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ECONOMIA POLÍTICA dez principios

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ECONOMIA POLÍTICA 
BACHARELADO EM DIREITO 
INTRODUÇÃO 
• CONCEITOS 
 
• Economia -> grego OIKOS (casa); nomos (normas, lei). 
 
• “Ciência social que estuda como o indivíduo e a 
sociedade decidem utilizar recursos produtivos 
escassos, na produção de bens e serviços, de modo a 
distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da 
sociedade, com a finalidade de satisfazer as 
necessidades humanas”. 
 
Escassez de fatores de produção 
Objeto da Ciência Econômica? 
INTRODUÇÃO 
“Se não houvesse escassez de 
recursos, não haveria 
necessidade de estudarmos 
questões como...: 
INFLAÇÃO 
3
3,5
4
4,5
5
5,5
6
6,5
7
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Inflação
CRESCIMENTO ECONÔMICO 
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
2006 2007 2008 2009 2010
PIB
Fonte: Banco Central. 
DESEMPREGO 
CONCENTRAÇÃO DE RENDA 
0,500
0,520
0,540
0,560
0,580
0,600
0,620
19
90
19
92
19
94
19
96
19
98
20
00
20
02
20
04
20
06
20
08
GINI
FONTE: IPEA 
BALANÇO DE PAGAMENTOS 
2011 Sistema Séries Temporais
29.796 Balança comercial (saldo)
-85.225 Serviços e rendas (líquido)
2.816 Transferências unilaterais correntes (líquido)
-52.612 Transações correntes (saldo)
111.868 Conta capital e financeira (líquido)
-619 Erros e omissões
58.637 Resultado do balanço
Fonte: Banco Central. 
Objeto da Ciência Econômica. 
A Lei da escassez 
Como produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos 
escassos disponíveis a cada sociedade. 
Bens Livres – ar, água… 
 
Bens Econômicos - A escassez dos recursos disponíveis acaba por 
gerar a escassez dos bens 
 Um bem é procurado porque é útil, isto é, tem a capacidade de 
satisfazer uma necessidade ou desejo humano. 
 
 
 
 
 
10 
 Escassez 
Numa situação de escassez os 
bens são limitados relativamente 
aos desejos. 
 
Deste modo é importante que 
uma economia faça o melhor uso 
dos seus recursos limitados, ou 
seja que os utilize de forma 
eficiente. 
Escassez 
• Fantasma da escassez: 
 
– É aquela coisa chata, que não deixa a gente ter tudo o que 
quer. 
 
• A escassez assombra a economia porque os desejos e 
necessidades das pessoas são infinitos, mas os 
recursos para produzir bens e serviços são limitados. 
 
• Sempre fica faltando alguma coisa para alguém. 
 
– Nos países pobres, a escassez de recursos (dinheiro, 
pessoas para trabalhar, estrutura, etc.) é mais séria, e a 
população sofre muito. Mas também nos países ricos, o 
acesso às coisas é limitado. 
Escassez 
• A capacidade humana de desejar as coisas é 
ilimitada; 
 
• Escolha – Comparação entre alternativas; 
 
• Quando se faz uma escolha, os benefícios das 
outras opções se tornam passado. 
 
• Custo de Oportunidade 
Escassez 
• Situação em que os recursos são 
inadequados para atender a todos os 
desejos da população. 
 
• Não confunda escassez com pobreza. 
 
• Até mesmo os muito ricos querem mais! 
 
