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1° República

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A PRIMEIRA REPÚBLICA E O PACTO FEDERATIVO
O que você deve saber sobre
A crise provocada pelo fim da escravidão e pelo incentivo à imigração fez com que, ao final do período imperial, os cafeicultores do oeste paulista aderissem cada vez mais à causa republicana. Em 1873, fundaram o Partido Republicano; aproximaram-se do Exército e, em 1889, derrubaram o Império.
A primeira fase da República no Brasil foi implementada em um governo provisório, comandado pelo marechal Deodoro da Fonseca, que nomeou Rui Barbosa como ministro da Fazenda. Sua mais urgente tarefa era solucionar a falta de papel-moeda.
I. Implantação da República
A PRIMEIRA REPÚBLICA E O PACTO FEDERATIVO
Proclamação da República, 1893, de Benedito Calixto
PINACOTECA DO ESTRADO SÃO PAULO 
II. A política do encilhamento
Salários a um número maior de pessoas
Encilhamento
Deodoro afasta Rui Barbosa
A PRIMEIRA REPÚBLICA E O PACTO FEDERATIVO
III. Constituição de 1891
 O Brasil tornou-se uma República Federativa presidencialista, com voto aberto aos homens alfabetizados e maiores de 21 anos. 
 A exclusão dos analfabetos do sistema político foi uma forma de afastar as camadas mais pobres da população desse processo.
 Deodoro da Fonseca foi eleito presidente de forma indireta e Floriano Peixoto, outro militar, seu vice.
Juramento constitucional, 1891, de Aurélio Figueiredo
MUSEU DA REPÚBLICA, RIO DE JANEIRO 
A PRIMEIRA REPÚBLICA E O PACTO FEDERATIVO
IV. Governo de Deodoro da Fonseca (1891)
 O encilhamento desgastou a confiança que os políticos tinham em Deodoro, mas, por ser um militar, ele era fundamental para que os ideais militares estivessem na construção republicana.
 Deodoro só queria os militares em seu governo. Isso trouxe conflitos com a Câmara dos Deputados, que foi dissolvida por ele. 
 Foi declarado estado de sítio e Deodoro passou a governar por decretos. A oposição aumentou e o marechal renunciou.
Alegoria alusiva à primeira eleição presidencial do Brasil, 1891, de Pereira Neto
REPRODUÇÃO 
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V. Governo de Floriano Peixoto (1891 a 1894)
 Para recuperar a economia, Floriano Peixoto investiu na industrialização e no combate à especulação.
 Os militares que o apoiavam defendiam a república, mas não o sistema federativo. 
 A centralização preocupava a oligarquia cafeeira, que se distanciou do presidente.
 Revolução Federalista (1893-1895)
 Revolta da Armada (1893)
 A repressão às revoltas foi violenta e encerrou o mandato de Floriano. Realizaram-se eleições que colocaram no poder um civil das oligarquias cafeeiras, era a República da Espada.
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VI. A República Oligárquica
Prudente de Morais, líder do PRP e da oligarquia cafeicultora de São Paulo, foi eleito de acordo com a Constituição Republicana. Seus objetivos eram apaziguar as relações entre as diversas oligarquias brasileiras e melhorar a relação do governo central com os militares. 
Caricatura de Prudente de Morais 
REPRODUÇÃO 
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VI. A República Oligárquica
A revolta de Canudos (1896-1897)
 O beato Antonio Conselheiro comandou Canudos e mostrou aos nordestinos a existência de outra organização social que não a instituída pelos coronéis.
 Os coronéis atacam Canudos pois Conselheiro representava um risco para a república. Segundo os coronéis, ele pregava a defesa da monarquia. 
 Em 1897, o exército bombardeou o povoado até sua rendição.
