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GABARITO PROCESSO DE EXECUÇÃO sexto período 01 12

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GABARITO 
TRABALHO AV2 – PROCESSO DO TRABALHO
PROCESSO DE EXECUÇÃO
PROFESSORA DEBORA JUGEND
Qual é a natureza do processo de execução?
Resposta: a natureza jurídica é de coercibilidade e tem-se ainda duas correntes que discutem se seria processo autônomo ou incidente dentro do processo do conhecimento.
Majoritariamente, como no Porcesso Civil, fica-se com a segunda teoria.
Quais são os sujeitos do processo de execução?
Resposta: Exequente: credor
Executado: devedor
Comente os tipos de responsabilidade dos executados.
Resposta: Solidária e Subsidiária.
Estando diante de uma situação na qual a responsabilidade é solidária, poderá o credor exigir o cumprimento da responsabilidade de ambos os devedores ou de apenas um deles, cabendo àquele que cumprir a obrigação o direito de regresso contra o devedor solidário.
Diferentemente da responsabilidade solidária, na responsabilidade subsidiária a obrigação não é compartilhada entre dois ou mais devedores. Há apenas um devedor principal; contudo, na hipótese do não cumprimento da obrigação por parte deste, outro sujeito responderá subsidiariamente pela obrigação.
Qual o objeto da execução? 
Resposta: expropriação de bens e/ou dinheiro.
No que consiste o título executivo? Quais são os passíveis de serem executados na Justiça do Trabalho?
Resposta: Título executivo é o ato jurídico que autoriza a promover a execução em face do devedor. É a base fundamental do processo executivo;
Os títulos são:
1) títulos executivos judiciais trabalhistas:
a) Sentença com trânsito em julgado, que embasará a execução definitiva, podendo ser iniciada inclusive de ofício pelo Juiz;
 b) Sentença homologatória de acordo, que segundo o art. 831, § único da CLT, mostra-se irrecorrível para as partes, transitando em julgado no momento da homologação. Excepciona-se da regra da irrecorribilidade a Previdência Social, que poderá discordar do acordo, interpondo o recurso cabível.
2) Extrajudiciais - art. 876 da CLT:
a) Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado perante o Ministério Público do Trabalho;
b) Termo de Conciliação firmado perante a Comissão de Conciliação Prévia, instituída pela Lei nº 9.958/2000.
Quais são as espécies de execução. Explique-as.
Resposta: 
Provisória e Definitiva
A execução provisória tem início da citação realizada pelo oficial de justiça na figura do executado e para no ato de constrição (penhora) – art. 891 da CLT.
Já a execução definitiva ultrapassa o ato de constrição e segue até a arrematação pelo juízo (venda dos bens do executado) para saldar a dívida. 
Os títulos executivos judiciais passarão tanto pela execução provisória como a definitiva. Já os títulos extrajudiciais só passarão pela execução definitiva.
De quem é a competência para julgar o processo de execução?
Resposta: Do mesmo Juízo competente para processar e julgar a Reclamatória Trabalhista.
Quais são os princípios da execução?
Resposta: 
A) Princípio inquisitivo: a execução definitiva poderá ser iniciada ex officio pelo Magistrado, nos termos do art. 878 da CLT. Não há necessidade de requerimento do credor para que se tenha início os atos executórios. Diante do trânsito em julgado, o Magistrado determinará que seja citado o devedor (executado) para que pague a quantia em 48h, sob pena de penhora de bens.
 
B) Princípio da dignidade da pessoa do executado: apesar da execução mover-se contra o devedor em virtude do inadimplemento, não deve aquele ser aviltado em seu patrimônio, reservando-lhe o mínimo para a sua subsistência, moradia e trabalho. Assim, o legislador reservou alguns bens que não podem ser penhorados, mesmo que inexistam outros. 
C) Princípio da igualdade de tratamento: o princípio da isonomia, previsto no caput do art. 5º da CRFB/88, na seara executiva, resume-se à fiel observância da lei, uma vez que os atos executivos são realizados em para concretizar o direito do credor, em desfavor do devedor. 
 
