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Da Doação
Conceito
A doação é um contrato comutativo e consensual que gera inúmeras consequências jurídicas , encontra-se tipificado entre os arts. 538 a 564 do Código Civil. Por esse negócio jurídico , o doador transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra ,por liberalidade.
1. Explicando os elementos do conceito Comutativo : a doação é um contrato comutativo , pois as partes já sabem de imediato quais são as prestações . Consensual : é um contrato consensual pois tem aperfeiçoamento com a manifestação da vontade das partes.
2. Em relação a aceitação da doação Sobre essa questão , há divergência na doutrina . Maria Helena Diniz entende que a aceitação do donatário continua sendo elemento essencial do contrato, pois “ a doação não se aperfeiçoará enquanto o beneficiário não manifestar sua intenção de aceitar a doação ”. No entanto , reza o Art. 539 do CC “ o doador pode fixar prazo ao donatário , para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário , ciente do prazo , não faça , dentro dele, a declaração , entender- se- á que aceitou , se a doação não for sujeita a encargo”. Então,de acordo com o dispositivo percebe-se que a aceitação não é essencial ao ato, ou seja, não é requisito de validade da doação e sim, num plano de eficácia . Além disso , o eventual silêncio do donatário traz a presunção relativa ( iuris tantum ) de aceitação,mesmo não sendo elemento essencial, não se presume de forma absoluta essa aceitação se o donatário não foi cientificado. a aceitação não pode ser presumida sem a ciência do donatário , pois afinal de contas, ninguém está obrigado a aceitar determinado bem se não o quiser. Ainda sobre esse ponto é válido lembrar que a aceitação pode ser expressa ou tácita. A aceitação expressa , como o nome já diz , é aquele em que o donatário não deixa dúvida de que aceita a doação. O art. 543 do CC, prevê uma situação de dispensa da aceitação expressa. Visando proteger o absolutamente incapaz , pois a doação pura só pode beneficiá-lo. Já a aceitação tácita, é aquela que decorre do comportamento do donatário ou até mesmo do seu silêncio ,que mostre-se incompatível com a recusa. Silvio Rodrigues traz um exemplo interessante para essa situação : “ se o doador revela seu propósito de doar um automóvel ao donatário , que despeito de silente o receba, licencia , emplaca-o e passa a usá-lo como dono , evidente que deu sua aceitação tácita, pois tal comportamento é incompatível com a deliberação de recusar ”.
3. Natureza jurídica
Trata-se de um contrato benévolo , unilateral e gratuito , pois não há qualquer dever ao donatário , salvo, em relação às doações com encargo e as
remuneratórias ( doações onerosas ), casos em que o doador estará obrigado até o limite do ônus imposto ou do serviço prestado, conforme o art. 552 do CC.
4. Em relação as formalidades em sentido genérico , o contrato pode ser classificado em :
Formal e Solene : quando a doação do imóvel for com valor superior a 30 salários mínimos .
Formal e Não solene : nos casos em que o tem valor inferior ou igual a 30 salários mínimos .
Obs : Nos dois casos não é necessário escritura pública ( contrato não solene), mais sim escrito particular , o que faz com que seja o contrato seja formal.
5. Espécies de doação , seus efeitos e regras 
Antes de citar as espécies de doação é importante lembrar da classificação da doação quanto a presença ou não de elementos acidentais, estes, estão no plano de eficácia de um contrato ou negócio jurídico . são eles : 
Doação condicional : ocorre quando a eficácia do contrato está subordinado a um evento futuro e incerto. Um dos exemplos mais usados é o caso de doação à nascituro, daquela realizada em contemplação de casamento futuro. Observa-se a aceitação da doação se o casal se casar.
Doação a termo : por sua vez, é aquela em que a eficácia depende da ocorrência de um evento futuro e certo , não podendo esse evento futuro e certo ser a morte , pois é vedada a doação sucessiva. Por exemplo: é possível estipular que um bem permaneça com o donatário por um determinado tempo, oportunidade em que será transmitido a outro. Se houver doação sucessiva , esta será nula por nulidade virtual , pois a lei proíbe o ato, sem , contudo cominar sanção. Conforme os arts. 1.951 a 1.960 e art. 166,VII, do CC.
Doação modal ou com encargo : por fim, é aquela como o nome já diz , gravada com um ônus , a liberalidade é apenas no valor que exceder o ônus , se o donatário não cumprir o ônus , caberá a revogação da doação por resilição unilateral. Como reza o art. 540 do CC, a exemplo deste é : alguém doa uma casa a outrem se esse contribuir para o criança esperança .
