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05/02 Principios Gerais e Fundamentais da Cirurgia Odontologica • Necessidade; • Oportunidade; • Planejamento; • Medidas de assepsia e antissepsia; • Técnica cirúrgica atraumática; • Medidas pré, trans e pós operatórias; • Reavaliação do quadro clínico; NECESSIDADE Determinação correta e segura de que para a resolução do quadro clínico apresentado pelo paciente, a cirurgia é a terapêutica adequada. → Inquestionável diagnóstico definitivo; → Avaliar a intensidade do comportamento anátomo- funcional; → Considerar a possibilidade de substituir a cirurgia por outra modalidade terapêutica; → Considerar as sequelas cirúrgicas decorrentes do ato operatório; - Por meio da anamnese, do exame físico e de exames complementares, estabelecer se a cirurgia é oportuna. - É o momento ideal para execução da cirurgia? - Necessário adequar o paciente à terapêutica? - Necessário a terapêutica ao paciente? OPORTUNIDADE O sucesso da cirurgia depende da efetiva e da esperada participação do organismo do paciente em suplantar o traumatismo e em promover a reparação da ferida cirúrgica por meio da homeostasia. → Queixa principal; → Anamnese detalhada; → Revisão dos sistemas; → Exame clínico; → Exames complementares; Distúrbios Cardiovasculares ➢ Angina pectoris; ➢ Infarto agudo do miocárdio; ➢ Acidente vascular cerebral; ➢ Disritmias; ➢ Insuficiência cardíaca congestiva; ➢ Hipertensão; ➢ Anomalias cardíacas que predispõem à endocardite infecciosa; Disfunção Endócrina ➢ Diabetes melitus; ➢ Insuficiência adrenal; ➢ Hipertireoidismo; Outras Disfunções ➢ Insuficiência renal; ➢ Coagulopatia; Anamnese Exame Clínico Patologia Clínica Imaginologia Diagnóstico Definitivo Terapêutica Conservadora Terapêutica Radical Radical Avaliação de Saúde Geral e Local Princípio da Oportunidade Definir se o paciente está apto a submeter-se à cirurgia 05/02 ➢ Transplante de órgãos; ➢ Disfunção de órgãos; ➢ Asma; ➢ Doença pulmonar obstrutiva crônica; ➢ Distúrbios neurológicos; ANTES DA CIRURGIA - Orientações para estimular o sono na noite anterior à cirurgia; - Consulta matinal agendada para reduzir o tempo na sala de espera; - Algumas situações pode ser necessário uso de ansiolíticos/ benzodiazepínicos para redução da ansiedade; DURANTE A CIRURGIA - Tranquilização verbal frequente; - Sem barulhos desnecessários; Sem conversas paralelas desnecessárias; - Instrumentos cirúrgicos longe do campo de visão do paciente; Anestésico local de duração e intensidade suficientes; APÓS A CIRURGIA - Orientações pós-operatórias; - Informar sobre sequelas pós-cirúrgicas esperadas; - Analgésicos eficazes; - Informar que o paciente pode contatar se qualquer problema aparecer; - Tranquilização adicional; ADEQUAÇÃO DA TÉCNICA CIRÚRGICA AO PACIENTE - Técnica cirúrgica compatível; - Padrão de conduta cirúrgica; - Recursos de suporte ao paciente no trans e pós-operatório; - Integração multiprofissional; Padrão I Cirurgia ambulatorial, paciente normorreativo Padrão II Cirurgia ambulatorial, paciente não-normorreativo Padrão III Cirurgia hospitalar, paciente normorreativo Padrão IV Cirurgia hospitalar, paciente não-normorreativo ACESSO AO DENTE - Limitação de abertura pode comprometer o ato operatório; - Trismo, disfunção da articulação temporomandibular, fibrose muscular. - Os dentes apinhados podem dificultar o posicionamento do fórceps. MOBILIDADE DENTAL - Doença periodontal severa; - Anquilose e hipercementose; CONDIÇÃO DO ELEMENTO DENTAL - Cárie; - Restaurações extensas; - Tratamento endodôntico; CONTIGUIDADE ANATÔMICA COM ESTRUTURAS NOBRES - Seio maxilar; - Canal mandibular; - Fossas nasais; RELACIONAMENTO COM OS DENTES VIZINHOS - Restaurações extensas; - Coroas; CONDIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO - Características estruturais; - Densidade óssea; - Aplicar todos os recursos que impeçam a ocorrência de contaminação do campo cirúrgico; - Assepsia Intrabucal: bochecho por 1 minuto com clorexidina aquosa a 0,12%; - Antissepsia extraoral: limpeza com auxílio de gaze embebida em clorexidina a 0,2%; “Todas as medidas de proteção para o controle de infecção são de responsabilidade do cirurgião dentista”. É o desdobramento do ato operatório sem que a espoliação do patrimônio biológico seja maior daquela que é inerente ao ato operatório em si. MEDIDAS PRÉ-OPERATÓRIAS - Adequação do paciente a terapêutica; Padrão Cirúrgico 05/02 - Planejamento operatório; MEDIDAS TRANS-OPERATÓRIAS - Suporte a homeostasia; - Monitorização (controle de P.A., pulso); - Medidas de controle do sangramento; MEDIDAS PÓS-OPERATÓRIAS - Promove a plena recuperação clínica do paciente frente aos danos produzidos no ato operatório; ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS • Não ingerir alimentos quentes; • Ingerir alimentos gelados (sorvete, açaí, ...); • Repouso; REAVALIAÇÃO DO QUADRO CLÍNICO - Avaliação da ferida operatória; - Remoção de suturas; - Alta ou: - Correção de sequelas cirúrgicas esperadas; - Correção das complicações; - Se for necessário, deve estabelecer seguimento terapêutico contínuo; - Casos de necessidade de cirurgia: lesão de cárie que atingiu o assoalho de furca, fratura longitudinal que separou raízes, extrema mobilidade (grau III- intrusão); - Pacientes controlados (hipertensão, diabetes) são pacientes normais; - Na maioria das cirurgias receitamos apenas analgésico; - Anquilose é quando temos ausência do ligamento periodontal onde o cemento está em contato direto com o osso; - Tudo que for retirado na cirurgia, deve ser colocado em uma gaze no campo operatório; Avaliação pré-operatória, exames complementares, etc. Manobras cirúrgicas fundamentais
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