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Ahmad Salahaldin; Bruno Garbelini; Bruno Mendes; Camilla Aparecida; Elisangela Violato; Elza Ishizaka; José Iraja, Karine Ghiotto; Ligiane Tanji; Mayara Ayres; Nawar Salahaldin; Rafael Miada, Raissa Barberato; Roberta Aguiar; Thamires Rafaela; Thais Paviani; Thatyane Petucoski; Vitor Parra. Professor Drº Wilson Lopes Junior FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE LINS 6º Semestre de ODONTOLOGIA – CIRURGIA i ALVEOLITE 1 ALVEOLITE Estudos epidemiológicos relacionados com a alveolite identificaram um grupo de fatores capazes de desencadear esta patologia, dentre eles destacam-se: GENERO: incidência de alveolite é maior em indivíduos do gênero feminino e, será 2 a 5 vezes superior com o uso de contraceptivos orais. 2 ALVEOLITE A alveolite é uma das complicações pós-operatórias mais frequentes após a extração de dentes permanentes. É uma complicação grave caracterizada por dor pulsátil e que não alivia com administração de analgésico, manifestando-se entre o segundo e o terceiro dia após a extração, podendo estar associado a um alvéolo completamente vazio ou parcialmente preenchido por coágulo. LIPORACI Jr, J. REIS; SÁ, 1973; MARZOLA, 2000 e 2008; BORTOLUZZI; MANFRO; DÉA et al., 2010 e CARDOSO; RODRIGUES, FERREIRA, et. al., 2010 * Um detalhe importante é que o paciente também tem a sua parcela de responsabilidade para com o sucesso do tratamento e minimização dos riscos, pois ele deve seguir adequadamente as recomendações pós-operatórias 3 ALVEOLITE SECA Alvéolo aberto, desprovido de coágulo, com exposição de osso alveolar e com as paredes ósseas totalmente desnudadas. A dor é violenta, constante e com irradiações. BORTOLUZZI, 2010. ADEYEMO,2007. BLUM,2002. FMDUP - PORTUGAL Critério para o diagnóstico clínico da alveolite seca, é a presença de dor aguda e persistente, desintegração parcial ou total do coágulo sanguíneo com exposição do osso alveolar sensível à raspagem com a cureta. Verifica-se também edema à volta da gengiva e bordos gengivais separados. A dor é aguda, constante, irradiada e a presença de halitose é característico. DE MEDICINA DENTÁRIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO 4 ALVEOLITE ÚMIDA Inflamação alveolar, evidenciada pela infecção do coágulo e do alvéolo, encontrando-se um alvéolo com hemorragia e abundante exsudado Purulento. A dor é menos intensa e espontânea. FMDUP - PORTUGAL BORTOLUZZI, 2010. ADEYEMO,2007. à alveolite húmida, o diagnóstico é realizado pela presença de supuração no alvéolo, dor persistente ou aumentada após as 48 horas da exodontia, acompanhada por severa a moderada inflamação e eritema. A dor é menos intensa que a alveolite seca, e sinais de febre e sudorese podem ser verificados Diagnóstico; é confirmado pela sondagem do LVÉOLO, QUE SE REVELA EXPOSTO E EXTREMAMENTE SENSÍVEL. CARACTERISTICAMENTE, DESENVOLVEM-SE DORES ACENTUADAS, ODOR FÉTIDO, E (MENOS FREQUENTE) TUMEFAÇÃO E LINFADENOPATIA E A 4 DIAS APÓS A EXTRAÇÃO DO DENTE. OS SINAIS E SINTOMAS PODEM DURAR DE 10 A 40 DIAS, SEGUNDO NEVILLE ET AL (1995) O PACIENTE EXALA UM ODOR DESAGRADÁVEL E, ÀS VEZES APRESENTE SIALORRÉIA, MAL ESTAR, FEBRE, SUDORESE, INAPETÊNCIA, IRRITABILIDADE E LINFADENOPATIA INFLAMTÓRIA (CARVALHO & OKAMOTO, 1987) 5 FATORES ETIOLÓGICOS Estudos epidemiológicos relacionados com a alveolite identificaram um grupo de fatores capazes de desencadear esta patologia, dentre eles destacam-se: GENERO: incidência de alveolite é maior em indivíduos do gênero feminino e, será 2 a 5 vezes superior com o uso de contraceptivos orais. 