Obs. CUIDADO para não confundir doação modal com doação condicional , pois esta ultima é identificada pela conjunção se , ocorrendo suspensão da aquisição e do exercício do direito se não ocorrer o implemento do evento futuro e incerto. Por outro lado, a doação modal é identificada pelas locuções conjuntivas para que ou com fim de , não havendo suspensão da aquisição nem do exercício do direito, pois o donatário já recebe a coisa doada.
5.1 Outras espécies de doação 
Doação remuneratória : é aquela feita em caráter de retribuição por um serviço prestado pelo donatário , mas cuja prestação não pode ser exigida pelo último . perceba que aqui , não usa o termo liberalidade, pois em regra, não constitui esse ato , visto que houve uma remuneração por uma prestação de serviço executada pelo donatário. Um exemplo é uma doação feita a um médico que salvou a vida do doador .
Doação contemplativa ou meritória : é aquela que leva-se em consideração uma qualidade pessoal do donatário ou por motivo de merecimento , não perdendo o caráter de liberalidade.
Doação a nascituro : está previsto no art. 542 do CC , o nascituro , aquele que foi concebido , mais ainda não nasceu , poderá receber doação desde que seu representante legal ( os pais) manifeste aceitação, ou seu curador , incumbido de cuidar de seus interesses , nesse ultimo caso , com autorização legal. Neste caso, a aceitação do representante legal está no plano de validade.
“ Em outras palavras, se o donatário não nascer com vida ,caduca a liberalidade , pois se trata de direito eventual , sob condição suspensiva. No entanto, se tiver um instante de vida , receberá o benefício , transmitindo-o a seus sucessores ” ( palavras de CHINELATO, Silmara Juny. Tutela..., 199, p. 337 )
** CURIOSIDADES ** : Há um julgado do TJRJ, admitindo a possibilidade da doação à prole eventual , pessoa que sequer foi concebida, aplicando por analogia , o dispositivo referente à doação em contemplação a casamento futuro : “ prole eventual... art.1.173. Código Civil de 1916 ” . Embora não a tenha previsto expressamente , o nosso código civil não é avesso à doação em favor de prole eventual, tanto assim que admite na doação ‘ propter nuptias ’. Em casos tais , atualmente , merece aplicação o art. 1.800, § 4° , do CC , ressalta-se que esse entendimento também deve ser aplicado à doação em favor de embrião , que funciona sob condição resolutiva .
Doação sob forma de subvenção periódica : é uma doação de trato sucessivo e parcialmente personalíssimo , onde o doador constitui um favor pessoal , como uma pensão alimentícia ao donatário. Esse direito só é extinto com causa da morte do doador ou donatário , e é personalíssimo porque não pode passar da pessoa do donatário , mas poderá ultrapassar da vida do doador se houver previsão contratual. Como prevê o art. 545 do CC. 
Doação Propter nuptias : também chamada de doação em contemplação de casamento , trata-se de uma doação condicional , pois é uma contemplação de casamento futuro com pessoa certa e determinada. Os donatários podem ser : o casal em si, por terceiro a um dele , a ambos ou para os filhos que no futuro houverem um do outro, conforme assim está escrito no art.546 do CC.
Obs ! por se tratar de normal especial , não se estende a união estável, pois nesta, há uma dificuldade de comprovar a união livre , eis que seus requisitosestão em aberto . no entanto , se comprovado que a união estável preenche os requisito do art.1.723 do CC, é possível prever uma doação condicional , não há qualquer ilicitude e sendo o mesmo perfeitamente válido .
Doação de ascendentes a descendentes e doação entre cônjuges : esta doação importa aditamento do que lhes é por herança , conforme o art. 544 do CC. O filho que recebeu a doação , deve colacionar no processo , sob pena de sonegados , ou seja , sob pena de perder o direito que tem sobre a coisa ( arts. 1.992 a 1.996 do CC/2002 ). Só é possível dispensa da colação pelo doador ( art. 2.006 do CC ). E quanto a doação entre cônjuges , só poderá haver , se o regime for comunhão parcial ( havendo patrimônio particular ), ou de participação final dos aquestos ( quanto aos bens particulares ).
** CURIOSIDADES ** : O STJ entende ser nula a doação entre cônjuges no regime da comunhão universal. A questão , contudo, não é pacifica , ainda há diversas controvérsias quanto ao regime de separação total.