• Escassez também não pode ser confundida 
com falta! 
Escassez 
• Lembre-se: o fato de existir 
muito pouco de um bem não o 
torna mais escasso – ele 
também precisa ser desejável. 
• Ex.: Areia 
Escolha 
• A escassez força as pessoas a 
fazerem escolhas. 
• Palavra-chave: 
–TROCA – satisfazer mais uma 
necessidade implica satisfazer 
menos outra. 
• Ex.: Poupança 
QUESTÃO DA ESCASSEZ E PROBLEMAS 
ECONÔMICOS 
• É necessário fazer escolhas! 
• O QUE E QUANTO PRODUZIR? 
• + bens de consumo ou + bens de capital? 
• COMO PRODUZIR? 
• Métodos capital-intensivo? Mão de obra- intensivo? 
Terra-intensivo? 
• PARA QUEM PRODUZIR? 
• Trabalhadores? Capitalistas? Proprietários de terra? 
RESUMINDO 
 NECESSIDADES 
HUMANAS ILIMITADAS 
 
 X 
 
RECURSOS PRODUTIVOS 
 ESCASSOS 
ESCASSEZ -> ESCOLHA 
- O que e quanto produzir? 
- Como produzir? 
- Para quem produzir? 
 
ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA – SISTEMAS 
ECONÔMICOS 
• O que é um sistema 
econômico? 
• Quais os sistemas 
econômicos existentes? 
• Como as sociedades 
resolvem seus 
problemas econômicos? 
ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA – SISTEMAS 
ECONÔMICOS 
• Duas formas principais de organização 
econômica: 
• Economia de mercado (descentralizada); 
• Economia planificada (centralizada) 
 
• SISTEMA ECONÔMICO ATUAL: formas 
intermediárias. 
SISTEMA DE CONCORRÊNCIA PURA 
• COMO OS PROBLEMAS ECONÔMICOS SÃO 
RESOLVIDOS? 
• O que e quanto produzir? Produtores decidem 
através dos preços 
• Como produzir? A empresa escolhe 
(comparação de preços de tecnologias..) 
• Para quem produzir? Encontro da demanda e 
oferta. 
FUNCIONAMENTO BÁSICO DO MERCADO CAPITALISTA SEM 
GOVERNO 
Empresas 
Mercado de fatores de 
produção. ex. Mão de 
obra 
Mercado de bens e 
serviço. Ex. 
alimentos 
Famílias 
Oferta de bens e serviço 
Oferta de bens e serviço 
demanda de bens e serviço 
demanda de bens e serviço 
Linha vermelha: fluxo monetário – fluxo circular da renda. 
??? 
SISTEMAS ECONÔMICOS: SÍNTESE 
• Propriedade pública X 
propriedade privada dos 
meios de produção; 
• Problemas econômicos 
fundamentais; 
• Por que o socialismo 
fracassou? 
RELAÇÃO DA ECONOMIA COM AS DEMAIS 
CIÊNCIAS 
 
• ECONOMIA É UMA CIÊNCIA 
SOCIAL! 
• “Na economia, o átomo aprende, 
pensa, reage, projeta, finge...” 
 DIVISÃO DO ESTUDO ECONÔMICO 
• MICROECONOMIA: comportamento das 
unidades econômicas básicas: consumi-dores 
e produtores. 
• MACROECONOMIA: determinação e 
comportamento dos grandes agregados. 
• Inflação e taxa de juros 
• Desemprego e carga tributária 
• Exportações e taxa de câmbio 
Dez Princípios de 
Economia 
Podemos dividir os 10 princípios da 
economia em: 
• Como as pessoas tomam decisões 
• Como as pessoas interagem 
• Como a economia como um todo funciona 
Dez Princípios da Economia 
Como as pessoas tomam decisões 
1) Pessoas enfrentam o problema da “escolha” 
(trade - off) 
2) O custo de algo é o que você tem de desistir 
de ter, para ter esse algo 
3) Pessoas racionais agem na margem 
4) Pessoas respondem à incentivos 
Dez Princípios da Economia 
Como as pessoas interagem 
1) O comércio pode fazer com que todos 
melhorem 
2) Mercados normalmente são boas formas de 
organizar a atividade econômica 
3) Governos podem, algumas vezes, melhorar 
os mercados 
Dez Princípios da Economia 
Como a economia funciona 
1) O nível de vida de um país depende da sua 
habilidade de produzir bens e serviços 
2) Os preços sobem quando o governo imprime 
muito dinheiro 
3) A sociedade enfrenta, no curto prazo, uma 
escolha entre inflação e desemprego 
Como as pessoas tomam decisões 
1) Problema da “escolha” (trade – off) 
• Não existe “boca livre” 
Como as pessoas tomam decisões 
• 1. Problema da “escolha” 
– Para ter algo normalmente temos que abrir 
mão de outra coisa 
 
