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15/08/2011
1
Prof. Msd. Adilson Reis Filho Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Biomecânica é o estudo das 
forças e dos seus efeitos nos 
seres vivos (McGinnis, 2002).
Estudo do movimento e do 
efeito das forças sobre os 
sistemas biológicos (Hamill & 
Knutzen, 1999).
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
BIOMECÂNICA (forças internas X forças externas)
INTERNA: Estuda as Forças Internas (Forças Articulares, Musculares
e sobrecargas) que tem origem dentro do corpo humano; e suas
conseqüências para o material biológico. Grandezas não
observáveis.
EXTERNA: Estuda as grandezas observáveis externamente na
estrutura do movimento. Parâmetros de determinação quantitativa
e qualitativa referente à mudanças de posição do corpo em
movimento: trajetória, velocidade, aceleração, ...
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
O objetivo da biomecânica é a melhora do 
desempenho nos exercícios e esporte, assim 
como sua aplicação na reabilitação e prevenção 
de lesões (McGinnis, 2002).
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
A Cinesiologia é a ciência que 
estuda e analisa o movimento.
Origem do grego: 
kínesis = movimento
logos = tratado, estudo.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Melhora da 
Técnica
Melhora do 
Equipamento
Melhora do 
Treinamento
15/08/2011
2
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
ARISTÓTELES (384 - 322 a.C.)
- Pai da Cinesiologia;
- Introduziu o termo "mecânica“;
- Descreveu a alavanca e outros mecanismos simples.
ARQUIMEDES (287 - 212 a.C.)
- Descreveu os princípios básicos da hidrodinâmica,
que governam corpos flutuantes e que até hoje são
válidos na cinesiologia da natação;
- Em relação às Alavancas dizia: “Dá-me um ponto de
apoio que levantarei o mundo”.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
GALENO (131 – 201 d.C.)
- Primeiro médico dedicado ao esporte;
- 500 tratados médicos: conhecimento do corpo
humano e seu movimento;
- Em seu ensaio “De Motu Musculorum”, distinguiu entre nervos motores e
sensitivos e entre músculos agonistas e antagonistas;
- Introduziu termos como diartrose e sinartrose;
- Considerado o Pai da Medicina Desportiva.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
LEONARDO DA VINCI (1452 - 1519)
- Desenvolvimento da mecânica: paralelogramo
de forças; atrito; fundamentos das forças de
reação;
- Análise mecânica das estruturas anatômicas;
- Descreveu a mecânica do corpo na posição ereta, andar, no salto e na
elevação a partir de posição sentada;
- Estudos anatômicos: arte + ciência (descrição da origem inserção e posição
de alguns músculos).
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
VESALIUS (1514 - 1564)
- Grande desenvolvimento da anatomia a partir da
possibilidade de dissecar cadáveres de criminosos
executados.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
GALILEO GALILEI (1564 – 1643)
- Demonstrou que a aceleração de um corpo em
queda livre não é proporcional a seu peso.
- Incorporou o espaço, tempo e a velocidade no
estudo do movimento.
- “De Animaliam Motibus”: biomecânica do salto
humano; análise da marcha de cavalos e insetos;
estrutura e função dos biomateriais; flutuação.
- Desenvolveu a balança hidrostática a partir das
idéias de Arquimedes.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
ALFONSO BORELLI (1608 – 1679)
- Fisiologia + Física: saltos, corridas, vôos,
deslocamento no meio líquido;
- Desenvolveu o ramo da fisiologia que relaciona os
movimentos musculares a princípios mecânicos;
- É dele a teoria de que os ossos servem como
alavancas e os músculos funcionam segundo
princípios matemáticos.
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3
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
ISAAC NEWTON (1642 - 1727)
- A mecânica Newtoniana representa um papel
importantíssimo na explicação dos fenômenos físicos.
- Formulou as 3 leis do repouso e movimento, que
expressam as relações entre força e seus efeitos.
- Lei da inércia (originalmente proposta por Galileo):
todo o corpo permanece em seu estado de repouso, ou
de movimento de movimento uniforme, em linha reta, a
menos que seja compelido a alterar este estado de
forças aplicadas sobre ele.
- Lei do Momento: a alteração do movimento é
proporcional à força motriz aplicada e realizada na
direção da linha reta na qual esta força se aplica.
- Lei da interação (ação e reação): toda a ação
corresponde sempre uma reação, igual e contrária.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
NICOLAS ANDRY (1658 – 1742)
- Estabeleceu a palavra ORTOPEDIA, a partir das
raízes gregas “orthos” que significa “reto”, e
“pais”, criança;
- Acreditava que as anormalidades esqueléticas
decorriam de desequilíbrios musculares durante a
infância;
- Definiu o termo ORTOPEDISTA como o médico
que prescreve exercícios corretivos;
- Suas teorias foram precursoras diretas do
desenvolvimento do sistema sueco de ginástica.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
JOHN HUNTER (1728 – 1793)
- Enfatiza que a ação muscular poderia ser
estudada apenas por observações de pessoas
vivas, e não de cadáveres;
- Descreve a função muscular detalhadamente,
incluindo a origem, inserção e forma dos
músculos, o arranjo mecânico de suas fibras, o
problema biarticular, a contração e o
relaxamento, força, hipertrofia.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
LUIGI GALVANI (1737 – 1798)
- Estudou os efeitos da eletricidade atmosférica
sobre músculos dissecados de uma rã;
- É a primeira afirmação explícita da presença de
potenciais elétricos em nervos e músculos;
- Aplicou conceitos de eletricidade em biologia;
- Pai da Neurologia experimental.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
E.H. WEBER (1795 – 1878) & W.E. WEBER (1804 – 1871)
- Foram os primeiros a investigar a redução no comprimento de um músculo
durante a contração e dedicaram muitos estudos ao papel dos ossos como
alavancas mecânicas.
- Estudo da marcha humana a partir de leis mecânicas.
ADOLF EUGEN FICK (1829 – 1901)
- Introduziu os termos “isométrico” e “isotônico”.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
ETIENNE JULES MAREY (1830-1904)
- Pioneiro na cinematografia;
- Desenvolvimento de instrumentos para análise do movimento;
- Métodos gráficos e fotográficos para pesquisa biológica.
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho
MUYBRIDGE (1830 - 1904)
- Desafio para entender o cavalo na corrida;
- Locomoção e as novas técnicas de registro de
movimento.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
JOHN HUGHLINGS JACKSON (1834 – 1911)
- Pai da Neurologia moderna;
- Deu contribuições definitivas ao controle do
movimento muscular pelo cérebro.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
CHRISTIAN BRAUNNE (1831 – 1892) & OTTO FISCHER (1861 – 1917)
- Análise 3D da marcha;
- Antropometria: Método experimental (4 cadáveres congelados, pregados
na parede com espetos) para obter CG e momento de inércia (1889).
