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Biologia Daniel Rocha

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SUMARIO 
 
 
 
Aula 01 – Introdução a Genética e 1ª Lei de Mendel ........................................................ 02 
 
Exercícios .......................................................................................................................... 04 
 
Aula 02 - Variações da 1ª. Lei de Mendel ......................................................................... 05 
 
Exercícios .......................................................................................................................... 07 
 
Aula 03 - Polialelismo ou alelos múltiplos ......................................................................... 07 
 
Exercícios .......................................................................................................................... 09 
 
Aula 04 - Segunda Lei de Mendel ..................................................................................... 10 
 
Exercícios .......................................................................................................................... 11 
 
Aula 05 - Interação Gênica ................................................................................................ 11 
 
Exercícios .......................................................................................................................... 13 
 
Aula 06 - Leis de Morgan (ligação gênica) ........................................................................ 13 
 
Exercícios .......................................................................................................................... 15 
 
Aula 07 - Genética de Populações .................................................................................... 15 
 
Exercícios .......................................................................................................................... 16 
 
Aula 08 – Evolução ........................................................................................................... 16 
 
Exercícios .......................................................................................................................... 20 
 
Gabarito ............................................................................................................................ 21 
 
Referências ...................................................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
Mecanismos de herança 
 
Todas as características morfológicas e fisiológicas 
transmitidas dos pais aos filhos constituem herança 
biológica. Podemos notar entretanto que existem 
diferenças evidentes entre irmão e destes com seu 
pais, este fato caracteriza a variação genética. 
 
 
 
 
A genética é a parte da biologia que estuda a 
fisiologia e a natureza da hereditariedade e da 
variação. 
 
Como um caráter é herdado 
 
Os caracteres biológicos são herdados por meios de 
genes e transmitidos de uma geração a outra por 
meio de gametas durante a reprodução sexuada. 
Alguns cromossomos determinam caracteres 
sexuais, sendo portanto denominados 
cromossomos sexuais (X e Y no caso de humanos). 
Outros cromossomos definem apenas carcteristicas 
não sexuais – autossômicos. 
 
TERMINOLOGIA 
 
Genótipo e Fenótipo 
 
O genótipo de uma pessoa é a sua constituição 
genética. O fenótipo é a expressão observável de 
um genótipo como um caráter morfológico, 
bioquímico ou molecular. 
 
Locus Gênicos 
 
Os cromossomos existem aos pares nas células 
somáticas. Cada gene ocupa um lugar definido no 
cromossomo. Esse lugar definido é denominado 
locus gênico. 
 
 
 
Genes Alelos 
 
Os genes que ocupam o mesmo locus em 
cromossomos homólogos são denominados genes 
alelos. 
 
Homozigotos e Heterozigotos 
 
 
Os genes alelos não são necessariamente 
idênticos. Quando nas células de um indivíduo os 
genes alelos para um determinado caráter não são 
idênticos, o indivíduo é denominado heterozigoto 
para o caráter denominado pelo par de genes. 
Quando os genes alelos são idênticos, o indivíduo é 
denominado homozigoto para aquele caráter. 
GENÉTICA 
AULA 01 
 
INTRODUÇÃO A GENÉTIA E 1A.LEI DE MENDEL 
 
3 
 
 
 
GENEALOGIAS OU HEREDOGRAMAS 
 
As genealogias são representações, por meio de 
símbolos convencionados, dos indivíduos de uma 
família, de maneira a indicar o sexo, a ordem do 
nascimento, o grau de parentesco etc. 
A seguir temos a legenda dos símbolos mais 
utilizados na construção de heredogramas. 
 
sexo masculino 
 
 
 indivíduo de sexo não 
informado 
 
sexo feminino 
 
caráter afetado 
 
cruzamento (linha) 
 
 Gêmeos univitelinos 
 
 cruzamento 
consangüíneo 
 
gêmeos bivitelinos 
 
 
ligação com os filhos 
 
 três irmãos 
(os números indicam a 
ordem de nascimento) 
 
 
Exemplo de um Heredograma 
 
 
Conclusão: Toda característica do indivíduo 
apresenta, no mínimo, duas variedades, cada uma é 
determinada por um gene. Por exemplo: a textura 
do cabelo pode ser lisa ou crespa, etc. Os genes 
que determinam variedades diferentes do mesmo 
caráter são denominados alelos. Cada gene ocupa 
um local específico (lócus genético) no 
cromossomo. Os genes alelos expressam o 
genótipo de um indivíduo, ou seja, sua constituição 
genética para uma determinada característica. O 
genótipo, influenciado pelas interferências do meio 
ambiente, expressa-se no fenótipo, que representa 
o somatório de todas as características observáveis 
em um indivíduo. Quando um determinado caráter é 
condicionado por alelos iguais, o indivíduo 
denomina-se homozigoto. Se os alelos forem 
diferentes, denomina-se heterozigoto. O alelo 
dominante é representado por uma letra maiúscula; 
o recessivo é representado por letra minúscula. 
 
AA - Fenótipo dominante 
Aa - Fenótipo dominante 
aa - Fenótipo 
 
As leis de Mendel 
Introdução 
 
Mendel, Gregor Johann. 
 
 
 
4 
 
 
Até meados do século XIX imaginava-se que, se as 
formas alternativas de determinado caráter se 
cruzassem geneticamente, o resultado seria uma 
combinação de todas elas. Mendel, monge e 
botânico austríaco, foi o primeiro a demonstrar que 
não existe herança por mistura: os caracteres 
permanecem diferenciados. Em seus experimentos 
com ervilhas Mendel conclui que os fatores (genes) 
seriam transmitidos aos descendentes através dos 
gametas. Segundo ele os “fatores” separariam se 
durante o processo de formação dos gametas de 
forma que cada gameta herdaria apenas um “fator” 
de cada par. 
 
1 ª Lei de Mendel: Lei da Segregação 
Independente dos fatores ou monoibridismo. 
 
Mendel realizou uma série de cruzamentos com 
ervilhas durante gerações sucessivas e, mediante a 
observação do predomínio da forma (lisa ou 
rugosa), formulou a primeira lei, segundo a qual 
existe nos híbridos uma característica dominante e 
uma recessiva. Cada caráter é condicionado por um 
par de fatores (genes), que se separam na 
formação dos gametas. A manifestação rugosa não 
apareceu em nenhum indivíduo de F1, mas 
reapareceu na progênie de F2, quando descendiam 
apenas de sementes lisas. 
Mendel concluiu que: 
 
Cada planta transmite, através de seus gametas, 
apenas um fator (gene) ao descendente. Em F1, 
todos os indivíduos de sementes lisas, sendo filhos 
de plantas puras de sementes lisas e de plantas 
puras de sementes rugosas. Mendel denominou a 
característica lisa de dominante e a característica 
rugosa de recessiva, pois esta não se manifestou 
em F1. No entanto, a característica rugosa voltou a 
se manifestar em F2. Mendel concluiu, portanto, que 
todos os indivíduos de F1 eram híbridos de 
constituição Rr. Se cada indivíduo produz gametas 
R e r, os gametas podem combinar-se como mostraa descendência. 
 
 
Os descendentes, na geração F2, serão: 
 
1/4 ou 25% RR (lisas - puras) 
2/4 ou 50% Rr (lisas - impuras) 
1/4 ou 25% rr (rugosas) 
Portanto: 
3/4 ou 75% com sementes lisas 
1/4 ou 25% com sementes rugosas 
 
 
 
QUESTÃO RESOLVIDA E COMENTADA 
 
(UFJF) Um floricultor, após intenso trabalho de 
melhoramento genético, obteve uma variedade de 
planta com flores de grande valor econômico. 
Visando a reprodução dessa variedade de planta 
com a manutenção das características 
selecionadas, o floricultor deve realizar: 
a) o retrocruzamento com plantas heterozigotas. 
b) o plantio de sementes híbridas. 
c) a retirada dos estames das flores. 
d) a propagação por sementes obtidas pelo 
cruzamento com plantas selvagens. 
e) a produção de mudas através de métodos 
assexuados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
01 (ENEM ) Os planos de controle e erradicação de 
doenças em animais envolvem ações de profilaxia e 
dependem em grande medida da correta utilização 
e interpretação de testes diagnósticos. O quadro 
mostra um exemplo hipotético de aplicação de um 
teste diagnóstico. 
 
Manual Técnico do Programa Nacional de 
Controle e Erradicação da Brucelose e da 
Tuberculose Animal – PNCEBT. Brasília: 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 
2006 (adaptado). 
Considerando que, no teste diagnóstico, a 
sensibilidade é a probabilidade de um animal 
infectado ser classificado como positivo e a 
especificidade é a probabilidade de um animal não 
infectado ter resultado negativo, a interpretação do 
quadro permite inferir que 
 
A) a especificidade aponta um número de 5 falsos 
positivos. 
 
B) o teste, a cada 100 indivíduos infectados, 
classificaria 90 como positivos. 
 
C) o teste classificaria 96 como positivos em cada 
100 indivíduos não infectados. 
 
D) ações de profilaxia são medidas adotadas para 
o tratamento de falsos positivos. 
 
E) testes de alta sensibilidade resultam em maior 
número de animais falsos negativos comparado a 
um teste de baixa sensibilidade. 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
RESOLUÇÃO 
A propagação vegetativa é um tipo de reprodução 
assexuada que garante a manutenção do patrimônio 
genético na integra desde a planta mãe em relação 
aos descendentes gerados. 
 