D) Princípio da natureza real: os atos executórios incidem sobre o patrimônio do devedor, e não sobre a pessoa do devedor. 
 
E) Princípio da Limitação expropriatória: em linguagem simples, o princípio aduz que os bens do devedor serão executados até o limite do débito, sendo esse o limite imposto pelo art. 883 da CLT. Se apenas parte do patrimônio for suficiente para pagar o principal, juros e custas processuais, nenhum outro bem será penhorado.
 
F) Princípio da utilidade para o credor: o processo de execução é movido no interesse do credor, de forma a permitir a satisfação total do débito. Tal processo não deve ser utilizado apenas para arruinar o patrimônio do devedor, devendo ser útil ao credor. Assim, não deve ser alienado um bem por preço vil, que é aquele muito abaixo do mercado, já que apenas trará prejuízos ao devedor, não representando, na maioria das vezes, percentual razoável do valor total. Destaque para o art. 659 da CLT, que afirma: “Não se levará a efeito a penhora, quando evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução”.
 
G) Princípio da execução de forma menos gravosa para o executado: quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor. Assim, se houver dois imóveis que possam ser penhorados, será a penhora realizada no de menor valor, desde que o valor seja capaz de arcar com os custos do processo de execução. O Juiz do Trabalho deve pautar a sua atuação, de forma a respeitar o princípio em análise, com base na razoabilidade e proporcionalidade, de maneira a também resguardar a utilidade da execução.
 
