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REDE DE FRIO 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 1 CONCEITO: É o sistema de conservação dos imunobiológicos. Inclui o armazenamento, o transporte e a manipulação desses produtos em condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório até o momento da administração. NÍVEIS DA REDE DE FRIO: Nacional; Central-estadual; Regional; Municipal; Local. 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 2 1- NÍVEL NACIONAL E CENTRAL-ESTADUAL: Câmaras frias: -200C: as vacinas contra a poliomielite, sarampo, febre amarela e meningite c; +20C a +80C: os soros e as vacinas tríplice, dupla, toxóide tetânico, contra a raiva humana, contra a febre tifóide, a BCG-ID, as vacinas contra a hepatite b e contra a meningite bc. 2- NÍVEL CENTRAL-ESTADUAL: Freezers: -200C, para vacinas que podem ser congeladas; Geladeiras: +20C a +80C, para vacinas que não podem ser congeladas. 3- NÍVEL REGIONAL E MUNICIPAL: Freezers: -200C; Geladeiras: +20C a +80C 4- NÍVEL LOCAL: Centros e Postos de Saúde, Hospitais, Ambulatórios. Geladeiras/Refrigerador: +20C a +80C Dispor de dois refrigeradores: Um para estoque, e outro para conservar os imunobiológicos de uso diário. 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 3 PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA UTILIZAÇÃO DO REFRIGERADOR CUIDADOS GERAIS: Colocar o refrigerador distante de fonte de calor, perfeitamente nivelado e afastado da parede 20 cm; Usar tomada exclusiva para o refrigerador; Não utilizar refrigerador tipo duplex, quando a corrente elétrica do local sofrer freqüentes oscilações; Regular o refrigerador de forma que a temperatura permaneça entre +20C a +80C; Usar o refrigerador única e exclusivamente para os imunobiológicos. 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 4 LIMPEZA DO REFRIGERADOR: Deve ser periódica (a cada 15 dias); Transferir os imunobiológicos para outro refrigerador ou para uma caixa térmica com gelo, mantendo a temperatura recomendada (+20C a +80C); Desligar a tomada e abrir as portas do refrigerador e do congelador até que o gelo aderido se desprenda; Após a limpeza, ligar o refrigerador, recolocar o termômetro, as garrafas e o gelo; Manter as portas fechadas por 3 horas, verificando a temperatura após esse período; quando a mesma tiver entre +20C a +80C, recolocar as vacinas e os soros nos seus devidos lugares. 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 5 ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR: Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas. Colocar as bandejas no refrigerador da seguinte maneira: na 1a prateleira as vacinas virais: poliomielite, sarampo; na 2a e 3a prateleiras as vacinas bacterianas, os toxóides e os soros; Colocar os produtos que permanecem na embalagem original da mesma maneira, perfurando as caixas e arrumando-as de forma a manter uma distância de dois dedos entre as mesmas; Não guardar imunobiológicos na porta nem na parte inferior do refrigerador; Retirar a gaveta plástica e em seu lugar colocar garrafas com água que contribuem para estabilizar a temperatura interna do refrigerador; 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 6 Conservar gelo reciclável no congelador, para manter por mais tempo a temperatura interna do refrigerador Colocar o termômetro de máxima e mínima na prateleira central, em pé, para evitar quebra na coluna de mercúrio; Verificar a temperatura duas vezes ao dia, registrando-a no mapa de controle diário de temperatura, afixado na porta do refrigerador; Manter as prateleiras limpas e organizadas, colocando na frente os produtos com prazo de validade mais próximos do vencimento; Colocar os diluentes no refrigerador, pelo menos 6 horas antes do uso, Evitar abrir o refrigerador de estoque, abri-lo somente no início e no fim de cada dia de trabalho. 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 7 Mapa de Controle Diário da Temperatura 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 8 Organização Interna do Refrigerador 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 9 ORGANIZAÇÃO DA CAIXA TÉRMICA: Manter a temperatura interna da caixa entre +20C a +80C, controlando-a com o termômetro; Usar gelo reciclável ou sacos plásticos com gelo; Arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os circundados pelo gelo; Colocar barreiras entre os imunobiológicos que não podem ser congelados e o gelo, para evitar o contato direto; Manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor; Verificar constantemente a temperatura do interior da caixa térmica, trocando o gelo reciclável ou os sacos com gelo sempre que se fizer necessário; Ao finalizar as atividades: desprezar as sobras das vacinas BCG-ID, contra o sarampo, a febre amarela e a meningite c; retornar ao refrigerador aquelas que podem ser utilizadas no dia seguinte; lavar a caixa térmica, enxuga-la e guarda-la em local protegido. 