5 
 
 
02 (ENEM) Em um experimento, preparou-se um 
conjunto de plantas por técnica de clonagem a partir 
de uma planta original que apresentava folhas 
verdes. Esse conjunto foi dividido em dois grupos, 
que foram tratados de maneira idêntica, com 
exceção das condições de iluminação, sendo um 
grupo exposto a ciclos de iluminação solar natural e 
outro mantido no escuro. Após alguns dias, 
observou-se que o grupo exposto à luz apresentava 
folhas verdes como a planta original e o grupo 
cultivado no escuro apresentava folhas amareladas. 
 
Ao final do experimento, os dois grupos de plantas 
apresentaram 
 
a) os genótipos e os fenótipos idênticos. 
b) os genótipos identicos e os fenótipos 
diferentes. 
c) diferenças nos genótipos e fenótipos. 
d) mesmo fenótipo e apenas dois genótipos 
diferentes. 
e) mesmo fenótipo e grande variedade de 
genótipos. 
 
03. (UFOP) Um gene recessivo, localizado no 
cromossomo X, será transmitido pelas mulheres 
heterozigotas: 
 
(A) somente às filhas. 
(B) a todos os seus filhos, de ambos os sexos. 
(C) à metade de seus filhos, de ambos os sexos. 
(D) a um quarto dos seus filhos, de ambos os sexos. 
(E) somente aos filhos do sexo masculino. 
 
04. (UFLA) Um coelho possui a seguinte 
constituição genética: AaBbCcDdEE. Qual o número 
de espermatozóides com constituições genéticas 
diferentes será produzido, quando as células desse 
animal sofrerem meiose? 
 
a) 8 b) 32 c) 2 d) 16 e) 64 
 
05. (UFLA) A ausência de chifres em bovinos é 
condicionada pelo alelo dominante M e a presença 
de chifres, pelo alelo recessivo m. No acasalamento 
entre animais mochos (sem chifres) e 
heterozigóticos, espera-se que a porcentagem de 
descendentes mochos seja de 
 
a)12,5% b)75% c)25% d)50% 
e)0% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HERANÇA SEM DOMINÂNCIA 
 
Algumas flores apresentam duas ou mais 
colorações, como, por exemplo, vermelho e branco, 
o alelo para a cor vermelha é V e para a cor branca, 
B. Quando a planta apresenta os dois alelos V e B 
simultaneamente, suas flores apresentam coloração 
rósea. A diferença entre a dominância completa e a 
herança sem dominância reside no efeito fisiológico 
que os genes produzem nos indivíduos 
heterozigotos. Na dominância completa, o gene 
dominante, quando em dose simples, produz o 
mesmo efeito fenotípico como se estivesse em dose 
dupla. Na herança sem dominância, os dois alelos 
interagem de modo que o heterozigoto apresenta 
um caráter fenotípico intermediário entre os 
apresentados pelos indivíduos parentais. 
 
Cruzamento entre "MARAVILHAS", ilustrando um 
caso de Codominância 
 
RR X BB 
 
Gametas R e B 
 
F1- RB- 100% Fenótipo- 100% de flores rosa 
 
Fenótipo- 100% de flores rosa 
 
Gametas R B R B 
 
 
 
Fazendo-se o quadro de combinações: 
 
 R B 
R RR RB 
B RB BB 
 
AULA 02 
GENÉTICA 
Variações da 1ª.Lei de Mendel 
 
6 
 
 
 
F1- RR 25% - RB - 50% - BB 25% Fenótipo- 25% de 
flores brancas; 50% de flores rosa e 25% de flores 
vermelhas. 
 
Em F1 o fenótipo das flores é intermediário: rosa. 
Efetuando-se o cruzamento entre duas plantas 
híbridas de F1, observa-se que os fenótipos 
parentais reaparecem. 
 
Em F2, a proporção fenotípica é de 1:2:1. 
 
Herança Dominante Ligada ao X 
 
Um fenótipo ligado ao X é descrito como dominante 
se ele se expressar regularmente em heterozigotos. 
Em um heredograma dominante ligado ao X, todas 
as filhas e nenhum filho de homens afetados são 
afetados; se alguma filha não for afetada ou algum 
filho for afetado, a herança deve ser autossômica. 
 
Critérios da Herança Dominante Ligada ao X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os homens afetados com companheiras 
normais não têm nenhum filho afetado e nenhuma 
filha normal. 
 Os filhos de ambos os sexos de portadores 
possuem um risco de 50% de herdar o fenótipo. 
 
Herança Recessiva Ligada ao X 
 
Uma característica recessiva ligada ao X expressa-
se fenotipicamente em todos os homens que a 
recebem, mas apenas nas mulheres que são 
homozigóticas para a mutação. 
 
 
 
 
O gene de um distúrbio ligado ao X às vezes está 
presente num pai e numa mãe portadora e, então, 
as filhas podem ser homozigóticas afetadas. 
 
 
 
Critérios da Herança Recessiva 
Ligada ao X 
 
 A incidência do fenótipo é muito mais alta 
em homens do que em mulheres. 
 O gene responsável pela afecção é 
transmitido de um homem afetado para todas as 
suas filhas. 
 O gene jamais se transmite diretamente do 
pai para o filho, mas sim de um homem afetado 
para todas as suas filhas. 
 As mulheres heterozigóticas geralmente 
não são afetadas 
 
Exemplos de Herança Recessiva Ligada ao X 
 
Hemofilia: Distúrbio recessivo ligado ao X. É um 
distúrbio da coagulação caracterizado por tempo de 
sangramento prolongado. Causado por mutações 
no gene que codifica o fator VIII, componente da 
cascata da coagulação. A deficiência do fator VIII 
resulta numa formação defeituosa de fibrina, 
comprometendo a capacidade de coagulação. 
 
QUESTÃO RESOLVIDA E COMENTADA 
 
 
(UFJF) Distrofia muscular Duchenne é uma 
alteração genética letal recessiva e ligada ao sexo, 
que promove a atrofia das células musculares. 
Supondo-se que a terapia com células-tronco possa 
ser usada no tratamento da doença, substituindo-se 
as células atrofiadas, pode-se esperar que os filhos 
homensde pai doente e mãe portadora: 
 
a) sejam portadores do alelo, mas imunes à doença. 
b) sejam todos afetados pela mesma doença do pai. 
c) tenham 50% de chance de manifestarem a 
doença. 
d) não manifestem a doença, quando homozigotos 
para esse caráter. 
e) tenham 100% de chance de serem normais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta letra C 
RESOLUÇÃO O enunciado da questão deixa claro que 
o desenvolvimento de um tipo particular de câncer 
de gengiva é determinado por um alelo recessivo 
ligado ao sexo, portanto uma característica 
contolada por um gene presente no cromossomo X. 
Um cruzamento entre um homem afetado e uma 
portadora: 
XaY x XAXa – genótipos dos 
progenitores 
Xa e Y XA e Xa gametas produzidos 
Gametas Xa Y 
 XA XAXa XAY 
Xa XaXa XaY 
Proporções: 50% das mulheres são afetadas e 50% 
das mulheres são portadoras 
50% dos homens são afetados e 50% dos 
homens são normais 
 
7 
 
 
 
 
01 (ENEM ) Anemia Falciforme é uma das doenças 
hereditárias mais prevalentes no Brasil, sobretudo 
nas regiões que receberam maciços contingentes 
de escravos africanos. É uma alteração genética, 
caracterizada por um tipo de hemoglobina mutante 
designada por hemoglobina S. Indivíduos com essa 
doença apresentam eritrócitos com formato de foice, 
daí o seu nome. Se uma pessoa recebe um gene do 
pai e outro da mãe para produzir a hemoglobina S 
ela nasce com um par de genes SS e assim terá a 
Anemia Falciforme. Se receber de um dos pais o 
gene para hemoglobina S e do outro o gene para 
hemoglobina A ela não terá doença, apenas o Traço 
Falciforme (AS), e não precisará de tratamento 
especializado. Entretanto, deverá saber que se vier 
a ter filhos com uma pessoa que também herdou o 
traço, eles poderão desenvolver a doença. 
Disponível em: http://www.opas.org.br. Acesso em: 
02 mai. 2009 (adaptado). 
 
Dois casais, ambos membros heterozigotos do tipo 
AS para o gene da hemoglobina, querem ter um 
filho cada. Dado que um casal é composto por 
pessoas negras e o outro por pessoas brancas, a 
probabilidade de ambos os casais terem filhos (um 
para cada casal) com Anemia Falciforme é igual a 
 
(A) 5,05%. 
(B) 6,25%. 
(C) 10,25%. 
(D) 18,05%. 
(E) 25,00%. 
 
02 (ENEM ) Mendel cruzou plantas puras de ervilha 
com flores vermelhas e plantas puras com flores 
brancas, e observou que todos os descendentes 
tinham flores vermelhas. Nesse caso, Mendel 
chamou a cor vermelha de dominante e a cor 
branca de recessiva. A explicação oferecida por ele 
para esses resultados era a de que as plantas de 
flores vermelhas da geração inicial (P) possuíam 
dois fatores dominantes iguais para essa 
característica (VV), e as plantas de flores brancas 
possuíam dois fatores recessivos iguais (vv). Todos 
os descendentes desse cruzamento, a primeira 
geração de filhos (F1), tinham um fator de cada 
progenitor e eram Vv, combinação que assegura a 
cor vermelha nas flores. 
 