Doação com cláusula de reversão ou cláusula de retorno : é aquela onde o doador estipula uma clausula personalíssima ao seu favor , dizendo que se o donatário vier a morrer primeiro , o patrimônio retorne para o mesmo. Isto , por que trata-se de uma cláusula de condição resolutiva expressa, demonstrando o intento do doador em beneficiar somente o donatário e não os seus sucessores , sendo , portanto, uma cláusula intuitu personae que veda a doação sucessiva . Porém , essa cláusula só tem eficácia se o doador sobreviver ao donatário, caso contrario, o patrimônio se incorpora aos bens do donatário definitivamente , podendo transmitir-se para os herdeiros, com sua morte . 
Doação manual : é aquela realizada para dois ou mais donatários , presente uma obrigação divisível , na mesma proporção para todos ( art. 551 do CC ). Cabe presunção ( iuris tantum ) , pois , via de regra , caso algum donatário venha a falecer , a quota pertencente a este ,é transferido normalmente aos seus sucessores , salvo se estiver previsto no contrato ( direito de acrescentar convencional ) ou na lei ( direito de acrescer legal ). 
Obs ! o entendimento jurisprudencial é de que a norma não é aplicada para casal que estiver separado judicial ou extrajudicialmente .
Obs ! como se trata de norma excepcional , prevista para casamento, não é favorável a sua aplicação para união estável , até porque a convivência é de difícil caracterização . 
Doação manual : a doação é um contrato consensual que exige a forma escrita , por regra. A doação manual é exceção a essa regra. trata-se de uma doação de bem móvel de pequeno valor , celebrada verbalmente desde que a entrega da coisa seja imediata . 
Obs ! O termo ‘ bem de pequeno valor ’ ainda é bastante discutido . Para Marco Aurélio Bezerra de Melo , em resumo às suas palavras , diz que bem de pequeno valor vai depender da capacidade econômica do doador e do donatário . Há outros entendimentos , o de que , bens de pequeno valor é aquele com valor inferior a 30 salários mínimos , levando - se em conta o art.108 do CC . Também há quem sustente como o índice o valor correspondente a um salário mínimo .
Doação inoficiosa : essa doação está prevista no art. 549 do CC “ Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador , no momento da liberalidade , poderia dispor o testamento ” . È denominada doação inoficiosa porque prejudica a legítima ( quota dos herdeiros necessários ) , não proíbe a doação , apenas limita à metade disponível .Deve-se considerar o patrimônio existente no momento da liberalidade , isto é , na data da doação , e não o patrimônio estimado no momento da abertura da sucessão do doador. 
Da ação – denominada ação de redução , como a questão envolve ordem publica , a ação declaratória de nulidade da parte inoficiosa não é sujeita à prescrição ou decadência ( didaticamente , imprescritível ), podendo ser proposta a qualquer tempo ( art. 169 do CC ).
Do prazo – o prazo estimado do CC é de dez anos , porem o STJ já entendeu no prazo vintenária , contada da pratica de cada ato irregular . prazo este, que era do código anterior ( CC/1916 )
Da propositura da ação : quem pode propor a ação é somente os herdeiros necessários do doador . Isso ressalta o seu caráter de nulidade especial , pois , apesar de envolver ordem publica , a ação somente cabe a quem tem interesse. 
Doação universal : o que se entende de doação universal , é que o doador não pode usar a liberalidade para se dispor de todo o seu patrimônio . Essa doação é vedada expressamente pela lei – sendo, por isso , uma hipótese de nulidade textual, nos termos do art. 166, VII , primeira parte , do CC . assim a nulidade da doação dar-se-á quando o doador não reservar parte de seus bens , ou não tiver renda suficiente para sua sobrevivência e só não será nula quando o doador tiver outros rendimentos . Como envolve ordem publica e a nulidade é absoluta , a ação declaratória de nulidade é imprescritível . caberá ainda intervenção do MP e declaração de oficio dessa nulidade absoluta pelo juiz , que dela tenha conhecimento ( art. 169 do CC)
Doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice : é aquela em que , o cônjuge adultero doa para o cúmplice , desde que ,o doador não viva com o donatário . essa doação porem é anulável , desde que proposta a ação pelo cônjuge ou pelos herdeiros necessários . o dispositivo ( art. 550 do CC ) é bastante polemico , merecendo criticas e comentários , pois apresenta uma seria de problemas , um deles é que confronta o art. 1.642 do CC . por se tratar de casos de maior especialidade , o art. 550 prevalece sobre o art. 1642, V da mesma codificação .
Doação a entidade futura : é o mesmo pensamento da doação à prole eventual , pois , esta , consiste na doação a uma pessoa jurídica que não existe , mais que , se não for criada no prazo de dois anos , contados da efetuação da doação , caducará seu direito . a expressão “ caducará “ deixa claro que o prazo é decadencial . aqui , também , a doação é sob condição suspensiva , pois o negócio fica pendente até a regularização da empresa .