Armas ou manteiga 
Lazer ou trabalho 
Eficiência e igualdade 
Como as pessoas tomam decisões 
• 1. Problema da “escolha” 
• “Trade-off ou tradeoff é uma expressão que define uma 
situação em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza em 
uma ação econômica que visa à resolução de problema mas 
acarreta outro, obrigando uma escolha.” 
 
– Eficiência significa: obter o máximo dos recursos escassos 
 
– Igualdade significa: os benefícios resultantes dos recursos da 
sociedade são distribuídos equitativamente entre os membros dessa 
sociedade 
Trade off 
• Vamos pegar como exemplo um casal com 
R$30.000,00em poupança. 
• Eles decidiram que querem comprar um carro com o 
dinheiro. 
• A compra de um carro poderia elevar a qualidade de 
vida do casal, pois não seria mais necessário pegar 
ônibus. 
• No entanto, eles estariam adquirindo um ativo com 
cara de passivo, já que este traria mais custos para 
suas finanças (documentação, combustível, seguro, 
etc… ). 
• Isso consiste em um tradeoff, a resolução de um 
problema que acarreta outro. 
Trade off 
• Se ao invés de comprar um carro o casal decidisse 
investir o dinheiro em um negócio, ele também 
estaria fazendo um tradeoff. 
• O dinheiro aplicado poderia gerar novos ativos para 
o casal no futuro, no entanto, no presente eles 
abriram mão do capital (que poderia ser usado para 
melhorar sua qualidade de vida) para aplicar em 
algo que pode demorar a trazer benefícios reais. 
• Esse tipo de conflito acontece o tempo todo e com 
todo mundo, em menor ou maior escala. 
• O importante é saber que o tradeoff existe, para que 
você possa fazer escolhas conscientes e acertadas 
Como as pessoas tomam decisões 
• 2. O custo de algo é o que você tem de 
desistir de ter, para ter esse algo 
– Decisões requerem comparar custos e 
benefícios de cada alternativa 
exemplo: ir a universidade x trabalhar 
– Custo de Oportunidade: é o que você desiste 
de ter (de uma alternativa) para ter o que quer 
(de outra alternativa) 
 
• Em economia, o custo de alguma coisa é 
aquilo que você abre mão para obtê-la. 
• É mais do que apenas o preço que você 
paga por ela. 
• O que mais você poderia fazer? 
• Quais oportunidades foram perdidas? 
Imagine que você tem dois caminhos a 
sua frente: 
• Ao fim de um dos caminhos você consegue visualizar 
o amor da sua vida. No final do outro você vê um 
pote de ouro. 
 
• Você só pode escolher um caminho a percorrer e 
após a escolha o outro caminho deixa de existir. 
 
• Pois bem, se você escolheu o amor de sua vida, isto te 
custou o pote de ouro. E vice-versa. 
 
