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3 Desenvolvimento dos dentes e dos tecidos de suporte 2015

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Desenvolvimento dos dentes e dos tecidos de suporte 
 
Banda epitelial primária 
 Após 37º dia (5ª semana) 
 Faixa contínua de epitélio (odontogênico) 
Espessamento se forma ao redor da boca nas futuras maxila e mandíbula. 
Livro 1 figura 3.16 A, B, D e E 
Livro 2 figuras 6.1 e 6.2 
 
Formato semelhante a ferradura. 
Correspondem, em posição, aos futuros arcos dentários nos maxilares. 
Resultado da atividade proliferativa aumentada em meio ao epitélio e da 
mudança na orientação do eixo mitótico e do plano de clivagem das células em 
divisão. 
Livro 1 figura 5.1 e 5.2 
 
Lâmina dentária 
Na face anterior da lâmina dentária, invaginações epiteliais para dentro do 
mesênquima em locais correspondentes aos futuros dentes decíduos. 
 
Lâmina vestibular 
O vestíbulo é formado pela proliferação da lâmina vestibular para dentro do 
ectomesênquima após a formação da lâmina dentária. 
As células da lâmina vestibular aumentam de tamanho e se degeneram para 
formar uma fenda que se converte no vestíbulo entre a bochecha e a área de 
suporte dos dentes. 
Livro 2 figuras 6.3 e 6.4 
 
Livro 3 figura 5.2 
 
1) Estágio de botão 
 Primeira invasão epitelial em direção ao ectomesênquima dos maxilares. 
 Células epiteliais apresentam poucas alterações no formato ou na função. 
Células ectomesenquimais condensadas imediatamente abaixo e ao redor do botão 
epitelial (condensação do ectomesênquima). 
 
*Época diferenciada de formação dos botões dos dentes decíduos. 
 
Livro 2 figura 6.6 A 
Livro 1 figura 5.11 A e 5.23 
 
 
2) Estágio de capuz 
Lâmina lateral: liga o dente em desenvolvimento à lâmina dentária (botão dentário 
cresce e arrasta consigo parte da lâmina dentária). 
É possível identificar elementos formadores do dente e de seus tecidos de suporte. 
 
Órgão do esmalte (invaginação epitelial, semelhante a capuz, sobre uma massa 
esférica de ectomesênquima condensado). 
 
Papila dentária - massa esférica de células ectomesenquimais que formará a polpa e 
a dentina. 
 
 Folículo dentário ou saco dentário 
• condensação do ectomesênquima que se alinha e encapsula a papila dentária e o 
órgão do esmalte (separa o germe dentário do ectomesênquima dos maxilares) 
• dá origem ao periodonto de inserção (tecidos de suporte) 
 
Órgão dentário ou germe dentário 
• Órgão do esmalte 
• Papila dentária 
• Folículo dentário 
 
Livro 2 (figuras 6.9 e 6.10) 
Livro 3 (figura 5.14) 
 
Histodiferenciação 
Alterações importantes do desenvolvimento começam tardiamente no estágio de capuz e 
continuam durante a transição para o estágio de campânula. 
 Histodiferenciação 
Massa de células epiteliais semelhantes se transforma em componentes morfológica e 
funcionalmente distintos. 
 
Células no centro do órgão do esmalte 
Sintetizam e secretam glicosaminoglicanos (hidrófilos) no compartimento extracelular 
entre as células epiteliais 
 
Atraem água para dentro do órgão do esmalte 
 
Retículo estrelado (quantidade de líquido aumenta o volume do compartimento 
extracelular do órgão do esmalte; as células se separam, mas continuam unidas via 
desmossomas e adquirem formato estrelado) 
 
Início da diferenciação celular no órgão do esmalte. As células centrais formam um 
retículo estrelado. As células epiteliais periféricas estão se diferenciando nos epitélios 
interno e externo do esmalte. 
Livro 1 figura 5.15 
 