Tomando-se um grupo de plantas cujas flores são 
vermelhas, como distinguir aquelas que são 
 
(A) Cruzando-as entre si, é possível identificar as 
plantas que têm o fator v na sua composição pela 
análise de características exteriores dos gametas 
masculinos, os grãos de pólen. 
(B) Cruzando-as com plantas recessivas, de flores 
brancas. As plantas VV produzirão apenas 
descendentes de flores vermelhas, enquanto as 
plantas Vv podem produzir descendentes de flores 
brancas. 
(C) Cruzando-as com plantas de flores vermelhas 
da geração P. Os cruzamentos com plantas Vv 
produzirão descendentes de flores brancas. 
(D) Cruzando-as entre si, é possível que surjam 
plantas de flores brancas. As plantas Vv cruzadas 
com outras Vv produzirão apenas descendentes 
vermelhas, portanto as demais serão VV. 
(E) Cruzando-as com plantas recessivas e 
analisando as características do ambiente onde se 
dão os cruzamentos, é possível identificar aquelas 
que possuem apenas fatores V. 
 
03. No monohibridismo com dominância 
intermediária (semidominância ou co-dominância), 
as proporções genotípicas e fenotípicas, em F2 , 
serão, respectivamente: 
a) 3:1 e 1:2:1 
b) 3:1 e 3:1 
c) 1:2:1 e 3:1 
d) 1:2:1 e 1:2:1 
 
04. (UFV )-O exame de paternidade tem sido muito 
utilizado na medicina forense. Esse teste baseia-se 
na identificação de marcas genéticas específicas 
que podem ser encontradas no DNA da mãe, do pai 
e dos filhos. O resultado do teste, representado 
abaixo, contém padrões dessas marcas de uma 
determinada família. 
 
 
 
Com base neste resultado, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
a) I é filho biológico do casal. 
b) II não é filho deste pai. 
c) III é irmão biológico de I. 
d) IV pode ser filho adotivo do casal. 
e) V não pode ser filho biológico deste casal. 
 
05. No diagrama abaixo está representado o 
casamento entre um homem normal e uma mulher 
normal, filha de um homem hemofílico . 
 
 
 
 
 
 
 
Sabendo-se que a hemofilia é uma doença 
determinada por um gene recessivo e ligado ao 
sexo, deste casamento poderão nascer crianças 
hemofílicas na proporção de : 
 
a) 0 % b) 25% c) 50% d) 75 % e) 100% 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
Hemofílico 
Normal 
8 
 
 
 
 
Polialelismo ou Alelos Múltiplos 
 
Introdução 
Vimos nas aulas anteriores que varias 
características são determinadas por um par de 
alelos que ocupam o mesmo lócus nos pares de 
cromossomos homólogos. Entretanto varias 
características presentes nos seres vivos são 
determinadas por genes que apresentam mais de 
duas formas alélicas. Como cada lócus de uma 
célula somática do indivíduo pode abrigar apenas 
um para de alelos, estes passam a ser chamados 
lócus múlti-alélicos. 
O polialelismo segue o caso da 1ª. Lei de Mendel 
uma vez que: 
 Poderão existir vários alelos 
 No lócus das células somáticas do indivíduo haverá 
apenas um par de alelos (iguais - homozigotos ou 
diferentes - heterozigoto) determinando a 
característica em questão; 
 Na formação dos gametas cada célula ira carregar 
apenas um dos genes; 
 Haverá formação de número variável de genótipos e 
fenótipos; 
O principais exemplos de polialelismo encontrados 
em questões de vestibular são; os grupos 
sanguíneos do sistema ABO na espécie humana, a 
cor da pelagem de coelhos e de cobaias. 
 
Grupo sanguíneo ABO 
 
A determinação do grupo sanguineo do indivíduo, é 
feita pela presença ou ausência dos antígenos 
(também conhecidos como aglutinogênio) A e B na 
membrana das hemáceas, bem como na presença 
de anticorpos (também conhecidos como 
aglutininas) no plasma sanguineo. 
Existem três alelos que irão determinar o tipo de 
sangue do indivíduo: 
I
A
 – determina a presença do antígeno A nas 
hemáceas; 
I
B
 – determina a presença do antígeno B nas 
hemáceas; 
i – determina a ausencia de antígeno A ou B nas 
hemáceas; 
 
Sendo a seguinte relação de dominância entre 
eles: 
 
(I
A
 = I
B
)>i 
 
Por este raciocínio podemos concluir que o 
indivíduo com fenótipo grupo sanguineo AB possui 
apenas um genótipo I
A
I
B
, o indivíduo com fenótipo 
grupo sanguineo O possui apenas um genótipo ii, o 
fenótipo A possui os genótipos I
A
I
A
 ou I
A
i e o 
fenótipo B possui os genétipos I
B
I
B
 e I
B
i. 
Pessoas com antígeno A nas hemáceas possuirão 
anticorpo anti-B no plasma; 
Pessoas com antígeno B nas hemáceas possuirão 
anticorpo anti-A no plasma; 
Pessoas com antígeno A e B nas hemáceas não 
possuirão anticorpo no plasma; 
Pessoas que não possuam antígenos nas 
hemáceas possuirão anticorpo anti-A e anti-B no 
plasma; 
 
Podemos agora completar o seguinte quadro de 
resumo: 
Fenótipo
s 
Genótipo
s 
Aglutinogênio 
nas 
Hemáceas 
Aglutinin
a no 
plasma 
A 
B 
AB 
OTransfusões Sanguíneas 
 
Para enterdermos a necessidade de compatibilidade 
sanguinea entre doador e receptor de sangue, 
precisamos ter em mente que as hemáceas do 
doador serão coaguladas na corrente sanguinea do 
receptor pela produção de anticorpos (aglutininas) 
em seu sangue. 
Desta forma podemos ver que pessoas do grupo 
sanguineo (O) por não possuírem antígenos em 
suas hemáceas podem doar seu sangue para 
qualquer outra pessoa, por isso consideradas 
doadoras universais. 
Pessoas do grupo sanguineo (AB) por não 
possuírem anticorpos no plasma, podem receber 
sangue de qualquer outra pessoa, por isso 
consideradas receptoras universais. 
Entre indivíduos de mesmo grupo sanguineos não 
deverá haver problema de aglutinação durante as 
transfusões. 
Vamos completar o esquema com setas que 
indiquem a possibilidade de doação de sangue: 
 
 
 
O fator Rh humano 
 
Um segundo sistema de grupos sangüíneos foi 
descoberto a partir dos experimentos desenvolvidos 
por Landsteiner e Wiener, em 1940, com sangue de 
macaco do gênero Rhesus. Esses pesquisadores 
verificaram que ao se injetar o sangue desse 
macaco em cobaias, havia produção de anticorpos 
para combater as hemácias introduzidas. Ao 
centrifugar o sangue dos cobaios obteve-se o soro 
que continha anticorpos anti-Rh e que poderia 
AULA 03 
GENÉTICA 
Variações da 1ª.Lei de Mendel 
 
9 
 
 
aglutinar as hemácias do macaco Rhesus. As 
Conclusões daí obtidas levariam a descoberta de 
um antígeno de membrana que foi denominado Rh 
(Rhesus), que existia nesta espécie e não em outras 
como as de cobaia e, portanto, estimulavam a 
produção anticorpos, denominados anti-Rh. 
 
 
Analisando o sangue de muitos indivíduos da 
espécie humana, Landsteiner verificou que, ao 
misturar gotas de sangue dos indivíduos com o soro 
contendo anti-Rh, cerca de 85% dos indivíduos 
apresentavam aglutinação (e pertenciam a raça 
branca) e 15% não apresentavam. Definiu-se, 
assim, “o grupo sangüíneo Rh
+
”( apresentavam o 
antígeno Rh), e “o grupo Rh
-
“ ( não apresentavam o 
antígeno Rh). 
A determinação genética do sistema Rh é bastante 
simples, pode-se considerá-la como sendo devida a 
um par de alelos com relação de dominância 
completa: o gene D, que determina a produção do 
fator Rh, dominante sobre o gene d. 
 
GENÓTIPOS FENÓTIPOS 
DD, Dd 
dd 
Rh
+
 
Rh
-
 
 
Doença hemolítica Recém Nato ou 
Eritroblastose Fetal 
 
Uma doença provocada pelo fator Rh é a 
eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-
nascido (DHRN), caracterizada pela destruição das 
hemácias do feto ou do recém-nascido. As 
conseqüências desta doença são graves, podendo 
levar a criança à morte. 
Para entendermos a doença precisamos saber que 
no plasma não ocorre naturalmente o anticorpo anti-
Rh. O anticorpo, no entanto, pode ser formado se 
uma pessoa do grupo Rh
-
, recebe sangue de uma 
pessoa do grupo Rh
+
. 
 Durante a gestação ocorre passagem, 
através da placenta, apenas de plasma da mãe para 
o filho e vice-versa devido à chamada barreira 
hemato-placentária. Pode ocorrer, entretanto, 
acidentes vasculares na placenta, o que permite a 
passagem de hemácias do feto para a circulação 
materna. Nos casos em que o feto possui sangue 
fator rh positivo os antígenos existentes em suas 
hemácias estimularão o sistema imune materno a 
produzir anticorpos anti-Rh que ficarão no plasma 
materno e podem passar pela pacenta provocando 
lise nas hemácias fetais. A partir da segunda 
gestação, ou após a sensibilização por transfusão 
sanguínea, se o filho é Rh
+
 novamente, o organismo 
materno já conterá anticorpos para aquele antígeno 
e o feto poderá desenvolver a eritroblastose fetal. 
 