6 FATORES ETIOLÓGICOS Trauma Cirúrgico Provocados durante as exodontias e, na sua maioria são originadas por causas iatrogênicas. LARSEN, 1991; ADEYEMO, 2004 e MARZOLA, 2000 e 2008. . como a realização de manobras bruscas, dilaceração dos tecidos gengivais, osteotomias sem irrigação, além de curetagens não necessárias. Isto produziria um atraso na cicatrização alveolar, podendo conduzir à trombose dos vasos subjacentes, diminuindo a resistência às infecções no osso alveolar 7 FATORES ETIOLÓGICOS Higiene Oral As bactérias orais são a causa mais provável da fibrinólise do coágulo. LARSEN, 1992 e MARZOLA, 2000 e 2008 8 FATORES ETIOLÓGICOS Gênero A incidência de alveolite é maior em indivíduos do gênero feminino e, será 2 a 5 vezes superior com o uso de contraceptivos orais. ALEXANDER, 2000; BLUM, 2002; GARCIA; GRANA; SAMPEDRO et al., 2003 e MARZOLA, 2000 e 2008. 9 FATORES ETIOLÓGICOS Tabaco Nos pacientes que fumam após uma exodontia, a incidência de alveolite aumenta 40% e, se o paciente fumar no dia da cirurgia ou nas 24 horas após o ato cirúrgico, também. HENG; BADNER; CLEMENS et al., 2007 e MARZOLA, 2000 e 2008 A incorporação de contaminantes na ferida e a ação de sucção sobre o coagulo em formação são considerados os mecanismos pelos quais o tabaco pode interferir no processo de reparo alveolar. Não existem dados científicos que relacionem o calor, o fumo ou os fatores sistêmicos do tabaco com o desenvolvimento da alveolite 10 FATORES ETIOLÓGICOS Tabaco VITTI, R; SVERZUT, A; MORAIES,M. Porcentagem de casos de alveolite em paciente fumadores e não fumadores – FOP/UNICAMP, 1995 a 2003. Esse estudo da FOP/UNICAMP vem de acordo com outras publicaçoes, na qual, paciente fumadores apresentam uma maior prevalencia de casos de alveiolite após uma extração dentária. O estudo verificou que 80% dos pacientes que tiveram alveolite eram fumadores, como demonstra o gráfico. 11 FATORES ETIOLÓGICOS Anestésicos Locais A anestesia com vasoconstritor é referida como fator importante na patogenia da alveolite, por provocar isquemia e, interferindo com a oxigenação dos tecidos, reduzindo assim o processo da cicatrização. MARZOLA, 2000 e 2008 e NOROOZI; PHILBERT, 2009 Deve-se, portanto evitar situações que estimulem a isquemia, como a aplicação de anestésicos com vasoconstritor em regiões de baixa vascularização, infiltração de soluções a temperaturas baixas e técnicas de anestesia intraligamentar sem controlo da pressão da injeção 12 FATORES ETIOLÓGICOS Problemas Sistêmicos HIV Diabetes Mellitus Imunossupressão Deve-se, portanto evitar situações que estimulem a isquemia, como a aplicação de anestésicos com vasoconstritor em regiões de baixa vascularização, infiltração de soluções a temperaturas baixas e técnicas de anestesia intraligamentar sem controlo da pressão da injeção 13 FATORES ETIOLÓGICOS Quebra da Cadeia Asséptica Uma antissepsia intra e extra bucal deficiente, a falta de uso de luvas estéreis e campo operatório, bem como o uso de materiais, equipamentos e instrumental não estéreis poderão levar ao sítio cirúrgico micro-organismos patogênicos. MARZOLA, 2000 e 2008. Deve-se, portanto evitar situações que estimulem a isquemia, como a aplicação de anestésicos com vasoconstritor em regiões de baixa vascularização, infiltração de soluções a temperaturas baixas e técnicas de anestesia intraligamentar sem controlo da pressão da injeção 14 PREVENÇÃO Estudos epidemiológicos relacionados com a alveolite identificaram um grupo de fatores capazes de desencadear esta patologia, dentre eles destacam-se: GENERO: incidência de alveolite é maior em indivíduos do gênero feminino e, será 2 a 5 vezes superior com o uso de contraceptivos orais. 