 
3) Estágio de campânula 
O órgão do esmalte se torna semelhante a um sino, à medida que a superfície 
inferior do capuz epitelial se aprofunda. 
 Morfodiferenciação: a coroa dentária assume seu formato final. 
Histodiferenciação: células que produzirão os tecidos dentários mineralizados da 
coroa adquirem seu fenótipo característico. 
• ameloblastos 
• odontoblastos 
Livro 1 figura 5.16 
 
Zona de flexão ou alça cervical 
Região de encontro dos epitélios interno e externo do esmalte na borda do órgão do 
esmalte. 
 Células continuam a se dividir até que a coroa atinja o tamanho total e após à 
formação da coroa, dá origem ao componente epitelial da formação da raiz. 
 
Estrato intermediário - diferenciação de células epiteliais entre o epitélio interno do 
esmalte e o retículo estrelado. 
 
Livro 2 (figura 6.16A e 6.14) 
 
Papila dentária separada do órgão do esmalte por uma lâmina basal (massa de fibrilas 
aperiódicas para dentro de uma zona acelular). 
 
*Fibrilas – lâmina fibrorreticular da lâmina basal (onde se acumulam as primeiras 
proteínas secretadas da matriz do esmalte). 
Papila dentária é referida como polpa dentária quando a primeira matriz calcificada 
aparece na ponta de cúspide do germe dentário. 
Livro 2 (figura 6.15 A) 
 
Folículo dentário é distinguível da papila dentária. 
Fragmentação da lâmina dentária e da lâmina lateral que unem o germe dentário ao 
epitélio oral (separação). 
Livro 1 (figura 5.21) 
 
O folículo dentário se torna mais evidente e envolve o germe dentário por completo. 
Osso do processo alveolar rodeia todo folículo dentário constituindo a cripta óssea. 
Grupos de células epiteliais da lâmina permanecem formando o gubernáculo ou canal 
gubernacular. 
Livro 2 (figura 6.19) 
Livro 1 (figuras 10.7 e 10.8) 
 
- Término do dobramento (ou curvatura) do epitélio interno do esmalte permite 
reconhecer o formato da futura coroa do dente. 
- Início da formação da dentina e do esmalte nos locais correspondentes às futuras 
cúspides do dente. 
 
 
Pérolas epiteliais – agregados celulares que podem persistir após a fragmentação da 
lâmina dentária 
Podem formar: 
 -pequenos cistos (cistos de erupção) 
 -odontomas 
 -podem ser ativados para formar dentes supranumerários 
 
Resumo do padrão de formação da coroa 
A região na qual ocorre a interrupção das divisões mitóticas dá início à diferenciação 
celular. 
 
Futura cúspide: primeira região a diferenciar. 
A diferenciação se estende para baixo e é seguida pela deposição de dentina e de 
esmalte. 
Junção amelodentinária: junção das matrizes de esmalte e dentina. 
 
Formação da coroa (livro 1 figura 5.22) 
 
4. Suprimento vascular 
Estágio de capuz - agregados de vasos sanguíneos encontrados se ramificando ao 
redor do germe dentário no folículo dentário e entrando na papila dentária. 
Número de vasos aumenta na papila, com número máximo no estágio de 
campânula, quando começa a deposição de matriz. 
 A posição dos vasos coincide com a posição onde as raízes dentárias irão se 
formar. 
 Órgão do esmalte é avascular. 
 
5. Suprimento nervoso 
Fibras nervosas pioneiras se aproximam durante a transição de estágio 
botão/capuz (alvo é o folículo dentário). 
Fibras penetram a papila (polpa) dentária somente após o início da 
dentinogênese. 
A inervação inicial dos dentes em desenvolvimento está relacionada à inervação 
sensorial dos futuros ligamento periodontal e polpa. 
 