Igreja do Bom Jesus ou Nova, em Canudos, devastada pela artilharia expedicionária (1897)
FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO
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VII. Governo de Campos Salles (1898-1902)
 Responsável pelas políticas (Política dos governadores e a Política do café com leite) que decidiram o relacionamento entre governo central e estados e a sucessão presidencial. 
 Campos Salles garantiu a consolidação do coronelismo, reforçada pelo voto de cabresto e pelo curral eleitoral.
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VIII. Governo Rodrigues Alves (1902-1906)
 Rodrigues Alves firmou o Convênio de Taubaté. Sempre que a produção excedesse a demanda internacional, o governo central compraria o restante, impedindo uma queda no preço do produto e prejuízos para os cafeicultores.
 Revolta da Vacina (1904)
Revolta da Vacina 
ACERVO ICONOGRAPHIA
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IX. Transformações econômicas
 A partir de 1906: eleições presidenciais ocorreram sem transtornos com a política do café com leite. 
 Incentivo à industrialização e imigração, visando à formação de mão de obra e ao embranquecimento da população. 
 1904 e 1910: Revolta da Chibata
 Surgimento de:
Nova elite econômica
Classe operária
 1922: fundação do PCB e do Bloco Operário e Camponês
A PRIMEIRA REPÚBLICA E O PACTO FEDERATIVO
X. Tenentismo
As classes médias urbanas buscavam o poder político, mas acordos vigentes impossibilitavam essa ascensão. 
 É organizado o tenentismo. Suas propostas eram: fim das fraudes eleitorais, voto secreto, controle dos gastos públicos, diversificação dos setores da economia. 
 1922: revolta do Forte de Copacabana 
 1925: Coluna Prestes
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL, RIO DE JANEIRO
Participantes da Coluna Prestes no marco da fronteira entre Brasil e Paraguai, 1925.
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XI. O fim da Primeira República
 1929: crise econômica
 Indicação do paulista Júlio Prestes pelo então presidente, também paulista, Washington Luís 
 Minas Gerais e Rio Grande do Sul se opuseram e articularam a Aliança Liberal, lançando a candidatura de Getúlio Vargas.
 Vargas foi derrotado e a Aliança se dividiu. 
 João Pessoa, vice de Vargas, foi assassinado, desencadeando a Revolução de 1930. 
 Os rebeldes invadiram o Rio de Janeiro, depuseram Washington Luís e encerraram a Primeira República.
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(Fuvest-SP)
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a História, resistiu até ao esgotamento completo. (...) Caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.
CUNHA, Euclides da. Os sertões.
Relacione o movimento de Canudos com:
a) os problemas econômico-sociais da região;
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EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA:
As condições de vida da população do sertão nordestino no final do século XIX eram marcadas pela pobreza e pela marginalidade, associadas às constantes secas e à concentração de terras nas mãos dos coronéis. O Arraial de Belo Monte, no sertão baiano, era uma alternativa a quem desejasse fugir daquela estrutura excludente.
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b) a crença religiosa e a luta política da população.
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EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA:
O cotidiano da população brasileira no final do século XIX era marcado por forte religiosidade católica. No movimento de Canudos, foi fundamental a liderança do beato Antonio Conselheiro, que, recuperando o mito sebastianista, pregava a volta do rei português D. Sebastião, que salvaria seus seguidores fazendo o “sertão virar mar e o mar virar sertão”. Por romperem a ordem social estabelecida, os integrantes de Canudos foram acusados de monarquistas e de conspirarem contra a República. O exército brasileiro, a mando de Prudente de Morais, massacrou o arraial, na guerra acompanhada pelo jornalista Euclides da Cunha, que relatou os acontecimentos em seu livro Os sertões.
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(UFMG) 
Analise esta imagem:
A partir dessa análise e considerando outros conhecimentos sobre o assunto, 
1. identifique o significado de cada uma das três
figuras humanas que aparecem em destaque nessa imagem e analise a mensagem política nela contida;
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EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
ACERVO ICONOGRAPHIA
PEREIRA NETO. Revista Ilustrada.