15 PREVENÇÃO Anamnese detalhada identificando fatores de risco; Medidas de higiene oral antes da exodontia; Estudo pré operatório; Traumatismo mínimo e redução do tempo cirúrgico; Profilaxia antibiótica em pacientes de risco; Aconselhar abstinência de fumo 24 horas antes e no mínimo 7 dias após a exodontia; Nas mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, realizar a exodontia preferencialmente entre o 23º e 28º dia do ciclo ovulatório; Não fazer uso de bochechos nos três dias após a exodontia; Escovação dentária cuidadosa nos primeiros 7 dias; Recomendações pós operatórias ao paciente; Procurar cirurgiao dentista em caso de dor intensa que não responde a prescrição recomendada. AYTÉS, 1999. DONADO, 2005. 16 TRATAMENTO Estudos epidemiológicos relacionados com a alveolite identificaram um grupo de fatores capazes de desencadear esta patologia, dentre eles destacam-se: GENERO: incidência de alveolite é maior em indivíduos do gênero feminino e, será 2 a 5 vezes superior com o uso de contraceptivos orais. 17 TRATAMENTO LOCAL Preenchimento do alvéolo com óxido de zinco e eugenol, esponjas embebidas com antibióticos, metronidazol a 10%, lidocaína a 2%, carboximetilcelulose bem como Alveosan Alveoliten entre outros, todas apresentando resultados satisfatórios. ALEXANDER, 2000 . CARVALHO, 1991 e MARZOLA, 2000 e 2008. ARAÚJO; POI, 1990 . BORTHER; HEIMDALL; NORD, 1987. CURY et al., 1993 SISTÊMICO Metronidazol Analgésico Anti-inflamatório BORTHER; HEIMDALL; NORD, 1987 . ALEXANDER, 2000 . NOROOZI; PHILBERT. 2009 Entretanto, há um consenso de que a limpeza cirúrgica do alvéolo através de curetagem e irrigação deva anteceder a introdução desses medicamentos no seu interior(CARVALHO, 1991 e MARZOLA, 2000 e 2008). Contudo, uma curetagem apenas discreta e apenas na mucosa para não retirar os restantes dos ligamentos periodontais (MARZOLA, 2000 e 2008). A utilização destas pastas pode ser feita com uma gaze estéril umedecida com a pasta sendo colocada no interior do alvéolo e, trocada, se possível, todos os dias (ALEXANDER, 2000). PASTA DE METRONIDAZOL: Com a aplicação local de metronidazol a 0,5% em orabase é possível suprimir a microflora anaeróbia bucofaringea, sendo possível obter concentrações salivares equivalentes à administração oral de 1g, sem ocorrência de alterações sanguíneas e sem novas colonizações. OXIDO DE ZINCO E EUGENOL: Possui função mecânica, impedindo a penetração de microorganismos, como também pela ação do eugenol, que age no sentido de impedir a proliferação microbiana devido ao seu poder antisséptico. O eugenol ao penetrar nas células bacterianas desnatura suas proteínas citoplasmáticas e nucleares. ALVEOSAN:A composição do Alveosan - ácido acetil salicilico (6,25g), bálsamo do Peru (2,65g), eugenol (O,05g) e seresina ou lanolina como veículo (6,O8g) demonstra claramente sua ação analgésica e antisséptica. Possui boa biocompatibilidade provavelmente devido à pequena quantidade de eugenol na sua formula, que, teoricamente, seria o agente mais irritante. O Alveoliten é constituído por óxido de zinco, iodofórmio, paramonoclorofenol e resina branca, favorecendo o reparo alveolar em alvéolos com alveolite e, provavelmente por combater a infecção, protegendo as paredes do alvéolo (CARVALHO, 1991 e MARZOLA, 2000 e 2008). METRONIDAZOL: Dentre todos os antibióticos sistêmicos usados para prevenção da alveolite, embora todos tenham demonstrado eficácia, o metronidazol é o que possui melhores resultados. O metronidazol tem um estreito espectro de ação afetando principalmente bactérias anaeróbias, reduzindo a possibilidade de resistência bacteriana, como também possui menores efeitos adversos. 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS Estudos epidemiológicos relacionados com a alveolite identificaram um grupo de fatores capazes de desencadear esta patologia, dentre eles destacam-se: GENERO: incidência de alveolite é maior em indivíduos do gênero feminino e, será 2 a 5 vezes superior com o uso de contraceptivos orais. 