 
 
Após o nascimento da criança toma-se medida 
profilática injetando, na mãe Rh
-
, soro contendo anti 
Rh. A aplicação logo após o parto, destrói as 
hemácias fetais que possam ter passado pela 
placenta no nascimento ou antes. Evita-se , assim, 
a produção de anticorpos “zerando o placar de 
contagem”. Cada vez que um filho nascer e for Rh+ 
deve-se fazer nova aplicação pois novos anticorpos 
serão formados. 
 Os sintomas da doença que podem ser 
observados são anemia (devida à destruição de 
hemácias pelos anticorpos), icterícia (a destruição 
de hemácias aumentada levará a produção maior 
de bilirrubina indireta que não pode ser convertida 
no fígado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01. (UFJF) Mariazinha, criança abandonada, foi 
adotada por um casal. Um ano mais tarde, Antônio 
e Joana, dizendo serem seus verdadeiros pais, vêm 
reclamar a filha. No intuito de comprovar a 
veracidade dos fatos, foi exigido um exame do tipo 
sangüíneo dos supostos pais, bem como de 
Mariazinha. Os resultados foram: 
 
Antônio B, Rh+; Joana A, Rh-; Mariazinha O, Rh-. 
Você concluiria que: 
 
a) Mariazinha pode ser filha de Joana, mas não de 
Antônio. 
b) Mariazinha não é filha do casal. 
c) Mariazinha é filha do casal. 
d) Existe a possibilidade de Mariazinha ser filha do 
casal, mas não se pode afirmar. 
e) Mariazinha pode ser filha de Antônio, mas não de 
Joana. 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
10 
 
 
02. Considerando que a pelagem de coelhos é uma 
característica determinada por um caso de 
multialelismo com dominância completa na seguinte 
seqüência 
 
(C-selvagem)>(C
ch
-chinchila)>(C
h
-himalaia)>(c-
albino). 
 
Qual é a prole de um coelho selvagem heterozigoto 
para himalaia com uma fêmea chinchila 
heterozigota para albina? 
 
a) selvagem 50% - chinchila 25% - albino 25% 
b) selvagem, chinchila, himalaia e albino - 25% cada 
c) selvagem 50% - chinchila 25% - himalaia 25% 
d) selvagem 25% - chinchila 50% - himalaia 25% 
e) Nenhum dos itens é correto. 
 
03. (UFMG) Num banco de sangue foram 
selecionados os seguintes doadores: grupo AB - 5; 
grupo A - 8; grupo B - 3; grupo O - 12. O primeiro 
pedido de doação partiu de um hospital que tinha 
dois pacientes nas seguintes condições: 
 Paciente I: possui ambos os tipos de aglutininas no 
plasma. 
 Paciente II: possui apenas um tipo de antígeno nas 
hemáceas e aglutinina b no plasma. 
Quantos doadores estavam disponíveis para os 
pacientes I e II, respectivamente? 
 
a) 5 e 11 b) 12 e 12 c) 8 e 3 d) 12 e 20 e) 28 
e 11 
 
04-(FUVEST-SP) Considerando-se um locus 
gênico que apresente três tipos de alelos 
alternativos (alelos múltiplos), quantos tipos 
diferentes de genótipos podem ocorrer numa 
população diplóide? 
 
 
a) 3 b) 6 c) 8 d) 9 e) 12 
 
05. (UFLA) Uma mulher recebeu uma transfusão 
sangüínea. Seu primeiro filho nasce com 
eritroblastose fetal. Classifique, quanto ao grupo 
sangüíneo Rh , a mulher, seu marido, a criança e o 
sangue que a mulher recebeu na transfusão: 
 
a) Rh-, Rh+, Rh-, Rh- b) Rh-, Rh+, Rh+, Rh+ 
c) Rh-, Rh+, Rh-, Rh+ d) Rh-, Rh-, Rh+, Rh- 
e) Rh+, Rh-, Rh-, Rh+ 
 
 
 
 
Introdução 
 
Após o estudo detalhado e individual de cada um 
dos sete pares de caracteres em ervilhas, Mendel 
passou a estudar dois pares de caracteres de cada 
vez. Portanto, os cruzamentos que realizou 
envolveram os caracteres cor (amarela e verde) e 
forma (lisa e rugosa) das sementes, que já haviam 
sido estudados, individualmente, concluindo que o 
amarelo e liso eram caracteres dominantes. Mendel, 
então, cruzou a geração parental (P) de sementes 
amarelas e lisas com as ervilhas de sementes 
verdes e rugosas, obtendo, em F1, todos os 
indivíduos com sementes amarelas e lisas, como os 
pais dominantes. 
 
 
 
Posteriormente, realizou a autofecundação dos 
indivíduos de F1, obtendo na geração F2 indivíduos 
com quatro fenótipos diferentes, incluindo duas 
combinações inéditas (amarelas e rugosas, verdes 
e lisas). Analisando os resultados da geração F2, 
percebe-se quea característica cor da semente 
segrega-se de modo independente da característica 
forma da semente e vice-versa. 
 
Cruzamento: Amarelas e Lisas x Verdes 
Rugosas (VVRR) X (vvrr) 
Gametas: VR x vr 
 
F1: 100% Amarelas e Lisas (VvRr) 
 
 vr vr 
VR VvRr VvRr 
VR VvRr VvRr 
 
Cruzamento F2: F1 x F1: 
 
Amarelas e Lisas (VvRr) x Amarelas e Lisas (VvRr) 
Gametas F1: VR, Vr, vR, vr x VR, Vr, vR, vr 
GenotiposF2: 
 
VVRR, VVRr, VVrr, VvRR, VvRr, Vvrr, vvRR, vvRr, 
vvrr 
Aula 04 
GENÉTICA 
Segunda lei de Mendel ou Segregação 
independente das características 
 
11 
 
 
 
 VR Vr vR vr 
VR VVRR VVRr VvRR VvRr 
Vr VVRr VVrr VvRr Vvrr 
vR VvRR VvRr vvRR vvRr 
vr VvRr Vvrr vvRr vvrr 
 
Fenótipos Genótipos 
Freqüência 
Genotípica 
Proporção 
Fenotípica 
Amarela 
Lisa 
VVRR 
VvRR 
VvRr 
1/16 
2/16 
4/16 
9/16 
Amarela 
Rugosa 
VVrr 
Vvrr 
1/16 
2/16 
3/16 
Verde Lisa 
vvRR 
vvRr 
1/16 
2/16 
3/16 
Verde 
Rugosa 
vvrr 1/16 1/16 
 
Avaliação 
 
Esta segregação dos genes, independente e ao 
acaso, constitui-se no fundamento básico da 2ª Lei 
de Mendel, ou lei da segregação independente. 
Aplica-se a Lei de Mendel para o estudo de duas, 
três ou mais características, simultaneamente, 
determinadas por alelos situados em pares de 
cromossomos homólogos diferentes. 
 
QUESTÃO RESOLVIDA E COMENTADA 
 
01.Uma planta que produz fruto vermelho e 
biloculado foi cruzada com outra de fruto 
amarelo e multiloculado, resultando 160 
descendentes, assim distribuídos: 
 
41 de frutos vermelhos biloculados 
39 de frutos vermelhos multiloculados 
38 de frutos amarelos biloculados 
42 de frutos amarelos multiloculados. 
 
Quais os fenótipos e genótipos dos tipos 
parentais? 
 
a) fruto vermelho biloculado = AaMm; fruto 
amarelo multiloculado = aamm 
b) fruto vermelho biloculado = AAMm; fruto 
amarelo multiloculado = aaMM 
c) fruto vermelho biloculado = aamm; fruto 
amarelo multiloculado = AAMM 
d) fruto vermelho biloculado = AaMM; fruto 
amarelo multiloculado = aamm 
e) fruto vermelho biloculado = AaMm; fruto 
amarelo multiloculado = Aamm 
 
A questão aborda claramente um caso se 
segregação de duas características de acordo 
com a 2ª. Lei de Mendel. O padrão encontrado 
na geração F1 sugere um genótipo para os 
progenitores do tipo AaMm x aamm. 
 
 
 
01. Na Drosophila melanogaster, a cor do corpo 
ébano é produzida por um gene recessivo (e) e o 
corpo de cor cinza, pelo seu alelo (E). A asa 
vestigial é produzida por um gene recessivo (v) e o 
tamanho normal da asa é determinado pelo seu 
alelo (V). Se moscas diíbridas são cruzadas entre si 
e produzem 256 indivíduos, quantas moscas desta 
progênie apresentarão o mesmo genótipo dos pais? 
a) 144 
b) 128 
c) 64 
d) 8 
e) 16 
 
02. De acordo com as leis de Mendel, indivíduos 
com genótipo: 
 
1. AaBb produzem gametas A, B, a e b. 
2. AaBB produzem gametas AB e aB. 
3. Aa produzem gametas AA, Aa e aa. 
4. AA produzem gametas AA. 
5. AABB produzem dois tipos de gametas. 
 
03. A proporção fenotípica encontrada na 
descendência do cruzamento entre indivíduos 
heterozigotos para dois caracteres com dominância 
completa é: 
1. 3:1 
2. 1:2:1 
3. 9:4:3 
4. 9:7 
5. 9:3:3:1 
 
04. Em Drosophila melanogaster, asa vestigial 
(curta) e corpo ébano (preto) são características 
determinadas por dois pares de gens recessivos v 
e e, respectivamente. Asa longa e corpo cinzento 
são características determinadas pelos gens 
dominantes V e F. Do cruzamento entre parentais 
surgiu, em F1, 25% de indivíduos de asa longa e 
corpo cinzento. O genótipo provável dos pais será: 
 
a) VvEe X VvEe 
b) VVEE X vvee 
c) vvee X vvee 
d) VvEe X vvee 
e) VvEe X VVEE 
 
05. Sendo Aa, Bb e Cc três pares de gens com 
segregação independente, quantos tipos de 
gametas poderão ser formados por um indivíduo AA 
Bb Cc? 
 
a) 3 
b) 4 
c) 6 
d) 8 
e) 12 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
12 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
Processo pelo qual dois ou mais pares de genes, 
com distribuição independente, condicionam, 
conjuntamente, um único caráter. 
 
