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atividade empresarial - direito, atos de registro, capacidade empresarial.

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Prévia do material em texto

Direito Empresarial
Atividade Empresarial
INTRODUÇÃO
Antes de enveredarmos no estudo propriamente do Direito de Empresa, é necessária entendermos que a produção e
circulação de bens e serviços conheceram diversas etapas no processo de desenvolvimento humano. Como se sabe
um mercado existe quando compradores que pretendem trocar dinheiro por produtos ou serviços estão em contato com
vendedores desses bens ou serviços.
Assim, o comércio e a atividade econômica sempre andaram juntos, desde as sociedades primitivas que coletavam,
caçavam e plantavam já existiam negociações econômicas, como nessa época ainda não existia as moedas, as trocas
eram feitas através de produtos. Ex.: Um quilo do peixe por um quilo de milho. As trocas feitas eram baseadas pelo
peso e não por seu "valor" comercial.
Essa troca ficou conhecida como escambo e durante muito tempo foi a única atividade comercial de alguns séculos
atrás.
Com o desenvolvimento das civilizações e também das atividades econômicas, os comerciantes hoje conhecidos
como empresários levaram à criação das moedas e das instituições mercantis, como: financeiras, bancos, bolsa de
valores e etc. O comércio passou a ter um papel importante no desenvolvimento urbano e da sociedade, tornando o
responsável por investimentos em infra­estrutura, como estradas e transportes.
Nesse norte, é que a atividade empresarial torna­se uma das mais expressivas formas de interação humana através da
qual as pessoas geram empregos, riquezas e desenvolvimento econômico. Os bens de que nós necessitamos, tais
como roupas, alimentos, equipamentos, ferramentas, veículos, etc., são desenvolvidos através da articulação dos
fatores de produção, tais como CAPITAL, MÃO­DE­OBRA, INSUMO e TECNOLOGIA, e posteriormente postos ao
mercado para venda.
No contexto empresarial sabemos que essas relações de trocas, compras ou vendas de mercadorias entre pessoas
são contínuas e intensas, gerando naturalmente os conflitos de interesses inerentes à natureza humana e aos
negócios. É neste ambiente que nasce, desenvolve e é aplicado tanto o Direito do Consumidor (Relação Pessoa
Jurídica x Pessoa Física ou mesmo PJ) e o Direito Empresarial (Relação Pessoa Jurídica x Pessoa Jurídica).
A doutrina tem procurado substituir o tradicional conceito de comerciante pelo conceito de empresário, de direito
comercial pelo direito empresarial, de razão social por firma social, etc., a fim de adequar novos conceitos a uma nova
teoria, chamada de TEORIA DA EMPRESA, que veio substituir a antiga TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO, senão
vejamos abaixo:
apostila
DESCRIÇÃO
direito, atos de registro, capacidade empresarial...
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ARQUIVOS SEMELHANTES
teoria da empresa no atual direito brasileiro.
Requisitos para ser comerciante,Fases do
Direito Comercial,Fase de Economia de
Mercado,Fontes do Direito...
Caderno de Exercícios ­ Direito Empresarial
II
Contabilidade Empresarial
Simulado de IED com gabarito
aprendizado
Teoria da Empresa
Direito Comercial
Caderno de Exercícios ­ Direito
Empresarial II
Contabilidade Empresarial
Simulado corrigido (2)
ramos do direito
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atividade empresarial
Enviado por: Nayara Aparecida | 3 comentários
Arquivado no curso de Ciências Contábeis na FPU
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Material de
Estudo
Comunidade
Acadêmica
Perguntas e
Respostas Buscar arquivos, pessoas, cursos… Login Cadastro
De acordo com a nova tendência, a atividade negocial não se caracteriza mais pela prática de atos de comércio,
quais sejam (Indústrias / Bancos / Seguradoras / Operação de Câmbio / Fretamento / Especulação Imobiliária /
Logísticas / Espetáculos Públicos / Armações e Expedições de Navios ), mas pelo exercício profissional de
qualquer atividade econômica organizada, para a produção e circulação de bens ou serviços, o que permite incluir
nessa lista os (Prestação de serviços / Agroindústria / Negociação de imóveis / Extrativismo / Comércio
Eletrônico / Etc.), ampliando certamente o número de empresas beneficiadas pelo Direito Empresarial.