H) Princípio da livre disponibilidade da execução pelo credor: credor poderá desistir da execução, em parte ou no todo. Não se exige a anuência do devedor, uma vez que, em regra, a desistência é benéfica àquele, que não mais sofrerá qualquer constrição em seu patrimônio. A desistência após a apresentação dos embargos à execução depende da
concordância do devedor, já que esse pode ter interesse no julgamento
daquele defesa, em que se poderá, por exemplo, reconhecer a prescrição, quitação, etc.
Qual a natureza jurídica da liquidação de sentença?
Resposta: a sua natureza jurídica possuí característica de decisão interlocutória, não sendo ou constituindo sentença, mas uma simples decisão.
 Quais são as espécies de liquidação de sentença admitidas no processo do trabalho?
Resposta: A liquidação de sentença no processo do trabalho pode ser realizada de três modos distintos, são eles: por arbitramento, por cálculo e por artigos.
 Qual é o prazo da citação no processo de execução trabalhista? Diante do mandado de citação quais são as quatro posturas que pode adotar o executado?
Resposta: De acordo com o art. 880 da CLT o executado será citado para no prazo de 48 horas pagar a divida ou garantir sua execução.
O executado pode pagar a quantia devida; indicar bens a penhora, garantir a execução e apresentar Embargos à Execução e não cumprir o mandado de citação e penhora.
 O que é penhora e quais são seus efeitos?
Resposta: A penhora é o ato pelo qual o órgão judiciário submete a seu poder imediato determinados bens do executado, fixando sobre eles a destinação de servirem à satisfação do direito do exequente. Tem, pois, natureza de ato executório.
Seus efeitos são:
 Quais as formas de penhora. Explique-as.
Resposta: 
Penhora de bens: caso o executado não pague, não faça o deposito judicial para a oposição de embargos à execução, nem nomeie bens a penhora, se passará ao próximo passo, a penhora, voltando o oficial de justiça até o local da execução, procedendo a penhora sobre tantos bensquantos bastem para satisfazer a execução, inclusive, juros, multas, verbas previdenciárias;
Penhora on-line: convênio firmado com o Banco Central do Brasil para possibilitar a penhora de ativos financeiros (dinheiro) de executados na Justiça do Trabalho através de emissão de ordem expedida por rede de computadores, pelo Juiz do Trabalho, através de login e senha próprios. Consiste em encontrar ativos financeiros em qualquer banco no território brasileiros, através do CPF (pessoas físicas) ou CNPJ (pessoas jurídicas);
 Qual a ordem de preferência dos bens penhoráveis?
Resposta: De acordo com o artigo 835 do CPC a penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:
I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;
II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;
III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;
IV - veículos de via terrestre;
V - bens imóveis;
VI - bens móveis em geral;
VII - semoventes;
VIII - navios e aeronaves;
IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias;
X - percentual do faturamento de empresa devedora;
XI - pedras e metais preciosos;
XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia;
XIII - outros direitos.
 Na falência, qual a ordem de preferência no tocante aos créditos trabalhistas?
Resposta: os pagamentos feitos ao final do processo falimentar estão previstos nos artigos n°. 83, 84 e 85 da Lei nº. 11.101/05
Primeiro será efetuado o pagamento aos credores indicados no artigo n°. 85 (crédito de restituição), depois aos credores extraconcursais, indicados no artigo n°. 84 e, por fim, aos credores elencados no artigo n°. 83 da mencionada Lei, que são os créditos trabalhistas.
 Quais são os bens impenhoráveis?
Resposta: De acordo com o artigo Art. 833 do CPC sSão impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o;
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.
 Qual a natureza jurídica dos embargos à execução? Qual seu objeto? Qual o prazo para interposição? Qual o pressuposto de admissibilidade? Quais são as partes envolvidas? Qual o seu efeito?
Resposta: 
A natureza Jurídica dos Embargos à Execução é de ação do devedor, ajuizada em face do credor, no prazo de 5 dias, com o objetivo de extinguir, no todo ou em parte, a execução, desconstituindo, ou não, o título em que esta se funda.
As partes envolvidas são Embargante e Embargado.
Os pressupostos de admissibilidade têm seu fundamento estabelecido no Art. 884 da CLT e são dois. O primeiro é a garantia do juízo, ou seja, o depósito prévio dos valores executados ou a nomeação de bens à penhora suficientes para cobrir o valor cobrado. Já o segundo requisito é o “prequestionamento”, ou seja, é a necessidade de que todo matéria a ser discutida em sede de embargos já tenha sido ventilada, bem como impugnada, anteriormente, sob pena de preclusão.
Sempre serão recebidos com o efeito suspensivo, ou seja, após o seu oferecimento a execução ficará suspensa.
 O que é arrematação? Explique.
Resposta: Arrematação é o ato de transferência dos bens penhorados, mediante o recebimento do respectivo preço em dinheiro, para satisfação do direito do credor.
A finalidade da arrematação é a realização da execução. É a conversão em dinheiro para a satisfação do credito do exequente.
O que é adjudicação? Explique.
Resposta: é o ato judicial no qual o credor recebe o bem penhorado como forma de pagamento de seu crédito. E só será cabível quando na praça ou leilão não houver nenhum licitante
 É permitido na Justiça do Trabalho os embargos à arrematação ou a adjudicação. Se sim, em que situações?
Resposta: Sim, é permitida por aplicação subsidiária do CPC em seus artigos 890 e seguintes do CPC.
São permitidas nas execuções definitivas.
 O que é a remição?
Resposta: é a retomada do bem penhorado pelo executado mediante o pagamento do valor da avaliação ou do lance oferecido em leilão. Todavia, no Processo do Trabalho, só se admite a remição para o executado se este oferecer preço igual ao valor da condenação, de acordo com o artigo 13 da Lei 5584/1970.
 O que é agravo de petição e quando é cabível?
Resposta: De acordo com o artigo 897, “a” da CLT, caberá Agravo de Petição nas decisões terminativas ou definitivas do feito na execução.
 Quais as hipóteses em que pode ser suspensa a execução?
Resposta: De acordo com o artigo 921 do CPC suspende-se a execução:
I - nas hipóteses dos arts. 313 e 315, no que couber;
II - no todo ou em parte, quando recebidos com efeito suspensivo os embargos à execução;
III - quando o executado não possuir bens penhoráveis;
IV - se a alienação dos bens penhorados não se realizar por falta de licitantes e o exequente, em 15 (quinze) dias, não requerer a adjudicação nem indicar outros bens penhoráveis;
V - quando concedido o parcelamento de que trata o art. 916.

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