• Esse custo também é chamado de custo de 
oportunidade. 
Custo de Oportunidade 
• “O custo de oportunidade é um termo usado na 
economia para indicar o custo de algo em termos 
de uma oportunidade renunciada, ou seja, o 
custo, até mesmo social, causado pela renúncia 
do ente econômico, bem como os benefícios que 
poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade 
renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada 
em alguma aplicação alternativa.” By Mankin. 
Como as pessoas tomam decisões 
• 3. Pessoas racionais tomam decisões 
comparando custos e benefícios na 
margem 
– Mudanças marginais são ajustes pequenos e 
incrementais em um plano de ação qualquer 
• Benefício Marginal (BM) 
• Custo Marginal (CM) 
Esse princípio é interessante. 
• O Mankiw começa explicando esse princípio 
apontando para o fato de que as decisões 
que tomamos durante nossa vida raramente 
são “preto no branco”. 
• Durante o jantar não decidimos entre comer 
até estourar ou em fazer jejum. 
• Decidimos se vale ou não a pena pegar mais 
uma porção ou se deveríamos ou não pegar 
mais um pedaço de carne. 
Esse princípio é interessante. 
• Quando estamos para fazer uma prova, não 
decidimos entre estudar mais 24 horas seguidas 
ou não fazer nada. Decidimos entre estudar uma 
hora a mais ou a ver TV ao invés disso. 
• Nós decidimos entre mudanças marginais. 
• “Mudanças marginais são pequenos ajustes 
incrementais a um plano de ação. ” By Mankiw 
• De forma simples, como os exemplos mostram, as 
pessoas e empresas podem tomar decisões 
melhores se pensarem na margem. 
• Um tomador de decisões racional executa uma 
ação somente se o benefício marginal (tirar uma 
nota maior na prova) da ação ultrapassa o custo 
marginal (estudar pelo menos mais 10 horas). 
• Um maneira boa de explicar esse raciocínio é a 
seguinte: 
• Assuma que a situação que você tem agora é a 
melhor possível. Se a vantagem de mudar for 
maior de que seu custo, então a mudança é boa 
Duas Suposições Básicas da Economia 
 
 
 
• Comportamento racional 
• Interesse pessoal 
Como as pessoas tomam decisões 
• 4. Pessoas respondem à incentivos 
– Mudanças marginais em custos e/ou benefícios 
resultantes de uma decisão fazem com que as 
pessoas tomem decisões 
– A decisão de escolher um bem sobre outro 
ocorre quando Benefício Marginal > Custo 
Marginal 
Como as pessoas tomam decisões 
4. Pessoas respondem à 
incentivos 
• Kobe Bryant decidiu não ir a 
uma universidade e jogar 
basquetebol profissional quando 
lhe foi oferecido um contrato de 
US$10 milhões 
• As pessoas tomam decisões se baseando em 
custos e benefícios que essa decisão pode 
acarretar, é por isso que é fácil entender que 
quando esses benefícios mudam suas 
decisões também podem mudar. 
• Um exemplo clássico é a variação do preço. 
• “O efeito do preço sobre o comportamento dos 
compradores e dos vendedores num 
mercado… é crucial para entender como a 
economia funciona.” 
• Mas isso não está restrito apenas a esfera 
econômica. Como exemplo, Mankiw descreve 
um caso da mudança da política pública sobre 
cintos de segurança na década de 1960 nos 
EUA. 
• “Quando os formuladores de políticas deixam 
de considerar como suas políticas afetam os 
incentivos, muitas vezes chegam a resultados 
diferentes dos desejados.” 
• Ao decidir o nível de cuidado tomado ao dirigir, as pessoas 
comparam o benefício marginal de dirigir cuidadosamente 
com seu custo marginal. 
 
• O custo marginal nesse caso é o tempo que se leva de um 
lugar a outro. 
• Já que dirigir cuidadosamente muitas vezes implica em dirigir 
mais devagar. 
 
• O efeito direto de leis que impõem o uso de cinto de 
segurança aos motoristas é o de aumentar a sensação de 
segurança (já que diminuem o risco de morte em um 
acidente) e com isso diminuir o benefício marginal de que 
uma direção cuidadosa traria. 
 
• É a mesma sensação que o motorista tem quando a estrada 
está em perfeitas condições. 
• Com isso, o motorista dirige mais rápido – o que 
causa maior quantidade de acidentes 
automobilísticos. 
 
• Além disso, a redução de uma condução cuidadosa 
tem um efeito adverso sobre os pedestres, pois 
esses passam a ter maior probabilidade de se 
envolverem em acidente e não contam com o 
benefício de maior segurança decorrente do uso de 
cintos de segurança. 
• Em um estudo realizado pelo economista Sam Peltzman em 1975, 
foi demonstrado que as leis de segurança no trânsito apresentam 
muitos efeitos como esse. 
 
• Esse é apenas um exemplo de como as mudanças em incentivos 
podem impactar o comportamento das pessoas. 
 