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 10 CONTROLE DA TEMPERATURA: A temperatura deve ser mantida entre +20C a +80C; A leitura do termômetro deverá ser feita duas vezes ao dia; O registro deverá ser efetuado no mapa de controle diário de temperatura. TERMÔMETRO DE MÁXIMA E MÍNIMA: Utilizado para verificar as variações de temperatura ocorridas em determinado ambiente, num período de tempo preestabelecido, fornecendo três tipos de informação: a temperatura mínima (mais fria), a temperatura máxima (mais quente) e a temperatura do momento. 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 11 Termômetro de Máxima e Mínima Analógico 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 12 PROCEDIMENTOS BÁSICOS NO CONTROLE DA TEMPERATURA: Verificar a temperatura do momento, fazendo a leitura da extremidade superior das colunas de mercúrio: tanto a coluna da direita, quanto a coluna da esquerda devem marcar a mesma temperatura; Verificar a temperatura máxima atingida desde a última verificação, fazendo a leitura da coluna da direita, na extremidade inferior do filete azul; Verificar a temperatura mínima atingida desde a última verificação, fazendo a leitura da coluna da esquerda, na extremidade inferior do filete azul; Após a leitura das temperaturas, registrá-las nos espaços correspondentes (dia e período) do mapa de controle diário, que deve estar afixado na porta do refrigerador; Após o registro das três temperaturas, pressionar o botão central ou passar o ímã para anular as temperaturas máxima e mínima, fazendo com que os dois filetes azuis encostem nas colunas de mercúrio. 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 13 SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: Corte de energia elétrica ou defeito no refrigerador: mantê-lo fechado até que a corrente seja reativada, ou até que se verifique o tipo de problema; Defeito técnico: chamar um técnico para as providências necessárias; Nas situações de emergência, informar ao nível central-estadual ou regional da rede de frio (secretaria estadual ou órgão regional de saúde); Ao colocar um imunibiológico sob suspeita, até decidir sobre o destino a ser dado ao produto, adotar as seguintes providências: Suspender, de imediato, a utilização do imunobiológico, mantendo-o sob refrigeração adequada; 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 14 Registrar o problema identificado, o tempo em que o equipamento ficou sem funcionar, anotando a temperatura verificada na última leitura, bem como a temperatura máxima e a mínima atingida; Identificar o imunobiológico, registrando o número do lote, quantidade, data de validade, local e condições de armazenamento; Contactar o nível da rede de frio superior (local para o regional, regional para a coordenação estadual e esta para a coordenação nacional-PNI); Discutir com essas instâncias o destino a ser dado ao imunobiológico, aguardando, se for o caso, os resultados da re-análise e a orientação para utilizar ou não o produto. 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 15 TRANSPORTE E VACINAÇÃO EXTRAMUROS Dispor de gelo reciclável ou sacos plásticos com gelo; Escolher o tamanho adequado da caixa térmica; Acondicionar separadamente os imunobiológicos que podem dos que não podem ser congelados; Estabelecer uma proporção adequada de gelo e imunobiológico: * imunobiológicos que não podem ser congelados (DPT, DT, dT, BCG-ID, contra hepatite B, meningite BC, febre tifóide, raiva humana e soros): 1/3 de gelo para 2/3 de imunobiológicos; * imunobiológicos que podem ser congelados (contra sarampo, poliomielite, meningite C e febre amarela): 2/3 de gelo para 1/3 de imunobiológico; 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 16 Evitar o contato direto entre o gelo e as vacinas e soros que não podem ser congelados, utilizando, para isso, barreiras tipo jornal, papelão; Circundar (ilhar) os imunobiológicos com gelo; Verificar a temperatura no interior da caixa sempre que possível; Colocar o termômetro na caixa térmica entre os imunobiológicos, por 30 minutos; Verificar a temperatura e registrar no impresso próprio, anotando a data e a hora da saída; 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 17 Vedar a tampa da caixa térmica com fita adesiva gomada; Identificar a caixa externamente, indicando o conteúdo e o destinatário; Manter a caixa térmica, durante o percurso, à sombra e longe do motor; Verificar, quando do recebimento, a temperatura no interior da caixa e fazer o registro no impresso próprio. 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 18 Arrumação da Caixa Térmica 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 19 Termômetro Digital de Máxima e Mínima com Cabo Extensor 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 20 Termômetro Linear 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 21 Termômetro Analógico de Cabo Extensor 07/08/2016 Profª Maria Aparecida Thiengo 22
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