JULIUS WOLFF (1836 – 1902)
- Lei de Wolff da adaptação óssea: “Toda alteração na forma e função do
osso ou de sua função isolada é seguida de certas alterações definitivas em
sua arquitetura interna, e de uma alteração secundária, igualmente
definitiva, em sua conformação externa, de acordo com leis matemáticas”;
- A formação do osso decorre da força de tensões musculares e dos
esforços estáticos resultantes da manutenção do corpo na posição ereta.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
ROUX (1850 – 1924)
- Afirmou: a hipertrofia muscular se dá após forçar o músculo trabalhar
intensamente.
EDWARD BEEVOR (1854 – 1908)
- Propôs que os músculos fossem classificados como agonistas, sinergistas,
fixadores ou antagonista.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
HENRY PICKERING BOWDITCH (1814 – 1911)
- Demonstrou o princípio de contração do “tudo-ou-
nada”.
CHARLES SHERRINGTON (1857 – 1952)
- Estudou os reflexos neuromusculares e suas
sinergias;
- Teoria da inervação recíproca;
- “A importância da contração muscular para nós pode
ser expressa dizendo-se que o que o homem pode
fazer é mover coisas, e a contração muscular é seu
único meio para este fim”.
Prof. Msd. Adilson Reis FilhoHill (1886 - 1977)
- Estudou a produção de calor do músculo: Nobel -1923;
- Estrutura e função muscular (contração e Consumo de oxigênio).
A.F. Huxley (1917) e H.E. Huxley (1924)
- Ultra estrutura muscular e fisiologia do músculo estriado.
Bernstein (1896 - 1966)
- Coordenação e regulação do movimento em crianças e adultos;
- Sinergias musculares para controlar o movimento;
- Problema de Bernstein - problema dos graus de liberdade.
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho Prof. Msd. Adilson Reis Filho
1. Os segmentos da extremidade superior são o braço (segmento
entre o ombro e o cotovelo), o antebraço (segmento entre o
cotovelo e o punho) e a mão.
Segmento 
do Corpo
2. Os segmentos dos membros inferiores são a coxa (segmento
entre o quadril e o joelho), a perna (segmento entre o joelho e o
tornozelo) e o pé.
3. O tronco é freqüentemente dividido em dois segmentos: o tórax
(tronco superior ou peito) e o abdômen (tronco inferior ou
barriga). Os segmentos da cabeça e pescoço completam o corpo.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
POSTERIORANTERIOR
Braço
Antebraço
Pescoço
Cabeça
Mão
Coxa
Perna
Pé
Tórax (tronco 
superior ou peito)
Abdômen (tronco 
inferior ou barriga)
Segmento 
do Corpo
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Ossos e 
Articulações
1. O úmero é o osso do braço, enquanto que o rádio e a ulna
definem o antebraço.
2. Os ossos do punho são os carpais, e os dedos da mão são os
metacarpais. Os ossos dos dedos são as falanges.
3. A escápula e a clavícula são também considerados ossos da
extremidade superior.
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1. O osso da coxa é chamado de fêmur. Os ossos da perna são a
tíbia e a fíbula.
Ossos e 
Articulações
2. Os ossos do pé incluem os tarsais (ossos do tornozelo), os
metatarsais e as falanges (os ossos dos dedos do pé).
3. A pelve é também considerada parte da extremidade inferior,
embora forme a extremidade inferior do abdômen.
4. As vértebras formam a coluna vertebral. A maioria das costelas
une-se às vértebras e o crânio forma a cabeça.
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Principais 
Músculos
1. O músculo deltóide engloba o ombro.
2. O bíceps braquial define a saliência na frente do braço. O tríceps
braquial dá saliência a parte posterior do braço.
3. Os músculos flexores do punho e dos dedos dão saliência à parte
anterior do antebraço, e os músculos extensores do punho e dos
dedos ficam posicionados posteriormente no antebraço.
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1. O glúteo máximo e o glúteo médio cobrem o quadril no lado e
atrás e dão forma às nádegas.
Principais 
Músculos
2. Os quatro músculos do quadríceps femoral (reto femoral, vasto
lateral, vasto intermédio e vasto medial) ficam na parte anterior
da coxa.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Principais 
Músculos
1. O sartório, o músculo mais longo do corpo, fica na parte anterior
e no lado medial da coxa.
2. Os três músculos isquiotibiais (bíceps femoral, semimembranoso
e semitendinoso) ficam na parte posterior da coxa.
3. Os músculos da virilha ou grupo adutor (adutor magno, adutor
longo, adutor curto e grácil) formam a parte interna da coxa.
4. Os músculos gastrocnêmio e sóleo (grupo tríceps sural) dão
forma à parte posterior da perna. O tibial anterior é o principal
músculo da parte anterior da perna.
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Principais 
Músculos
1. Os principais músculos da parte anterior do tronco incluem o
grande peitoral no tórax e os músculos abdominais (o reto
abdominal e o oblíquo externo) na barriga.
2. O trapézio cobre toda a parte superior das costas, enquanto que
o grande dorsal cobre quase toda a parte inferior das costas.
3. O grupo muscular eretor espinhal corre pelos lados da coluna
vertebral.
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Posição 
Anatômica
A posição de referência mais comumente usada para estudos é a 
posição anatômica.
O corpo está na posição anatômica quando está em pé, ereto,
olhando para frente, ambos os pés em alinhamento paralelo,
dedos dos pés para frente, braços e mãos pendendo ao lado e
retos a partir dos ombros, dedos estendidos e palmas viradas para
frente.
A posição anatômica é a posição de referência padronizada do
corpo ao se descrever a localização, posições ou movimentos dos
membros ou outras estruturas anatômicas.
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho Prof. Msd. Adilson Reis Filho
 Anterior (ventral) e Posterior (dorsal) significam para frente e
para trás do corpo, respectivamente.
Posição 
Anatômica
 Superior (cranial) indica em direção ou mais perto da cabeça,
enquanto que Inferior (caudal) indica em direção ou mais perto
dos pés.
 Medial refere-se a direções ou posições relativas à linha média do
corpo, enquanto que Lateral refere-se a uma posição distante ou
afastada da linha média do corpo.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Posição 
Anatômica
 Proximal refere-se à localização ou direção mais próxima da
inserção do membro no corpo, enquanto que Distal refere-se à
localização ou direção mais próxima da extremidade do membro,
sendo mais distante de sua inserção no corpo.