• Os incentivos que os economistas estudam são em geral mais 
diretos e claros. 
 
• Com isso, Mankiw finaliza: 
• “Ao analisarmos qualquer política, precisamos considerar não 
apenas seus efeitos diretos, mas também os efeitos indiretos que 
operam por meio dos incentivos. Se a política mudar os 
incentivos, ela provocará alteração no comportamento das 
pessoas.” 
Dez Princípios da Economia 
Como as pessoas interagem 
• O comércio pode fazer com que 
todos melhorem 
• Mercados normalmente são boas 
formas de organizar a atividade 
econômica 
• Governos podem, algumas vezes, 
melhorar os mercados 
Como as pessoas interagem 
• 5. O comércio pode fazer com que 
todos melhorem 
– Indivíduos ganham por comer-cializar 
com outros indivíduos 
– A competição resulta em ganho 
através da produção 
– O comércio permite que indivíduos se 
especializem no que fazem melhor 
• Ao contrário do que se pode imaginar, no 
comércio pode haver mais de um ganhador. 
 
• Países concorrem entre si, assim como 
empresas e indivíduos (quando fazemcompras!). 
• No entanto, isso não é necessariamente ruim. 
 
• Ao mesmo tempo que concorrem entre si, eles 
também conseguem se beneficiar do comércio 
com os outros. 
 
• No comércio, as pessoas podem se especializar 
naquilo que fazem melhor, fazendo com que 
assim todos desfrutem de uma variedade de 
produtos e serviços melhores. 
 
• A idéia como um todo é interessante, no entanto ela 
não contempla os casos em que a especialidade de 
um indivíduo, empresa ou país, seja pouco 
remunerada em comparação com outras. 
 
• Por exemplo: 
• imagine um país “A” especialista em computadores e 
outro país “B” especialista em bananas. 
• Bem, os consumidores de “A” certamente poderiam 
querer bananas de “B” no entanto é fácil observar 
que computadores não são vendidos a preço de 
bananas. 
Como as pessoas interagem 
• 6. Mercados normalmente são boas 
formas de organizar a atividade 
econômica 
– Em uma economia de mercado, 
indivíduos e firmas decidem o que 
comprar, para quem trabalhar, quem 
contratar e o que produzir 
– A relação entre firmas e indivíduos é 
conhecida como a “mão invisível” 
Como as pessoas interagem 
• 6. Mercados normalmente são boas 
formas de organizar a atividade econômica 
– Foi Adam Smith, em 1776, que observou que a 
relação entre firmas e indivíduos em um 
mercado se dá como de houvesse uma “mão 
invisível” as guiando 
Como as pessoas interagem 
• 6. Mercados normalmente são boas formas de 
organizar a atividade econômica 
– Indivíduos e firmas usam o preço para decidir o que comprar 
ou vender, sem saber, eles estão levando em consideração o 
custo social das suas ações 
– Como resultado, os preços levam os tomadores de decisão a 
alcançar objetivos que maximizam o bem-estar geral de uma 
sociedade 
• Bem, em geral os mercados são uma boa maneira 
para se organizar a atividade econômica. 
 
• Alguns países já tentaram concentrar todas as 
decisões econômicas em seu governo, isto é, o 
governo dita o que deve ser produzido, como e 
quanto deve custar. 
 
• Isso se provou um tanto quanto ineficiente no 
passado. 
 
• Em geral, as decisões não são ágeis o bastante e não 
englobam todas as possibilidades. 
 
• Na economia de mercado, é o oposto. 
 
• Empresas, famílias e indivíduos tomam suas próprias 
decisões, sempre se baseando em seu próprio bem 
estar. 
 
• Isso faz com que a economia como um todo ganhe, 
pois mais produtos e serviços são produzidos e 
vendidos. 
• Nas palavras de Adam Smith: 
 
• “cada indivíduo procura apenas seu próprio ganho. Porém, é como se 
fosse levado por uma mão invisível para produzir um resultado que não 
fazia parte de sua intenção… Perseguindo seus próprios interesses, 
frequentemente promove os interesses da própria sociedade, com mais 
eficiência do que se realmente tivesse a intenção de fazê-lo” – Adam 
Smith – A Riqueza das Nações. 
 
