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Cultura Material e Imaterial

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
CULTURA MATERIAL E IMATERIAL
PORTFÓLIO MÓDULO A FASE II
Taísa CALIARI
UNINTER
VITÓRIA
JUNHO 2016
TAÍSA CALIARI FAGUNDES
Vitória, 01 de Junho de 2016.
Trabalho de apresentação da Disciplina de Prática Profissional: A Escola, como requisito parcial para obtenção de nota, do Curso de Licenciatura em Artes Visuais.
VITÓRIA
2016
INTRODUÇÃO:
Preservar os bens culturais faz permanecer viva a história de um local. A valorização dos seus costumes, o cotidiano, são importantes para a construção de um sentimento de pertencer àquela comunidade. Através desse trabalho, poderemos conhecer aspectos culturais do Centro de Vitória, na região da Praça Costa Pereira e arredores, com o objetivo de apresentar as diversas atividades ali representadas, além de propor ideias de apresentação das diferentes culturas dentro e fora de sala de aula. E o Centro de nossa capital, Vitória, está repleto de manifestações culturais, diversificadas e ricas em histórias inspiradoras. 
Palavras-chave: Cultura Material e Imaterial. 
Diante da diversidade cultural que temos disponível em nosso Estado é imprescindível que a escolas tenham em seus projetos, visitas aos locais onde possa ser observada a variedade de conhecimentos que se misturam, contemplando fora de sala aula o conhecimento sobre cultura material e imaterial. Dentro de sala, toda a parte teórica também é enriquecedor no sentido de que pode ser mais amplo, tornando mais próximo o conhecimento da cultura de outras cidades, outros estados e outros países. 
Antes de falar sobre o local escolhido para essa pesquisa, é essencial conceituarmos a cultura material e imaterial. 
A Constituição Brasileira de 1988, no seu capítulo III, sobre a Educação, Cultura e Desporto, na seção II, em seu artigo 216, substitui a terminologia patrimônio histórico e aplica o conceito de patrimônio cultural, englobando assim as várias manifestações que representam o povo brasileiro. 
Simplificando, podemos dizer que cultura material, pode ser entendida como um conjunto de artefatos criados pelo homem, combinando matérias primas e tecnologia, o qual se distingue das estruturas fixas pelo seu caráter móvel. A princípio, se aplica apenas a objetos isolados, abrangendo todas as produções humanas. Temos como exemplo de cultura material, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Torre Eiffel, na França, o Teatro municipal do Rio de Janeiro, entre outros. 
Já a cultura imaterial é o conhecimento, que não foi ensinado por meios formais, metodológicos, mas sim através da prática, de forma oral ou por gestos. Essa transmissão de conhecimento é essencial para que a cultura intangível seja contínua, construindo a identidade de um povo, por exemplo, a Festa do Divino Espírito Santo, em Goiás. Em São João del-Rei, Minas Gerais, um exemplo de patrimônio cultural imaterial é o modo de tocar dos sinos, cuja "linguagem" é peculiar meio de comunicação e está sendo objeto de registro pelo IPHAN. As panelas de barro, feitas no bairro de Goiabeiras também retratam essa cultura, por ser uma atividade tradicional, de origem indígena, que é passada de mãe para filha. 
Essa diversidade podemos encontrar bem perto de nós, no Centro de Vitória, especificamente ao redor da Praça Costa Pereira, onde todos os dias podemos presenciar diversas atividades que enriquecem o saber, que nos fazem refletir ou simplesmente nos fazem parar e admirar, momentos em que o barulho da cidade é sufocado pela curiosidade e pela contemplação dessas atividades. 
Entre eles, podemos citar o Teatro Carlos Gomes, onde pude presenciar a performance do ator bailarino local, Paulo Fernandes, um dos grandes incentivadores da arte no Espírito Santo. Foi encenada a Epopeia de Gilgamesh, que teve como ajuda, o patrocínio do comércio local, Bancos e através do incentivo da lei Rubem Braga da PMV. 