RESPOSTA:
A imagem retrata os instantes finais da monarquia no Brasil: a mulher como figura representativa da República, o cavaleiro como símbolo da ação e participação dos militares e, finalmente, o homem de joelhos como a representação da subserviência da sociedade e da derrota e subordinação da monarquia.
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2. analise o papel dos militares no processo referido nessa imagem.
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EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA:
Os militares foram agentes ativos do processo de deposição do monarca e da implantação do novo regime republicano, particularmente na chamada República da Espada – fase de grandes arbitrariedades e forte repressão a qualquer possível foco de resistência à nova ordem. Após a consolidação do modelo, observou-se seu afastamento do poder, que passou a ser controlado pela oligarquia cafeeira.
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(Uerj)
A única lei de legislação operária que teve larga aplicação é aquela que um advogado dos fazendeiros de São Paulo, um ilustre Adolfo Gordo qualquer, ampliou: a lei de expulsão dos estrangeiros do território da república, aplicada aos operários mais ou menos estrangeiros que se organizassem em liga de resistência e cuidassem dos próprios interesses.
DAMIANI, Gigi. O Brasil visto por um anarquista
italiano. Em: A batalha, 4 set. 1921.
Presente Álvaro de Oliveira Monteiro (3a Testemunha), portuguez, com trinta e cinco anos de idade, solteiro, padeiro, residente à rua Dois de Fevereiro nummero cinquenta e nove, sabendo ler e escrever, inquirido disse que hoje, cerca de sete horas da manhã, conduzia um cesto de pão a fim de distribuir tal alimento a freguesia e ao passar pela rua Doutor Dias da Cruz um grupo de grevistas e empregados da padaria o forçaram a largar o cesto de pão no qual atearam fogo, impedindo assim que elle declarante exercesse o seu commercio; que desse grupo tomavam parte os acusados presentes que foram presos, tendo os demais conseguido se evadirem.
Brasil: Arquivo Nacional, 7a Pretoria Criminal, Freguesias
de Inhaúma, Irajá e Jacarepaguá – 1912-1922 (Fundo 72),
Ano: 1912, Notação: 72.0465.
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EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
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Os textos apontam para um quadro desolador da situação da classe trabalhadora brasileira na Primeira República. O primeiro foi escrito por um militante operário, e o segundo é parte integrante de um arquivo policial da época. Ambos demonstram tanto a ótica sob a qual as elites políticas viam o mundo do trabalho quanto a fragilidade do movimento operário. Indique quatro razões que contribuíram para que esse movimento, no início do século XX, se encontrasse na situação descrita nos fragmentos.
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EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA:
É preciso citar quatro das seguintes razões: divisão interna do movimento operário; redução da importância da indústria na economia brasileira; pequena repercussão pública dos movimentos grevistas; esperança de muitos trabalhadores estrangeiros em retornar à Europa; posição contrária da maioria dos anarquistas à luta por leis trabalhistas; reduzida tendência à organização em sindicatos dos trabalhadores fabris; receio dos trabalhadores em figurar nas “listas negras” das indústrias; legislação essencialmente repressiva, que tratava a questão social como “caso de polícia”.
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(UFSC)
O costume de ver todo dia esta gente na sua degradação me habituava com a sua desgraça. Nunca, menino, tive pena deles. Achava muito natural que vivessem dormindo em chiqueiros, comendo um nada, trabalhando como burros de carga. A minha compreensão da vida fazia-me ver nisto uma obra de Deus. Eles nasceram assim porque Deus quisera, e porque Deus quisera nós éramos brancos e mandávamos neles. Mandávamos também nos bois, nos burros, nos matos. 
REGO, José Lins do. Menino de engenho.
Rio de Janeiro: José Olympio, 2005. p. 116.
Com base no texto, é correto afirmar que:
(01) a condição de subalternidade foi considerada algo “natural” no Brasil, em certas ocasiões. O uso de escravos africanos como mão de obra, do século XVI até meados do XIX, é um exemplo. 