 Superficial e profundo referem-se à posição relativa à superfície
exterior do corpo. Os músculos superficiais são aqueles que ficam
logo abaixo da pele, enquanto que os músculos Profundos são
aqueles mais distantes da pele.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Posição 
Anatômica
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Planos de 
Movimento
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Planos de 
Movimento
 Plano sagital (antero-posterior): é um plano imaginário que vai de
anterior (frente) para posterior (trás) e de superior (cima) para inferior
(baixo), dividindo o corpo em partes direita e esquerda.
 Plano frontal (coronal ou lateral): é um plano que corre de um lado
a outro e de superior a inferior, dividindo o corpo em partes anterior e
posterior.
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Planos de 
Movimento
 Plano transverso (horizontal): corre de um lado a outro e de
anterior a posterior, dividindo o corpo em partes superior e inferior.
 Plano diagonal ou oblíquo: o plano diagonal ou oblíquo é uma
combinação de mais de um plano. Na verdade, quase todos os nossos
movimentos em atividades esportivas são menos paralelos ou
perpendiculares aos planos descritos e ocorrem num plano diagonal.
 Plano cardinal: é aquele que passa pelo ponto médio ou centro de
gravidade do corpo.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Eixos de 
Movimento
 Eixo antero-posterior (sagital ou sagital-transverso): é uma linha
imaginária correndo a partir de anterior para posterior e
perpendicular aos planos frontais.
 Eixo transverso (lateral, frontal, mediolateral ou frontal-
transverso): é uma linha imaginária correndo de esquerda para
direita e perpendicular aos planos sagitais.
 Eixo longitudinal (vertical ou frontal-sagital): é uma linha
imaginária correndo de cima para baixo e perpendicular aos planos
transversos.
P
ro
f.
 M
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Planos e Eixos 
de Movimento
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Ações 
Articulares
O conhecimento dos movimentos possíveis e seguros de cada articulação do
corpo humano proporciona uma importante diretriz para uma correta análise
biomecânica e, conseqüentemente, cinesiológica.
 Tornozelo: esta articulação realiza movimentos de dorsiflexão (ou flexão dorsal),
flexão plantar, inversão e eversão. A dorsiflexão e a flexão plantar acontecem no
plano sagital sobre o eixo frontal. Os movimentos de inversão e eversão, apesar de
ocorrerem na articulação subtalar, são geralmente considerados como movimentos
do tornozelo.
 Joelho: os movimentos desta articulação são flexão, extensão, rotação medial e
rotação lateral. Quadril (coxo-femoral): os movimentos desta articulação são flexão, extensão,
abdução, adução, rotação medial, rotação lateral, circundução.
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Ações 
Articulares
 Pelve: na postura anatômica, a espinha ilíaca ântero superior (E.I.A.S.) fica
alinhada com a sínfise púbica no plano frontal. Quando a E.I.A.S. desloca-se
anteriormente em relação à sínfise púbica ocorre uma anteroversão ou inclinação
anterior da pelve, ocorrendo concomitantemente com uma hiperextensão da
coluna lombar e uma flexão do quadril.
Quando a E.I.A.S. desloca-se posteriormente em relação à sínfise púbica
ocorre uma retroversão ou inclinação posterior da pelve. Com a retroversão a
coluna lombar realiza uma flexão e o quadril uma extensão.
O movimento em que uma E.I.A.S. de um lado fica mais alta que a do
outro lado chama-se inclinação lateral da pelve. Juntamente com este movimento
ocorre uma flexão lateral da coluna lombar com uma abdução de uma articulação
do quadril e adução da outra.
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Ações 
Articulares
 Coluna: os movimentos da coluna são flexão, extensão, hiperextensão, rotação
para a direita, rotação para a esquerda, flexão lateral e circundução. Estes
movimentos variam de amplitude entre as regiões da coluna.
 Escápula (cintura escapular): realiza os movimentos de abdução, adução,
elevação, depressão, rotação superior e rotação inferior.
 Ombro (escápulo-umeral): os movimentos desta articulação são flexão,
extensão, abdução, adução, rotação medial, rotação lateral e circundução. Quando
o ombro está em flexão é possível realizar os movimentos de abdução e adução
transversal desta articulação.
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Ações 
Articulares
 Cotovelo (cúbito): os movimentos realizados por esta articulação são flexão e
extensão e acontecem no plano sagital sobre o eixo frontal.
 Radio-ulnar: articulação que realiza os movimentos de pronação (rotação medial
do rádio sobre a ulna) e supinação. É muito comum a confusão entre rotação
medial do ombro e pronação ou rotação lateral do ombro e supinação. Na rotação
medial ou lateral do ombro, o úmero necessariamente se movimenta.
 Punho: os movimentos desta articulação são flexão, extensão, adução, abdução
e circundução.
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Prof. Msd. Adilson Reis Filho Prof. Msd. Adilson Reis Filho
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Prof. Msd. Adilson Reis Filho Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Segmentos
Plano do Movimento
Sagital Frontal Transverso
Pescoço
Flexão, Extensão, 
Hiperextensão
Flexão Lateral direita 
e esquerda
Rotação para direita e 
esquerda
Ombro
Flexão, Hiperflexão,
Extensão, 
Hiperextensão
Adução e Abdução
Rotação interna e 
externa, Adução e 
Abdução horizontal
Escápula
Báscula Posterior e 
Anterior
Elevação, Depressão, 
Rotação Superior e 
Inferior, Protação e 
Retração
-----------------------------
Tronco
Flexão, Extensão e 
Hiperextensão
Flexão ou Inclinação 
Lateral para direita e 
esquerda
Rotação para direita e 
esquerda
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Segmentos
Plano de Movimento
Sagital Frontal Transverso
Cotovelo / 
Radio-Ulnar
Flexão e Extensão ----------------------------
Supinação e 
Pronação
Punho
Flexão, Extensão e 
Hiperextensão
Desvio Radial e 
Desvio Ulnar
----------------------------
Quadril
Flexão, Extensão e 
Hiperextensão
Adução e Abdução
Rotação interna e 
externa
Pelve
Retroversão e 
Anteversão
Elevação e Depressão
Rotação esquerda e 
direita
Joelho Flexão e Extensão ----------------------------
Rotação interna e 
externa
Tornozelo
Fleão Plantar e Dorso 
Flexão
---------------------------- ----------------------------
Pé ---------------------------- Inversão e Eversão ----------------------------
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
ANTERIOR – na frente ou 
na parte da frente.
CONTRALATERAL –
pertencendo ou relativo 
ao lado oposto.
MEDIAL – relativo ao 
meio ou centro, mais 
próximo do plano medial 
ou mediossagital.
PRONO – o corpo 
deitado de face para 
baixo (bruços).
ÂNTERO-INFERIOR – na 
frente e em baixo.