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS O conhecimento dos possíveis fatores etiológicos ou ainda predisponentes, bem como, das diversas opções para o tratamento da alveolite é de fundamental importância para o cirurgião-dentista, pois só assim poderia melhorar a qualidade do tratamento pós-operatório. Entretanto, há um consenso de que a limpeza cirúrgica do alvéolo através de curetagem e irrigação deva anteceder a introdução desses medicamentos no seu interior(CARVALHO, 1991 e MARZOLA, 2000 e 2008). Contudo, uma curetagem apenas discreta e apenas na mucosa para não retirar os restantes dos ligamentos periodontais (MARZOLA, 2000 e 2008). A utilização destas pastas pode ser feita com uma gaze estéril umedecida com a pasta sendo colocada no interior do alvéolo e, trocada, se possível, todos os dias (ALEXANDER, 2000). PASTA DE METRONIDAZOL: Com a aplicação local de metronidazol a 0,5% em orabase é possível suprimir a microflora anaeróbia bucofaringea, sendo possível obter concentrações salivares equivalentes à administração oral de 1g, sem ocorrência de alterações sanguíneas e sem novas colonizações. OXIDO DE ZINCO E EUGENOL: Possui função mecânica, impedindo a penetração de microorganismos, como também pela ação do eugenol, que age no sentido de impedir a proliferação microbiana devido ao seu poder antisséptico. O eugenol ao penetrar nas células bacterianas desnatura suas proteínas citoplasmáticas e nucleares. ALVEOSAN:A composição do Alveosan - ácido acetil salicilico (6,25g), bálsamo do Peru (2,65g), eugenol (O,05g) e seresina ou lanolina como veículo (6,O8g) demonstra claramente sua ação analgésica e antisséptica. Possui boa biocompatibilidade provavelmente devido à pequena quantidade de eugenol na sua formula, que, teoricamente, seria o agente mais irritante. O Alveoliten é constituído por óxido de zinco, iodofórmio, paramonoclorofenol e resina branca, favorecendo o reparo alveolar em alvéolos com alveolite e, provavelmente por combater a infecção, protegendo as paredes do alvéolo (CARVALHO, 1991 e MARZOLA, 2000 e 2008). METRONIDAZOL: Dentre todos os antibióticos sistêmicos usados para prevenção da alveolite, embora todos tenham demonstrado eficácia, o metronidazol é o que possui melhores resultados. O metronidazol tem um estreito espectro de ação afetando principalmente bactérias anaeróbias, reduzindo a possibilidade de resistência bacteriana, como também possui menores efeitos adversos. 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Estudos epidemiológicos relacionados com a alveolite identificaram um grupo de fatores capazes de desencadear esta patologia, dentre eles destacam-se: GENERO: incidência de alveolite é maior em indivíduos do gênero feminino e, será 2 a 5 vezes superior com o uso de contraceptivos orais. 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bortoluzzi M, Manfro R, Déa B, Dutra T. “Incidence of dry socket, alveolar infection, and postoperative pain following the extraction of erupted teeth”. The journal of contemporary dental practice. 2010; 11(1). Adeyemo W, Ladeinde A, Oguniewe M. ” Influence of trans- operative complications on socket healing following dental extractions”. The journal of contemporary dental practice”. 2007; 8(1). LIPORACI JR J. Acidentes, complicações e insucesso em cirurgia bucal: uma reflexão. Ribeirao Preto – SP. MARZOLA, C. Técnica Exodôntica. São Paulo: Ed. Pancast, 2000. MARZOLA, C. Fundamentos de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial. São Paulo: Ed. BigForms, 2008, 6v. BLUM, I. R. Visões contemporâneas sobre alvéolo seco (osteíte alveolar): uma avaliação clínica da etiopatogenia, padronização e gestão: Uma análise crítica. Int. J. oral Surg., v. 31, p. 309-17, set., 2002. CARDOSO, C. L.; RODRIGUES, M. T. V.; FERREIRA JR, O. et al., Conceitos