Dessa forma, com o atual cenário econômico, tomado pelo processo da globalização e pelos avanços tecnológicos foi
necessária a transição do DIREITO COMERCIAL, deixando de aplicar a Teoria dos Atos de Comércio em favor da
maior aplicabilidade da Teoria da Empresa, que veio alargar o âmbito de incidência do Direito Empresarial, ou seja,
para possibilitar que outras atividades (empresas), como aquelas citadas acima, pudessem também ser beneficiadas
pelo atual DIREITO EMPRESARIAL, a fim de proporcional maior igualdade entre elas, inclusive com oportunidade de
aplicação dos institutos jurídicos da FALÊNCIA e da RECUPERAÇÃO JUDICIAL, os quais estudaremos mais adiante.
TEORIA DOS ATOS DE
COMÉRCIO
TEORIA DA EMPRESA
Indústrias
Bancos
Seguradoras
Operação de
Câmbio
Fretamento
Especulação
Imobiliária
Logísticas
Espetáculos
Públicos e
Armações de
Navios
Todo aquele que exercer profissionalmente uma atividade econômica organizada,
para a produção e circulação de bens ou serviços é considerado como empresário.
DIREITO
A palavra direito tem sua origem num vocábulo do baixo latim: directum ou rectum, que significa “direito” ou “reto”. No
sentido jurídico podemos conceituá­lo da seguinte forma:
Direito ­ é o conjunto de normas, regras e princípios jurídicas vigentes, com o objetivo de organizar e regular as
relações sociais entre as pessoas, ou seja, de estabelecer normas para o comportamento humano, de criar um padrão
de conduta.
O objetivo do direito visa criar um ambiente de segurança e ordem para a sociedade, definindo normas de ordem
PÚBLICA e normas de ordem PRIVADA.
Direito Público: São normas que regula interesses da coletividade. São ações que envolvem o Estado. Como Direito
Tributário, que tem o dever de analisar as questões dos impostos aplicados pelo Estado. Direito Administrativo, que
abrange as ações feitas na administração pública, como contratação e normas para funcionários, concursos públicos,
licitações, etc. Neste ramo podemos ter ações de Estado x Estado, ou Particulares x Estado.
Direito Privado: São normas que regula interesse dos particulares. Como o Direito Civil que regulamenta as ações
civis de particulares, seja de pessoas naturais ou jurídicas. Direito Empresarial que regulamenta as negociações entre
particulares. O Direito do Consumidor que regula o interesse do consumidor na sua individualidade. O Direito
Trabalhista que regula o interesse do trabalhador na sua individualidade.
RESUMO
Direito Empresarial (Apostila)
Direito Empresarial
LIVROS RELACIONADOS
Informativa e atualizada, a obra de Amauri
Mascaro Nascimento enfoca todos os
temas que,...
Fruto da grande experiência de Amador
Paes De Almeida, esta obra oferece uma
rica análise...
A Coleção Saberes do Direito é uma nova
maneira de aprender ou revisar as
principais...
Direito de empresa
Direito Empresarial (Apostila)
Direito Empresarial
Curso de Direito Processual do
Trabalho
Curso de Falência e Recuperação
de Empresa
Coleção Saberes do Direito 1:
Introdução ao Estudo do Direito
Dessa forma, pode­se perceber que o DIREITO EMPRESARIAL está no âmbito do direito privado, resultante do conflito
de interesse existentes entre os particulares. Assim, temos que o direito empresarial é:
Direito Empresarial ­ Conjunto de normas disciplinadoras da atividade negocial do empresário, incluindo as obrigações
dos empresários, o regime dos nomes e sinais distintivos do comércio, as sociedades empresárias, os contratos
especiais de comércio, os títulos de crédito, entre outras.
Com a nova Teoria da Empresa (2002), o Direito Comercial recebeu a denominação de Direito Empresarial e a figura do
comerciante passou a ser chamado de EMPRESÁRIO,que recebeu o seguinte conceito:
Empresário ­ é quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de
bens e serviços. (CC, art. 966)
Assim, podemos notar que o empresário constitui peça fundamental à constituição da empresa, sendo considerado a
figura basilar desta. A empresa propriamente dita, serve a este como instrumento, realidade tecnológica, cabendo a
inteligência e a visão dos negócios ao empresário.
Uma demonstração clara disto é o sistema de círculos concêntricos. Neste observamos que o empresário é
representado pelo círculo maior que engloba, incorpora a empresa e o estabelecimento empresarial, de forma a
submeter o estabelecimento à sua vontade e, com isso faz movimentar a empresa.
