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Aula 5: Consulta de Enfermagem – lei nº 159/83 ● Consulta de enfermagem A consulta de enfermagem (lei nº 159/93) é um conjunto de ações realizadas pela enfermeira, em uma sucessão ordenada, para conhecer a situação de saúde da clientela e tomar decisões quanto à assistência a ser prestada em seu exercício profissional na lei 7.498/86, e visando às mudanças favoráveis à saúde da população (MARGARIDO; CASTILHO, 2006). ● Atuação do enfermeiro “A atuação do enfermeiro em programas, como por exemplo, o de hipertensão e diabetes, é da maior relevância, por sua visão e prática global das propostas de abordagem não farmacológica e medicamentosa, além de sua participação em praticamente todos os momentos do contato dos clientes/pacientes com a unidade. O enfermeiro geralmente é considerado pelo cliente/paciente como um profissional de confiança no compartilhamento de seus problemas e questões de ordem física, social, familiar, econômica e emocional. Participando ativamente do acolhimento, ele poderá identificar os casos de maior risco e garantir a qualidade da atenção. A consulta de enfermagem, ordenada pela lei em vigência de nº 159/83, está ligada ao processo educativo e deve estimular o cliente/paciente em relação ao autocuidado. Representa importante instrumento de estímulo à adesão aos programas citados. Tal atividade é fundamental no acompanhamento, sensibilizando o cliente/paciente sobre a sua condição de saúde e como seguir o seu plano de tratamento. A consulta de enfermagem deve ter sempre como foco principal os fatores de risco que influenciam o controle das patologias, ou seja, as mudanças no estilo de vida aos cliente/pacientes a serem tratados pelos profissionais de Enfermagem em seu exercício profissional, e do amparo ético na lei de nº 7.498/86.” ● Planejamento da assistência O planejamento da assistência nada mais é do que estratégias para prevenir, minimizar ou corrigir os problemas identificados na consulta. Acontece da seguinte forma: 1- estabelecimento de metas com o cliente/paciente 2- educação do cliente/paciente junto com o profissional de enfermagem ● O papel do enfermeiro na hemoterapia e transplante de medula óssea A resolução 306/2006 descreve o papel do enfermeiro na hemoterapia e transplante de medula óssea: - Explicar o procedimento ao cliente/paciente, esclarecendo como é realizado este tipo de tratamento e qual o objetivo da terapia. - Responder às dúvidas do paciente e observar se este realmente está disposto a realizar as atividades educativas de hemoterapia e transplante, uma vez que o tenha procurado espontaneamente. - O enfermeiro deve sempre se propor a conversar com o cliente/paciente, para que suas dúvidas, medos e aflições sejam sanadas. ● O enfermeiro como educador Sem o conhecimento e o treinamento adequados em habilidades de autocuidado, os usuários não podem tomar decisões eficazes relativas à saúde. O sucesso do enfermeiro é determinado pela sua avaliação constante com o cliente/paciente em sua abordagem. Lembrando sempre que o enfermeiro como educador, dentro da resolução 306/2006, não deve apenas indicar, demonstrar e conscientizar, mas também realizar a educação permanente, não se prendendo apenas ao problema ou atual patologia do paciente. Ele deve tratar a atual patologia e prevenir as futuras, mantendo seu cliente informado dos fatores de risco e possibilidades de adquirir determinadas doenças.
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