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1. Introdução
	O trabalho a seguir, tem por finalidade explanar um pouco sobre os títulos de crédito, sua utilização e aceitação no mercado tanto de pessoas físicas e jurídicas.
	Trazer a melhor forma de estar usufruindo deste documento e analisando as formas das quais o tornem confiáveis perante àqueles que possuem ou querem possuí-lo.
	Mostrar um pouco de sua utilização no mercado cambial e deixar claro alguns requisitos que a lei impõe para que sua utilização seja licita.
2. Título de Crédito
	Segundo alguns juristas entre ele Cesare Vivante, título de crédito é “um documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo”.
	Um título de crédito tem que estar configurado numa relação de confiança e tempo entre o devedor e o credor, a confiança, é claro, uma “promessa de pagamento” dentro de um determinado período, pois caso este pagamento fosse acordado à vista, perderia totalmente a idéia de utilização.
	Segundo Fábio Ulhoa, existem três fatores diferenciais para um título de crédito, uma delas é o fato dele referir-se unicamente a relações creditícias, a sua facilidade da cobrança do crédito em juízo tendo em vista que não há necessidade de sua monitoração e pela fácil circulação e negociação do mesmo.
	Um outro fator que também dá a seguridade e o torna bem mais confiável é o rigor formal, isso o torna realmente um documento como Título de Crédito, pois se ficasse a critério de cada um o seu preenchimento muitos poderiam estar utilizando-o de forma ilícitas. 
	Um dos princípios importantes que orientam os Títulos é o Princípio da Literalidade, isso significa que o que não está contido no Título de Crédito não terá eficácia, eis a importância de estar realmente tudo bem descriminado, de forma clara onde ambos os lados possam compreender de forma coerente, pode-se evitar futuros desentendimentos quando todos estão de acordo.
	Outro princípio importante é o Princípio da Cartularidade, ou seja, “é a garantia de que o sujeito que postula a satisfação do direito é mesmo o seu titular, o postulado que evita o enriquecimento indevido de quem tenha sido credor de um título de crédito, o negociou com um terceiro, que tenha descontado num banco por exemplo”, esses são os dizeres de Fábil Ulhoa quando se trata deste Princípio. Em outras palavras para que se possa realmente pagar este título o seu portador de ser o mesmo, comprovando sua autenticidade, por isso deve-se apresentar o título sempre original em nome do portador.
	Segundo alguns especialistas a teoria mais importante relacionada aos Títulos de Crédito é a Teoria de Vivante, nela ele buscava explicar qual o ânimo do devedor quando da entrega do Título de maneira que para ele existem duas vontades, uma originária de pessoalidade com o credor principal e uma outra que se concretiza pela liberdade de circulação do crédito.
	Os Principais Títulos de Crédito são a Letra de Câmbio, Nota Promissória, Cheque, Duplicata, etc.
2.1 Letra de Câmbio
	A Letra de Câmbio é uma ordem de pagamento, ela pode ser a vista ou a prazo, nela encontra-se três “personagens” para ter valor, um deles é o emitente ou sacador que o próprio nome já diz, é quem emite o título, temos o sacado que é aquele pessoa que recebe a ordem e o tomador ou beneficiário que é aquele que se beneficia da ordem de pagamento. Para que a Letra de Câmbio é um documento formal e como todo documento deste porte deve obedecer alguns requisitos previsto em lei que são:
A denominação Letra de Câmbio escrita no texto do documento;
A quantia que deve ser paga;
O nome do sacado, ou seja, o nome da pessoa que deve pagar;
O nome do tomador, ou seja, o nome da pessoa que o título deve pagar;
A data e o lugar onde a Letra é sacada;
A assinatura do sacador, ou seja, da pessoa que emitiu.
2.2 Nota Promissória
	A Nota Promissória é uma promessa de pagamento onde aquele que a emitiu garante a quantia em dinheiro dentro de um determinado prazo estabelecido entre as parte de maneira acordada. A Nota Promissória é diferente da Letra de Câmbio, como já mencionamos a Letra de Câmbio é uma ordem de pagamento enquanto a Nota Promissória é uma promessa de pagamento, e por ser apenas uma promessa de pagamento ela envolve apenas dois aspectos cambiários, o emitente que é a pessoa que emite a Nota Promissória, na qualidade de devedor e o beneficiário que é a pessoa que se beneficia dela, na qualidade de credor.