DISTAL – situado 
afastado do centro ou da 
linha mediana do corpo, 
ou do ponto de origem.
POSTERIOR – atrás, no 
dorso, ou traseira.
PROXIMAL – mais perto 
do tronco ou do ponto 
de origem.
ÂNTERO-LATERAL – na 
frente e do lado, 
especialmente o lado de 
fora.
DORSAL – relativo ao 
dorso, posterior.
PÓSTERO-INFERIOR –
atrás e embaixo, no 
dorso e embaixo.
SUPERIOR – acima em 
relação a outra estrutura, 
mais ao alto, cefálico.
ÂNTERO MEDIAL – na 
frente e no sentido do 
lado interno ou linha 
mediana.
INFERIOR – abaixo em 
relação a outra estrutura, 
caudal.
PÓSTERO-LATERAL –
atrás e de um lado, 
especialmente o lado de 
fora.
SUPINO – deitado de 
costas, posição do corpo 
com a face para cima.
ÂNTERO-POSTERIOR –
relativo ao mesmo 
tempo à frente e atrás.
IPSILATERAL – do mesmo 
lado.
PÓSTERO-MEDIAL –
atrás e no lado interno.
VENTRAL – relativo ao 
ventre ou abdome.
ÂNTERO-SUPERIOR – na 
frente e em cima.
LATERAL – do lado ou ao 
lado, do lado de fora, 
mais longe do plano 
mediano ou
mediossagital.
PÓSTERO-SUPERIOR –
situado atrás e na parte 
de cima.
15/08/2011
11
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Análise cinesiológica qualitativa de um Supino com pegada aberta
Articulação
Fase de
movimento
Movimento articular
Contração 
muscular
Grupo muscular 
ativo
Grande 
aceleração ou 
impacto
Amplitude de 
movimento
extrema
Cotovelo
Para baixo
Para cima
Flexão
Extensão
Excêntrica
Concêntrica
Extensores
Extensores
No final da fase
No início da fase
Flexão máxima 
no final da fase
Ombro
Para baixo
Para cima
Extensão horizontal
Flexão horizontal
Excêntrica
Concêntrica
Flexores 
horizontais
Flexores
horizontais
No final da fase
No início da fase
Extensão 
horizontal 
máxima no 
final da fase
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Análise cinesiológica qualitativa das fases pré-vôo de um salto vertical
Articulação
Fase de 
movimento
Movimento
articular
Contração 
muscular
Grupo muscular 
ativo
Grande 
aceleração ou 
impacto
Amplitude de 
movimento
extrema
Tornozelo
Para baixo
Para cima
Dorsiflexão
Flexão plantar
Excêntrica
Concêntrica
Flexores plantares
Flexores plantares
No final da fase
No início da 
fase
Joelho
Para baixo
Para cima
Flexão
Extensão
Excêntrica
Concêntrica
Extensores
Extensores
No final da fase
No início da 
fase
Quadril
Para baixo
Para cima
Flexão
Extensão
Excêntrica
Concêntrica
Extensores
Extensores
No final da fase
No início da 
fase
Ombro
Para baixo
Para cima
Hiperextensão
Flexão
Concêntrica
Concêntrica
Extensores
Flexores
No final da fase
No início da 
fase
Hiperextensão
máxima
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articular
Contração 
muscular
Grupo 
muscular ativo
Grande 
aceleração ou 
impacto
Amplitude de 
movimento 
extrema
Quadril 
esquerdo
1-2
2-3
Flexão
Flexão
Concêntrica
Concêntrica
Flexores
Flexores
Sim
Hiperextensão
3-4 Flexão Concêntrica Flexores
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articular
Contração 
muscular
Grupo 
muscular ativo
Grande 
aceleração ou 
impacto
Amplitude de 
movimento 
extrema
Quadril 
esquerdo
4-5 Flexão Excêntrica ExtensoresSim
5-6
6-7
Extensão
Extensão
Concêntrica
Concêntrica
Extensores
Extensores
7-8 Hiperextensão
Concêntrica depois 
excêntrica
Extensores 
depois flexores
Sim Hiperextensão
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articular Contração muscular
Grupo 
muscular ativo
Grande 
aceleração ou 
impacto
Amplitude de 
movimento 
extrema
Joelho
esquerdo
1-2
2-3
Flexão
Flexão
Concêntrica
Excêntrica
Flexores
Extensores
Sim
Sim
3-4 Extensão Concêntrica Extensores Sim
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articular Contração muscular
Grupo 
muscular ativo
Grande 
aceleração ou 
impacto
Amplitude de 
movimento 
extrema
Joelho
esquerdo
4-5 Extensão Concêntrica Extensores Sim
5-6
6-7
Extensão
Flexão
Excêntrica
Excêntrica
Flexores
Extensores
Sim
7-8 Extensão
Concêntrica depois 
excêntrica
Extensores 
depois flexores
Sim
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articular
Contração 
muscular
Grupo muscular 
ativo
Grande 
aceleração 
ou impacto
Amplitude de 
movimento 
extrema
Tornozelo
esquerdo
1-2
2-3
Nenhum movimento
Dorsiflexão
Isométrica
Concêntrica
Dorsiflexores
Dorsiflexores
Flexão plantar
3-4 Dorsiflexão Concêntrica Dorsiflexores
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articular
Contração 
muscular
Grupo muscular 
ativo
Grande 
aceleração 
ou impacto
Amplitude de 
movimento 
extrema
Tornozelo
esquerdo
4-5 Dorsiflexão Excêntrica Flexores plantares
5-6
6-7
Flexão plantar
Dorsiflexão
Concêntrica
Excêntrica
Flexores plantares
Flexores plantares
Impacto
no solo Dorsiflexão
7-8 Flexão plantar
Concêntrica depois 
excêntrica
Flexores plantares
depois dorsiflexores
Sim Flexão plantar
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articular
Contração 
muscular
Grupo muscular 
ativo
Grande 
aceleração 
ou impacto
Amplitude de 
movimento 
extrema
Ombro
esquerdo
1-2
2-3
Extensão
Hiperextensão
Concêntrica
Concêntrica
Extensores
Extensores Sim
3-4 Hiperextensão Concêntrica Extensores
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articular
Contração 
muscular
Grupo muscular 
ativo
Grande 
aceleração 
ou impacto
Amplitude de 
movimento 
extrema
Ombro
esquerdo
4-5 Hiperextensão Excêntrica Flexores Sim HIperextensão
5-6
6-7
Flexão
Flexão
Concêntrica
Concêntrica
Flexores
Flexores
Sim
7-8 Flexão
Concêntrica depois 
excêntrica
Extensores
plantares depois 
flexores
Sim
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Antes da preparação para a ação do bloqueio, o indivíduo estará de pé,
com os pés afastados na largura do quadril, joelhos estendidos, tronco
ereto, braços a frente do corpo, com os cotovelos semiflexionados,
pronados e acima do nível dos ombros, com os dedos das mãos
estendidos.