 
6. Formação da dentição permanente (secundária) 
Deriva também da lâmina dentária. 
Subsequente atividade proliferativa a partir da lâmina dentária. 
Formação de outro botão dentária, na face lingual do germe do dente decíduo, 
formará o sucessor permanente: 
 -incisivos 
 -caninos 
 -pré-molares 
 Permanece inativo por algum tempo. 
 
Livro 1 figura 5.24 
 
 
Molares permanentes 
 Não possuem antecessores decíduos. 
Formados por prolongamentos da lâmina dentária que penetram no 
ectomesênquima em direção posterior. (livro 1 figura 5.25) 
 
Os dentes das dentições primária e secundária são formados do mesmo modo, mas em 
momentos diferentes. 
Livro 1 (figura 5.26) 
 
Tabela de cronologiado desenvolvimento dentário (livro 1 tabela 5.2) 
 
7. Formação dos tecidos mineralizados 
 Histodiferenciação 
Diferenciação terminal dos ameloblastos e odontoblastos. 
 Formação de tecidos mineralizados: 
 - dentina 
 - esmalte 
Livro 1 figura 5.27 
 
 
Futuras pontas de cúspide 
Camada de dentina se formará primeiro; 
Cessa atividade mitótica no epitélio interno do esmalte; 
Células cilíndricas baixas do epitélio interno do esmalte se alongam e invertem a 
polaridade (pré-ameloblasto); 
Pré-ameloblasto em diferenciação se divide em um corpo celular e uma extensão 
celular apical; 
Odontoblastos – diferenciação das células ectomesenquimais indiferenciadas da 
papila dentária (sob indução das células do epitélio interno do esmalte); 
Eliminação da zona acelular (entre papila dentária e epitélio interno do esmalte). 
 
Odontoblastos, em diferenciação, elaboram a matriz orgânica da dentina (dentina 
do manto) que sofre mineralização. 
 Com a deposição da matriz, os odontoblastos se movimentam em direção ao 
centro da papila dentária (deixam uma extensão citoplasmática). 
Dentina tubular. 
 Ameloblastos produzem matriz orgânica sobre a superfície dentinária recém-
formada (sofre mineralização). 
 Apesar da secreção das proteínas do esmalte ocorrer antes da dentina do manto, 
não formam camada até que a dentina seja formada. 
 Indução recíproca (odontoblastos e ameloblastos em diferenciação). 
Livro 2 figura 6.21 
 
8. Formação da raiz 
Células epiteliais também são requeridas para a indução dos odontoblastos que 
formarão a raiz. 
Células do epitélio interno e externo do esmalte proliferam da alça cervical para 
formar a bainha epitelial radicular de Hertwig (dupla camada de células). 
Diafragma epitelial – borda livre da bainha epitelial radicular 
 
Livro 1 figura 5.28 
Livro 2 figura 6.25 e 6.24 
Livro 1 figura 5.29 
 
Bainha epitelial radicular de Hertwig 
 - Desintegra à medida que a formação da raiz progride 
 - Intacta apenas na extremidade da raiz em avanço 
 
9. Formação dos tecidos de suporte 
Estágio de campânula 
• Órgão do esmalte 
• Papila dentária 
• Folículo dentário 
- camada fibrocelular que envolve a papila dentária e o órgão do esmalte. 
 
*Forma os tecidos de suporte do dente (cemento, ligamento periodontal e osso 
alveolar) 
Livro 1 figura 5.34 e 5.35 
Livro 1 figura 5.30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Livros 
1. Nanci, A: Ten Cate Histologia Oral: Desenvolvimento, Estrutura e Função, 8ª 
Ed; Elsevier, 2013. 
2. Katchburian, E; Arana V: Histologia e Embriologia Oral: texto, atlas, correlações 
clínicas; 3ª Ed; Guanabara Koogan, 2012. 
3. Avery, JK: Oral Development and Histology; 3rd Ed; Thieme, 2001.

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