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CCJ0011 WL Direito Administrativo II BDQ Simulado Prova 079

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 DIREITO ADMINISTRATIVO II 
 
Simulado: CCJ0011_SM_201201080614 V.1 
Aluno(a): IVALDO RUFINO DA SILVA JUNIOR Matrícula: 201201080614 
Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 31/10/2016 16:14:35 (Finalizada) 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201201730463) Pontos: 0,1 / 0,1 
O Município de Macapá pretende instalar o centro administrativo próximo a sede da Prefeitura, o qual passaria a 
funcionar as Secretarias de Saúde, Administração e Planejamento, entretanto, não dispõe de bem imóvel 
naquelas proximidades. Diante da situação, é recomendável que o Município se utilize do seguinte instituto: 
 
 
permissão de uso. 
 
ocupação temporária. 
 
Desapropriação 
 
servidão administrativa. 
 
requisição administrativa. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201201192006) Pontos: 0,1 / 0,1 
ENADE 2006 
O terrorismo, em virtude de sua gravidade e de sua alta lesividade, é considerado pela Constituição como crime 
inafiançável e insuscetível de graça ou anistia (art. 5 , XLIII). De outro lado, o artigo 37, § 6 , da Constituição 
estabelece a responsabilidade do Estado por atos de seus agentes. Em determinado caso, um servidor público é 
investigado por ter, em contato com outros indivíduos, cometido ato de terrorismo, detonando explosivo em 
imóvel particular de grande circulação, e, por isso, causado lesão a pessoas e danificado bens. A alegada ação 
ilícita teria sido praticada no horário de expediente do servidor, que teria utilizado, como meio de facilitação do 
seu acesso ao local alvo do atentado, sua identidade funcional. Nessa hipótese, 
 
 
não há que se cogitar de responsabilidade do Estado, pois, por definição, o Estado é que é a vítima do 
crime de terrorismo. 
 
o fato de o agente do suposto crime ser servidor público, agindo em horário do expediente, não é 
elemento suficiente por si para gerar a responsabilidade do Estado. 
 
as vítimas dos danos não terão direito a ser indenizadas pelo Estado, porque o Estado não responde 
criminalmente, mas apenas civilmente, pelos atos de seus servidores. 
 
a eventual absolvição penal do servidor público por insuficiência de provas implicará a isenção da 
responsabilidade do Estado. 
 
as vítimas dos danos terão direito a ser indenizadas pelo Estado, o qual, nesse caso, não poderá alegar 
nenhuma excludente de responsabilidade, dado o caráter inafiançável do ilícito. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201201832488) Pontos: 0,1 / 0,1 
Em relação aos servidores estatutários, é correto afirmar que: I - Estão sujeitos ao regime estatutários. II - São 
submetidos ao regime da CLT. III - São ocupantes de cargos públicos. IV - São ocupantes de emprego público. 
V - São contratados em caráter excepcional. 
 
 
Apenas a I, II e III estão corretas. 
 
Apenas a II, IV e V estão corretas. 
 
Apenas a I e III estão corretas. 
 
Apenas a III e V estão corretas. 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201201290448) Pontos: 0,1 / 0,1 
VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Sílvio, servidor público, durante uma diligência com carro oficial do Estado X para o qual trabalha, se envolve 
em acidente de trânsito, por sua culpa, atingindo o carro de João. Considerando a situação acima e a evolução 
do entendimento sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
 
 
João terá que demandar Sílvio e o Estado X, já que este último só responde caso comprovada a culpa de 
Sílvio, que, no entanto, será presumida por ser ele servidor do Estado (responsabilidade objetiva). 
 
João deverá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso opte por demandar Sílvio, terá 
que comprovar a sua culpa, ao passo que o Estado responde independentemente dela. 
 
João poderá demandar apenas o Estado X, já que Sílvio estava em serviço quando da colisão e, por isso, 
a responsabilidade objetiva é do Estado, que terá direito de regresso contra Sílvio, em caso de culpa. 
 
João poderá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso opte por demandar Sílvio, 
presumir‐se‐á sua culpa, ao passo que o Estado responde independentemente dela. 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201201855439) Pontos: 0,1 / 0,1 
Em todo o Brasil ouvimos notícias sobre o poder público intervir em determinadas propriedades privas e até 
públicas também. É construção de barragens, rodovias, estações de trem e metrô, dentre outras tantas obras. É 
muito comum também recebermos depoimentos conflitantes a respeito do real interesse público em 
determinada obra e sua efetiva utilidade para uma determinada localidade ou mesmo para um coletivo maior. 
Talvez um dos maiores exemplos seja a conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco, que envolve 
uma série de obras e atividades ao longo de diversos municípios. A respeito da função social da propriedade 
(art. 5º, XXIII da CRFB de 1988) como um dos fundamentos para a intervenção estatal em propriedades 
privadas, marque a opção que traduz coerência jurídica de acordo com nosso ordenamento pátrio. 
http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20150424092415&cat=paraiba&keys=ro mulo-sugere-estudo-
sobre-transposicao-sao-francisco ( caso meramente ilustrativo). 
 
 
A supremacia do interesse público sobre o interesse privado não alcança todos os direitos. O direito de 
propriedade, por exemplo, encontra-se blindado da possibilidade intervenção estatal, sob pena de 
caracterização de confisco 
 
O interesse público não precisa estar presente quando da análise da função social da propriedade a 
sofrer possível intervenção, pois trata-se de requisito formal, com taxatividade legal. 
 
A função social da propriedade reflete a ideia de que o direito de propriedade não é absoluto de seu 
titular, sendo possível que juntamente com a supremacia do interesse público sobre o privado, estejam 
presentes os fundamentos para a intervenção estatal em determinada propriedade privada. 
 
A função social da propriedade, assim como o interesse público não podem desconsiderar o direito de 
propriedade, mola mestre de nosso sistema econômico e seus reflexos no direito pátrio, de modo que a 
intervenção estatal na propriedade dependerá sempre de análise e crivo do poder judiciário 
 
Não existe função social da propriedade para os bens públicos em geral, razão pela qual não pode haver 
intervenção do Estado em bens de determinado município em seu território.

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