Na fase preparatória, o indivíduo mantém os pés apoiados totalmente no
solo, separados na largura do quadril, flexiona o quadril, flexiona os
joelhos a aproximadamente 90º e realiza uma dorsiflexão dos tornozelos.
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Mantém o tronco reto com os braços mais flexionados que a posição
anterior, com os cotovelos quase em extensão. A mão deverá estar
espalmada com os dedos afastados.
Ao flexionar as articulações dos membros inferiores, o indivíduo abaixa
seu centro de gravidade. Alguns indivíduos mantêm suas articulações
gleno-umerais e dos cotovelos flexionadas, para que estas também
participem ou ajudem a fase de impulsão.
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Essa fase se caracteriza pela pressão dos pés no solo, causada pela
extensão potente das articulações coxo-femorais, joelhos e tornozelos, o
que proporciona uma força contrária ao corpo, fazendo com que o centro
de gravidade adquira uma velocidade quase vertical, projetando o corpo
no espaço.
Além dos movimentos anteriores, alguns indivíduos se utilizam dos
movimentos de elevação da cintura escapular, flexão das gleno-umerais e
extensão dos cotovelos, que projetam os membros superiores para o
alto, para ajudar no deslocamento do centro de gravidade.
1. Coxo-femurais (glúteo maior, semitendíneo,
semimembranáceo e bíceps crural);
2. Joelhos (reto anterior, vastos medial,
intermediário e lateral, sartório);
3. Tornozelos (gastrocnêmios e sóleo).
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Na fase de sustentação, os tornozelos, joelhos e coxo-femurais estão
completamente estendidos. Os ombros estão flexionados, os cotovelos
estendidos e as mãos continuam espalmadas, com os dedos afastados.
O tempo de sustentação do corpo no espaço é proporcional a velocidade
vertical do centro de gravidade e ao peso do indivíduo, fazendo com que
se inicie a fase de queda, no momento em que for anulada a força
vertical que projetou o corpo no espaço.
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No retorno do salto, ao entrar em contato com o solo, as articulações dos
membros inferiores, progressivamente, vão flexionando-se, procurando
dissipar a força da gravidade que age sobre o peso do corpo, no
momento da queda.
Essa ação nas articulações corresponde a contrações excêntricas dos
músculos extensores das mesmas e a ação fixadora dos músculos
flexores.
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O indivíduo deverá estar de pé, com os pés paralelos entre si ou, como
ocorre em grande número de atletas, o pé do mesmo lado da mão do
arremesso fica voltado para a cesta, enquanto o outro fica ligeiramente
abduzido.
A bola deverá estar sendo segura com as duas mãos e próxima do corpo.
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Partindo da posição anterior, o indivíduo flexiona as articulações coxo-
femurais, joelhos e tornozelos, o suficiente para permitir um salto ótimo,
e para que o defensor da equipe adversária não o bloqueie.
A flexão dessas articulações deve ser realizada de forma rápida, a fim de
que o indivíduo possa utilizar-se da energia elástica dos músculos
estendidos. A bola continua na mesma posição anterior.
15/08/2011
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Nessa fase, o indivíduo inicia o salto, realizando uma extensão potente
das articulações coxo-femurais, dos joelhos e dos tornozelos,
pressionando os pés para baixo, contra o solo, recebendo a reação deste,
o que faz com que o corpo se eleve no espaço.
Ao mesmo tempo, o indivíduo realiza uma flexão da gleno-umeral, e
realiza o arremesso, elevando a bola a um posicionamento um pouco à
frente de sua cabeça, e logo acima dos olhos.
1. Coxo-femurais (glúteo maior, semitendíneo,
semimembranáceo e bíceps crural);
2. Joelhos (reto anterior, vastos medial,
intermediário e lateral, bíceps crural);
3. Tornozelos (gastrocnêmios e sóleo).
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O cotovelo do mesmo membro deverá estar flexionado na direção da
cesta e na mesma linha do ombro do mesmo membro.
O punho deverá estar hiper-estendido, com a empunhadura da bola
sendo feita com a mão que realizará o arremesso um pouco atrás e
abaixo da bola, com a palma da mão voltada para frente, e a outra mão,
posicionada lateralmente à bola, dando um maior equilíbrio para o
arremesso.
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Nessa fase, o indivíduo completa sua impulsão, no instante do seu
alcance máximo, a mão posicionada lateralmente vai sendo abaixada,
enquanto que o braço do arremesso continua sendo flexionado,o
cotovelo estendido, o punho flexionado e os dedos também.
Ao final do arremesso, o indivíduo realiza uma ligeira adução do punho,
visando manter a bola na sua trajetória retilínea.
A bola será impulsionada no final pelos três dedos médios, que serão os
últimos a tocarem a bola.
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Ao final do arremesso, o indivíduo começa a cair, e os pés devem estar
distantes entre si, à mesma largura do quadril.
Ao tocar o solo, o atleta efetua contrações excêntricas dos músculos
extensores das articulações dos membros inferiores, com o objetivo de
absorver a força que a gravidade exerce sobre o corpo.
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Essa fase caracteriza-se pelo fato do indivíduo direcionar seu membro
inferior de apoio (esquerdo) próximo à bola, posicionando o seu pé,
próximo à mesma, onde ficará projetado o seu centro de gravidade.
As articulações do quadril e joelho estarão semi-flexionadas e
estabilizadas. O membro inferior direito, que realizará o chute, estará
com sua coxa em extensão, seu joelho em flexão e, o tornozelo em flexão
plantar.
15/08/2011
15
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O tronco estará ligeiramente flexionado e rodado para o lado esquerdo.
O membro superior esquerdo estará abduzido e estendido
horizontalmente, buscando dar equilíbrio ao movimento. O outro
membro superior estará posicionado ao lado do corpo.
Nessa posição, as musculaturas antagônicas, que serão as responsáveis
pelo ato do chute, estarão com uma energia elástica muito grande,
armazenada para a realização do movimento potente.
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A partir da posição anterior, o indivíduo realizará uma potente flexão da
articulação coxo-femural e extensão do joelho, mantendo o tornozelo
fixado, para fazer o contato com a bola.
As articulações do membro inferior esquerdo, de apoio, estendem-se,
devido ao momento de força, originado pelos movimentos potentes da
outra perna.
1. Coxo-femural (íleopsoas, reto anterior,
pectíneo e sartório);
2. Joelho (reto anterior, vastos medial,
intermediário e lateral, sartório).
