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Pensamento Estratratégico Vidigal CG

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ESCOLA NAVAL
CT(AA) FRANCISCO DAS CHAGAS GOMES 
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO NAVAL BRASILEIRO
Rio de Janeiro, RJ 
Escola Naval 
2016 
CT (AA) FRANCISCO DAS CHAGAS GOMES 
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO NAVAL BRASILEIRO
Resenha apresentada para a ESCOLA NAVAL no projeto de leitura do Programa de Leitura Profissional (PROLEITURA), da Diretoria de Ensino da Marinha – DEsnM.
Orientador(a) Capitão-Corveta (IM) Geórgia Rita Macieira Ramos Nizer 
Rio de Janeiro, RJ 
Escola Naval 
2016
RESENHA
VIDIGAL, Armando Amorim Ferreira. A Evolução do Pensamento Estratégico Naval Brasileiro. Vice-Almirante Armando Amorim Ferreira Vidigal – 3ª Edição – Rio de Janeiro – Biblioteca do Exército Brasileiro, 1985.
Olhando em retrospectiva, podemos distinguir, com nitidez, que durante determinados períodos da história naval brasileira houve persistência de algumas idéias e ações no campo naval, ligadas entre si por certa linha de coerência, caracterizando-se assim a existência de uma concepção estratégica dominante, talvez não explicitada e, ate mesmo, não compreendida como tal por todos na época, mas que, por força da influência que exerceu sobre os acontecimentos, merece ser considerada dessa forma. 
Então, dentro desta visão ampla dos fatos, discernimos três fases do pensamento estratégico naval brasileiro, perfeitamente delineadas:
1ª fase – da Independência até 1893, data da Revolta da Armada contra Floriano Peixoto.
2ª fase – de 1893 até 1977, data da deúncia do Acordo Militar Brasil-Estados Unidos.
3ª fase - iniciada em 1977, estendendo-se até os nossos dias.
Obviamente, para marcar o fim de um ciclo e o começo de outro, escolhemos aqueles eventos que, por representarem, pelo menos simbolicamente, uma ruptura com a característica mais significativa do ciclo que findava, indicassem a essência da mudança em curso. 
Desta maneira, a revolta da armada, mais ainda do que a proclamação da República, assinala o fim do período de hegemonia politica da Marinha e o início de uma época de decadência da consciência marítima no Brasil, pelo menos como sentimento coletivo, a escolha da data da deúncia do Acordo Militar Brasil-Estados Unidos para encerrar a segunda fase onde pretende-se a circunstância de que a subordinação do Brasil, em termos de conceituação estratégica, aos Estados Unidos, é, fora de qualquer dúvida, o aspecto que mais identifica essa fase, e a procura de autonomia no campo estratégico, é, até o presente, o fato de maior significação da fase atual. 
Neste sentido, deve-se admitir que as mudanças não foram, e não poderiam ser, bruscas. Elas processaram-se ao longo de alguns anos, de forma que sempre será possível identificar numa fase assim a clareza dos fatos e tendências que melhor estariam na fase que a antecedeu ou sucedeu, o que torna arbitraria e bastante discutível a divisão adotada nas proximidades dos eventos escolhidos como marcos de transição de um país. 
Dentro deste contexto, quer nos parecer, entretanto, que as fases identificadas por nós trazem esclarecimentos úteis a interpretação dos acontecimentos do nosso passado naval e podem trazer um novo entendimento, uma luz aos inovadores dirigentes de hoje para uma critica avaliação do nosso futuro.

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