(02) a sociedade brasileira era essencialmente agrícola no início do século XX. Predominavam as grandes fazendas onde os trabalhadores recebiam pequenos salários e viviam em contínua dependência de seus patrões, conhecidos como coronéis.
(04) o coronelismo ou clientelismo era uma prática política que visava obter clientes fiéis aos estabelecimentos comerciais gerenciados pelos coronéis nas capitais brasileiras.
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EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
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(08) a política brasileira no início do século XX, período conhecido como Primeira República ou República do Café com Leite, rompeu com o coronelismo existente no século anterior.
(16) os engenhos de cana-de-açúcar foram importantes para o desenvolvimento econômico do norte brasileiro, empregando principalmente a mão de obra assalariada de imigrantes europeus que para lá se dirigiram em meados do século XVIII.
(32) a grande propriedade açucareira foi um dos elementos que favoreceram a concentração de poder e riqueza nas mãos do senhor de engenho.
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EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA:
Soma: 01 + 02 + 32 = 35
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(Uerj)
(...) a cor do governo é puramente militar e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só, porque a colaboração do elemento civil foi quase nula.
LOBO, Aristides apud PENNA, Lincoln Abreu. Uma história
da República. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
Aristides Lobo, político e jornalista, era um republicano histórico e, apesar de aplaudir a instituição da república no Brasil em 1889, discordava da forma como os militares no poder organizavam o novo sistema de governo.
Apresente duas características do sistema político idealizado pelos republicanos históricos e indique dois segmentos sociais que apoiaram essas ideias.
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EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA:
Características: federalismo; negação de qualquer conotação revolucionária ou subversão da ordem; respeito à propriedade privada; estabelecimento de um Estado laico; liberdade econômica; abolicionismo; defesa das liberdades civis e políticas. 
Segmentos: burguesia cafeeira paulista; classe média urbana liberal; frações das aristocracias agrárias brasileiras.
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Professor: a imagem não se encontra no caderno impresso. Utilize-a como fonte para ilustrar a importância da Proclamação da República para a construção do imaginário político do país.
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Professor: a imagem não se encontra no caderno impresso. Discuta com os alunos a maneira como foi construída nossa república. 
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Professor: a imagem não se encontra no caderno impresso. Utilize-a para demonstrar aos alunos a forma como a república foi recebida pelas elites e imprensa. 
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Professor: a imagem não se encontra no caderno impresso. Utilize-a para explicar aos alunos as tentativas do presidente em apaziguar os conflitos das elites regionais. 
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Professor: a imagem não se encontra no cadeno impresso. Utilize-a para detalhar aos alunos os eventos ocorridos na Revolta da Vacina.
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Professor: a imagem não se encontra no cadeno impresso. Utilize-a para explicar a importância da Coluna Prestes na formação da república. 
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Professor: comente as alternativas com os alunos:
(01) Correta. A escravidão é apenas um exemplo. Outro marcante é o coronelismo e seu exercício de mandonismo local sobre populações sertanejas.
(02) Correta. No início do século XX, o Brasil ainda conservava seu caráter agrário, herança do período colonial e permanência após a independência. Mesmo com a proclamação da República, a “modernização” institucional não se fez acompanhar pela esfera econômica.
(04) Incorreta. Era uma prática política coercitiva que colaborava para definir resultados eleitorais.
(08) Incorreta. O coronelismo foi um dos mecanismos de sustentação das oligarquias no poder durante a Primeira República.
(16) Incorreta. A agromanufatura do açúcar consolidou a colonização portuguesa no litoral nordestino brasileiro valendo-se de forma predominante do trabalho escravo negro.
(32) Correta. Sendo a sociedade uma projeção das atividades econômicas, a propriedade açucareira trouxe como resultado a formação de uma poderosa classe de latifundiários.
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