serviço será obrigado a entregar ao consumidor orçamento prévio discriminando o valor da mão-de-obra, dos materiais e equipamentos a serem empregados, as condições de pagamento, bem como as datas de início e término dos serviços.
        § 1º Salvo estipulação em contrário, o valor orçado terá validade pelo prazo de dez dias, contado de seu recebimento pelo consumidor.
        § 2° Uma vez aprovado pelo consumidor, o orçamento obriga os contraentes e somente pode ser alterado mediante livre negociação das partes.
        § 3° O consumidor não responde por quaisquer ônus ou acréscimos decorrentes da contratação de serviços de terceiros não previstos no orçamento prévio. (os três parágrafos já foram questionados no EO)
SUPER REVISÃO 1ª FASE - CONSUMIDOR
PRAZO DECADENCIAL E PRAZO PRESCRICIONAL
Art. 26 – prazo decadencial por vício (30 ou 90 dias)
Observar vício oculto
Art. 27 – prazo prescricional por fato: 5 anos. 
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CLÁUSULAS ABUSIVAS
Art. 51 – são nulas de pleno direito as cláusulas abusivas
É nula de pleno direito a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar por vício do produto em razão de ter sido a mercadoria vistoriada previamente pelo consumidor (EO).
Outras nulidades:  II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código; XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
SUPER REVISÃO 1ª FASE - CONSUMIDOR
FATO DO PRODUTO OU SERVIÇO
Insegurança do produto ou serviço (defeito)
Responsabilidade objetiva em regra (dano e nexo de causalidade)
Responsabilidade subjetiva do profissional liberal prestador de serviços (art. 14, §4º) 
SUPER REVISÃO 1ª FASE - CONSUMIDOR
FATO DO PRODUTO OU SERVIÇO
Determinado consumidor, ao mastigar uma fatia de pão com geleia, encontrou um elemento rígido, o que lhe causou intenso desconforto e a quebra parcial de um dos dentes. Em razão do fato, ingressou com medida judicial em face do mercado que vendeu a geleia, a fim de ser reparado. No curso do processo, a perícia constatou que o elemento encontrado era uma pequena porção de açúcar cristalizado, não oferecendo risco à saúde do autor. Diante desta narrativa, assinale a afirmativa correta.
O elemento rígido não característico do produto, ainda que não o tornasse impróprio para o consumo, violou padrões de segurança, já que houve dano comprovado pelo consumidor.
SUPER REVISÃO 1ª FASE - CONSUMIDOR
PESSOAS EXPOSTAS ÀS PRÁTICAS ABUSIVAS
Art. 29 - Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
A pessoa exposta a uma prática abusiva, como na hipótese do envio de produto não solicitado, é equiparada a consumidor, logo Bruna pode postular indenização com base no Código do Consumidor (EO)
Outros exemplos: venda casada, deixar de estipular prazo para o cumprimento da obrigação; prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor.
SUPER REVISÃO 1ª FASE - CONSUMIDOR
PUBLICIDADE
 Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
        § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
        § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma
prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
SUPER REVISÃO 1ª FASE - CONSUMIDOR
REPOSIÇÃO DE PEÇAS
Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.
        Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.

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