Graças à ação do empresário a empresa e o estabelecimento empresarial passam a existir e com isso, surgem
também direitos e deveres. Daí a importância de compreender o estudo do Direito Empresarial.
De acordo com a lei, há pessoas que não são considerados como empresários e recebem o nome de NÃO
EMPRESÁRIOS.
Não empresário – é aquele que exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o
concurso de auxiliares ou colaboradores, exceto se o exercício da profissão constituir elementos de empresa.
Trata­se de exceção prevista na lei, em que o profissional intelectual (aqui utilizamos como exemplo o médico) se
enquadra no conceito de empresário, quando constituir ELEMENTO DE EMPRESA. Entre os muitos funcionários, além
dos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, exames laboratoriais, advogados, contadores,
administrador hospitalar, seguranças, motoristas e outros. Ninguém mais procura os serviços ali oferecidos em razão
do trabalho pessoal do médico que os organiza. Sua individualidade se perdeu na organização empresarial. Neste
momento, aquele profissional intelectual tornou­se elemento de empresa. Mesmo que continue clinicando, sua maior
contribuição para a prestação de serviços naquele hospital é a de organizar os fatores de produção. Foge então, da
condição geral dos profissionais intelectuais e deve ser considerado, juridicamente, empresário.
A noção inicial de empresa advém da economia, ligada à idéia central da organização dos fatores da produção (capital,
trabalho, insumo e tecnologia), para a realização de uma atividade econômica. Empresa é a unidade produtora cuja
tarefa é combinar fatores de produção com o fim de oferecer ao mercado bens ou serviços, não importa qual o estágio
da produção.
Daí criamos o conceito da Teoria da Empresa, do qual também se extrai o conceito de empresa.
Empresa ­ é toda atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços.
REGISTRO DE EMPRESA
Uma das obrigações do empresário, isto é, do exercente de atividade econômica organizada para a produção ou
circulação de bens ou serviços é a de inscrever­se no REGISTRO DA EMPRESAS feito na Junta Comercial, antes de
dar início à exploração de seu negócio. Isso evita a clandestinidade do empresário.
ATOS DE REGISTRO
Quanto aos atos de registros do Empresário Individual e da Sociedade Empresária, temos a ordem de três:
1. Matrícula – é o modo pelo qual se procede ao registro dos auxiliares do comércio, como leiloeiros, tradutores
públicos e interpretes comerciais.
2. Arquivamento – é o modo pelo qual se procede ao registro relativo à constituição, alteração, dissolução e
extinção de firmas mercantis individuais e de sociedades.
3. Autenticação – está ligada aos denominados instrumentos de escrituração, que são os livros comerciais e as
fichas escriturais.
INATIVIDADE DA EMPRESA
O Empresário que não procederem a qualquer arquivamento no período de 10 anos deve comunicar à JUNTA
COMERCIAL que ainda se encontram em atividade. Se não o fizer serão considerados inativos, tendo cancelado seu
registro e a conseqüente perda da proteção ao nome empresarial.
Portanto, exige a lei que a JUNTA comunique, previamente, o empresário acerca da possibilidade do cancelamento
podendo fazê­lo por edital. Se, no futuro, o empresário pretender reativar o registro, deverá obedecer aos mesmos
procedimentos relacionados com a constituição de uma nova empresa.
EMPRESARIO IRREGULAR
O Empresário irregular, além de não estar amparado pelo Direito Empresarial, não podem:
1. Pedir falência de seu devedor;
2. Requerer a recuperação judicial;
3. Ter seus livros autenticados no registro de empresa;
4. Participar de licitações;
5. Solicitar inscrição do CNPJ;
6. Solicitar matrícula junto ao INSS;
7. Contratar com o Poder Público;
8. Emitir notas fiscais.
CAPACIDADE EMPRESARIAL
Para o desenvolvimento da atividade empresarial de forma regular não basta a competência técnica e as condições
materiais e humanas, deve ter capacidade civil plena, adquirida com a maioridade civil.
1. Maioridade Civil – 18 anos completos. Qualquer pessoa nesta idade pode exercer a atividade empresarial,
desde que tenha capacidade civil plena e não esteja impedido por lei, como no caso de juiz, promotor,
funcionário público, leiloeiro, etc.
1. Relativamente Incapaz – maior de 16 e menor de 18. Nessa facha etária, desde que emancipado (pelo
casamento, colação de grau, economia própria, autorização judicial, etc.) e não impedido legalmente, qualquer
pessoa pode exercer a atividade empresarial.