	Para que esta tenha sua validade também deve obedecer uma série de requisitos dispostos em lei, são eles:
A denominação Nota Promissória escrita no texto do documento;
A promessa pura e simples de pagar determinada quantia;
A data do vencimento;
O nome do beneficiário ou a ordem de quem deve ser pagar, neste caso não aceita-se a Nota Promissória ao portador;
A data em que a Nota Promissória foi emitida;
A assinatura do emitente ou subscritor.
2.3 Cheque
	Este deve ser o mais conhecido tipo de Título de Crédito. Também não passa de uma ordem de pagamento que tem como beneficiário o próprio emitente ou terceiros. Neste conhecemos alguns “tipos” de cheque, por exemplo, os cheques nominais, estes tem de ser pagos à pessoa que nele consta nominal, mas este cheque nominal tem uma diferença. O Cheque nominal à ordem que pode ser transmitido por endosso em branco, ou seja, a assinatura de beneficiário do cheque em seu verso autorizando assim o seu pagamento pelo banco e o Cheque Nominal não Ordem que é aquele que não se transmite por endosso.
	Conhecemos também os Cheques pré-datados que são aqueles que é feito o pagamento e sua autorização para o débito é uma data futura, essa data sempre será negociada com o beneficiário do Título. Nada que o impeça de apresentá-lo antes da data acordada, então o seu pagamento será feito na data de apresentação.
	Dentre as diversas espécies de cheques vamos citar duas das quais são bem conhecida por nós, o cheque cruzado e visado. Muitos não sabem diferença entre eles e acabam achando que é a mesma coisa. O Cheque Cruzado é aquele que apresenta duas linhas paralelas atravessando a face do título. Estas linhas restringe sua circulação e o título só poderá ser pago por um banco. Já o Cheque Visado é aquele que o banco deverá colocar um visto certificando que o mesmo possui recursos para ser compensado pelo emitente, normalmente utilizado em grande negociações.
	Como o cheque é um título de crédito também deve obedecer alguns critérios previstos em lei:
A denominação Cheque escrita no texto do documento;
A ordem pura e simples de pagar determinada quantia;
O nome do sacado, isto é, do Banco;
A assinatura do sacador, ou seja, de seu emitente;
A data em que é emitido;
O lugar onde o cheque é emitido;
Data de abertura da conta, RG e CPF.
2.4 Duplicata
	Também mais um título de crédito conhecido por muitos, ela é muito utilizada na compra ou venda comercial ou prestação de certos serviços. Quando vende-se uma mercadoria com prazo superior a 30 dias para o seu pagamento, o vendedor deverá emitir a respectiva fatura para apresentá-la ao comprador, neste momento ele poderá emitir a duplicata que sendo assinada pelo comprador servirá de documento de comprovação da dívida assumida. Normalmente emite-se no momento de compra de um imóvel ou automóvel, é dado um sinal de negócio, o restante da dívida encontra-se na duplicata, pode ser um ou mais, vai depender da negociação. Ela pode ser quitada no momento em que o negócio for concluído.
	A duplicata , sendo um título formal, apresenta os seguintes requisitos previstos em lei:
A denominação duplicata, a data de sua emissão e o numero de ordem;
O número da fatura;
A data do vencimento ou a declaração de ser duplicata a vista;
O nome e o domicilio do vendedor e do comprador;
A importância a pagar em algarismos e por extenso;
A praça de pagamento;
A clausula à ordem;
A declaração do recebimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo comprador, como aceite cambial;
A assinaturado emitente.
3. Conclusão
	Concluímos que os títulos de credito são uma forma de pagamento onde sempre haverá alguém que emita para pagar uma dívida adquirida e um outra recebendo a quantia da venda acertada. Que para estes tipos de Títulos terem validade devem obedecer alguns critérios exigidos por lei e que se caso não venha a cumprir com essas leis o título perde sua validade.
	Verificando as espécies de títulos de crédito apresentadas notamos que nem um deles apresenta uma confiança total de que se receba determinado valor, mas aquele que concede mais garantias é o cheque visado, pois nele contará um visto do banco garantindo assim que o mesmo tem a quantia descrita para quitação da mesma e o banco já estará providenciando o seu pagamento para o beneficiário.
Referencias Bibliográficas:
http://www.advogado.adv.br/artigos/2000/barroso/teortitcredito.htm - consultado em 30/10/2008.

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