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Resiliência e níveis de capacidade de reserva na velhice: perspectivas da Teoria de Curso de Vida. Uma perspectiva de curso de vida sobre a plasticidade e a capacidade de reserva na velhice O paradigma do desenvolvimento ao longo da vida caracteriza o desenvolvimento por: atuar como um processo multidimensional e multidirecional; equilíbrio entre ganhos e perdas; alocação de recursos diferenciada ao longo da vida; Atuação sistêmica de mecanismo de seleção, otimização e compensação das perdas; O que é resiliência? Garmezi (1991) definiu resiliência como a capacidade de recuperação e manutenção do comportamento adaptativo, quando ameaçado por um evento estressante. Para Rutter (1987), o conceito de resiliência refere-se ao polo positivo das diferenças individuais entre as pessoas, quanto à sua capacidade de responder ao estresse e a adversidade. As definições de resiliência existentes na literatura dizem respeito a dois tipos de respostas adaptativas: Manutenção do desenvolvimento normal, apesar da presença de ameaças e riscos. Recuperação após trauma. Resiliência e capacidade de reserva na velhice como funções de fatores de risco e de fatores protetores De acordo com a teoria do curso de vida, os limitadores e facilitadores do desenvolvimento pode ser caracterizados em três amplos sistemas de influências (Baltes 1987; Baltes, Rese e Lipsitt 1980). Graduadas por idade; Graduadas por história; Não-normativas. Ativação do máximo desempenho da mecânica cognitiva. Com ligeiras variações entre os estudos, o padrão geral dos resultados sugere que: Os sujeitos mais velhos demonstraram ganhos significantes no desempenho em situações que envolveram treinamento e prática e tarefas de testes de inteligência; A superioridade do grupo treinado manteve-se por um ano ou mais, e comparação com o grupo controle. Relação entre idade e a magnitude dos ganhos decorrentes do treinamento. De um modo geral, um sem número de fatores torna quase impossível saber se as diferenças encontradas são relativas à competência ou à capacidade de reservas e ao desempenho. (Salthouse 1991; Schaie 1965) Paradigma de teste dos limites, busca: Ampliar os recursos existentes; Estimar os níveis assintáticos do potencial para o melhor desempenho (Baltes 1987; Kliegl e Baltes, 1987) A ampliação das reservas de desenvolvimento da mecânica cognitiva: potencialidades e limites Testes de pressão; Teste do limite; Método das localizações; Aspectos considerados quanto ao envelhecimento da mecânica cognitiva. É possível observar substancias melhores no desempenho após treinamento em pessoas mais velhas. Ao se comparar adultos jovens e idosos quanto ao nível ótimo de funcionamento após treino intensivo, o desempenho destes últimos permite inferir perdas irremediáveis nas capacidades de reserva. A pragmática cognitiva: resiliência natural e conhecimento. Pragmática cognitiva; Poder compensatório do conhecimento adquirido em contato com a cultura. O conhecimento sobre a vida e a condição humana Resiliência e capacidade de reserva na vida adulta e na velhice: dados de pesquisa sobre o self e a personalidade O apoio dos processos de auto regulação ao self que envelhece. O ajustamento dos níveis de aspiração por meio de comparações sociais. Personalidade, manejo das noções e coping como fatores de proteção ao self que envelhece. O manejo das emoções: Um aspecto protetor do self resiliente na velhice. Compreensão e o controle de estados emocionais, tais como raiva, tristeza, medo e felicidade. Modelos de velhice bem sucedida Otimização seletiva e compensação A superação das normas do desenvolvimento: critérios individuais de boa adaptação. Se considerarmos boa saúde na velhice como meta a ser alcançada, será necessário criar um certo estilo de vida que por sua vez exige sacrifícios em outros domínios como a alimentação e o descanso. Bibliografia STAUDINGER, U. M.; MARSISKE, M. e BALTES, P. B. (1995) Resiliência e níveis de capacidade de reserva na velhice: perspectivas da teoria do curso de vida. Trad: Anita Liberalesso Neri e Lucila L. Goldstein de Staudinger. In: NERI, A. L. (org.) Psicologia do envelhecimento. Campinas: Papirus, 195-228. FONTES, A. P. Resiliência, segundo o paradigma do desenvolvimento ao longo da vida (life-span). São Paulo. Revista kairós, 2010.
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