Como exemplo de interação gênica, vamos 
considerar a forma das cristas em galinhas, que 
pode manifestar-se com quatro fenótipos 
diferentes: ervilha, rosa, noz e simples. 
 
Vários cruzamentos entre essas aves permitiram 
concluir que o caráter em questão depende da 
interação entre dois pares alelos: R e E. Cada um 
desses pares apresenta um gene que atua como 
dominante (R ou E) em relação ao seu alelo 
recessivo (r ou e). Os experimentos demonstraram 
o seguinte tipo de interação: 
 
crista ervilha: (E_rr) manifesta-se na presença do 
gene E, desde que não ocorra o gene R. 
crista rosa: (eeR_) manifesta-se na presença do 
gene R, desde que não ocorra o gene E. 
crista noz: (R_E_) manifesta-se quando ocorrem os 
gene E e R. 
crista simples: (eerr) manifesta-se na ausência 
dos genes E e R. 
 
 
Assim, podemos considerar os seguintes genótipos 
para os quatro fenótipos existentes: 
 
FENÓTIPOS GENÓTIPOS 
crista ervilha EErr ou Eerr 
crista rosa eeRR ou eeRr 
crista noz EERR, EERr, EeRR ou 
EeRr 
crista simples eerr 
 
 
A epistasia constitui uma modalidade de interação 
gênica na qual genes de um par de alelos inibem a 
manifestação de genes de outros pares. Note que o 
chamado efeito epistático é semelhante aquele 
observado na dominância completa entre dois 
genes alelos; na epistasia, porém, a dominância 
manifesta-se entre genes não alelos. Dá-se o 
nome de genes epistáticos aos que impedem a 
atuação de outros, denominados hipostáticos. 
Consideremos o tipo de galinhas da raça Leghorn, 
um exemplo clássico de epistasia. Nessas aves 
existe um gene C, dominante, que condiciona 
plumagem colorida. Logo, os indivíduos coloridos 
devem ter genótipos CC ou Cc. Ocorre, porém, que 
existe um gene dominante I, epistático em relação a 
C. Assim, para possuir plumagem colorida, uma ave 
tem que ser portadora do gene C e não pode conter 
o gene I. Observe a tabela abaixo: 
 
FENÓTIPOS GENÓTIPOS 
plumagem colorida Ccii ou Ccii 
plumagem branca CII, CCIi, CcII, cclI, ccli, ccii 
 
 
A pleiotropia constitui, de certo modo, um fenômeno 
inverso à interação gênica. Na pleiotropia, um único 
par de genes atua na manifestação de vários 
caracteres. 
Um exemplo típico, na espécie humana, é a doença 
denominada fenilcetonúria. A criança afetada é 
portadora de um par de alelos recessivos, que 
condiciona um defeito na enzima felilalanina 
hidroxilase, responsável pela conversão do 
aminoácido fenilpirúvico, que se acumula no 
sistema nervoso, ocasionando deficiência de 
melanina. Por isso, as crianças fenilcetonúricas 
exibem também pele mais clara do que deveriam 
ter. Como se vê, apenas um par de genes atua em 
dois caracteres diferentes: cor da 
 
QUESTÃO RESOLVIDA E COMENTADA 
 
UFV - O esquema abaixo representa o 
cruzamento entre duas variedades puras de 
ervilha-de-cheiro (Lathyrus odoratus) de flor 
branca. A F1 resultante apresentou 100% das 
ervilhas com flores avermelhadas. Após 
autofecundação das plantas F1, foram 
produzidas 371 plantas com flores 
avermelhadas e 287 com flores brancas, na 
geração F2. 
 
Aula 05 
INTERAÇÃO GÊNICA 
 EPISTASIA 
 
 PLEIOTROPIA 
 
13 
 
 
Analise este padrão de herança e assinale a 
afirmativa CORRETA: 
Trata-se de um exemplo típico da primeira Lei 
de Mendel. 
Pelos resultados, deduz-se que é um padrão de 
herança intermediária. 
A proporção fenotípica 9:7 é um padrão de 
segregação independente. 
O gene para a cor avermelhada é codominante 
em relação ao alelo. 
O exemplo é de interação gênica já que está 
envolvido apenasum loco. 
 
Resposta letra (C) 
Avaliando o padrão de segregação observado 
317:287 (9:7) podemos conclir que se trata de 
um caso de interação gênica conhecido como 
epistasia. 
 
 
 
 
 
01 - (UFVJM) Com base em elementos de genética, 
analise a seguinte situação-problema: Na espécie 
humana, a surdez congênita é causada por 
homozigose de um dos dois genes recessivos “d” ou 
“e”. São necessários os dois genes dominantes “D” 
e “E” para a audição normal. Fernando, que é surdo, 
casou-se com Patrícia que, também, é surda. 
Tiveram quatro filhos, todos com audição normal. 
 
De acordo com essas informações, é CORRETO 
afirmar que os genótipos de Fernando e Patrícia, 
respectivamente, são 
 
A) Dd Ee x Dd Ee 
B) DD ee x dd EE 
C) dd Ee x DD EE 
D) DD ee x Dd Ee 
 
 
02. (UFJF) Em bovinos, a pelagem colorida é 
determinada pelo alelo H, enquanto o alelo h 
determina a pelagem branca. 
Outro gene determina a pigmentação da pelagem 
na cor vermelha (b) ou preta (B). O cruzamento 
entre um touro de pelagem preta (HhBb) com uma 
vaca de pelagem preta (HhBb) produzirá uma prole 
com: 
 
a) 100% de animais com pelagem preta, pois o 
gene para a cor é dominante. 
b) 100% de animais com pelagem branca, pois o 
gene para a cor é epistático. 
c) 12 animais com pelagem branca : 1 com pelagem 
vermelha : 3 com pelagem preta. 
d) 4 animais com pelagem branca : 3 com pelagem 
vermelha : 9 com pelagem preta. 
e) 9 animais com pelagem preta : 7 com pelagem 
vermelha. 
 
 
03. (UFLA) Pares de genes, com segregação 
independente, podem agir, conjuntamente, na 
determinação de uma mesma característica 
fenotípica. Este fenômemo é conhecido como: 
interação gênica. 
 
a) epistasia 
b) herança quantitativa 
c) poligenia 
d) dominância completa. 
 
04. (UFV) Os fenótipos para a forma dos frutos da 
abóbora podem ser: discóide, esférica ou alongada. 
A forma discóide dos frutos da abóbora é 
condicionada pelo genótipo A_B_; a forma alongada 
por aabb. Do cruzamento de abóboras discóides, 
ambas heterozigotas, espera-se que nasçam: 
 
I. somente abóboras discóides. 
II. 50% AaBb e 50% aabb. 
III. abóboras discóides, esféricas e alongadas. 
IV. 75% A_B_ e 25% a_B_. 
V. somente abóboras discóides heterozigotas. 
 
05. (UFJF) Sabe-se que, de uma maneira geral, 
cada par de genes alelos determina uma única 
característica, porém há casos onde um mesmo par 
de genes, sob determinadas condições ambientais, 
determina dois ou mais caracteres. Este fenômeno 
é conhecido como: 
 
a) epistasia. 
b) genes aditivos. 
c) interação gênica. 
d) pleiotropia. 
e) genes quantitativos. 
 
 
 
Introdução 
 
Estudo da herança de características diferentes 
cujos genes estão posicionados no mesmo 
cromossomo, estando portanto fisicamente 
ligados. No processo de formação de gametas, 
tais genes estão sempre unidos a não ser que entre 
eles ocorra um crossing-over (permuta ou 
recombinação). 
O geneticista Morgan verificando tal padrão de 
herança de caracteres propôs a lei da ligação 
fatoriais; “Genes situados no mesmo 
cromossomo tendem a se manter unidos de uma 
geração para a seguinte, apenas separados pelo 
processo de permuta cuja freqüência reflete as 
relações espaciais entre os referidos genes”. 
Assim sendo podemos observar que Morgan 
verificou também que nas situações de ligação, a 
probabilidade de recombinação entre os genes é 
diretamente proporcional á distancia entre eles. 
Desta forma quanto maior a distancia entre dois 
genes maior a chance de permuta entre eles, por 
isso, convencionou se que se entre dois pares de 
Questões de Vestibulares 
 
Aula 06 
LEI DE MORGAN (LINKAGE) 
14 
 
 
genes existir uma taxa de permuta (recombinação) 
de 1% a distancia entre os genes será de uma 
unidade chamada de Morganideo ou Centimorgan 
(cM). 
 
Exemplo; 
 
Podemos supor um indivíduo duplo heterozigotos 
com o genótipo AB/ab, como ao alelos AB e ab 
estão fisicamente ligados, no processo de formação 
os gametas irão carregar AB e ab respectivamente. 
 
A não ser que ocorra recombinação exatamente 
entre o segmento do cromossomo que separa os 
genes A-B e a-b, levando assim a formação de 
quatro tipos deferentes de gametas; A-B, a-b, A-b e 
a-B. 
 