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O tronco nesse momento, realiza uma rotação para a direita,
aproveitando a energia elástica da rotação antagônica realizada
anteriormente, com o objetivo de aumentar a potência do chute.
Durante essa movimentação, o membro superior esquerdo que estava
afastado do tronco, aproxima-se para se projetar à frente, por ocasião da
fase final.
1. Tronco (oblíquo menor, íleocostal dorsal e
lombar, grande dorsal – lado direito –
oblíquo maior, semi-espinhoso dorsal,
rotadores e multífides – lado esquerdo).
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Após o chute, o indivíduo continua a realizar a flexão da coxa e a flexão
do tronco, devido à velocidade dos movimentos anteriormente descritos,
buscando dissipar as forças oriundas das contrações musculares. Ao
mesmo tempo, ele procura manter o equilíbrio.
O membro inferior de apoio está em total extensão e a articulação do
tornozelo comporta-se como no passe, realizando uma acentuada flexão
plantar, devido à velocidade do gesto desportivo.
O membro superior esquerdo movimenta-se para frente do corpo
enquanto o outro é projetado para trás, devido à rotação do tronco.
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Nado de peito-01
• Deslizamento;
• Tomada;
• Varredura para baixo;
• Varredura para dentro;
• Recuperação.
Nado crawl-03
• Ataque;
• Tomada;
• Varredura para baixo;
• Varredura para dentro;
• Varredura para cima;
• Recuperação.
Nado borboleta-04 
• Entrada;
• Deslize;
• Apoio;
• Tração;
• Empurrão;
• Finalização;
• Recuperação.
Nado de costas-02
• Ataque;
• Apoio;
• Tração;
• Impulso;
• Recuperação.
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Cortada-05
• Aproximação;
• Salto;
• Ataque;
• Recuperação.
Salto em distância-06 
• Aproximação;
• Impulsão;
• Vôo;
• Queda.
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Lançamento de dardo-07
• Empunhadura;
• Posição de partida;
• Corrida;
• Retração;
• Cruzamento;
• Lançamento;
•Recuperação.
Passe-08
• Aproximação;
• Contato;
• Final.
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Arremesso de peso-09
• Posição inicial;
• Deslize;
• Arremesso.
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Também chamado de movimento de translação, ocorre em uma
linha mais ou menos reta, a partir de uma localização até a outra.
Todas as partes do objeto percorrem : a mesma distância, a mesma
direção e o mesmo tempo.
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Se ocorre em linha reta – movimento retilíneo
Ex.: uma criança descendo de trenó ladeira
abaixo.
Se ocorre em trajetória curva – movimento
curvilíneo
Ex.: a trajetória que um mergulhador faz até chegar
na água.
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Também chamado de movimento de rotação. É o movimento de um
objeto ou corpo em relação a um ponto fixo.
Todas as partes do objeto percorrem : o mesmo ângulo, a mesma direção
e o mesmo tempo, não percorrem a mesma distância.
Todos os movimentos lineares dos seres humanos, ou objetos movidos
por eles, ocorrem como conseqüência de contribuições angulares.
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Quando uma pessoa flexiona a articulação do cotovelo, a mão percorre
uma distância maior através do espaço do que o pulso ou o antebraço.
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O MOVIMENTO ANGULAR, determina o sucesso ou insucesso do
MOVIMENTO LINEAR.
Os MOVIMENTOS ANGULARES ocorrem ao redor de uma linha imaginária
ou fixa chamada EIXO DE ROTAÇÃO.
EIXOS ARTICULARES
EIXOS DO CENTRO DE GRAVIDADE (CG)
EIXOS EXTERNOS
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Uma pessoa movendo-se através de uma cadeira de rodas (MOVIMENTO LINEAR),
enquanto suas articulações individuais, como as do ombro, cotovelo e pulso giram
sobre seus eixos (MOVIMENTO ANGULAR). O mesmo caso relacionado a uma
pessoa caminhando.
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Mecânica é o ramo da Física que estuda corpos em repouso ou em
movimento que podem estar sob ação de forças.
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CINEMÁTICA
LINEAR ANGULAR
POSIÇÃO
VELOCIDADE
ACELERAÇÃO
POSIÇÃO
VELOCIDADE
ACELERAÇÃO
CINÉTICA
LINEAR ANGULAR
FORÇA TORQUE
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• Estuda o movimento dos corpos 
SEM CONSIDERAR suas causasCinemática
• Estuda os corpos em equilíbrio
Estática
• Estuda o movimento dos corpos 
CONSIDERANDO suas causasCinética
15/08/2011
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• Uma pessoa caminhando, SEM 
CONSIDERAR a força que esta 
realizando para essa ação
Cinemática
• Uma pessoa parada
Estática
• Uma pessoa caminhando, 
CONSIDERANDO a força que esta 
realizando para essa ação
Cinética
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Ramo da mecânica que trata do movimento linear (de translação).
R
es
is
tê
n
ci
a 
d
o
 A
r
Atrito
Peso Corporal
Força de reação do Solo
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Ramo da mecânica que trata das causas das rotações (movimentos 
rotacionais).
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Estuda o movimento dos corpos, independente das causas desses 
movimentos.
Seu objetivo é apenas descrever como se movem esses corpos.
A preocupação será com
ACELERAÇÃO
VELOCIDADE
LOCALIZAÇÃO
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De acordo com Amadio (1996), os métodos de medição utilizados
pela Biomecânica para abordar as diversas formas de movimento são:
CINEMETRIA
DINAMOMETRIA
ELETROMIOGRAFIA 
ANTROPOMETRIA
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É utilizada imagens obtidas através de fotografias e filmes, 
conectadas a computadores.
Teve início com o descobrimento da fotografia e hoje o processo mais 
utilizado é a videografia.
Existem dois tipos:
Análises bidimensionais
Análise tridimensionais
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Refere-se a todo o tipo de processos que realiza a medição de forças e a
medição da distribuição de pressões. É utilizado uma plataforma de força.
Os equipamentos mais freqüentes são os sistemas de medição das
pressões plantares, que são palmilhas que contêm células, os quais medem
a pressão nas diversas regiões da planta do pé.
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Estudo da atividade neuromuscular, através da representação gráfica da
atividade elétrica do músculo. Caracteriza-se pela detecção de uma
corrente elétrica, com origem nas fibras musculares.
Essas correntes elétricas tem origem
nas alterações eletroquímicas das
fibras musculares ao serem excitadas
(potenciais de ação).
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Segundo De Luca (1993) atualmente, a aplicação mais comum da
Eletromiografia consiste em:
a) determinar o tempo de ativação do músculo;
b) medir o nível de excitação, enquanto indicador da força produzida;
c) utilizar o sinal eletromiográfico enquanto indicador de fadiga.