Na própria praça, podemos ver diversas manifestações. Cultos evangélicos, grupos teatrais que promovem intervenções cênicas com conteúdos políticos, contra violência, religiosos, entre outros. 
Vemos ainda o trabalho manual de diversos artistas com seus artesanatos, que são feitos e ensinados ali mesmo. 
A Rua Sete é um capítulo a parte. Hoje contemplada pelo projeto Rua Viva, é um verdadeiro palco. Músicos, atores, estudantes de arquitetura, cinema, fotografia, testemunham também diversos outros episódios que parecem muito particulares do local. 
A feira livre de sábado, famosa pelos pastéis, produtos frescos, além do clima peculiar, fazem do local um ponto de encontro de famílias, vizinhos, comerciantes. Além de cenas cômicas, como a de um cão que roubou uma peça inteira de queijo minas, e passou por toda a rua, deixando todos sem reação, e seguiu para seu lugar secreto e confortável onde provavelmente se deliciou daquela enorme guloseima. 
E não acaba por aí. Após a feira, continua o clima boêmio que impera todas as noites, porém no sábado à tarde nos bares se reúnem grupos de samba, profissionais ou simplesmente em uma roda de amigos que se juntam para fazer música. 
Também conhecida pelas diversas óticas, a rua virou referência no assunto. Renato Lascosky 56 anos, proprietário da Ótica Alternativa há mais de vinte, conta que o tempo modificou a cultura local, passando por períodos de ruas vazias, mas que de uns anos para cá, tem sido reestruturada, misturando públicos diferentes e diversificando a frequência do lugar. Nas mesas de bar, salões, barbearias, e no comércio em geral, ele diz ficar feliz em ver as diferentes gerações interagindo e multiplicando experiências, unindo conhecimentos e principalmente, convivendo de forma natural e respeitosa, apesar das diferenças de idade, crenças, religião, visão política, etc. 
Esses são poucos exemplos do que vemos do dia a dia dos arredores da Praça Costa Pereira. Mas certamente é um local rico em atividades culturais. 
Propor práticas e meios de conhecimento para fomentar e proteger tais saberes, é um dos papéis do professor. Apresentar aos alunos essa diversidade dentro e fora de sala de aula, propondo visitas a locais históricos, dentro da própria cidade, promovendo diálogo e redações após essas visitas, para saber o foi absorvido e fortalecer a ideia que a cultura individual vai além das aparências. Cada um trás dentro de si, saberes, expressões, crenças particulares, que podem e devem ser compartilhadas. Outra forma é cada aluno apresentar em sala sua própria cultura. Seja numa receita de família, seja numa crença, ou qualquer outra expressão que o diferencie do grupo, que o seja somente da identidade de aluno.
Quanto maior o aprendizado, maior será a valorização de tais culturas. Reconhecendo que não há níveis diferentes de importância, e sim um conjunto de saberes, que compartilhados se manterão vivos e fortalecidos para as próximas gerações. 
REFERÊNCIAS:
Redação e Vestibulares, 2013. Disponível em: http://reda-umquestodeestilo.blogspot.com.br/2013/03/diferenca-entre-patrimonio-brasileiro.html.
Desconversa, 2016. Disponível em: http://desconversa.com.br/historia/o-que-e-cultura-material-e-imaterial/
Sociologia, 2014. Disponível em: http://www.sociologia.com.br/a-cultura-sob-o-ponto-de-vista-da-sociologia/
http://www.academia.edu/6222034/A_Import%C3%A2ncia_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_Patrimonial_para_a_preserva%C3%A7%C3%A3o_e_valoriza%C3%A7%C3%A3o_de_bens_hist%C3%B3rico-culturais
Unesco.Disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/intangible-heritage/
http://heranculturais.blogspot.com.br/2011/06/patrimonio-cultural-material-e_02.html
Patrimônio Cultural Imaterial: Para Saber Mais - Centro de Pesquisa e ...
https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/.../13767633911715480676.pdf

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