1. Absolutamente Incapaz – menores de 16 anos. Esses não podem desenvolver nem administrar de forma
independente a atividade empresarial.
PROIBIDOS DE COMERCIAR
Em regra, a mercancia não é incompatível com outras profissões. Todavia, as leis, baseadas em motivos de ordem ou
conveniência pública, criam incompatibilidades entre o exercício da atividade empresarial e o desempenho de certos
serviços, funções, empregos ou cargos. Assim, são proibidos de comerciar:
1. os funcionários públicos civis;
2. os militares da ativa das três armas;
3. os magistrados;
4. os corretores e leiloeiros;
5. os médicos, para o exercício simultâneo da medicina e farmácia, drogaria ou laboratório farmacêutico;
6. os estrangeiros não residentes no País.
ESTRUTURA DA SOCIEDADE
Ainda segundo o Novo Código Civil, as sociedades terão a seguinte estrutura:
1. Sociedades não Personificadas ­ são aquelas em que a pessoa dos sócios ainda não é diferenciada da
personalidade da sociedade por não terem ainda os atos constitutivos devidamente registrados no órgão
competente ou na Junta Comercial, subdivididas em:
Sociedade irregular – Ex. Salão de Beleza que tem apenas o contrato de gaveta.
Sociedade de fato – Ex. Salão de Beleza que não tem contrato escrito.
1. Sociedades Personificadas ­ quando está legalmente constituída e registrada no órgão competente ou Junta
Comercial. Após este ato de constituição ela adquire a personalidade formal, passando a ser chamada de
pessoa jurídica.
ME e EPP
A lei prevê tratamento diferenciado às microempresas e às empresas de pequeno porte, simplificando o atendimento às
obrigações administrativas, contábil, tributárias, previdenciárias e creditícias.
1. ME – são aquelas cuja receita bruta anual é de até 240.000,00
2. EPP – são aquelas cuja receita bruta anual é acima desse valor até 2.400.000,00
Os empresários individuais ou as sociedades empresárias que atenderem aos limites legais poderão inscrever­se no
registro especial, para fins de enquadramento, mediante simples comunicação.
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
É o conjunto de bens corpóreos e incorpóreos que o empresário reúne para exploração e desenvolvimento de sua
atividade econômica.
1. Bens corpóreos (balcões, estoques, máquinas, mercadorias, móveis, imóveis, instalações, veículos, etc.)
1. Bens incorpóreos (ponto, nome empresarial, título de estabelecimento, marcas, patentes, sinais de
propaganda, know­how, segredo de fábrica, contratos, créditos, clientela ou freguesia, etc.)
Bens Incorpóreos
BensCorpóreos
Ao organizar o estabelecimento, o empresário agrega aos bens reunidos um sobrevalor. Isto é, enquanto esses bens
permanecem articulados em função da empresa, o conjunto alcança, no mercado, um valor superior à simples soma de
cada um deles em separado. O imóvel no qual funciona a empresa, por si só não pode ser efetivamente considerado o
estabelecimento empresarial, embora seja fundamental, constitui­se apenas em um dos elementos que o compõe o
estabelecimento.
ESTABELECIMENTO PRINCIPAL
O estabelecimento principal é o local, onde, o maior número de negócios são realizados. A sua determinação não leva
em conta a dimensão física do espaço, nem se tratada do endereço da sede. No estabelecimento principal concentra­
se a administração da empresa, "onde efetivamente atua o empresário no governo ou comando de seus negócios, de
onde emanam suas ordens e instruções, em que se procedem as operações comerciais e financeiras de maior vulto e
em massa".
NEGÓCIOS
O estabelecimento pode ser objeto de negócios (COMPRA E VENDA), inter vivos ou causa mortis. No meio
empresarial, no que se refere à venda do estabelecimento é comum a expressão “passar o ponto” mediante o
pagamento do valor contratado.
Espécies negócios:
1. Trespasse ­ É a compra e venda de um estabelecimento empresarial a outra pessoa. Aqui é negociado o
conjunto de bens corpóreos e incorpóreos pertencentes ao alienante. O negócio é averbado à margem da
inscrição do empresário. Exige­se publicidade, para obter a necessária anuência dos credores.
1. Cessão de cotas – É a compra e venda das quotas de capital ou ações da sociedade. Aqui o estabelecimento
permanece pertencendo à sociedade empresária, mudando apenas o quadro societário, um ou mais sócios, ou
seja, mesmo que saiam todos os sócios e seja composta de novo quadro societário, a pessoa jurídica como
sociedade é a mesma.