As quantidades de cada um dos tipos de gametas 
formados, irá depender da quantidade de células 
que sofreram permuta naquela região durante a 
gametogênese. Os gametas formados pelo 
indivíduo sem a ocorrência de crossing-over são 
denominados Parentais (A-B e a-b), estando 
sempre presentes em maior quantidade. Os 
gametas originados por recombinação são 
denominados recombinantes estando presentes 
em menor quantidade. 
Exemplo: supondo o mesmo indivíduo do exemplo 
anterior em que se observou na gametogênese uma 
taxa de permuta de 20%, ele formara os seguintes 
gametas nas seguintes proporções 
 
 
Devemos observar que o mesmo indivíduo duplo 
heterozigoto AaBb, poderá apresentar a disposição 
do alelos dominantes ou recessivos invertida sendo 
A-b e a-B. 
Genótipos Cis ou Trans 
A-B e a-b: representam um genótipo do tipo “cis” ou 
em aproximação. 
A-b e a-B: representam um genótipo do tipo “trans” 
ou repulsão 
 
 
Lei de Morgan X 2ª.Lei de Mendel 
 
A comparação e diferenciação das duas é 
fundamental no entendimento da genética. Através 
da análise da proporção de gametas formados 
podemos diferenciar os dois padrões de 
herança. 
Um individuo duplo heterozigoto em segregação 
independente formará sempre quatro gametas na 
proporção de 25% para cada tipo de gameta. 
 
Na Lei de Morgan o individuo formará dois tipos de 
gametas no caso de ligação completa entre eles 
ou quatro tipos de gametas em proporções 
diferentes sendo dois deles em maior proporção – 
gametas parentais- e dois em menor proporção 
gametas recombinantes. É bom lembrar que a 
proporção de gametas recombinantes, irá depender 
da taxa de permuta que é proporcional a distancia 
entre os genes em questão 
15 
 
 
 
 
 
 
01. ( UFV ) Basicamente, quanto mais distante um 
gene está do outro no mesmo cromossomo, maior é 
a probabilidade de ocorrência de permutação 
(crossing-over) entre eles. Se os genes Z, X e Y 
apresentam as freqüências de permutação XZ 
(0,34), YZ (0,13) e XY (0,21), a ordemmapa desses 
genes no cromossomo é: 
 
a) XZY 
b) ZXY 
c) ZYX 
d) YZX 
e) YXZ 
 
02. Os gens a e b encontram-se num mesmo 
cromossoma, sendo a distância entre eles de 17 
unidades. A frequência de gametas AB formados 
por um indivíduo AB/ab é de: 
 
a) 8,5% 
b) 17% 
c) 34% 
d) 41,5% 
e) 83% 
 
03. No milho grão colorido I dominante sobre grão 
incolor i e grão liso R‚ dominante sobre grão rugoso 
r. Os dois pares de genes estão em linkage. 
Plantas de semente colorida lisa foram cruzadas 
com plantas de sementes incolores rugosas. A F1, 
toda de sementes coloridas e lisas, foi retrocruzada 
com plantas de semente incolor e rugosa 
produzindo: 
285 plantas com sementes coloridas lisas 
10 plantas com sementes coloridas rugosas 
297 plantas com sementes incolores rugosas 
8 plantas com sementes incolores lisas 
A taxa de crossing entre I e R é: 
 
a) 3% 
b) 6% 
c) 48,5% 
d) 0,7% 
e) 1,5% 
 
04. Consideremos dois pares de genes CD/cd 
durante a meiose. Supondo-se que ocorre crossing 
entre eles numa freqüência de 16%, os gametas 
formados serão: 
 
a) 25% CD, 25% cd, 25% Cd, 25% cD. 
b) 42% CD, 42% cd, 16% Cd, 16% cD. 
c) 42% CD, 42% cd, 8% Cd, 8% cD. 
d) 50% CD, 50% cd. 
e) 84% CD, 84% cd, 16% Cd, 16% cD. 
 
05. Cruzando-se um heterozigoto para dois pares 
de genes AaBb com um duplo recessivo aabb, 
obteve-se: 
 
a) 43 % - indivíduos AaBb 
b) 43 % - indivíduos aabb 
c) 7% - indivíduos Aabb 
d) 7% - indivíduos aaBb 
 
a) 
 
 
 
Introdução 
 
Constitui a parte da genéticaque estuda a 
freqüência alélica e genotípica em uma 
determinada população bem como os fatores 
evolutivos que levam ao estabelecimento e as 
alterações nestas freqüências. Dentre os 
chamados fatores evolutivos, podemos citar; 
mutação, seleção natural, migração e deriva 
genética. 
 
Fatores Evolutivos 
São fatores que alteram a freqüência dos genes 
dentro da população. 
 
Mutação 
Qualquer tipo de alteração no material genético que 
faz surgir novos alelos para um determinado gene. 
Por este motivo, altera a freqüência dos alelos já 
existentes. 
 
Seleção Natural 
Atua aumentando a freqüência dos alelos que 
determinam melhor adaptabilidade, maior chance de 
sobrevivência e reprodução. Em conseqüência 
ocorre diminuição do alelo que determina menos 
adaptabilidade. 
 
Migração 
Entrada ou saída de indivíduos de uma população 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
Aulas 07 
GENÉTICA DE POPULAÇÕES 
16 
 
 
 
Deriva Genética 
Fenômeno que ocorre em populações pequenas, 
nas quais nas quais os endocruzamentos ou 
cruzamentos consangüíneos ocorrem em grande 
freqüência. 
Com o passar do tempo ocorre a fixação de um dos 
alelos e eliminação do outro ou seja um alelo passa 
a ter frequncia próxima a 100%, enquanto o outro 
tende a desaparecer. Consequentemente todos os 
indivíduos passam a ser homozigotos para aquele 
alelo. 
 
Freqüências gênicas nas populações 
 
Indica a probabilidade de escolhermos um indivíduo 
em uma população ao acaso e que este indivíduo 
possua um determinado alelo em questão. 
Suponhamos um população constituída de 10000 
indivíduos dos quais 36000 são homozigotos 
dominantes (AA), 16000 são homozigotos 
recessivos (aa) sendo 48000 heterozigotos (Aa). 
Podemos dizer que, como cada indivíduo possui um 
par de alelos, na população se encontram 
distribuídos 20000 alelos. 
No caso de alelo A por exemplo temos; 36000 (AA) 
= 7200 alelos A e 4800 (Aa) = 4800 alelos A ou seja 
12000 alelos A; em um total de 20000 alelos. 
Podemos então facilmente calcular a freqüência do 
alelo A; 
f(A) = 12000/20000 – f(A) = 0,6 ou 60% 
No caso do alelo a, considerando 1600 homozigotos 
aa – 3200 alelos a – e 4800 heterozigotos Aa – 
4800 alelos a – em um total de 8000 alelos a. 
f(a) = 8000/20000 – f(a) = 0,4 ou 40% 
A freqüência do alelo a também poderia ter sido 
facilmente obtido subtraindo de 1 (100%), a 
freqüência do alelo A. 
f(A) + f(a) = 1 assim f(a) = 1 – 0,6 = 0,4 
 
Lei do equilíbrio de Hardy-Weimberg 
 
A lei de Hardy-Weimberg, proposta no inicio de 
século XX, permite o calculo das freqüências 
gênicas e genotípicas em uma população. 
 
Enunciado; em uma população muito grande, 
com cruzamentos aleatórios e nenhuma seleção, 
a freqüência dos alelos tende a permanecer em 
equilíbrio (constante) de geração em geração. 
 
Para que as freqüências gênicas permaneçam 
constantes: a população deve ser grande e sem 
endocruzamentos; e isenta de fatores evolutivos. 
Para calcular as freqüências alélicas e genotípicas 
de um população, utiliza se o teorema de Hardy-
Weimberg; 
 
p
2
 + 2pq +q
2
 = 1 
 
Onde p é freqüência do alelo A e q a freqüência do 
alelo a. Sendo assim p
2
 reflete a freqüência do 
indivíduos homozigotos dominantes (AA), q
2
 a 
freqüência dos indivíduos homozigotos recessivos 
(aa) e 2pq a freqüência dos heterozigotos (Aa). 
 
 
 
01. Um par de genes determina resistência a um 
fungo que ataca a cana-de-açúcar e os indivíduos 
suscetíveis (aa) apresentam freqüência de 0,25. Em 
uma população que está em equilíbrio de Hardy-
Weinberg, a freqüência de heterozigotos será: 
A)15% 
B)25% 
C)50% 
D)75% 
E)100% 
 
02. Entre os principais fatores que promovem a 
evolução das espécies estão: um que cria 
variabilidade e o outro que amplia essa 
variabilidade. Esses dois fatores são, 
respectivamente: 
a)Seleção natural e mutação. 
b)Mutação e recombinação gênica. 
c)Recombinação gênica e seleção natural. 
d)Hibridação e mutação. 
e)Seleção natural e recombinação gênica. 
 
03. A explicação provável para a existência de 
grupos morfologicamente semelhantes, mas 
evolutivamente distantes é: 
1. as trocas de genes podem ocorrer entre 
quaisquer grupos taxonômicos, não 
importando a distância evolutiva, tornando-
os parecidos. 
2. a convivência entre os diferentes grupos os 
tornaram parecidos. 
3. esses grupos podem ter evoluído em 
ambientes semelhantes, resultando em 
formas similares, 
4. embora os organismos fossem 
geneticamente distantes. o genótipo não 
tem nenhuma relação com a evolução dos 
organismos. 
5. o genótipo não tem nenhuma relação com a 
morfologia dos indivíduos. 
 