• Mas infelizmente não é possível generalizar. 
 
• Os mercados também podem falhar e é disso que se trata o sétimo 
princípio da economia: 
 
• Às vezes os governos podem melhorar os resultados do mercado. 
Como as pessoas interagem 
• 7. Governos podem, algumas vezes, melhorar 
os mercados 
– Quando os mercados falham o Governo 
intervém para: 
• Promover eficiência 
• Promover igualdade 
– Falhas nos mercados causam ineficiência e 
significa que a “mão invisível” falhou 
Como as pessoas interagem 
• 7. Governos podem, algumas vezes, melhorar os 
mercados 
– Falhas de mercado podem ser causadas por 
externalidades, isto é, o impacto da ação de um 
indivíduo no bem-estar de outro indivíduo (poluição) 
 
– Poder de mercado é o poder que um único indivíduo 
tem de influenciar o mercado 
• Apesar dos mercados serem geralmente uma boa 
maneira de organizar a atividade econômica, os 
mercados também podem falhar, e quando isso 
acontece é necessário que o Governo intervenha. 
 
• São duas as causas mais comuns para as falhas de 
mercado: 
 
• Externalidades e 
• Poder de mercado. 
 
 
• Uma externalidade ocorre quando uma pessoa 
(indivíduo, empresa, comunidade, etc.) sofre 
positivamente ou negativamente por meio de uma ação 
decorrente de terceiros. 
 
• O exemplo mais clássico de externalidade é a poluição. 
 
• A poluição é gerada quando industrias (na maior parte) 
fabricam seus produtos para clientes interessados neles. 
 
• No entanto, é a comunidade em volta da indústria que 
sofre com os dejetos. 
• Quer outro exemplo? 
• Imagine uma pastelaria. 
• Ela está fazendo seus pastéis para vender a seus 
clientes, os clientes estão interessados em comprá-los 
e sabem que vão ter que pagar por eles e aturar um 
pouquinho daquele cheiro maravilhoso de fritura. 
• No entanto, a dona Josefa que mora ao lado da 
pastelaria não quer nada a ver com pastelaria e já não 
aguenta mais o cheiro e a fumaça o tempo todo. 
• A dona Josefa está sofrendo por meio de uma 
externalidade. 
• Outro caso de falha é o poder de mercado. 
 
• Essa falha acontece quando um vendedor ou um 
comprador (ou um pequeno grupo de ) tem o poder 
de manipular preços. 
 
• No lado do vendedor isso é fácil de se ver pois 
monopólios são exemplos clássicos de poder de 
mercado, mas o contrário também pode acontecer. 
• Quando o mercado tem apenas um possível 
comprador para um bem ou serviço, isso é chamado 
Monopsônio. 
 
• “Em economia, monopsônio é uma forma de 
mercado com apenas um comprador, chamado de 
monopsonista, e inúmeros vendedores. 
 
• É um tipo de competição imperfeita, inverso ao caso 
do monopólio, onde existe apenas um vendedor e 
vários compradores. O termo foi introduzido por Joan 
Robinson.” 
 