1. Locação – É o contrato pelo qual se cede a alguém, por determinado prazo e mediante pagamento de uma renda
convencionada, o uso e o gozo de um bem infungível.
1. Penhor ­ ocorre na hipótese de o estabelecimento ser dado em garantia extrajudicial de débito.
Observação: DESAPROPRIAÇÃO: será possível, havendo interesse público, na ocupação do local do
estabelecimento. Na hipótese, o Poder Público estará obrigado a pagar justa indenização. O direito à indenização pela
perda e depreciação do aviamento (conjunto de aparelhamento, freguesia, crédito e reputação, conceito).
ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Título de estabelecimento é a designação distintiva do local em que se desenvolve e exerce o comércio.
McDonald’s
Insígnia é a representação gráfica usada ao lado do título de estabelecimento,com o fim de fixar na clientela
determinado local.
QUADRO EXEMPLIFICATIVO
RESUMO
Nome da Empresa: Padaria Comercial Ltda
Título de Estabelecimento: Lisboa
Insígnia:
ESTABELECIMENTO VIRTUAL ( INTERNET )
Além do estabelecimento físico, o empresário tem à sua disposição o estabelecimento virtual, denominado comércio
eletrônico ou e­commerce. Trata­se de nova forma de intercâmbio de bens (virtuais ou físicos) e prestação de serviços
através de redes informáticas. O negócio se inicia (oferta) e aperfeiçoa (contrato) via transmissão e recepção eletrônica
de dados, pela internet.
Os tipos de estabelecimentos virtuais: B2B (que deriva da expressão business to business), em que os internautas
compradores são também empresários, e se destinam a negociar insumos; B2C (denominação derivada de business to
consumer), em que os internautas são consumidores, na acepção legal do termo (CDC, art. 2º); e C2C (consumer to
consumer), em que os negócios são feitos entre internautas consumidores, cumprindo o empresário titular do site
apenas funções de intermediação (é o caso dos leilões virtuais).
O "domínio" é o elemento de identificação desse tipo de estabelecimento.
RESPONSABILIDADE PELO PASSIVO
Ainda sobre a VENDA do estabelecimento e associado à preocupação com os interesses dos credores de modo a
minorar ou evitar questões de fraude, nossa legislação determina que o adquirente (COMPRADOR) do estabelecimento
responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o
devedor primitivo (VENDEDOR) solidariamente obrigado pelo prazo de 01 (um) ano, pelas dívidas deixadas.
DA CONTINUIDADE DO NEGÓCIO
A VENDA do estabelecimento traz algumas implicações na continuidade da exploração do mesmo ramo de negócio por
parte do VENDEDOR. Assim, não havendo autorização expressa, o VENDEDOR do estabelecimento não pode fazer
concorrência ao COMPRADOR, nos 05 (cinco) anos subseqüentes à transferência (artigo 1.147).
Isto evita que haja má fé na alienação, hipótese em que o alienante receberia o dinheiro pela negociação e logo em
seguida passaria a explorar o mesmo negócio, concorrendo de forma desleal na busca da mesma clientela com o
adquirente que já havia pago para ter aquele negócio naquela praça.
PREPOSTO
Sabemos que no dia a dia das empresas e entidades existem circunstâncias em que o empresário ou o dirigente do
negócio não pode participar de forma efetiva de determinados atos administrativos, operacionais, financeiros ou
jurídicos.
Para estes casos os diversos segmentos do direito empresarial contemplam a figura do preposto, como sendo uma
pessoa que substitui o titular do negócio ou do ato a ser praticado e age como se titular fosse.
Preposto – É aquele que representa o titular, dirige um serviço, um negócio, pratica um ato, por delegação da pessoa
competente, que é o preponente.
14
Prof. Ricardo Franco
rfrancoadv@hotmail.com
3 Comentários
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3 comentários Classificar por 
Thiago Vinicios · Guarulhos
Boa em Professor....
Curtir · Responder · 17 de junho de 2014 10:38
Marcelo Lourenço · Faculdade Maurício de Nassau
leal mesmo....
Curtir · Responder · 28 de novembro de 2014 07:07
Marcelo Junior · Secretária executiva em Secretario Advocacia e Assessoria Juridica
Exposição com otimo dissertamento, parabéns.
Curtir · Responder · 14 de abril de 2016 06:21
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