6. Da promessa de doação 
 O doador promete doação ao donatário , ou seja , não há entrega imediata da coisa , mas , é como um contrato preliminar unilateral que vise a uma liberalidade futura. Ainda é muito discutido a viabilidade desse contrato , no sentido de que uns defendem a viabilidade ou existência desse contrato e outros que discordam . A VI jornada de direito civil (2013) foi aprovado o Enunciado n. 549, in verbis: “ a promessa de doação no âmbito da transação constitui obrigação positiva e perde o caráter de liberalidade previsto no art. 538 do Código Civil ”.
Admitidas a validade e a eficácia desse negocio jurídico, ocorre agora , a discursão se o donatário pode exigir ou não que a promessa se cumpra . há quem diga que pode sim, exigir o cumprimento ,através da redação do art. 466 – B do CPC , que introduzido pela lei 11.232/2005 e que revogou o art. 369 do mesmo estatuto . Já outros dizem que não se admiti uma forma coativa de cumprimento da doação, uma vez que a liberalidade do ato não pode ser forçado .
Mas , é importante saber que o STJ já reconheceu a validade e a eficácia da promessa da doação .
7. Da revogação da doação 
Como já vimos , a revogação é um ato de resilição unilateral do contrato por parte do empregador , que pode ser por dois motivos : ingratidão do donatário ou pela inexecução do encargo ou modo ( art. 555 do CC ).
Primeiramente , quanto à ingratidão , esta envolve matéria de ordem publica . È tanto , que o art. 556 do CC em vigor , proíbe a renuncia previa ao direito de revogar a doação por ingratidão . se houver clausula nesse sentido , tal disposição será nula, mantendo-se o restante do contrato ( principio da conservação contratual ). 
O art. 557 do CC apresenta um rol de situações que podem motivar a revogação por ingratidão , esse rol deixou de ser taxativo , e hoje, é exemplificativo , admitindo outras hipóteses . 
O que seria esse termode ‘ ingratidão ‘ que o artigo fala ? motivo de ingratidão , seria qualquer atentado à dignidade do doador , do seu cônjuge , ascendente , descendente , ainda que seja adotivo, ou irmão do doador , por parte do donatário. Aí pode acarretar a revogação da doação por ingratidão , cabendo analise caso a caso . 
Porém , para a revogação por ingratidão exige-se que os atos praticados , além de graves , revistam –se objetivamente dessa característica . 
Só quem pode mover essa ação em vida ,é o doador . nos caso de homicídio doloso do doador , caberá aos herdeiros , desde que o doador não tenha perdoado o donatário antes da morte . por exemplo : no leito do hospital , antes de morrer , o doador declara perdão ao donatário , neste caso, não poderá continuar os herdeiros com a ação , cabendo o interessado comprovar o perdão.
A revogação por ingratidão não prejudicará direitos adquiridos . o donatário não precisa restituir os frutos percebidos antes da citação válida , pois , entende-se que naquele momento , na situação de possuidor de boa –fé é presumida . no entanto , sujeita-o a pagar frutos posteriores , se este não poder ser restituído , far-se-á por meio de indenização pelo meio-termo do seu valor ( art. 563 do CC ). Outros casos previsto em lei da revogação por ingratidão , é os do art. 564 do CC .
Do prazo para a revogação :
Há divergência entre doutrina e jurisprudência . para a doutrina o prazo é o mesmo para ambos , de acordo com o art. 559 do CC , cuja redação merece ser trancrita : 
“ a revogação por qualquer desses motivos devera ser pleiteada dentro de um ano , a contar de quando chegue ao conhecimento do doador o fato que a autorizar , e deter sido o donatário o seu autor ”.
Veja que , esse entendimento fala de um único prazo tanto para a revogação por ingratidão como por inexecução do encargo .
Já o entendimento jurisprudencial do STJ , é que o prazo para a revogação por ingratidão é de um ano , e por inexecução do encargo é de 10 anos . 
Superado esse ponto , entendemos que também deve ser aplicado para ambos os casos o art. 560 do atual CC, de acordo com esse dispositivo , os casos de revogação da doação não pode ser transmitido aos herdeiros do doador , nem prejudica os do donatário . mas aqueles pode continuar a ação se iniciada pelo doador , continuando-a contra os herdeiros do donatário, se este falecer depois de ajuizada a lide .
Por fim, consigne-se que a lei 12.122, de dezembro de 2009 , introduziu uma nova letra no art. 275 do CPC , passando a prever que a ação de revogação segue rito sumario . logicamente , o objetivo é tornar mais célere a referida ação , pelo rito abreviado .

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