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Tem em vista determinar as características e as propriedades do aparelho
locomotor. Consiste na caracterização e determinação das propriedades da
massa corporal. Uma das áreas de interesse, para a Biomecânica, é a
construção e aperfeiçoamento de equipamentos e materiais.
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Dedica-se ao estudo:
a) da geometria da massa corporal;
b) do centro de massa do corpo;
c) do momento de inércia de cada segmento corporal;
d) do centro de massa de cada segmento;
e) das dimensões e as proporções corporais.
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Em termos mecânicos, peso significa a força de
tração gravitacional da Terra puxando o corpo e
vice-versa (a força do corpo puxando a Terra).
Significa substância ou matéria.
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Quanto mais perto se esta do centro da Terra, maior será a atração.
A massa corporal de um pessoa permanece constante, o que pode mudar é
o peso corporal, dependendo de onde a pessoa estiver.
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Significa resistência a movimento ou a mudança deste. Representa o
desejo de um objeto ou pessoa, continuar a fazer o que estava fazendo. Se
esta parado, deseja continuar parado; se esta se movendo, deseja
continuar se movendo na mesma direção e velocidade constante.
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Quando o veículo é brecado, os passageiros tendem a manter-se no seu
estado de movimento. Na realidade, a mudança do estado de movimento é
apenas do ônibus.
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Quanto mais massa tiver e mais pesado for uma pessoa, mais sua massa
corporal resiste à mudança. Imaginem alguém com 200 kg, é necessário
uma grande força muscular para coloca-lo em movimento, e também uma
grande força muscular para para-lo ou fazer mudar de direção.
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Uma pessoa com menor massa corporal, apresenta menos inércia e precisa
menos força para se mover.
Não é bom ter uma imensa massa corporal, se na atividade que realizamos
é necessário movimentos e mudanças de direção rápidos e bruscos, a
menos que você tenha força (músculos) para movimentar sua massa
corporal. A inércia é uma inimiga quando alguém quer iniciar um
movimento, pois ela resiste a aceleração.
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A MASSA de um atleta ou de um implemento (raquete de tênis) acabam
determinando o desempenho.
A MASSA do objeto a ser movido ou parado, determina o quanto de força
é necessária para realizar isso.
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É necessário uma força para iniciar, deter ou mudar a direção ou a velocidade de
um movimento.
(ΣF = 0) → (a = 0)
Se a somatória das forças é igual a zero, a
aceleração é igual a zero.
1ª LEI de NEWTON (Lei da Inércia): “Todo o corpo persiste em seu estado de
repouso ou de movimento uniforme retilíneo, a menos que seja compelido a
mudar este estado por forças impostas sobre ele”.
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2ª LEI de NEWTON (Lei da Aceleração): “A aceleração (a) de um corpo é
proporcional à magnitude das forças resultantes (F) sobre ele, e inversamente
proporcional a sua massa (m)”.
ΣF = m.a
Somatório das forças é igual ao produto da
massa pela aceleração.
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 Biomecanicamente, 4 tipos de força são importantes:
 Gravidade ou peso dos segmentos corporais;
Muscular;
 Resistências externas;
 Atrito.
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3ª LEI de NEWTON (Lei da Ação e Reação): “Para cada ação, existe uma reação
igual e oposta”.
Sempre que dois corpos estão em contato, eles exercem forças iguais e opostas
entre si.
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Se um objeto (A) exerce uma força em um objeto (B), o objeto (B) exerce a
mesma força no objeto (A), mas na direção oposta.
F (A).(B) = - F (B).(A)
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RESISTÊNCIA = PESO DO SEGMENTO + SOBRECARGA
BARRA = OSSO
EIXO = ARTICULAÇÃO
FORÇA ATUANTE = MÚSCULO
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1ª classe - interfixa: F eixo R
• Ação de agonistas e antagonistas simultaneamente
• Tríceps da perna ("no ar") - flexão plantar
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2ª classe - interresistente: F R eixo
• Tríceps da perna ("ponta de pé")
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3ª classe - interpotente: R F eixo
• maioria dos sistemas do corpo humano
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Torque é o mesmo que tendência à rotação. A tendência de uma força em causar rotação
depende, da quantidade de força aplicada e da distância entre a força e o eixo (centro) de
rotação.
Rotação depende tanto de onde um peso é colocado - sua distância do eixo - quanto da
quantidade de força exercida.
No caso de uma resistência externa, a própria resistência é a força, e o braço de momento
desta resistência é a menor distância perpendicular entre o ponto de aplicação da força e o
eixo de rotação da articulação.
Para os músculos envolvidos num movimento, a ação do músculo é a força e o braço de
momento desta força é a menor distância perpendicular entre a linha de ação da força
muscular e o eixo de rotação da articulação.
A fórmula para determinar quanta tendência para rotação existe em uma articulação (Valor
do Torque) é igual à Força (F) multiplicada pelo braço de Momento (BM) ou T = F x BM.
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Os fatores que criam uma tendência de
rotação no sentido da flexão são a força do
bíceps e sua distancia do eixo (braço de
momento de força).
Os fatores que criam a tendência de rotação
no sentido da extensão são o peso do objeto
(na mão) e sua distância do eixo (braço de
momento da resistência).
Pelo fato de o torque envolver força (F) e braço de momento (BM), a quantidade de força
muscular necessária para produzi-Io depende do braço de momento do músculo (distância
entre a linha de ação da força muscular e o centro de rotação ou eixo) e o braço de
momento da resistência.
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Efeito rotatório criado pela aplicação de uma força:
Onde d é a distância perpendicular da linha de ação da força ao eixo
da rotação.
Cálculo de torques articulares estima forças musculares, porém
dependente do peso dos segmentos, ação das forças externas, tipo
de movimento, etc...
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EXEMPLO 01:
Usando uma força de alavanca simples como a interfixa, como é o caso da
gangorra, se colocarmos uma criança de um lado, pesando 25 kg, e do
outro lado uma com 50 kg, a de menor peso poderá equilibrar, se o seu
braço de alavanca for o dobro da mais pesada.
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EXEMPLO 02:
Um indivíduo segurando um peso em uma das mãos, com o braço
estendido, fará uma flexão no braço. O torqueproduzido pelo peso vai
variar de acordo com a distância perpendicular desde a linha de ação da
força até o centro da articulação.
Assim, o torque produzido pelo peso aumenta, à medida que a mão é
elevada à frente, para longe do corpo, atingindo seu ponto máximo com
90º de flexão do braço, e menor em ângulos maiores ou menores que 90º.