• Nos dois casos, externalidades e poder de mercado, 
o governo deve intervir para garantir o 
funcionamento da concorrência justa e otimizar o 
mercado 
Dez Princípios da Economia 
Como a economia funciona 
• O nível de vida de um país depende da sua 
habilidade de produzir bens e serviços 
• Os preços sobem quando o governo imprime 
muito dinheiro 
• A sociedade enfrenta, no curto prazo, uma 
escolha entre inflação e desemprego 
Como a economia funciona 
• 8. O nível de vida de um país depende da sua 
habilidade de produzir bens e serviços 
– O nível de vida pode ser medido de diversas formas: 
• Comparando as rendas dos indivíduos 
• Comparando o valor total de mercado da produção de um 
país 
– Praticamente todas as diferenças no padrão de vida de 
países ou indivíduos é atribuído à diferença de 
produtividade 
Como a economia funciona 
• 8. O nível de vida de um país depende da 
sua habilidade de produzir bens e serviços 
– Produtividade é a quantidade de bens ou 
serviços que um indivíduo pode produzir em 
uma hora 
– Maior produtividade => maior bem-estar 
• Mankiw resume esse princípio como sendo 
relacionado a produtividade de um país. 
• Em economia, produtividade é a 
quantidade de bens e serviços que um 
trabalhador pode produzir por hora de 
trabalho. 
• Vale lembrar, no entanto que a 
produtividade per si não é resultado 
apenas do esforço direto do trabalhador. 
• Mankiw ainda complementa: 
• “A relação entre produtividade e padrão de vida 
também traz implicações profundas para a política 
pública. Quando se pensa sobre como alguma 
política afetará os padrões de vida, a questão-chave 
é como ela afetará nossa capacidade de produzir 
bens e serviços.” 
 
• A produtividade é fruto da sociedade, suas 
ferramentas, métodos, tecnologia e sistemas de 
ensino. 
Como a economia funciona 
• 9. Os preços sobem quando o governo imprime 
muito dinheiro 
– Inflação é o aumentogeneralizado de preços de 
uma economia (uma de suas causas é quando há 
muito dinheiro circulando em uma economia) 
• Imagine a seguinte situação: 
 
• Você é o presidente de uma país que está muito endividado e 
é o encarregado por encontrar uma solução para o problema. 
• Como a dívida é na moeda de seu próprio país, você decide 
que existe uma solução fácil para o problema: 
• - Imprimir mais dinheiro e quitar as dívidas! 
• Certo? Errado. 
• Quando um governo começa a imprimir mais moeda do que 
a economia pode suportar a inflação aumenta. 
• Isso acontece devido a quantidade de dinheiro disponível no 
mercado, que aumenta de forma não natural. 
• Em geral, com mais dinheiro no mercado as pessoas 
compram mais. 
• Com isso a demanda aumenta também de forma não 
natural. 
• O aumento imprevisto da demanda causa queda na oferta 
(poucos produtos para muitos interessados). 
• Com pouca oferta e muita demanda… temos um aumento 
dos preços. 
• Esse ciclo vicioso já ocorreu em muitos países no século XX 
– e é provável que continue acontecendo enquanto as 
pessoas que cuidam da política econômica dos países não 
se atentarem para os impactos que medidas como essa 
podem ter. 
Como a economia funciona 
• 10. A sociedade enfrenta, no curto prazo, 
uma escolha entre inflação e desemprego 
Inflação Desemprego 
Você escolhe! 
CURVA DE PHILLIPS 
% DE 
VARIAÇÃO 
 SALARIAL 
% DE 
VARIAÇÃO 
SALARIAL 
% DE 
DESEMPREGO 
• O último princípio da economia diz que a sociedade 
enfrenta um tradeoff entre inflação e desemprego no 
curto prazo, ou seja, se a inflação aumenta, o desemprego 
diminui e vice-versa. 
 
• Esse princípio parece um pouco estranho, mas 
acompanhe o raciocínio: 
 
• Se o número de pessoas desempregadas diminui o 
mercado passa a ter mais gente com dinheiro. 
 
• Mais gente com dinheiro significa mais compras e maior 
demanda por produtos e serviços. 
 
• Maior demanda implica em maior preço. 
• Agora do outro lado: 
• Se os preços aumentam, os lucros dos comerciantes aumentam 
(pelo menos no curto prazo) 
 
• Com aumento de lucros, a tendência é aumentar a produção 
 
• Para aumentar a produção precisa-se de mais mão-de-obra. 
 
• É um ciclo sem fim. 
 
• A princípio essa ideia me pareceu um pouco estranha, então fui 
atrás de alguns dados históricos no site do IBGE e das taxas de 
inflação para o mesmo período para saber se esse princípio tem 
cabimento.

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