04. “Os primeiros membros da espécie Homo 
sapiens ou homem moderno, evoluíram na África 
entre 120 mil e 100 mil anos atrás e tinham a pele 
escura adaptada às condições de radiação UV e de 
calor nas proximidades do equador. À medida que 
os seres humanos começaram a se aventurar para 
fora dos trópicos, onde recebiam uma quantidade 
bem menor de radiação UV durante o ano, suas 
grandes concentrações de filtro solar natural 
provavelmente se mostraram prejudiciais. 
Conseqüentemente, no mundo inteiro, a cor da pele 
humana evoluiu para ser escura a ponto de evitar 
que a luz do Sol destrua o nutriente folacina e clara 
o bastante para permitir a produção de vitamina D.” 
Considerando a origem africana do homem; sua 
migração para diferentes continentes, onde grupos 
de indivíduos mantiveram-se separados, em 
isolamento geográfico, estabelecendo diferenças 
raciais e variações na cor da pele (multifatorial 
poligênica), atualmente existentes, podemos afirmar 
que 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
17 
 
 
 
I – os indivíduos da espécie humana apresentam 
variabilidade intra-específica com relação à cor da 
pele, devido à ocorrência de mutações e 
recombinações genéticas. 
II – por meio da análise de DNA é possível detectar 
as diferenças determinantes das raças atualmente 
existentes. 
 
III – o ambiente exerce papel fundamental sobre a 
variabilidade intra-específica, por meio da seleção 
natural. 
Assinale a alternativa correta. 
 
1. I e II estão corretas. 
2. I e III estão corretas. 
3. II e III estão corretas. 
4. Apenas II está correta. 
 
05. No heredrograma abaixo, os indivíduos 3 e 5 
são afetados por uma anomalia genética recessiva. 
 
 
Considerando-se que a família acima representada 
faz parte de uma população em equilíbrio de Hardy-
Weimberg, na qual a freqüência de indivíduos 
afetados é de 1%, é correto afirmar, EXCETO: 
 
1. A segunda geração pode ser composta 
apenas por indivíduos homozigotos. 
2. O indivíduo 8 apresenta o mesmo fenótipo e 
o mesmo genótipo do avô para o caráter em 
questão. 
3. A probabilidade de o indivíduo 7 ser 
heterozigoto é de 18%. 
4. O caráter em estudo pode ser ligado ao 
sexo. 
 
 
Origem da vida 
 
Introdução 
Até a década de 50, as preocupações 
quanto à origem da vida eram consideradas assunto 
especulativo, incapaz de levar a conclusões mais 
decisivas. Era comum que posições religiosas e 
dogmáticas impedissem uma abordagem científica 
do tema. Hoje, não só muitas perguntas relativas à 
origem dos seres vivos foram respondidas como 
incontáveis experimentos de laboratório 
reproduziram condições supostamente vigentes na 
época. Obteve-se assim um conjunto de 
informações que permitiu formular teorias coerentes 
e plausíveis. 
Um breve histórico: 
1. Da antiguidade até o século 19 a hipótese 
da abiogênese (surgimento de vida a partir 
de matéria inanimada) era a aceita para 
explicar teoria do surgimento da vida no 
planeta. 
2. No século 17 rede procurou combater a 
teoria da abiogênese demonstrando que as 
larvas de moscas surgidas na carne em 
putrefação eram originadade de ovos 
preexistentes. 
3. No século 18 Spallanzani usandoa 
esterilização com o calor procurava da 
mesma foram negar a teria até então aceita. 
4. Louis Pasteur, por volta de 1860 preparou 
um caldo de carne, submetendo o ao 
aquecimento prolongado seguido de 
resfriamento (pasteurização), conservando 
o por um longo tempo em um frasco de 
vidro contendo um longo e fino gargalo. 
Este fato derrubou a teoria da abiogênese. 
5. Em 1930 propôs baseado em evidencias 
cientificas a hipótese heterotrófica para 
explicar o surgimento da vida no planeta: 
1. Surgimento de matéria orgânica a 
partir de compostos inorgânicos; 
2. Aparecimento dos mares primitivos; 
3. Acumulo nas águas dos mares 
primitivos de moléculas orgânicas – 
proteínas, carboidratos, lipídeos e 
ac nucléicos; 
4. Organização desta moléculas 
formando colóides 
5. Interpenetração de colóides 
formando coacervados 
6. Modificações nos coacervados 
levando ao surgimento das 
primeiras células bem definidas, 
que poderiam englobar e usar como 
fonte de energia a abundante 
meteria orgânica disponível. 
7. 
Dados científicos e comprovações 
 
A atmosfera primitiva 
A Terra formou-se há cerca de quatro a 
cinco bilhões de anos. Há fósseis de criaturas 
microscópicas de um tipo de bactéria que prova que 
a vida surgiu há cerca de três bilhões de anos. 
Entretanto, antes de surgir qualquer forma de vida 
sobre a Terra não havia o oxigênio atmosférico (que 
é produzido pelas plantas), mas sim vapor d'água. É 
provável que no princípio a atmosfera da Terra 
contivesse apenas vapor d'água (H2O), metano 
(CH4), gás carbônico (CO2), hidrogênio (H2) e outros 
gases, hoje abundantes em outros planetas do 
sistema solar. 
Nesse ambiente, surgiram espontaneamente os 
"tijolos" químicos que formam as grandes moléculas 
da vida. Esses "tijolos" são: os aminoácidos, que 
formam as proteínas; os ácidos graxos, que 
compõem as gorduras; e os açúcares, que 
constituem os carboidratos. 
Aula 8 
EVOLUÇÃO 
18 
 
 
 
O experimento de Stanley Miller 
 
Numa experiência pioneira, no início dos 
anos 50, o cientista americano Stanley Miller recriou 
a provável atmosfera primitiva. Misturou num 
recipiente hermeticamente fechado hidrogênio (H2), 
vapor d'água (H2O), amônia (NH3) e metano (CH4). 
 
O problema de como se formaram os tijolos 
da vida não se resolve pelo simples aparecimento 
de hidrogênio e de compostos de carbono e 
nitrogênio. Era preciso que eles se tivessem 
combinado de uma certa maneira. 
 
Fez passar através dessa mistura fortes 
descargas elétricas para simular os raios das 
tempestades ocorridas continuamente na época e 
obteve então aminoácidos - "tijolos" básicos das 
proteínas. Outras experiências testaram os efeitos 
do calor, dos raios ultravioleta e das radiações 
ionizantes sobre misturas semelhantes à de Miller - 
todas simulando a atmosfera primitiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
O que é a evolução? 
Evolução é o processo através no qual 
ocorrem as mudanças ou transformações nos 
seres vivos ao longo do tempo, dando origem a 
espécies novas. 
Evidências da evolução 
A evolução tem suas bases fortemente 
corroboradas pelo estudo comparativo dos 
organismos, sejam fósseis ou atuais. 
Homologia e analogia 
 
Por homologia entende-se semelhança 
entre estruturas de diferentes organismos, devida 
unicamente a uma mesma origem embriológica. As 
estruturas homologas podem exercer ou não a 
mesma função. 
 
O braço do homem, a pata do cavalo, a asa 
do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas 
homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem 
embriológica. Nesses casos, não há similaridade 
funcional. 
 
Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e 
a asa da ave, verifica-se que ambas têm a mesma 
origem embriológica e estão, ainda associadas á 
mesma função. 
 
A homologia entre estruturas de 2 
organismos diferentes sugere que eles se 
originaram de um grupo ancestral comum, embora 
não indique um grau de proximidade comum, 
partem várias linhas evolutivas que originaram 
várias espécies diferentes, fala-se em irradiação 
adaptativa. 
 
EVOLUÇÃO 
 
19 
 
 
 
A analogia refere-se à semelhança 
morfológica entre estruturas, em função de 
adaptação à execução da mesma função. 
 
As asas dos insetos e das aves são 
estruturas diferentes quanto à origem embriológica, 
mas ambas estão adaptadas à execução de uma 
mesma função: o vôo. São , portanto, estruturas 
análogas. 
As estruturas análogas não refletem por si 
sós qualquer grau de parentesco. Elas fornecem 
indícios da adaptação de estruturas de diferentes 
organismos a uma mesma variável ecológica. 
Quando organismos não intimamente aparentados 
apresentam estruturas semelhantes exercendo a 
mesma função, dizemos que eles sofreram 
 
Evolução convergente. 
 
 
 
Ao contrário da irradiação adaptativa ( 
caracterizada pela diferenciação de organismos a 
partir de um ancestral comum. dando origem a 
vários grupos diferentes adaptados a explorar 
ambientes diferentes.) a evolução convergente ou 
convergência evolutiva é caracterizada pela 
adaptação de diferentes organismos a uma 
condição ecológica igual. assim, as formas do corpo 
do golfinho, dos peixes, especialmente tubarões. 
Neste caso, a semelhança não é sinal de 
parentesco, mas resultado da adaptação desses 
organismos ao ambiente aquático. 
 
As Teorias evolutivas 
 
Várias teorias evolutivas surgiram, 
destacando-se , entre elas, as teorias de Lamarck e 
de Darwin. Atualmente, foi formulada a Teoria 
sintética da evolução, também denominada 
Neodarwinismo, que incorpora os conceitos 
modernos da genética ás idéias essenciais de 
Darwin sobre seleção natural. 
A teoria de Lamarck 
Jean-Baptiste Lamarck ( 1744-1829 ), 
naturalista francês, foi o primeiro cientista a propor 
uma teoria sistemática da evolução. Sua teoria foi 
publicada em 1809. 
Segundo Lamarck, o principio evolutivo estaria 
baseado em duas Leis fundamentais: 
Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas 
partes do corpo do organismo faz com que estas se 
desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem. 
 
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos: 
alterações provocadas em determinadas 
características do organismo, pelo uso e desuso, 
são transmitidas aos descendentes. 
 