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a) Como é possível diminuir o torque muscular necessário à realização do
exercício?
b) Quais músculos geram o torque potente em resposta ao torque
resistente gerado nas articulações do quadril, joelho e tornozelo?
c) Qual o comportamento do torque potente em função da variação angular
para os dois exercícios?
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Gravidade é a atração que a massa da Terra exerce sobre outros
objetos e, na superfície terrestre, tem uma magnitude média de 9,8
m/s2. A força da gravidade da peso aos objetos de acordo com a
fórmula a seguir:
Peso =Massa x aceleração da gravidade ou P=m x g 
A gravidade age em todos os pontos de um objeto ou segmento de
um objeto. Seu ponto de aplicação é dado como centro de gravidade
do objeto ou segmento.
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O centro de gravidade é um ponto hipotético no qual a massa parece
estar concentrada e o ponto em que a força da gravidade parece
agir.
Num objeto simétrico, o centro de gravidade (CG) está localizado no
centro geométrico do objeto. Num objeto assimétrico, o CG está
localizado em direção à extremidade mais pesada, num ponto em
que a massa está igualmente distribuída em volta.
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Um único ponto em torno do qual a
massa e o peso do corpo estão
distribuídos equilibradamente em
todas as direções.
Na posição anatômica, o centro de
gravidade fica aproximadamente
anterior à segunda vértebra sacral.
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Para a manutenção do equilíbrio do corpo humano, a linha de
gravidade deve estar, sempre, em cima da base de suporte (que no
corpo humano são os pés).
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Quando o corpo se movimenta e o centro de gravidade se move para
fora da base de suporte, o indivíduo perde o equilíbrio.
Dado que a linha de gravidade (LG) deve cair sobre a base de suporte
para estabilidade, dois fatores adicionais afetam a estabilidade do
corpo:
- O tamanho da base de suporte de um objeto.
- A proximidade do CG da base de suporte
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A localização do CG do objeto não depende somente da disposição
do segmento no espaço, mas também da distribuição da massa
deste objeto.
Toda vez que é adicionada uma massa externa ao nosso corpo o
novo CG, devido à massa adicionada, se deslocará em direção ao
peso adicional. O deslocamento será proporcional ao peso
adicionado.
15/08/2011
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Braço de Momento (BM) é a distância entre o eixo de uma
articulação e o ponto de aplicação de força muscular (inserção do
músculo).
O braço de momento é sempre a menor distância entre a linha de
ação da força muscular e o eixo articular. É achado pela mensuração
do comprimento de uma linha traçada perpendicularmente ao vetor
de força e intersectando o eixo da articulação.
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As linhas de ações de músculos raramente aproximam-se de um
ângulo de 90°, o que significaria que a inserção do músculo estaria
perpendicular ao osso.
Quanto maior for o braço de momento (BM) para um determinado
músculo maior será o torque produzido pelo músculo para a mesma
magnitude de força.
O braço de momento (BM) de qualquer força será o maior quando a
força for aplicada a 90° ou o mais próximo possível de 90° em
relação à sua alavanca.
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Qualquer força aplicada a uma alavanca pode mudar seu ângulo de
aplicação à medida que a alavanca se move no espaço. A mudança
no ângulo de aplicação resultará num aumento ou diminuição no
Braço de Momento (BM) da força da resistência.
O braço de momento (BM) da força da resistência será o maior
quando a força for aplicada a 90° em relação à alavanca.
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Como a gravidade sempre age verticalmente para baixo, a força da
gravidade é aplicada perpendicularmente à alavanca, sempre que a
alavanca está paralela ao chão.
Quando uma alavanca do corpo está paralela ao chão, a gravidade,
agindo naquele segmento, exerce seu máximo torque.
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Enquanto o peso do objeto (P) permanece
constante, a distância horizontal (BMR) entre
o peso e o eixo do movimento (articulação do
cotovelo) muda por todo o movimento,
afetando diretamente o torque da resistência.
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As três forças mecânicas existentes são: ponto de apoio, braço de
força e braço de resistência. A vantagem mecânica (V.M.) da alavanca
é a relação entre o comprimento do braço de força e do braço de
resistência.
V. M. = 
Comprimento do braço de força
Comprimento do braço de resistência
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É a força que movimenta o sistema músculo-esquelético.
Geralmente este nome é aplicado à força feita pelos músculos no
esqueleto.
É a força que movimenta o sistema músculo-esquelético.
Geralmente dá-se este nome à força gerada por uma resistência
externa.
A linha de ação da força é uma linha infinita que passa através do
ponto de aplicação da força, orientada na direção na qual a força é
exercida.
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Forças motiva (F) e resistiva (P),
braços de momento de força
(BMF) e da resistência (BMR),
linha de ação da resistência e
eixo do movimento.
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A relação Força-Comprimento diz que a força contrátil que um músculo é capaz de produzir
aumenta com o comprimento do mesmo e é máxima quando o músculo está no
comprimento de repouso, ponto onde existe a maior sobreposição dos filamentos de actina
e miosina.
A maior força total (força produzida no esqueleto) existe quando o músculo está em uma
posição alongada. O aumento da tensão que ocorre no músculo alongado, entretanto, não
é somente devido à força de contração mas também pela contribuição dos componentes
elásticos nos tecidos.
Em geral, a maior tensão total pode ser produzida entre 120-130% do comprimento de
repouso.
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Insuficiência Ativa - Os músculos bi-articulares não podem exercer
tensão bastante para encurtarem-se suficientemente e causarem
amplitude articular total em ambas articulações ao mesmo tempo.
Por exemplo, é muito difícil para o reto femural realizar força e
amplitude para a extensão do joelho e a flexão do quadril ao mesmo
tempo.
Quando um músculo começa a atingir uma insuficiência ativa, este
precisa recrutar um maior número de unidades motoras para
continuar produzindo movimento eficientemente.
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Insuficiência Passiva - É muito difícil para um músculo bi-articular se
alongar o bastante para permitir total amplitude articular em ambas
as articulações ao mesmo tempo. Por exemplo, os isquiotibiais
geralmente não conseguem deixar que a articulação do joelho
estenda e a do quadril flexione completamente ao mesmo tempo.
Os alongamentos favorecem a elasticidade muscular e, portanto,
diminuem a probabilidade de insuficiência passiva precoce durante
os movimentos do corpo humano, principalmente aqueles
envolvendo músculos bi-articulares.
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Apesar de serem mais expressivas nos músculos bi-articulares, as
insuficiências ativa e passiva também acontecem nos músculos
monoarticulares. Um dos atributos do ritmo escápulo-umeral é
prevenir o músculo deltóide (que é mono-articular) de uma
insuficiência ativa durante a abdução do ombro, por exemplo.Prof. Msd. Adilson Reis Filho

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