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Sujeitos do processo

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Sujeitos do Processo
O processo possui três sujeitos essenciais, sendo eles: o Estado, o Autor e o Réu. Apesar desta relação tríplice, toda e qualquer pessoa que intervenha no processo é um sujeito processual, que pode ser sujeito parcial ou imparcial: 
• Sujeitos parciais são as partes do processo (autor e réu).
• Sujeitos Imparciais são os representantes dos interesses coletivos (juiz).
Entretanto, há outros sujeitos que atuam no processo além do juiz, do autor e do réu, pois são também indispensáveis os órgãos auxiliares da Justiça, os chamados órgãos jurisdicionais, também conhecidos como juízos. 
É possível também haver pluralidade de autores (litisconsórcio ativo), de réus (litisconsórcio passivo), ou de autores e réus simultaneamente (litisconsórcio misto ou recíproco). E por fim, é indispensável à participação do advogado. 
 1.1 Juiz
A Constituição, em seu art. 95, assegura aos juízes garantias de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsidio. Em outras palavras, o juiz de direito, após dois anos de exercício no cargo, não poderá mis perde-lo, salvo a perda determinada por sentença judicial transitada em julgado (vitaliciedade), não poderá o juiz de direito ser transferido contra sua vontade, salvo caso de interesse publico (inamovibilidade), e não poderá o juiz ter sua remuneração reduzida (irredutibilidade de subsidio).
 O Código de Processo Civil, em seu art. 134, categoriza o juiz parcial em Impedimento, e em seu art. 135, em Suspeição. O impedimento é mais que a suspeição, e devem ser declarados de oficio pelo juiz (art. 137, CPC). Os motivos de impedimento e suspeição aplicam-se também ao órgão do Ministério Publico, ao serventuário da justiça, ao perito e ao interprete.
1.2 Os poderes do juiz
O juiz possui poderes administrativos e jurisdicionais.
Sobre poderes administrativos, também chamados de policia, são exercidos ao longo do processo, com o fim de evitar que este sofra perturbações, assegurando-se a ordem e o decoro. Um exemplo de poder administrativo do juiz está no art. 445, que lhe permite, por exemplo, determinar que se retire da sala de audiências quem atrapalha a sua realização. 
Os poderes jurisdicionais dividem-se em poderes-meio e poderes-fim:
Poderes-meio são os ordinários: através dos quais o juiz dá andamento ao processo, proferindo despachos; E instrutórios: referem-se a formação do convencimento judicial. 
Poderes-fim dividem-se em:
• decisórios: Dão ao juiz o poder de resolver as questões que lhe são submetidas
• executórios: Permitem ao juiz a atuação pratica do comando contido em sua decisão.
As Partes
São consideradas partes todas aquelas pessoas que participam do procedimento em contraditório. A qualidade de parte pode ser adquirida de quatro formas:
• pela demanda: o autor adquire a qualidade de parte do processo
• pela citação: o réu e os terceiros intervenientes 
• pela sucessão: é a substituição da parte, em razão da modificação da titularidade do direito material afirmado em juízo. Outra pessoa assume o lugar do, fazendo-se parte na relação processual. Ex: morte de uma das partes.
• pela intervenção voluntaria: Se dá na mesma forma que a sucessão.
O Advogado
Art. 36 do CPC - A parte será representada em juízo por advogado legalmente habilitado. Ser-lhe-á lícito, no entanto, postular em causa própria, quando tiver habilitação legal ou, não a tendo, no caso de falta de advogado no lugar ou recusa ou impedimento dos que houver.
As partes devem sempre ser representadas em juízo por advogados. No caso dos interesses da União, cabe a Advocacia Geral da União, e os interesses dos Estados e Municípios, cabe às suas respectivas procuradorias. 
Para atuar em juízo, o advogado deve ser constituído procurador da parte, o que se faz através de mandado judicial. Porém admite-se que o advogado, sem apresentar em juízo a procuração, ajuíze demanda a fim de impedir a consumação da prescrição ou da decadência, alem de poder intervir no processo a fim de praticar atos urgentes. Neste caso, o advogado fica obrigado a exibir a procuração em um prazo de 15 dias, prorrogável por mais 15 dias. O advogado só poderá praticar os atos referidos expressamente mencionados na procuração. Os atos não ratificados nesse prazo serão considerados inexistentes, e o advogado será responsabilizado pelas perdas e danos que causar à parte. 
Somente o mandato judicial confere ao advogado os poderes gerais para o foro, podendo praticar todos os atos do processo, salvo receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar à pretensão, receber, dar quitação e firmar compromissos (art. 38, CPC).
Encontra-se no art. 40 do Código de Processo Civil, alguns direitos dos advogados, os quais coexistem com as prerrogativas previstas no Estatuto da Advocacia (Lei n°8.906/1994).
Litisconsórcio
Ocorre com o ingresso de dois ou mais sujeitos na relação processual, como autores ou réus, formando o fenômeno da pluralidade de partes. O litisconsórcio será ativo quando houver reunião de dois ou mais autores, e passivo quando houver a reunião de dois ou mais réus. Admite-se o litisconsórcio em nome da economia processual e da harmonia dos julgados.
Intervenção de terceiros 
Ocorre toda vez que alguma pessoa que não é parte, ingressa no processo. Justifica-se apenas quando seu direito puder ser atingido pela decisão judicial. É necessário que o terceiro que intervier no processo tenha interesse jurídico no resultado da demanda.
O Código de Processo Civil regula em seus arts. 56 a 80 as quatro modalidades existentes.
Blibliografia
http://rodriguessaldanha.blogspot.com.br/2012/11/capitulo-31-sujeitos-do-processo.html
http://www.direitoesquematizado.com/mapas-mentais-
Liebman, Manual de direito processual civil, I, nn. 24-70, pp. 55 ss.

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