clínicos de tomada de seca. J. oral Maxillofac. Surg., v. 68, n. 8. p. 1922-32, mar, 2010. ADEYEMO, W. Etiology of dry socket: additional factors. J. oral Maxillofac. Surg., v. 62, n. 1, p. 519-20, jan., 2004. ADEYEMO, W.; LADEINDE, A.; OGUNIEWE, M. Influence of trans- operative complications on socket healing following dental extractions. J. Contemp. Dent. Pract., v. 8, n. 1, p. 9-16, jul., 2007. LARSEN, P. E. O efeito de uma lavagem a clorexidina na incidência de alveolite Após a remoção cirúrgica do terceiro molar mandibular impactado. J. oral Maxilofac. Surg., v. 49, n. 2, p. 932-7, fev.,/mar., 1991. LARSEN, P. E. Alveolar osteitis after surgical removel of impacted mandibular third molars. Identification of the patient at risk. Oral med. pathol., v. 53, n. 4, p. 393-7, jan., 1992. ALEXANDER, R. Dental extraction wound management: a case against medicating postextraction sockets. J. oral Maxillofac. Surg., v. 58, n. 5, p. 538-51, may, 2000. GARCIA, A.; GRANA, P.; SAMPEDRO, F. et al., Does oral contraceptive use affect the incidence of complications after extraction of a mandibular third molar?”. Br. dent. J., v. 194, n. 14, p. 453-5, oct., 2003. HENG, C.; BADNER, V.; CLEMENS, D. et al., The relationship of cigarette smoking to postoperative complications from dental extractions among female inmates. Oral Surg. Oral Med. Oral Pathol. Oral Radiol. Endod., v. 104, p. 757-62, dec., 2007. Aytés LC, Escoda CD. Cirurgia Bucal, Barcelona, Ergon, 1999; 346-351 Donado M. Cirurgia bucal- patologia y técnica. 3ª edição, Barcelona,Masson, 2005; 598- 601 Entretanto, há um consenso de que a limpeza cirúrgica do alvéolo através de curetagem e irrigação deva anteceder a introdução desses medicamentos no seu interior(CARVALHO, 1991 e MARZOLA, 2000 e 2008). Contudo, uma curetagem apenas discreta e apenas na mucosa para não retirar os restantes dos ligamentos periodontais (MARZOLA, 2000 e 2008). A utilização destas pastas pode ser feita com uma gaze estéril umedecida com a pasta sendo colocada no interior do alvéolo e, trocada, se possível, todos os dias (ALEXANDER, 2000). PASTA DE METRONIDAZOL: Com a aplicação local de metronidazol a 0,5% em orabase é possível suprimir a microflora anaeróbia bucofaringea, sendo possível obter concentrações salivares equivalentes à administração oral de 1g, sem ocorrência de alterações sanguíneas e sem novas colonizações. OXIDO DE ZINCO E EUGENOL: Possui função mecânica, impedindo a penetração de microorganismos, como também pela ação do eugenol, que age no sentido de impedir a proliferação microbiana devido ao seu poder antisséptico. O eugenol ao penetrar nas células bacterianas desnatura suas proteínas citoplasmáticas e nucleares. ALVEOSAN:A composição do Alveosan - ácido acetil salicilico (6,25g), bálsamo do Peru (2,65g), eugenol (O,05g) e seresina ou lanolina como veículo (6,O8g) demonstra claramente sua ação analgésica e antisséptica. Possui boa biocompatibilidade provavelmente devido à pequena quantidade de eugenol na sua formula, que, teoricamente, seria o agente mais irritante. O Alveoliten é constituído por óxido de zinco, iodofórmio, paramonoclorofenol e resina branca, favorecendo o reparo alveolar em alvéolos com alveolite e, provavelmente por combater a infecção, protegendo as paredes do alvéolo (CARVALHO, 1991 e MARZOLA, 2000 e 2008). METRONIDAZOL: Dentre todos os antibióticos sistêmicos usados para prevenção da alveolite, embora todos tenham demonstrado eficácia, o metronidazol é o que possui melhores resultados. O metronidazol tem um estreito espectro de ação afetando principalmente bactérias anaeróbias, reduzindo a possibilidade de resistência bacteriana, como também possui menores efeitos adversos. 22 OBRIGADO !
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