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BDQ Prova Avaliando o Aprendizado 02 Direito Penal I

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24/11/2016 BDQ Prova
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   DIREITO PENAL I
Simulado:  CCJ0007_SM_201603425756 V.1 
Aluno(a):  TAYANE LARISSA QUEIROZ BARROS Matrícula:  201603425756
Desempenho:  0,5 de 0,5 Data:  22/11/2016 02:24:23 (Finalizada)
 
  1a Questão  (Ref.: 201603493182) Pontos:  0,1  / 0,1
A respeito da lei penal no tempo, marque a opção FALSA: ( Promotor de Justiça­ MG­ 2003)
Em decorrência do principio de legalidade, a lei penal não retroagira, salvo para beneficiar o agente.
A denominada lei intermediaria, sendo a mais benéfica, retroagira em relação à lei anterior ( do tempo
do fato) e será ao mesmo tempo, ultrativa em relação à lei posterior ( que a sucedeu antes do
esgotamento dos efeitos jurídico­penais do acontecimento delitivo).
As leis excepcionais ou temporárias são ultrativas, ou seja, têm eficácia mesmo depois de cessada sua
vigência, regulando os fatos praticados durante seu tempo de duração.
  em virtude da abolitio criminis cessam a execução e os efeitos principais da sentença condenatória,
como a imposição de pena, permanecendo os efeitos secundários, como a reincidência e a menção do
nome do réu no rol dos culpados.
A lei posterior, que deixa de considerar como crime uma determinada conduta, retroage para alcançar
os fatos anteriores à sua vigência, ainda que definitivamente julgados.
 
  2a Questão  (Ref.: 201604050073) Pontos:  0,1  / 0,1
José, brasileiro, cometeu crime de peculato, apropriando­se de valores da embaixada brasileira no Japão, onde
trabalhava como funcionário público. Em tal situação,
aplica­se a lei brasileira somente se for mais favorável ao agente do que a lei japonesa.
somente se aplica a lei brasileira se José não tiver sido processado pelo mesmo fato no Japão.
a aplicação da lei brasileira independe da existência de processo no Japão, mas está condicionada à
entrada do agente no território nacional.
  aplica­se a lei brasileira, independentemente da existência de processo no Japão e de entrada do agente
no território nacional.
somente se aplica a lei brasileira se José não tiver sido absolvido no Japão, por sentença definitiva.
 
  3a Questão  (Ref.: 201603493056) Pontos:  0,1  / 0,1
Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta. (Exame OAB/ Cespe­UnB ¿ 2009.2.)
Crimes hediondos são os previstos como tal na lei específica, e crimes assemelhados a hediondos são
todos aqueles delitos que, embora não estejam previstos como tal na lei, causem repulsa social, por sua
gravidade e crueldade
Crime unissubsistente é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico
protegido, sem produzir dano efetivo.
Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.
  No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma
vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
 
24/11/2016 BDQ Prova
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  4a Questão  (Ref.: 201603493062) Pontos:  0,1  / 0,1
Ulisses sequestrou a adolescente Penélope com o fim de obter certa quantia como resgate, levando­a para o
Estado do Rio. Uma semana após, Ulisses descobriu que sequestrara a pessoa errada e que Penélope era moça
pertencente a família muito pobre. Diante disto, espontaneamente, libertou Penélope, ilesa, sem nada receber.
Ocorre que, enquanto Ulisses mantinha Penélope privada de sua liberdade, outra lei entrou em vigor, dispondo
de modo mais severo quanto à punição do crime. Ante o exposto, assinale a alternativa correta.
No caso, não será aplicada a lei mais severa, pois a Constituição somente admite a retroatividade de lei
posterior mais benéfica.
  A lei posterior será aplicada no caso narrado, pois "extorsão mediante sequestro" é crime permanente.
O fato praticado por Ulisses tipifica­se como crime impossível.
De acordo com o Código Penal, Ulisses responderá por tentativa de "extorsão mediante sequestro".
 
  5a Questão  (Ref.: 201604063907) Pontos:  0,1  / 0,1
Assinale a alternativa CORRETA sobre a Teoria da Norma Penal e conflito aparente de normas:
  O princípio da especialidade soluciona  o aparente conflito entre o crime de homicídio culposo (art. 121, §
3) e o crime de homicídio culposo de trânsito (art. 302 da Lei n. 9.503/1997).
O princípio da especialidade soluciona  o aparente conflito entre o crime de homicídio (art. 121) e o crime
de perigo para a vida de outrem (art. 132).
O princípio da subsidiariedade soluciona  o aparente conflito de normas entre o crime de homicídio (art.
121) e o crime de infanticídio (art. 123).
O princípio da consunção soluciona o aparente conflito de normas entre o crime de furto (art. 155) e o
crime de roubo (art. 157).
O princípio da subsidiariedade soluciona  o aparente conflito entre o crime de sequestro (art. 148) e o
crime de extorsão (art. 158).

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