A teoria de Lamarck não é aceita 
atualmente, pois suas idéias apresentam um erro 
básico: as características adquiridas não são 
hereditárias. 
A teoria de Darwin 
 
Charles Darwin ( 1809-1882 ), naturalista inglês, 
desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da 
moderna teoria sintética: a teoria da seleção 
natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem 
adaptados ao meio têm maiores chances de 
sobrevivência do que os menos adaptados, 
deixando um número maior de descendentes. Os 
organismos mais bem adaptados são, portanto, 
selecionados para aquele ambiente. 
Os princípios básicos das idéias de Darwin 
podem ser resumidos no seguinte modo: 
1. Os indivíduos de uma mesma espécie 
apresentam variações em todos os 
caracteres, não sendo, portanto, idênticos 
entre si. 
2. Todo organismo tem grande capacidade de 
reprodução, produzindo muitos 
descendentes. Entretanto, apenas alguns 
dos descendentes chegam à idade adulta. 
3. Os organismos com essas variações 
vantajosas têm maiores chances de deixar 
descendentes. Como há transmissão de 
caracteres de pais para filhos, estes 
apresentam essas variações vantajosas 
4. Assim, ao longo das gerações, a atuação da 
seleção natural sobre os indivíduos mantém 
ou melhora o grau de adaptação destes ao 
meio. 
 
 
20 
 
 
 
 
A teoria sintética da evolução 
 
A Teoria sintética da evolução ou 
Neodarwinismo foi formulada por vários 
pesquisadores duranteanos de estudos, tomando 
como essência as noções de Darwin sobre a 
seleção natural e incorporando noções atuais de 
genética. 
 
Fatores que tendem a aumentar a 
variabilidade genética da população: mutação 
gênica, mutação cromossônica , recombinação 
 
Fatores que atuam sobre a variabilidade genética já 
estabelecida : seleção natural, migração e 
oscilação genética. 
 
A integração desses fatores associada ao 
isolamento geográfico pode levar, ao longo do 
tempo, ao desenvolvimento de mecanismos de 
isolamento reprodutivo, quando, então, surgem 
novas espécies. 
 
 
 
 
 
01(ENEM) Os ratos Peromyscus polionotus 
encontram-se distribuídos em ampla região na 
América do Norte. A pelagem de ratos dessa 
espécie varia do marrom claro até o escuro, sendo 
que os ratos de uma mesma população têm 
coloração muito semelhante. Em geral, a coloração 
da pelagem também é muito parecida à cor do solo 
da região em que se encontram, que também 
apresenta a mesma variação de cor, distribuída ao 
longo de um gradiente sul-norte. Na figura, 
encontram-se representadas sete diferentes 
populações de P. polionotus. Cada população é 
representada pela pelagem do rato, por uma 
amostra de solo e por sua posição geográfica no 
mapa. 
 
MULLEN, L. M.; HOEKSTRA, H. E. Natural 
selection along an environmental gradient: a classic 
cline in mouse pigmentation. Evolution, 2008. 
 
O mecanismo evolutivo envolvido na associação 
entre cores de pelagem e de substrato é 
 
A) a alimentação, pois pigmentos de terra são 
absorvidos e alteram a cor da pelagem dos 
roedores. 
 
B) o fluxo gênico entre as diferentes populações, 
que mantém constante a grande diversidade 
interpopulacional. 
 
C) a seleção natural, que, nesse caso, poderia ser 
entendida como a sobrevivência diferenciada de 
indivíduos com características distintas. 
 
D) a mutação genética, que, em certos ambientes, 
como os de solo mais escuro, têm maior ocorrência 
e capacidade de alterar significativamente a cor da 
pelagem dos animais. 
 
E) a herança de caracteres adquiridos, capacidade 
de organismos se adaptarem a diferentes ambientes 
e transmitirem suas características genéticas aos 
descendentes. 
 
02 (ENEM ) As mudanças climáticas e da vegetação 
ocorridas nos trópicos da América do Sul têm sido 
bem documentadas por diversos autores, existindo 
um grande acúmulo de evidências geológicas ou 
paleoclimatológicas que evidenciam essas 
mudanças ocorridas durante o Quaternário nessa 
região. Essas mudanças resultaram em restrição da 
distribuição das florestas pluviais, com expansões 
concomitantes de habitats não-florestais durante 
períodos áridos (glaciais), seguido da expansão das 
florestas pluviais e restrição das áreas não-florestais 
durante períodos úmidos (interglaciais). 
Disponível em: http://zoo.bio.ufpr.br. Acesso em: 1 
maio 2009. 
 
Durante os períodos glaciais, 
 
A) as áreas não-florestais ficam restritas a refúgios 
ecológicos devido à baixa adaptabilidade de 
espécies não-florestais a ambientes áridos. 
 
B) grande parte da diversidade de espécies 
vegetais é reduzida, uma vez que necessitam de 
condições semelhantes a dos períodos interglaciais. 
 
C) a vegetação comum ao cerrado deve ter se 
limitado a uma pequena região do centro do Brasil, 
da qual se expandiu até atingir a atual distribuição. 
 
D) plantas com adaptações ao clima árido, como o 
desenvolvimento de estruturas que reduzem a 
perda de água, devem apresentar maior área de 
distribuição. 
 
E) florestas tropicais como a amazônica 
apresentam distribuição geográfica mais ampla, 
uma vez que são densas e diminuem a ação da 
radiação solar sobre o solo e reduzem os efeitos da 
aridez. 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
21 
 
 
03 (ENEM) Os anfíbios são animais que 
apresentam dependência de um ambiente úmido ou 
aquático. Nos anfíbios, a pele é de fundamental 
importância para a maioria das atividades vitais, 
apresenta glândulas de muco para conservar-se 
úmida, favorecendo as trocas gasosas e, também, 
pode apresentar glândulas de veneno contra 
microrganismos e predadores. 
 
Segundo a Teoria Evolutiva de Darwin, essas 
características dos anfíbios representam a 
 
(A) lei do uso e desuso. 
(B) atrofia do pulmão devido ao uso contínuo da 
pele. 
(O) transmissão de caracteres adquiridos aos 
descendentes. 
(D) futura extinção desses organismos, pois estão 
mal adaptados. 
(E) seleção de adaptações em função do meio 
ambiente em que vivem. 
 
04 (ENEM) A maior parte dos mamíferos—
especialmente os grandes— não pode viver sem 
água doce. Para os mamíferos marinhos, água doce 
é ainda mais difícil de ser obtida. Focas e leões-
marinhos captam água dos peixes que consomem e 
alguns comem neve para obtê-la. Os peixes-boi 
procuram regularmente água doce nos rios. As 
baleias e outros cetáceos obtêm água de seu 
alimento e de goladas de água do mar. Para tanto, 
os cetáceos desenvolveram um sistema capaz de 
lidar com o excesso de sal associado à ingestão de 
água marinha. 
WONG. K. Os mamíferos que conquistaram os 
oceanos. In: Sclentific American Brasil Edição 
Especial N05: Dinossauros e Outros Monstros. 
(adaptado). 
 
A grande quantidade de sal na água do mar 
 
(A) torna impossível a vida de animas vertebrados 
nos oceanos. 
(B) faz com que a diversidade biológica no ambiente 
marinho seja muito reduzida. 
(C) faz com que apenas os mamíferos adaptados à 
ingestão direta de água salgada possam viver nos 
oceanos. 
(D) faz com que seja inapropiado seu consumo 
direto como fonte de água doce por mamíferos 
marinhos, por exemplo, as baleias. 
(E) exige de mamíferos que habitam o ambiente 
marinho adaptações fisiológicas, morfológicas ou 
comportamentais que lhes permitam obter água 
doce. 
 
05 (ENEM) No Período Permiano, cerca de 250 
milhões de anos atrás (250 m.a.a.), os continentes 
formavam uma única massa de terra conhecida 
como Pangéia. O lento e contínuo movimento das 
placas tectônicas resultou na separação das placas, 
de maneira que já no início do Período Terciáno 
(cerca de 60 m.a.a), diversos continentes se 
encontravam separados uns dos outros. Uma das 
consequências dessa separação foi a formação de 
diferentes regiões biogeográficas, chamadas 
biomas. Devido ao isolamento reprodutivo, as 
espécies em cada bioma se diferenciaram por 
processos evolutivos distintos, novas espécies 
surgiram, outras se extinguiram, resultando na atual 
diversidade biológica do nosso planeta. A figura 
ilustra a deriva dos continentes e as suas posições 
durante um período de 250 milhões de anos. 
 
 
De acordo com o texto, a atual diversidade biológica 
do planeta é resultado 
 
(A) da similaridade biológica dos biomas de 
diferentes continentes. 
(B) do cruzamento entre espécies de continentes 
que foram separados. 
(C) do isolamento reprodutivo das espécies 
resultante da separação dos continentes. 
(D) da interação entre indivíduos de uma mesma 
espécie antes da separação dos continentes. 
(E) da taxa de extinções ter sido maior que a de 
especiações nos últimos 250 milhões de anos. 
 
 
 
A 01 02 03 04 05 
01 B B C D B 
02 B B D E B 
03 D C D B B 
04 C B E D B 
05 B B B C A 
06 C D A C D 
07 C B C B D 
08 B E A B A 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Oliveira Jr. F.V., Silva, C. M. Biologia para o Ensino 
Médio. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
pp 237-239 Lopes S, Rosso S, 
 
Bio-Volume Único, 3 ª ed. São Paulo: Saraiva; 2013, 
pp 567- 568, 637. 2 Silva C, Sasson C, 
 
Caldini N, Biologia - Volume único, 5ª ed. São 
Paulo: Saraiva; 2011, pp 357, 361 
 
Lopes S, Rosso S, Bio-Volume2, São Paulo: 
Saraiva; 2010. pp 177 Amabis JA, Martho, GR, 
 
Biologia 2- Parte I, 3ª ed. São Paulo: Moderna; 
2009. pp 188 Silva C, Sasson C, Caldini N, 
Gabarito

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