Geodesia Aula 2 NP2 - Nivelamento Geométrico

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Geodésia
Aula 5 – Nivelamento Geométrico
Altimetria:
Parte da topografia que se ocupa da determinação 
das distâncias verticais ou diferenças de nível.
Nivelamento:
Operações que se executam em uma região, nas 
quais colhem-se dados com o objetivo de se 
determinar a diferença de nível de pontos da 
superfície em relação a outros pontos.
Tipos de Nivelamento:
1) Geométrico: É o mais exato, realizado através 
de visadas horizontais com um Nível.
2) Trigonométrico: Mais rápido que o 
geométrico, mas menos preciso, realizado com 
um Teodolitos com visadas com qualquer 
inclinação.
3) Barométrico: Pouca precisão, dispensa 
visibilidade entre os pontos a nivelar. Baseia-se 
na relação existente entre a pressão 
atmosférica e a altitude.
Nivelamento Geométrico:
Dados colhidos através de visadas horizontais.
Consiste em criar um plano horizontal e determinar 
as intersecções deste plano com uma série de 
verticais levantadas nos pontos a nivelar. 
Aplicação: Em estradas, ao longo do eixo 
longitudinal; em terraplanagem; em lavouras de 
arroz; em barragens.
Nivelamento Geométrico:
Altitude: Quando a distância vertical é referida à 
superfície média dos mares (nível verdadeiro).
Cota: Quando a distância vertical é referida à 
superfície de nível arbitrária (nível aparente).
Instrumental Utilizado:
1) Nível: Instrumento utilizado para a 
determinação de superfícies horizontais.
Instrumental Utilizado:
2) Mira: Réguas graduadas que são colocadas 
verticalmente nos pontos a nivelar, nas quais 
se mede a intersecção do plano horizontal 
traçado pelo nível. Sua menor célula gráfica é 
o cm; são numeradas de dm em dm, sendo 
que os metros são indicados por pontos ou 
números romanos. “Sempre se lê 4 dígitos: 
metro, decímetro, centímetro e milímetro.
Instrumental Utilizado:
Nivelamento Geométrico Simples:
A partir de uma única estação se determina as DN 
dos pontos a nivelar. O instrumento deve ficar 
equidistante dos extremos para evitar os erros de 
curvatura terrestre e refração atmosférica. Distância 
ideal na prática é de no máximo 50m para cada lado.
Nivelamento Geométrico Composto:
Devido aos desníveis acentuados e extensão dos 
pontos a nivelar, se torna necessário estacionar o 
aparelho em mais de uma posição, para se nivelar o 
local em estudo. Então decompõe-se o trecho a 
nivelar em trechos menores e realiza-se uma 
sucessão de nivelamento geométrico simples.
Técnicas de Nivelamento Geométrico:
Poligonal fechada: Começa-se o nivelamento por um 
ponto e termina-se no mesmo ponto.
Poligonal aberta: Começa-se por um ponto e nivela-
se até outro (nivelamento). Após essa tarefa, 
retorna-se ao ponto inicial, seja nivelando todos os 
pontos (renivelamento) ou nivelando alguns pontos 
(contra-nivelamento).
Técnicas de Nivelamento Geométrico:
Leituras:
Leitura de Ré – é uma leitura feita a um ponto cuja cota 
ou altitude é conhecida. A leitura de ré serve para o 
cálculo do APV.
Leitura de Vante – é uma leitura a um ponto de cota ou 
altitude desconhecida. A leitura de vante serve para o 
cálculo da cota do ponto.
Leitura de Vante de Mudança – é uma leitura feita a um 
ponto que de uma estação é leitura de Vante e da 
estação seguinte será uma leitura de Ré. 
Técnica do Cálculo do Nivelamento Geométrico:
1) Descobre-se ou adota-se uma altitude ou cota do 
ponto inicial. Essa passa a ser denominada RN 
(Referência de Nível). A = RN
2) Determina-se o APV (Altura do Plano de Visada –
altitude ou cota do plano criado pelo instrumento. 
APV = CRN + Leitura de Ré do RN => APV = CA + 
Leitura de Ré de A
3) Determina-se os outros pontos de interesse.
Cota B = APV – Leitura de Vante B
4) Determina-se a nova altura do plano de visada, 
quando essa é necessária. Fazendo uma visada de 
ré no último ponto que foi feita uma Visada de 
Vante de Mudança. APVII = CD + Ré D
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