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REGIMES TRIBUTÁRIOS

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FACULDADE ESTÁCIO DO PARÁ – ESTÁCIO / FAP 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA I 
PROFESSOR ESP. SALVADOR M. ROCHA 
 
1 
Prof. Esp. Salvador M. Rocha 
 
REGIMES TRIBUTÁRIOS 
 
1 - LUCRO PRESUMIDO 
 
É uma modalidade simplificada e opcional de apurar o lucro e, conseqüentemente, o Imposto de Renda das 
pessoas jurídicas que não estão obrigadas ao regime de apuração do Lucro Real. Partindo dos valores globais 
das receitas, presume o lucro a ser tributado. 
 
LEGISLAÇÃO: 
 
Introdução do conceito de Lucro Presumido no Brasil pelo decreto-lei 5.844/43. 
Leis posteriores: Lei 2.354/54, Lei 6.468/77, Decreto Lei 1.647/78, Lei 8.981/95, Lei 9.065/95, Lei 9.249/95, Lei 
9.430/96, Lei 9.718/98, Lei 10.637/02. Lei nº 12.249, de 11.6.2010, art. 22, Lei nº 12.814, de 16.5.2013, art. 7º. 
 
 
EMPRESAS QUE PODEM OPTAR: 
 
1. As pessoas jurídicas cuja receita bruta total (operacional e não operacional), no ano-calendário 
imediatamente anterior ao da opção, tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00. 
 
2. As pessoas jurídicas que não estejam obrigadas à tributação pelo Lucro Real em função da atividade 
exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica. 
 
EMPRESAS QUE NÃO PODEM OPTAR: 
 
Estão obrigadas à apuração pelo Lucro Real e, portanto, ficam impedidas de optar pelo Lucro Presumido, as 
pessoas jurídicas: 
 
a) cuja receita bruta total no ano-calendário anterior, tenha sido superior a R$ 78.000.000,00; 
 
b) Instituições financeiras ou equiparadas; 
 
c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital no exterior; 
 
d) gozem de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução de Imposto de Renda; 
 
e) empresa de factoring; 
 
f) que no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal do Imposto de Renda pelo regime 
de estimativa. 
 
2 - LUCRO REAL. 
 
É aquele apurado por meio de contabilidade da empresa; envolve necessariamente a escrituração do Livro 
de Apuração do Lucro Real (LALUR), e dos Livros Diário, Razão e Registro de Inventário, bem como dos livros 
fiscais exigidos pelas normas relativas ao IPI, ICMS ou ISSQN. 
No regime do lucro real o Imposto de Renda devido pela pessoa jurídica é calculado sobre o valor do lucro 
líquido contábil ajustado pelas adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas, conforme art. 
247 do RIR que expressa o conceito fiscal de lucro real: 
Art. 247 Lucro real é o lucro líquido do período de apuração, ajustado pelas adições, exclusões 
ou compensações prescritas ou autorizadas por este Decreto. 1º A determinação do lucro real 
será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância 
das disposições das leis comerciais. 
 
PERIODICIDADE DA APURAÇÃO 
a) Anual (pagamento por estimativa mensal) e 
b) Trimestral 
FACULDADE ESTÁCIO DO PARÁ – ESTÁCIO / FAP 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA I 
PROFESSOR ESP. SALVADOR M. ROCHA 
 
2 
Prof. Esp. Salvador M. Rocha 
 
 
O Lucro Real comporta duas periodicidades: anual e trimestral, tanto para o IRPJ, quanto para a CSLL. 
Como regra, o imposto de renda das pessoas jurídicas é devido trimestralmente, e por opção, é possível a 
apuração anual. 
No Real trimestral, o imposto será determinado por períodos de apuração encerrados nos dias 
31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano calendário. No Real 
Anual deve-se apurar o lucro real em 31 de dezembro de cada ano. 
 
A apuração do IR e da CSLL pelo Lucro Real poderá ser feito das seguintes formas: 
a) Real trimestral - sempre por meio de balanço trimestral; 
Aplica-se a alíquota de 15% sobre a base pertinente, mais adicional de 10% quando for o caso. 
 
Quando a base de cálculo (Lucro Real) exceder a R$ 20.000,00 multiplicado pelo número de meses do 
respectivo período de apuração, fica sujeito ao adicional de imposto Real de 10% sobre o excesso. 
 
b) Real anual - por meio de estimativas mensais ou por meio de balanço de suspensão ou de redução, e ainda 
com a apuração do Lucro Real Anual ao final do período de apuração. 
 
Aplica-se a alíquota de 15% sobre a base pertinente, mais adicional de 10% quando for o caso. 
 
Quando a base de cálculo (Lucro Real) exceder a R$ 20.000,00 multiplicado pelo número de 
meses do respectivo período de apuração, fica sujeito ao adicional de Imposto de Renda de 
10% sobre o excesso. 
 
3 – SIMPLES NACIONAL 
a) Definição: O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, 
previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006 , e suas alterações, aplicável, a partir de 
01.07.2007, exclusivamente às microempresas e às empresas de pequeno porte que não 
incorrerem nas vedações estabelecidas na legislação. 
 
• Microempresa (ME) é a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário (individual) que, 
no ano-calendário anterior, auferiu receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00. 
• Empresa de pequeno porte (EPP) é a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário 
(individual) que, no ano-calendário anterior, auferiu receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou 
inferior a R$ 3.600.000,00. ( Importante os sublimites estaduais, conforme PIB ) 
 
O ingresso da pessoa jurídica no Simples Nacional tem as seguintes características: 
a) É facultativo: A pessoa jurídica não é obrigada a ingressar no regime. 
b) É irretratável: Uma vez ingressa no regime a pessoa jurídica não pode desistir dentro do ano-
calendário. 
c) Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição 
para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica; 
Apuração e recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação; 
É importante que na apuração dos valores considerarmos atividade, anexos I, II, III, IV e V, receita do período e 
receita acumulada, alíquota.

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